sábado, 25 de fevereiro de 2012

Porto Alegre - Frente Parlamentar em Defesa dos Animais será lançada em março

No próximo dia 1º de março, Porto Alegre sediará o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. O evento, que terá a presença do coordenador nacional, deputado federal Ricardo Izar, será realizado às 18h, no Plenarinho da Assembleia Legislativa (Praça Marechal Deodoro, s/nº). 

A primeira-dama Regina Becker compõe a Frente Nacional desde a sua instalação, em 29 de setembro do ano passado. A Frente está sendo lançada nas capitais brasileira, para mobilizar a sociedade em torno dos projetos voltados aos animais, em tramitação na Câmara dos Deputados. 

Além da proibição de animais em circos, a Frente está debatendo e sugerindo medidas relacionadas ao controle populacional de animais; combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres; condições de transporte e abate; aperfeiçoamento da legislação vigente e proteção do habitat natural. “O Congresso precisa unificar a legislação que trata de animais. Atualmente, existem vários projetos em tramitação e precisando consolidar as leis de defesa desses seres”, afirma o coordenador nacional Ricardo Izar.
.onoticiado

Cavalos encolheram durante aquecimento global pré-histórico


A primeira espécie de cavalo, há 56 milhões de anos, tinha adultos a pesar uns meros 5,5 kg, e só muito tempo depois é que esses animais começaram a adquirir as suas dimensões actuais, multiplicando o seu peso por 100. O início dessa evolução, porém, começou na contramão. Nos seus primeiros milhares de anos, os cavalos encolheram até uma média de 3,8 kg, o peso de um gato, devido a um episódio de aquecimento global.



A descoberta resultou de fósseis encontrados no Estado do Wyoming (EUA), nas Montanhas Rochosas. Uma equipa liderada pelo paleontólogo Ross Secord, da Universidade do Nebraska, mediu restos de arcadas dentárias de cavalos do género Sifrhippus encontradas da região e estabeleceu uma relação entre as temperaturas da época e o corpo desses animais: quanto mais quente, menor.
Essa relação já era conhecida na biologia como «Regra de Bergman», segundo a qual espécies de animais similares tendem a pesar mais quando habitam em climas mais frios. Ninguém, contudo, tinha documentado esse efeito com precisão ao longo da história evolutiva de um único animal. Secord descreve a sua descoberta num estudo na revista Science.
O período durante o qual os cavalos pré-históricos passaram por essa fase de encolhimento extremo é conhecido pelos geólogos como «Máximo Termal do Paleoceno-Eoceno». Foi um intervalo de tempo de cerca de 170 mil anos, durante o qual as temperaturas registaram um aumento de até 10º C.
Nessa época, os cavalos perderam a necessidade de possuir um corpo maior porque não precisavam de reter muito calor interno. A selecção natural, então, favorecia os menores, que podiam atingir a vida adulta mais rápido e aceleravam a sua taxa de reprodução. Com o clima de volta ao normal, no fim do Máximo Termal, o Sifrhippus cresceu de novo até uma média de 6,8 kg.
«Comparados com um cavalo actual, eles ainda eram muito pequenos, mais ou menos do tamanho de um mini-schnauze, mas isso já era quase o dobro do tamanho mínimo que tinham atingido», disse « Jonathan Bloch, biólogo do Museu de História Natural da Flórida, co-autor do estudo.
«"Depois disso, nos milhões de anos seguintes, a história evolutiva dos cavalos tornou-se extremamente complexa e bonita. Um animal que tinha essencialmente duas espécies passou a aparecer numa infinitude de espécies diferentes ao longo do tempo, em vários continentes, e com várias formas diferentes a existirem simultaneamente.»
Um dos eventos mais importantes na história dos equídeos foi a mudança de habitat principal das florestas para as pradarias, onde se alimentava de gramíneas em vez de arbustos e árvores. Só quando ocuparam um ambiente mais aberto e começaram a pastar, os cavalos adquiriram tamanhos similares aos que possuem hoje.
Essa história poderia ter sido interrompida, porém, se a evolução do Sifrhippus não o tivesse permitido adaptar-se ao Máximo Termal, diminuindo de tamanho. «Com o aquecimento global causado pelos humanos, é possível que os mamíferos selvagens comecem a passar por um encolhimento parecido agora, talvez não tão drástico», diz Bloch. «Como a natureza já realizou essa experiência com outros animais no passado, podemos tentar antecipar o que vai acontecer no futuro.»
Muitos biólogos, porém, ainda não estão totalmente seguros de que o encolhimento será uma estratégia evolutiva viável para mamíferos contemporâneos lidarem com as alterações climáticas.
diariodigital.sapo

