sábado, 9 de junho de 2012

Crise não justifica desleixo com meio ambiente, diz Dilma


Dilma Rousseff acredita na possibilidade de enfrentar essa crise e continuar o desenvolvimento sustentável
Brasília – A oito dias do início da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), a presidente Dilma Rousseff disse que a crise financeira internacional não pode ser usada como argumento para que se interrompam as políticas de proteção ao meio ambiente e de inclusão social. A Rio+20 vai reunir, no Rio de Janeiro, representantes de governos e da sociedade civil para discutir questões ambientais.
“É possível enfrentar essa crise e continuar o desenvolvimento sustentável. A crise não pode ser argumento para que se interrompam as políticas de proteção ao meio ambiente e estamos vendo que nada adianta defender políticas de ajuste sem que o país cresça”, disse ao discursar na cerimônia de lançamento de medidas para a área ambiental.
“Todos esperamos que a crise gerada pelo excesso, pela ganância e pela falta de controle dos mercados não seja um pretexto para a vitória do excesso da ganância e da falta de controle sobre os recursos naturais”, completou.
A presidente disse ainda que o Brasil tem um “arsenal de medidas” econômicas a serem tomadas para conter os efeitos da crise financeira internacional. “Sistematicamente tomaremos as medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. Medidas estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas.”
Segundo a presidente, nos próximos meses, o Brasil crescerá e irá manter o compromisso com a sustentabilidade. “Nenhuma das nossas conquistas será destruída, não vamos permitir que conquistas ambientais, econômicas e sociais sejam paralisadas ou derrotadas.” Dilma disse ainda que o Brasil soube crescer sem abusar dos recursos naturais e se tornar uma referência de preservação ambiental.
Na cerimônia que marcou as comemorações pelo Dia do Meio Ambiente foram anunciadas medidas como a criação de unidades de conservação, a homologação de terras indígenas e a criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema.
fonte:nfo.abril

