Na sexta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto contra a energia nuclear (Foto: Yuriko Nakao/Reuters)
Mais de um ano depois do acidente nuclear de Fukushima, o Ministério do Ambiente japonês detectou elevados níveis de césio radioativo em peixes de água doce nos rios e lagos daquela província.
As amostras foram recolhidas entre Dezembro e Fevereiro nos rios e lagos da província e ainda em oito locais do mar. Os níveis mais elevados de césio radioativo, 2600 Becquerels por quilo, foram encontrados num peixe do rio que passa pelas cidades de Iitate e Minamisoma, a Norte da central atômica danificada pelo tsunami de 11 de março de 2011.
Alguns insectos aquáticos, dos quais se alimentam alguns peixes, também registaram níveis de césio radioativo, entre os 330 e os 670 Becquerels por quilo, noticia a estação nipônica NHK.
No mar, os níveis são mais baixos. Segundo o Ministério do Ambiente japonês, o nível mais elevado de césio radioativo (260 Becquerels por quilo) foi detectado num peixe perto da cidade de Iwaki, a Sul da central de Fukushima.
O Ministério do Ambiente garante que vai monitorar de perto os níveis de césio radioativo nos peixes de água doce.
Neste sábado (30), um dos quatro reatores da central nuclear de Ohi, no Oeste do país, foi reiniciado. Até então, todos os 50 reatores nucleares japoneses estavam inoperacionais, na sequência do acidente na central atômica de Fukushima, originado pelo tsunami de 11 de março de 2011.
Antes deste acidente, a energia nuclear era responsável por cerca de 30% da eletricidade consumida no país. Na sexta-feira, milhares de pessoas saíram às ruas em protesto contra a energia nuclear. Os organizadores falam em 180.000 manifestantes e a polícia em 20.000.
Fonte: Ecosfera
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