Ibama do Amazonas recebeu mais de 1.100 animais, no ano passado

"A coisa é séria, os números são altos".- (Alber)

Dos 1.162 animais, 82 são de espécies diferentes, a maioria deles de répteis, sendo os quelônios com a maior representatividade

    Canários, rouxinóis e pintassilgos venezuelanos foram apreendidos pela Polícia Federal no ano passado
    Canários, rouxinóis e pintassilgos venezuelanos foram apreendidos pela Polícia Federal no ano passado (Divulgação )
    Um total de 1.162 animais passaram pelo Centro de Triagem, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Amazonas, localizado no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus, conforme os dados divulgados nesta sexta-feira (24), pelo superintendente do órgão, Mário Lúcio Reis.  
    Dos 1.162 animais, 82 são de espécies diferentes, a maioria deles de répteis, sendo os quelônios com a maior representatividade.
    “Boa parte destes animais chegaram ao Ibama por meio de entrega espontânea. O restante foi apreendido por meio de denúncia ou entregue por resgates efetuados por outros órgãos, como o Batalhão de Policiamento Ambiental, por exemplo”, informa Mário Lúcio.     
    Ele chama a atenção para o fato de que dos mais de 1.100 animais, entre os exóticos estavam os 270 canários, pintassilgos e rouxinóis venezuelanos, apreendidos em junho do ano passado pela Polícia Federal, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, além de um raro, no caso um gavião real, que também se encontra ameaçado de extinção.    
    Desarme
    Ao longo de 10 anos, em torno de 130 armas – de caseiras a rifles com luneta -, foram apreendidos pelo Ibama, conforme informações do superintendente do órgão no Amazonas. As mesmas deverão ser encaminhadas para a Polícia Federal, na próxima semana, que se encarregará da destruição do material.
    “Algumas eram utilizadas em casa, mas muitas delas não eram de ribeirinhos, e sim de caçadores, que também tiveram as carnes caçadas apreendidas, ou seja, eram caçadores mesmo”, observa Mário Lúcio Reis.
    acritica.uol.


    Kate Middleton é alvo de polêmica sobre peles

    A Duquesa de Cambridge foi fotografada recentemente com um casaco suspeito

    Catherine Middleton travou uma batalha entre entidades que são a favor e contra ao uso de peles.


    Recentemente, a Duquesa de Cambridge foi fotografada usando um casaco que aparentava ser do couro de um animal.


    A imagem acabou ganhando destaque no Facebook da International Fur Trade Federation (IFTF), associação em prol do uso de peles.


    Enfurecido, o PETA, grupo defensor dos direitos dos animais, saiu em defesa da mulher do príncipe William e pediu para que a foto fosse retirada da página na rede social, pois a pelúcia era falsa. A informação foi confirmada por representantes da Duquesa.


    O IFTF, então, removeu a imagem do site e postou uma mensagem explicando o motivo. "A fotografia de Catherine, a Duquesa de Cambridge, foi removida da nossa página do Facebook assim que nos foi chamada a atenção para o fato de que o casaco que ela usava não era feito com pele de verdade".
    band

    Picelli atua para que RC tenha um órgão para cuidar da saúde dos animais Picelli atua para que RC tenha um órgão para cuidar da saúde dos animais



     Créditos da Foto: Canal Rio Claro 

    Atualmente, Rio Claro não possui um órgão específico municipal responsável pela saúde dos animais que não têm dono e que ficam soltos nas ruas. Por isso, muitas dúvidas surgem para onde levar um animal que foi atropelado e que não tem dono.

    Esta lacuna também existe para as pessoas que possuem animais domesticados, mas que não têm condições financeiras de levá-los a veterinários particulares e acabam não tratando do animal da maneira mais adequada.

    A prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonose, realiza alguns serviços, porém o foco do CCZ é tratar do animal com o objetivo de preservar a saúde do homem. Os serviços executados como a castração gratuita e vacinação são feitas com a finalidade de garantir a saúde do ser humano, para que doenças são sejam transmitidas.