Cheiro do medo se propaga debaixo d´água


StormyDog/Flickr

Nova York - Os cientistas Ajay Mathuru e Suresh Jesuthasan, do Instituto de Ciências Biomédicas de Cingapura, levantaram a hipótese de que os peixes sentem "cheiro" de perigo. Talvez, até os humanos sintam.
Quando um peixe se fere, os outros que estão nas proximidades podem partir em disparada, ficar parados, amontoar-se, nadar até o fundo ou saltar da água. O cardume sabe que há um companheiro ferido. Mas como?
Na década de 1930, o famoso etólogo Karl von Frisch observou esse comportamento em peixinhos. Ele levantou a teoria de que os peixes, quando feridos, liberam uma substância que é transmitida pelo cheiro e causa inquietação no cardume. Contudo, von Frisch nunca chegou a identificar a composição química da substância. Ele simplesmente a chamou de "schreckstoff": "coisa assustadora".
O "schreckstoff" é um antigo mistério biológico, mas pode ser que pesquisadores tenham acabado de solucionar parte dele. Em um estudo publicado em fevereiro no periódico Current Biology, o neurocientista Suresh Jesuthasan, da Faculdade do Instituto de Ciências Biomédicas de Cingapura, junto a seus colegas, isolou moléculas de açúcar conhecidas como condroitina a partir do muco presente no exterior do corpo do peixe-zebra.
Eles descobriram que quando essas moléculas são decompostas em fragmentos, como possivelmente ocorre quando a pele do peixe sofre um ferimento, e se misturam à água, elas despertam a inquietação de outros peixes. Em baixas concentrações da substância, os peixes estudados no experimento ficaram "levemente perturbados", contou Jesuthasan. Em altas concentrações, eles pararam totalmente de se movimentar e ficaram parados no mesmo lugar por pelo menos uma hora.
Jesuthasan e seus colegas também mostraram que os neurônios presentes no bulbo olfativo desses peixes se ativaram quando foram expostos aos fragmentos do açúcar. Em certo sentido, os peixes parecem "sentir o cheiro" do ferimento.
O trabalho pode vir a ter implicações amplas para a compreensão do medo e do pânico vivenciado por outros animais, e talvez por humanos, afirmou a neurocientista Lisa Stowers, do Instituto de Pesquisa Scripps, que não teve envolvimento com a pesquisa. Os pesquisadores há muito se esforçam para encontrar maneiras melhores de ajudar pacientes cronicamente propensos a sentir pânico ou ansiedade.
O medo pode ser uma ferramenta útil para um animal individualmente. Mas ele é ainda mais útil para que um animal seja capaz de comunicar a sua inquietação – rapidamente – para outros de sua espécie. Muitos animais inferiores parecem depender do cheiro para fazê-lo. Contudo, surpreendentemente, sabe-se pouco sobre as substâncias utilizadas por eles, ou sobre como elas são produzidas e percebidas.
Os sinais de alarme mais conhecidos são utilizados por abelhas e formigas. A abelha-europeia libera uma mistura de compostos após uma picada. Um dos principais componentes da mistura é uma molécula chamada acetato de isopentilo, que causa inquietação no enxame.
"A formiga-de-cupim libera compostos conhecidos como ácido fórmico e n-undecano para sinalizar um momento de perigo às suas companheiras", contou Jesuthasan. "As formigas que detectam essas substâncias químicas param de se movimentar, balançam as antenas e, em seguida, começam a se movimentar rapidamente. Se avistam um inimigo, elas ficam agressivas. A reação exata depende da proporção das substâncias químicas."
Quando o corpo do ouriço-do-mar é esmagado, ele libera determinadas substâncias. Esses compostos fazem com que os outros ouriços-do-mar fujam. Foram observadas reações similares em caracóis marinhos, tunicados e girinos. Porém, ainda não se conhece a natureza química desses sinais, acrescentou Jesuthasan.
Em um artigo publicado em 2008 na revista Science, a neurocientista Marie-Christine Broillet, da Universidade de Lausanne, na Suíça, identificou o sistema responsável por detectar sinais de alarme nos camundongos: algumas centenas de neurônios, chamados de gânglio de Grüneberg, que ficam na ponta do nariz do animal. Mas Broillet não identificou as moléculas sinalizadoras – "é um grande desafio científico", segundo ela.
Os fragmentos de condroitina podem despertar medo no coração do peixe-zebra, e talvez até mesmo no de outros peixes, mas talvez não signifiquem nada para outros animais.
"Os feromônios do medo tendem a ser específicos de cada espécie", esclareceu o neurocientista Ajay Mathuru, que trabalha no laboratório de Jesuthasan. Os animais precisam "enviar sinais de alerta para os seus amigos", e não "derrotar o inimigo", acrescentou, embora existam exemplos de predadores que se beneficiam do pânico das presas
As diferenças de habitat entre os animais podem indicar a necessidade de diferentes tipos de moléculas sinalizadoras, disse o biólogo evolucionista Marcus Stensmyr, do Instituto Max Planck de Ecologia Química, na Alemanha. Os fragmentos de condroitina, que são relativamente grandes, não viajam pelo ar da mesma forma que pela água, o que pode limitar sua utilidade para os animais terrestres. Em humanos, a ideia de que os feromônios provocam medo e outras reações ainda é controversa.
"Noventa e nove por cento dos cientistas provavelmente não acreditam que os seres humanos possuem feromônios", disse o Dr. Murali Doraiswamy, professor de Psiquiatria do Centro Médico da Universidade Duke, embora as pesquisas em torno do assunto "ainda estejam em um estágio incipiente".
Os sinais visuais, pensamentos e lembranças certamente desempenham um papel mais importante na geração do medo como comportamento em humanos.
"Mesmo que pulverizemos uma substância que sinaliza medo em alguém, se essa pessoa enxergar com os próprios olhos que não tem nada acontecendo, ela não vai reagir da mesma maneira que um peixe reage", disse Doraiswamy.
No caso dos peixes-zebra, o bulbo olfativo tem uma estreita ligação anatômica com uma área do cérebro chamada habênula, que também pode desempenhar um papel central na sinalização do medo, explicou Jesuthasan.
Em uma pesquisa anterior, ele e seus colegas perturbaram a sinalização na habênula do peixe e mostraram que isso fez com que eles ficassem mais propensos a agir de modo "impotente" perante a iminência de um choque elétrico. Os peixes cuja sinalização na habênula sofreu perturbações demonstraram "uma reação exageradamente medrosa", relatou Jesuthasan.
Nos humanos, o papel da habênula é muito debatido. A polêmica decorre em parte do fato da estrutura ser pequena e estar situada no fundo do cérebro, tornando-a difícil de estudar com o uso de ressonância magnética funcional. Ela tem implicações em muitos tipos diferentes de comportamento, incluindo estresse, dor, ansiedade, aprendizagem e reprodução, disse Stowers. Porém, até o momento, "a função dela ainda é um mistério".
Mesmo assim, as áreas cerebrais envolvidas no novo estudo sobre o peixe-zebra podem vir a lançar luz sobre os circuitos neurais relacionados ao medo, mesmo que essas reações sejam desencadeadas por outros sinais além do cheiro. Além disso, o grupo de Jesuthasan isolou moléculas capazes de disparar o alarme na ausência de outros sinais. Segundo Stowers, trata-se de um passo importante.
Agora, os pesquisadores sabem como "ativar, assinalar e estudar os circuitos neurais envolvidos nas reações de medo de uma forma inédita", disse ela.
 fonte: nfo.abril




