Promotoria deverá propor Ação Civil Pública contra direção do Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais)
Almas aflitas
Marcelo Lapola
Após uma denúncia anônima recebida em envelope lacrado, a FIA (Força Integrada Azul) resolveu procurar o Ministério Público e formalizar uma representação contra o Gada (Grupo da Apoio e Defesa dos Animais) de Rio Claro. A acusação é de que animais estariam sofrendo maus-tratos e também de que há desvio de verbas públicas por parte da direção da entidade.
Segundo a portaria encaminhada à reportagem do JC pelo promotor de Justiça, Gilberto Porto Camargo, “há fortes indícios de irregularidades, tanto referentes à prática de crime de maus-tratos contra os animais lá abrigados quanto referentes ao desvio de verbas públicas.
“Importante destacar, neste ponto, que, segundo a denúncia anônima, o GADA recebe do Poder Público (Rio Claro e Itirapina) recursos da ordem de R$ 14.000,00 mensais, sem falar das doações advindas da própria comunidade e dos recursos oriundos de sua Clínica Veterinária”, diz o promotor.
A denúncia anônima foi reforçada pelo depoimento ao Ministério Público do próprio médico veterinário do Gada, André Luiz Caperucci. Além do depoimento, André encaminhou fotos à Promotoria que, segundo o promotor, comprovam os maus-tratos contra cães. André dá alguns detalhes sobre o trâmite do dinheiro e acusa de modo enfático a ex-presidente da entidade, Roberta Escrivão de Campos, e a atual presidente Ana Maria Diniz Hoppmann Schlittler.
Segundo o médico veterinário, há manipulação na contabilidade do Gada por meio de notas fiscais frias. “Roberta utiliza nota fiscal fria e comprada da empresa Agropecuária Bibi. Não existe contabilidade de doações, nem das subvenções nem do faturamento da clínica veterinária, pois o controle financeiro é feito pela família da presidente, que dá sumiço aos livros-caixa no final de cada mês”, acusa André Caperucci.
O veterinário, contratado há dois anos pelo Gada, disse ao Ministério Público ainda que fez tal denúncia ao prefeito municipal Palmínio Altimari Filho, ao secretário municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel, que alegaram que nada poderiam fazer, porque a denúncia teria que partir do Ministério Público.
André diz ainda em seu depoimento que em média dois cachorros morrem por dia no Gada em brigas, por conta da falta de espaço e de critério na separação dos animais.
“Muitos vivem no meio das fezes, de entulho, de mato e com esgoto a céu aberto, sem qualquer sinal de higiene e limpeza., isso porque os dois cuidadores diários, além de não serem adequados, porque estão em tratamento pelo CAPs, são insuficientes diante do grande número de animais, esse número é aproximado, uma vez que não existe controle nem ficha cadastral de cada animal que entra ou sai, ou morre”, diz o depoimento.
Diante das acusações e de fotos de cachorros que comprovariam os maus-tratos, o Ministério Público resolveu abrir um Inquérito Civil e oficiou todas as partes de que diligências serão realizadas na sede do Gada, a fim de se obterem mais elementos.
A reportagem do JC tentou, no final da tarde e início da noite dessa terça-feira (03), entrar em contato com Roberta Escrivão e Ana Schlittler, mas não obteve retorno das ligações.
fonte:jornalcidade
Após uma denúncia anônima recebida em envelope lacrado, a FIA (Força Integrada Azul) resolveu procurar o Ministério Público e formalizar uma representação contra o Gada (Grupo da Apoio e Defesa dos Animais) de Rio Claro. A acusação é de que animais estariam sofrendo maus-tratos e também de que há desvio de verbas públicas por parte da direção da entidade.
Segundo a portaria encaminhada à reportagem do JC pelo promotor de Justiça, Gilberto Porto Camargo, “há fortes indícios de irregularidades, tanto referentes à prática de crime de maus-tratos contra os animais lá abrigados quanto referentes ao desvio de verbas públicas.
“Importante destacar, neste ponto, que, segundo a denúncia anônima, o GADA recebe do Poder Público (Rio Claro e Itirapina) recursos da ordem de R$ 14.000,00 mensais, sem falar das doações advindas da própria comunidade e dos recursos oriundos de sua Clínica Veterinária”, diz o promotor.
A denúncia anônima foi reforçada pelo depoimento ao Ministério Público do próprio médico veterinário do Gada, André Luiz Caperucci. Além do depoimento, André encaminhou fotos à Promotoria que, segundo o promotor, comprovam os maus-tratos contra cães. André dá alguns detalhes sobre o trâmite do dinheiro e acusa de modo enfático a ex-presidente da entidade, Roberta Escrivão de Campos, e a atual presidente Ana Maria Diniz Hoppmann Schlittler.
Segundo o médico veterinário, há manipulação na contabilidade do Gada por meio de notas fiscais frias. “Roberta utiliza nota fiscal fria e comprada da empresa Agropecuária Bibi. Não existe contabilidade de doações, nem das subvenções nem do faturamento da clínica veterinária, pois o controle financeiro é feito pela família da presidente, que dá sumiço aos livros-caixa no final de cada mês”, acusa André Caperucci.
O veterinário, contratado há dois anos pelo Gada, disse ao Ministério Público ainda que fez tal denúncia ao prefeito municipal Palmínio Altimari Filho, ao secretário municipal de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel, que alegaram que nada poderiam fazer, porque a denúncia teria que partir do Ministério Público.
André diz ainda em seu depoimento que em média dois cachorros morrem por dia no Gada em brigas, por conta da falta de espaço e de critério na separação dos animais.
“Muitos vivem no meio das fezes, de entulho, de mato e com esgoto a céu aberto, sem qualquer sinal de higiene e limpeza., isso porque os dois cuidadores diários, além de não serem adequados, porque estão em tratamento pelo CAPs, são insuficientes diante do grande número de animais, esse número é aproximado, uma vez que não existe controle nem ficha cadastral de cada animal que entra ou sai, ou morre”, diz o depoimento.
Diante das acusações e de fotos de cachorros que comprovariam os maus-tratos, o Ministério Público resolveu abrir um Inquérito Civil e oficiou todas as partes de que diligências serão realizadas na sede do Gada, a fim de se obterem mais elementos.
A reportagem do JC tentou, no final da tarde e início da noite dessa terça-feira (03), entrar em contato com Roberta Escrivão e Ana Schlittler, mas não obteve retorno das ligações.
fonte:jornalcidade
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