    Pensando na ausência deste trabalho em prol dos animais, a vereadora Raquel Picelli, autora da lei que instituiu na cidade o Fórum Permanente de Discussão sobre Posse Responsável, vem trabalhando para que ações e políticas públicas sejam implantadas em Rio Claro com o objetivo da garantia da saúde e conforto dos animais.
    A Ordem dos Advogados do Brasil de Rio Claro, a OAB, também vem desenvolvendo na cidade um trabalho em defesa dos animais. Foi criada a Comissão dos Direitos dos Animais e o advogado Drº Mauro Cerri Neto é o responsável pela comissão.
    Segundo a vereadora Raquel Picelli, uma das idéias do Fórum é estudar a possibilidade da instalação em Rio Claro de hospitais veterinários gratuitos, que seriam de responsabilidade do poder público. De acordo com ela, seria um “SUS para os animais”.
    “O Drº Mauro Cerri Neto me informou que existe um movimento na cidade de Tatuí para que o poder Executivo implante estes hospitais. Estamos planejando em visitar Tatuí para conversarmos com as pessoas que estão fazendo parte do movimento para estudarmos como poderemos fazer isto em Rio Claro. Sabemos que a prefeitura municipal possui muitas demandas, mas não podemos esquecer esta questão tão importante que é a dos animais. Temos que trabalhar também para conseguirmos apoio dos governos estadual e federal também, além das empresas privadas que podem ajudar”, destaca a vereadora.
    De acordo com a vereadora Raquel Picelli algumas conquistas no município já foram conseguidas, como o apoio do Centro de Controle de Zoonose e a integração de órgãos, entidades e associações em prol dos animais. “A realização da castração gratuita feita pelo CCZ foi fundamental, assim como a criação do Fórum da Posse Responsável, no qual diversos setores da sociedade estão unidos. Em janeiro deste ano houve uma manifestação no Jardim Público, coordenada pela Zoonose e ONGs, na qual estavam presentes mais de 300 pessoas. Precisamos mobilizar toda a sociedade e como vereadora irei buscar mecanismos para a implantação de políticas públicas”, enfatiza a vereadora.
    Os animais de grande porte soltos nas ruas também é preocupação da vereadora Raquel Picelli e ela destaca o trabalho realizado sobre este assunto. "Atuei em parceria com a prefeitura municipal para que fosse oferecido pelo municipio um espaço para recolher estes animais que estão soltos. Atualmente, este local é o Antigo Matadouro, onde estão sendo constantemente realizadas adaptações para receber estes animais, como a cobertura do ambiente", conclui a vereadora.

    canalrioclaro.


    Frente em defesa dos animais será lançada


    A iniciativa será lançada em diversas capitais brasileiras para mobilizar a sociedade em questões que envolvem animais

    Na próxima quinta-feira, a Assembleia será sede do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais. A primeira-dama da capital, Regina Becker, compõe a frente nacional desde a sua instalação, em 29 de setembro passado.

    A frente está sendo lançada nas capitais brasileiras para mobilizar a sociedade em torno dos projetos voltados aos animais, em tramitação em Brasília.

    Além da proibição de animais em circos, a frente está debatendo e sugerindo medidas relacionadas ao controle populacional de animais, combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres.
    band

    Pets podem trazer benefícios para os donos

    Amigos para qualquer hora, principalmente quando o ‘bicho homem’ chega à terceira idade