Liturgia ecumênica no arraial de Pesqueira

No coração do Agreste pernambucano, Pesqueira já está repleta de bandeirinhas coloridas ao vento, pronta para o São João. Este ano, a festa começa cedo, com um cortejo no próximo dia 12, em homenagem a Luiz Gonzaga. Mas o ápice da programação se dará entre os dias 21 e 24 em dois principais polos de animação: a Praça Dom José Lopes, no Centro, e a Praça Comendador José Didier, também conhecida como Praça da Rosa.
Entre as atrações culturais, a cidade optou por valorizar os talentos da terra. E manteve o foco nos festejos de rua, dos bacamarteiros às quadrilhas. Este ano, 20 grupos irão apresentar suas coreografias no fim de semana junino.
Mas na cidade que é considerada o maior reduto indígena do Nordeste, duas tradições roubam a cena nesta época do ano: o casamento de matuto a cavalo e a busca da lenha, repetidas religiosamente no município todo dia 23 de junho, há décadas. O primeiro reúne mais de 1.500 cavaleiros montados em seus animais para encenar uma cerimônia matrimonial.
Já a busca da lenha faz parte da liturgia junina dos índios xukurus, residentes na Serra do Ororubá. Na Aldeia Vila de Cimbres, a tribo se reúne bem cedo para dançar o toré a manhã inteira. Depois vai, em comitiva, buscar lenha na mata. O cacique e os puxadores do toré vão na frente levando a bandeira de São João. Na volta, cada um carrega um pedaço de lenha.
Os xukurus, então, dão uma volta em torno da Paróquia Nossa Senhora das Montanhas, depositam a lenha na frente do prédio histórico, erguido no século 17, e fazem uma fogueira em homenagem à sua padroeira, Mãe Tamain, e também a São João e a São Pedro.
fonte: conline.ne10.uol

Apenas um em cada cinco brasileiros sabe o que é a Rio+20, aponta pesquisa



Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Ministério do Meio Ambiente mostra que 22% dos brasileiros dizem saber o que é a Rio+20. Entre essas pessoas, 89% afirmam saber que a conferência das Nações Unidas vai "mudar a maneira como usamos os recursos naturais do planeta". Mesmo nesse grupo, 11% acreditam que a Rio+20 tem por objetivo tratar de outros temas.

Apesar de 78% dos brasileiros não saberem o que é Rio+20, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que os 22% são um número expressivo, já que na época da Rio92, apenas 3% sabiam o que era aquela conferência.

"É bastante expressivo que 22% saibam que vai acontecer a conferência. Considerando que estamos falando de todo o Brasil, estamos falando de 40 milhões de pessoas. Acho o número muito bom. E evoluiu em relação à pesquisa feita há três meses [por entidades ambientais, que mostrou que apenas 17% sabiam o que era a Rio+20]", afirmou.

A pesquisa O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável, realizada pelo instituto CP2 em abril deste ano, mostra ainda que 65% dos brasileiros dizem que cuidar do meio ambiente é uma questão de "sobrevivência". Entre os demais motivos alegados para se ter cuidado com o meio ambiente, aparecem "futuro melhor" (15%), "preservação" (8%), "prevenção de catástrofe" (4%) e "responsabilidade socioambiental" (1%).

De acordo com o levantamento, dos 47% de brasileiros que dizem saber o que é desenvolvimento sustentável, 69% dizem que o conceito se relaciona apenas à questão ambiental. Apenas 26% sabem que ter um desenvolvimento sustentável é cuidar do meio ambiente, das pessoas e da economia, ao mesmo tempo.