    Arquivo pessoalBoa amizade: o fox paulistinha Lord e o aposentado Thomaz Gomes MonteiroBoa amizade: o fox paulistinha Lord e o aposentado Thomaz Gomes Monteiro
    Gatos, cachorros, aves e outros animais domésticos são bons companheiros dos humanos em qualquer fase da vida. Porém, médicos e veterinários acreditam que a convivência com eles é principalmente benéfica para os idosos.
    “Todos os indícios na prática, além de estudos sobre o assunto, provam isso”, afirma o médico geriatra Júlio Horta.
    Os benefícios são variados – da prática de atividades físicas até a socialização, passando por um antídoto contra o fantasma da depressão. “O idoso que acaba sendo obrigado a sair de casa para cuidar do animal aumenta a rede de contatos”, explica Júlio. “O pet é capaz de tirar o indivíduo daquele estado de solidão. Ele faz amizade até com o veterinário”, completa a veterinária Isabela Lazzari Gomes Neves.
    Isabela fala com propriedade não só de veterinária, mas também como de filha de idoso. O pai dela, o bancário aposentado Thomaz Gomes Monteiro, 87 anos, é dono fox paulistinha Lord, 2.
    Segundo Isabela, a convivência entre os dois é ótima e faz muito bem para a saúde do pai.
    Há estudos que falam também sobre as vantagens do convívio de bichos de estimação com pacientes que sofrem de mal de Alzheimer. “Acredito que pode ser bom nas fases iniciais da doença. Depois, a companhia de um cachorro, como um labrador ou golden retriever, pode ser mais para ajudar a família. Por exemplo, ele pode latir avisando que o paciente saiu de casa ou está precisando de auxílio”, diz o médico.
    Parcimônia /  Porém, quando os pets dividem o mesmo teto que um idoso, é preciso redobrar a atenção com a higiene. “Banho toda semana, controle rígido de pulgas e carrapatos e, principalmente, em relação às doenças de pele, como micoses, que podem passar para o dono”, decreta Isabela.
    Além disso, é necessário escolher bem o tipo do animal. “Eu recomendo raças de pequeno porte, como poodle, pintcher e lhasa-apso. Um cachorro grande pode ser arriscado”, sugere a veterinária. Agora, se a preferência for mesmo por um pet maior, é bom que esse animal seja adestrado e calmo.
    Gatos também são bons amigos, mas eles são animais independentes e, antes de mais nada, é preciso conquistá-los para poder desfrutar de sua companhia.
    redebomdia

    PL que tramita em Brasília quer aumentar pena para quem maltrata animais PL que tramita em Brasília quer aumentar pena para quem maltrata animais

    Se aprovado o Projeto de Lei 3142/12, que altera a Lei 9605/98, quem maltratar, abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, poderá ser condenado a até cinco anos de prisão. O projeto, do deputado federal Ricardo Izaqr (PSD-SP), foi motivado pelo aumento de crimes deste tipo registrados no País. 

    A informação do deputado é que as penas atuais não coíbem os crimes. Segundo o PL, a pena de reclusão é reservada para crimes mais graves e pode ocorrer em regime fechado. Já a detenção é, em geral, cumprida em regime semiaberto ou aberto.

     “Apenas no disque-denúncia de São Paulo foram contabilizadas 265 denúncias em 2011. Esse é o número mais elevado já registrado e deve-se levar em conta que a denúncia desse tipo de crime ainda é uma prática pouco disseminada na sociedade brasileira, o que nos permite aferir que o número real é muito superior”, ressaltou.

    Mesmo cenário se repete no Espírito Santo. Há anos o Grupo de Defesa dos Animais denuncia o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por não ter local apropriado para animais maltratados. Além de sofrerem nas mãos dos criminosos, os animais passam por situações difíceis mesmo depois de recapturados pelo órgão responsável, devido à falta de infraestrutura.  

    Os casos mais recorrentes no Estado se referem a maus tratos a pássaros da fauna silvestre.
    seculodiario

    Espécies animais da fauna amazonense lutam para viver

    Expansão imobiliária na Região Metropolitana de Manaus e o processo de isolamento coloca em risco a fauna existente nas áreas verdes da cidade

    manaus

     

    Concentração de periquitos em condomínio é um dos reflexos do desequilíbrio(Antônio Lima)

    Imagens de satélites mostram que as áreas verdes de Manaus estão sendo reduzidas e distanciadas, cada vez mais, uma das outras. Esse processo de isolamento coloca em risco a fauna existente em cada uma dessas áreas.

    A principal causa da diminuição e do isolamento desses corredores ecológicos é o processo de expansão urbana e imobiliária de Manaus.

    Com o crescimento econômico da população, “pipocam”, por todas as zonas da cidade, empreendimentos imobiliários que cortam a floresta e expulsam a fauna de seu habitat natural.

    Em Manaus, o principal prejuízo para a fauna local fica com as aves, segundo o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).

    “Em Manaus já foram identificadas mais de 480 espécies de aves mas, na área urbanizada, não encontramos nem 50, desse total. A maioria foi expulsa para áreas mais distantes, por não encontrar aqui condições para sua sobrevivência”, afirmou  o analista ambiental do Centro de Fauna do Ibama, Robson Esteves Czaban.