Izabella Teixeira disse esperar que a Rio+20 tenha um papel importante em mostrar que desenvolvimento sustentável é mais do que cuidar do meio ambiente. "Em 2012, a Rio+20 dará um salto expressivo em relação à questão social e econômica, além da ambiental, já que a conferência está convocada para discutir também a economia e a erradicação da pobreza", disse.

Agencia Brasil

Índios suruis usam tecnologia para defender a terra do desmatamento


Em vez de arcos e flechas, índios com laptops, celulares, e aparelhos de GPS para defender a terra do desmatamento. Na comunidade estão 1300 mil dos mais de 800 mil índios que hoje vivem em nosso país. Eles ficaram conhecidos no mundo pela maneira como defendem sua história, sua cultura e sua terra.
Nas mãos dos índios suruis, os equipamentos cada vez mais comuns nas cidades tem outras funções na floresta. Para qualquer movimentação estranha ou presença hostil, eles receberam treinamento especializado para fazer a imagem e rastrear via satélite, com a ajuda do GPS, saber a posição exata, por exemplo, de um madeireiro ilegal. Esses dados são enviados para as autoridades competentes como Polícia Federal e Funai.
Ver índios que mal falam o português manuseando celulares, filmadoras, GPS no meio do mato. Eles se dividem em grupos e passam até cinco dias na floresta. Monitorar invasões não é o único trabalho. Outros índios registram todas as espécies animais e vegetais. É o biomonitoramento da reserva surui.
A ideia nasceu do líder da comunidade, Almir Surui. Em 2007 ele visitava os Estados Unidos quando decidiu bater na porta de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Google.
“A gente estava passando a frente da sede do Google e eu tinha muito curiosidade como funcionava então lá nós fomos e apresentei minha vontade de que o Google fizesse sua parte tecnológico ao junto ação do povo surui”, conta o líder Almir Surui.
O projeto deu certo por causa da persistência do líder, que já foi ameaçado de morte por isso. “Os suruis se juntaram e começaram a impedir a retirada de madeira nessa região e isso teve um impacto. Teve um impacto sobre quem estava ganhando, lucrando com essa madeira ilegal. Eles começaram a responder. Colocando muita pressão em cima do Almir, mandando ameaças”, fala Vasco Roosmalen, diretor da equipe de conservação da Amazônia.
A gerente da Google Earth, Rebecca Moore, conta que ao questionar sobre como Google e índios poderiam trabalhar, Almir respondeu: os suruis não sabem de tecnologia, mas a Google não sabe de floresta. Foi aí que ela entendeu que a parceria daria certo.
“Pessoalmente é projeto mais poderoso que fiz para o Google. Tem uma palavra que aprendi em português: socioambiental. Nós não temos essa palavra em inglês, deveríamos ter. Eles são um povo pequeno, mas muito esperto”.
A parceria com a Google não se resume a colocar imagens no Google Earth. Numa sala, os mais jovens demonstram que tecnologia não é mais segredo.
Uma plataforma digital inédita, inspirada num pedido dos índios, foi idealizada pela empresa.
É uma espécie de mapa cultural dos suruis que será disponibilizado de graça para o mundo até o final do ano. Em cada ícone estará um pedaço da história desse povo. “Tem contos, tem a histórias do contato, tem sobre as nossas comidas, tem de tudo um pouco”, fala a estudante Walelasoepilemãn Surui.
“É importante porque ali vai ficar guardado e não só nós vamos poder ver como todas as pessoas que acessarem a internet”, diz o estagiário Oyexiener Surui.
Os suruis também são os primeiros no mundo a receber a certificação de carbono, prova de que estão contribuindo para a preservação da floresta. Motivo de orgulho e festa para todos. Ao final do curso, os alunos receberam um diploma e como retribuição, os suruis celebraram relembrando antigos rituais.
“Graças essas parcerias que pessoas estão vendo como é uma comunidade indígena e para nós é um grande orgulho de também criar um consciência mais que tecnologia é para construir, mas sim que podemos refletir como podemos melhorar ou criar um novo modelo de fazer o nosso planeta mais sustentável, mais aliado com nosso povo”, completa Almir.
Nas últimas semanas, aumentou a tensão entre os madeireiros e os índios surui. Um documento assinado por 35 entidades pediu providências, e a Força Nacional de Segurança foi deslocada para Rondônia para dar proteção ao líder da comunidade Almir surui e à família dele. A Secretaria Nacional de Direitos Humanos disse que acompanha a situação e que vai mandar uma missão à reserva indígena logo depois da Rio+20.
fonte:.rondonoticias
 