    Ele ressalta que a relação entre expansão imobiliária e desmatamento é direta.

    “Uma, normalmente é sinônimo da outra. A construção de casas e apartamentos, destrói todo o habitat ou parte dele. E a destruição do habitat é o principal fator que causa o desaparecimento das espécies”, salientou.

    Exemplo disso, foi a polêmica que tomou conta das redes sociais sobre o caso de Palmeiras Imperiais versus periquitos-de-asa-branca. Os moradores do conjunto habitacional Ephigênio Salles optaram pela sobrevivência das árvores em detrimento do habitat natural das aves e cobriram com telas as espécies para protegê-las da alta concentração de periquitos. Entretanto, segundo o analista ambiental, essa disputa entre as espécies é resultado da ação humana.

    “Eles estão em grande concentração no local porque utilizam-no como dormitório. Segundo os moradores do condomínio, a população de periquitos aumentou após os vários desmatamentos que ocorreram ao redor. Privados dos locais que usavam originalmente para dormir, os periquitos se concentraram nas árvores em frente ao condomínio”, analisou Robson. Como os periquitos-de-asa-branca, diversas espécies podem ter sofrido os efeitos do processo de urbanização, segundo ele.

    Construções dentro da lei
    Segundo informações do Ibama, as áreas protegidas do Mindu, do campus da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e da reserva do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) são exemplos de corredores ecológicos que estão separados, o que significa que sua população animal também permanecerá isolada. Quanto menor a área, menos espécies animais ela possui. E, mesmo os que conseguem sobreviver, correm o risco de se extinguirem a longo prazo, devido ao empobrecimento genético - sucessivos cruzamentos entre parentes. “A curto e médio prazo, elas sofrem com o risco da captura por traficantes ou por atropelamentos”, relata Robson Czaban.

    Para ele, os projetos imobiliários não podem ir de encontro às leis ambientais, como por exemplo a Lei 9.605 (crimes ambientais) e outras as resoluções. Todos precisam respeitar a existência de nascentes, a vegetação ciliar dos cursos d’água, encostas, espécies vegetais e animais nativas, tratamento de resíduos, entre outros critérios.

    Animais confinados na cidade
    A maioria das espécies não se adapta a um ambiente antropizado - quando há a interferência do homem. “Elas se veem obrigadas a procurar outro local para viver. Isso pode ser particularmente complicado para espécies endêmicas, que tem uma área de distribuição muito restrita, como é o caso do sauim-de-manaus, cuja área de ocorrência está praticamente confinada a Manaus e entorno. Com o crescimento da cidade, e a redução das florestas, o sauim fica cada vez mais sem opção de onde viver”, exemplificou. Já as espécies que se adaptam ao meio urbano, costumam proliferar em grande número, como é o caso do sanhaçu e do bem-te-vi”, destaca Robson.

    Verticalização
    A presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis, Jane Picanço, disse que todos os empreendimentos têm licença e estão previstos no Plano Diretor, que dita o crescimento da cidade. “Estamos construindo prédios para não utilizarmos grandes áreas. Não se inicia obra sem licença. Algumas áreas até deixaram de ser vendidas para construtoras em respeito ao meio ambiente”.

    Desequilíbrio
    Uma ave que está se tornando cada vez mais comum em Manaus é a coruja-buraqueira. Ela é natural de áreas abertas e não de florestas, mas como a mata fechada está acabando, elas começam a se instalar na capital amazonense. Outro exemplo preocupante é a superpopulação de urubus. “Isso é devido à falta de tratamento de resíduos sólidos, descarte de dejetos orgânicos nas ruas, terrenos e igarapés. A proliferação já está comprometendo a segurança de voos que operam nos aeroportos de Manaus, causando constantes colisões”, alertou Robson.

     

    fonte:acritica.uol.

    Cresce o número de animais silvestres capturados durante a enchente

     

     

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    Preguiça, tatu, curicas, jibóias, jacaré e macacos. Essas são algumas das espécies de animais capturados nos últimos dias pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).  Devido a enchente a quantidade de animais que têm chegado ao Cetas, pelas mãos de pessoas que os encontram perdidos geralmente pelos bairros alagados, triplicou, chegando a uma média de seis por dia.