Tribo ‘mais ameaçada do mundo’ pede ajuda ao ministro da Justiça


Amiri Awá, o líder da tribo dos Awá, do Maranhão, classificada como a "mais ameaçada do mundo", pediu em mensagem de vídeo que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se esforce para impedir que madeireiros invadam seu território.
"Ministro, você quer mandar logo a polícia para cá, para retirar os madeireiros da nossa terra. Os madeireiros vao entrar na nossa terra para tirar madeira alí, para acabar com a nossa floresta alí. Nós somos gente também. Socorro... [amnde] alguém para ajudar nós", diz Amiri.
"Eu peço! Enviem muitas cartas ao ministro da Justiça o mais rápido possível, exigindo que os madeireiros invasores sejam retirados imediatamente de nossa terra! Espero que as providências do ministro não demorem, pois as chuvas já acabaram e os madeireiros vão voltar para continuar a destruição", acrescenta.
A classificação de "tribo mais ameçada do mundo" foi feita pelo grupo de defesa dos direitos indígenas Survival International, com sede em Londres.
Calcula-se que de 60 a 100 dos cerca de 450 membros da tribo nunca tenham tido contato com o mundo exterior.
A Survival diz que a tribo vem perdendo território de todos os lados. Queimadas feitas por madeireiros acabam com seu habitat e o de seus animais.
A entidade internacional espera conseguir pressionar o governo para que este dê mais atenção ao problema dos Awá, classificado pelo juiz José Carlos do Vale Madeira em 2009 como "genocídio".
Pneu é encontrado em praia britânica. Boa parte do lixo que jogamos fora para no marFoto: Getty Images

MATHEUS PESSEL
A poluição ainda é uma das maiores preocupações com o oceano. Conseguimos formar até um "continente de plástico" com o lixo que vai parar no mar. Além disso, metais pesados vão para a água e esses venenos, como o mercúrio, voltam no que comemos. O mais surpreendente, contudo, é que poluímos os oceanos das mais variadas formas e com ações comuns no dia a dia.
"A gente toma remédio, ele não é totalmente absorvido, sai pela urina, vai pro rio, chega no mar", diz a professora Márcia Bícego, da Universidade de São Paulo (USP) e que pesquisa a poluição marinha. Ela afirma que até o xampu que usamos pode acabar nos oceanos e causar problemas aos animais.
Mas como fazemos para atenuar esse quadro? Segundo Márcia, o ideal seria botar o pé no freio. "A coisa mais importante hoje talvez seja a gente reduzir o consumo. Baixar um pouco a bola. Durante muito tempo, durante muitos anos o consumo é induzido. (...) Se o ser humano não tomar um pouco de consciência e se contentar com um pouco menos, a gente vai chegar em um colapso, provavelmente em um futuro recente. A gente tem que pensar no que se usa, no que se joga fora, no que se pode ser utilizado. Parece ser uma coisa meio batida, mas eu acho uma coisa importante", diz. "Ninguém vai parar de andar de carro, ninguém vai parar de usar plástico. Ninguém vai parar com isso. Mas pode melhorar, pode consumir menos, comprar menos."
Mar e aquecimento
Em tempos de discussão sobre aquecimento global, a professora lembra que os oceanos tem um papel-chave no clima do planeta. "(O oceano) funciona como um tampão do clima. Se não tivéssemos oceano, não teríamos condições climáticas de sobreviver. (Pelas) características físico-químicas da água, ela tem uma capacidade de absorver e reter calor e de funcionar como um tampão do clima. Fora isso, os oceanos são absorvidores do CO2. Existem organismos, existem algas marinhas que fazem a absorção de CO2 como uma floresta."
O oceano é o lugar menos conhecido do planeta
Existe uma frase divulgada por livros de ciência e na internet que afirma que conhecemos melhor a superfície da Lua do que o fundo do mar. Segundo o professor José Angel Perez, da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), não só é verdade como podemos acrescentar até Marte aí.
"Para você se ter ideia, não está mapeado devidamente, com instrumentos, todo o fundo do oceano. Tem uma boa parte que a gente não sabe nem sequer a batimetria (a profundidade e a forma do piso do mar). Quando a gente abre aqueles mapas que se vê o relevo do fundo, boa parte daquilo é estimado. Não é medido"
Perez é coordenador do projeto Mar-Eco, que estuda a cordilheira do Atlântico (uma cadeia de montanhas subaquática) e faz parte do Censo da Vida Marinha. Segundo ele, hoje conhecemos cerca de 260 mil espécies marinhas e por volta de 1,5 milhão nos continentes. "Só pelo território, você teria que esperar no mínimo a mesma coisa, ou muito mais. Nós temos o conhecimento de 260 mil, nem um quarto do que se esperava ter no oceano"
O professor afirma que a área da plataforma continental, aquela mais próxima da costa, é a mais conhecida. Contudo, as áreas profundas, a mais de 4 mil m, foram pouco exploradas pela dificuldade e custo do acesso. As profundezas do oceano são as áreas menos conhecidas do planeta e, seguidamente, coisas estranhas aparecem por lá.
Dia Mundial dos Oceanos
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 2008 o dia 8 de junho como o Dia Mundial dos Oceanos com o intuito de discutir meios de conservar e usar sustentavelmente os recursos marinhos.