     

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    Para a bióloga Elaine Cristina, que coordena o Cetas, e é analista ambiental do Ibama, o fato dos animais aparecerem na zona urbana se explica por alguns bairros terem matas ciliares em seu entorno, e também estarem à beira do Rio Acre. “Na Cidade Nova os moradores capturaram a preguiça. Ela chegou aqui toda molhada, caiu na água e foi salva por um dos moradores”, disse.

    Ao chegarem no Cetas, os animais passam por uma avaliação para que seja observado qual a origem, ou seja, de onde estão vindo. “Vemos se são de cativeiro, vindos de criadores legalizados pelo Ibama, que trabalham com a conservação da espécie, ou se vêm da natureza. Mas, 99% são animais não legalizados”, explicou a coordenadora do Cetas. Após é feita a avaliação por especialista, no caso, veterinário, para checar seu estado de saúde.

    Feito todo o procedimento, os animais de criadores são devolvidos aos seus donos, os demais são soltos em áreas de matas cadastradas pelo Ibama, que não pode divulgar  localização. “Geralmente, alguns desses animais servem de alimento, como a paca e o tatu, por isso não é divulgado o local de soltura para evitar a matança deles”, diz.

    A coordenadora do Cetas recomenda que caso as pessoas encontrem esses animais, entrem em contato de imediato com o Ibama para que seja feita a captura dos mesmos, e todos os procedimentos para sua preservação.

    Serviço

    Telefones do Ibama – (68) 3221-1933 ou 3211-1712

    fonte:.agencia.ac.gov.br

    Torcida de time de futebol luta pelos direitos dos animais


    Os torcedores Carlos Cipro e Fabiu Buena Onda, da Juvegan (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com))
    Quando o artista Fabiu Buena Onda chega à Rua Javari, por volta das 15h30m, o time do Juventus já faz seu aquecimento debaixo do sol de uma bela tarde de sábado de carnaval em São Paulo. Ele logo encontra o amigo Carlos Cipro. A dupla de torcedores está ansiosa para o jogo da equipe da Mooca contra o Grêmio Osasco, válido pela Série A-3 do Campeonato Paulista. De mochila nas costas, Fabiu saca uma faixa, um “trapo”, confeccionado por ele próprio: Juvegan, Juventinos Vegetarianos. Mais uma das boas histórias produzidas pela Javari.
    – No começo utilizei esse nome, como está na faixa, mas hoje chamamos de Juventude Vegana – esclareceu Fabiu, logo em sua chegada.
    O artista leva a postura do veganismo, um conceito mais amplo que o do vegetarianismo – baseado apenas na dieta sem consumo de alimentos de origem animal. O vegano procura abolir qualquer prática que explore animais, e prega a preservação da liberdade e integridade animal, o exercício da não violência, a busca por alternativas aos mais diversos produtos, o não consumismo, entre outras práticas.
    A Juvegan não é exatamente uma torcida organizada. Longe disso. É uma ideia que Fabiu teve em novembro de 2007, quando o time disputava o jogo de volta da final da Copa Paulista contra o Linense, ali mesmo na Mooca. A equipe do interior paulista era patrocinada pelo frigorífico Bertin, um dos maiores exportadores de carne do país. O Juventus perdeu o jogo por 3 a 2, mas levou o título graças a um gol no minuto final da partida, aos 49 do segundo tempo, o que levou a Rua Javari ao êxtase. Em meio à alegria, o artista refletiu:
    – Algo me incomodou muito na final da Copa Paulista. O patrocinador do Linense era um matadouro, e aquilo foi a gota d’água para mim. Foi um dia especial. Naquele dia surgiu essa ideia diferente de divulgar o veganismo, os direitos dos animais, a consideração com o animal. Você não utilizar o animal como produto, como objeto para seu benefício. E tem sido muito positivo desde então – afirmou Fabiu.
    A mensagem foi sendo passada boca a boca, e meses depois o artista confeccionou a faixa que leva a todos os jogos, além de 95 camisas limitadas com a logomarca da Juvegan – nas versões grená e branca. Cada camisa recebeu uma etiqueta com um número, relativo a cada minuto daquela final contra o Linense. Os veganos sempre ficam atrás da mesma trave do gol daquele título, no Setor 2, tradicional área da Javari destinada aos grupos que cantam o jogo inteiro e penduram suas faixas nos alambrados.
    (Foto: Diego Ribeiro / Globoesporte.com)
    A Juvegan não conta integrantes, mas já chegou a reunir entre dez e 15 adeptos em alguns jogos. Muita gente curiosa também procura o grupo durante as partidas para entender melhor a mensagem. No sábado de carnaval eram quatro, mas apenas dois deles atrás do gol: Fabiu e o advogado Carlos Cipro, especializado em direitos dos animais. Ambos aprenderam desde cedo a torcer pela equipe da Mooca e também a defender as outras espécies.
    – Eu acabei entrando em contato com o Fabiu por conta do veganismo. Não sei dizer exatamente como começou, mas animais todos somos. Pela questão lógica, não existe nenhuma diferença relevante entre homens e outros animais, a ponto de a gente achar que os direitos humanos são necessários e o dos outros animais, não. Aí a decorrência disso: ou ninguém tem direito ou todos animais têm de ter – disse Carlos Cipro.
    Durante os 90 minutos, a dupla torce, provoca o adversário, canta… E no intervalo, Fabiu dá uma pausa para conferir a principal iguaria da Rua Javari: o canole, doce típico feito de massa fina e recheado com creme. Apesar de a receita original levar ovos na massa, Seu Antônio, o vendedor que trabalha lá há décadas, garantiu aos veganos que não há nada de origem animal na receita. Por isso, o doce é saboreado com gosto.
    – O canole é uma tradição da Javari, e não contém nada de origem animal. Mas isso não é uma imposição, é uma escolha que você faz. Não é poder ou não poder, é você não querer participar disso. Tentamos levar essa ideia para as outras pessoas para que elas pensem sobre o assunto – contou Fabiu.
    O sábado de carnaval terminou perfeito para os Juveganos, que vibraram com a vitória suada do Juventus por 2 a 1 sobre o Grêmio Osasco, que colocou a equipe na briga por uma vaga entre os oito classificados para a próxima fase da A-3. O rival daquela tarde, coincidência ou não, também estampava a marca de uma gigante do setor de carnes e laticínios.
    Com o apito final, a dupla comemora mais um dia feliz na Mooca. Mais um dia de torcida para o Juventus, mais um dia de mensagem transmitida para pessoas que querem conhecer melhor o veganismo.
    – A Juvegan é mais uma diversão mesmo, não está escrito vegano na minha testa, mas as pessoas vêm e perguntam, é só uma porta de abertura para a gente poder transmitir essa mensagem – explicou Fabiu.
    Veja mais fotos aqui.
    Fonte: Globo Esporte

    Projeto estuda efeito das mudanças climáticas nos animais da Amazônia


    Projeto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) instala sessenta câmeras fotográficas espalhadas na floresta para registrar o efeito das mudanças climáticas e geográficas sobre a biodiversidade.
    As “armadilhas” fotográficas são instaladas nos troncos das árvores, uma a cada dois quilômetros da outra. De acordo com o biólogo responsável pelo projeto, Carlos Faresin, as máquinas ficam 24 horas ligadas. “Elas ficam ligadas 24 horas, durante um mês e registram absolutamente tudo o que passa na frente delas”, disse o biólogo.
    Para o coordenador do Projeto Team no Amazonas, Wilson Spironello, “é importante estudá-los porque 25% destas espécies no mundo já têm risco de extinção em florestas tropicais. E você acompanhando o que está acontecendo com estas populações será possível utilizar as informações para protegê-los.”
    De acordo com informações dos biólogos, a câmera tem um sensor infra-vermelho que detecta a presença dos animais e automaticamente faz três fotos por segundo. O projeto já é realizado há sete anos, mas somente em 2009 foram instaladas câmeras que suportam alta umidade e o calor tropical.
    Este ano foram divulgados os primeiros resultados do projeto, mais de 52 mil fotografias, retratando 105 espécies de animais selvagens. Dezessete áreas tropicais, distribuídas em três continentes, são monitoradas pelo projeto. Duas delas estão em Manaus, em reservas do Inpa.
    Fonte: Gazeta Web

    Gato aprende linguagem gestual



    (Foto: Reprodução/Youtube)
    Um vídeo colocado no YouTube, de origem desconhecida, mostra como um gato aprendeu rudimentos de linguagem gestual para obter comida do seu tutor.
    Nas imagens vê-se como o felino consegue aproximar a pata da boca para fazer um gesto para indicar que tem fome e quer ser alimentado.

    Gato pede comida com linguagem gestual | tabonito.pt