Destaques da semana no mundo animal


Animais são criaturas adoráveis em todos os lugares do mundo. Confira uma seleção dos destaques dessa semana:
O bebê Puma Missoula, de sete semanas de idade, é apresentado no Zoológico de Berlim, na Alemanha. O fihote é o primeiro a nascer em cativeiro no país em quase 22 anos. Foto: Sthephanie Piick/AFP
O bebê Puma Missoula, de sete semanas de idade, é apresentado no Zoológico de Berlim, na Alemanha. O fihote é o primeiro a nascer em cativeiro no país em quase 22 anos. Foto: Sthephanie Piick/AFP
Cão olha para uma tartaruga que retorna ao Mar Mediterrâneo após ter sido libertada pelo Centro de Resgate de Tartarugas Marinhas de Palmachim, em Tel Aviv, Israel. Foto: Jack Guez/AFP
Cão olha para uma tartaruga que retorna ao Mar Mediterrâneo após ter sido libertada pelo Centro de Resgate de Tartarugas Marinhas de Palmachim, em Tel Aviv, Israel. Foto: Jack Guez/AFP
Cangurus cinzas são vistos em uma pastagem perto de Canberra, na Austrália. O governo autorizou a morte de mais de 2 mil animais,   com o intuito de manter a raça sobre controle no país. Foto: Elodie Raitiere/ AFP
Cangurus cinzas são vistos em uma pastagem perto de Canberra, na Austrália. O governo autorizou a morte de mais de 2 mil animais, com o intuito de manter a raça sobre controle no país. Foto: Elodie Raitiere/ AFP
O cão Quaniit aproveita as mordomias de um hotel especial para animais em Jarplund, no norte da Alemanha. O local oferece diversos mimos para os bichos, entre massagens e natação. Foto: Angelika Warmuth/AFP
O cão Quaniit aproveita as mordomias de um hotel especial para animais em Jarplund, no norte da Alemanha. O local oferece diversos mimos para os bichos, entre massagens e natação. Foto: Angelika Warmuth/AFP
 Uma girafa é vista no Parque Nacional de Nairobi, no Quênia, que fica ao sul da Capital. Foto: Simon Maina/AFP
Uma girafa é vista no Parque Nacional de Nairobi, no Quênia, que fica ao sul da Capital. Foto: Simon Maina/AFP

fonte:blogs.band.com.br

Frei apresenta projeto de lei que proíbe maus tratos a animais em rodeios e vaquejadas



Em comemoração à semana do meio ambiente, o deputado estadual Frei Anastácio (PT) apresentou projeto de lei, na Assembleia Legislativa, que proíbe a prática de maus tratos contra animais em eventos festivos, feiras agropecuárias, exposições rurais, vaquejadas e rodeios na Paraíba. “Em alguns estados, essas práticas já foram exterminadas através de lei. Queremos que aconteça o mesmo em nossa Paraíba”, disse Frei Anastácio.

O parlamentar destaca que o projeto de lei tem amparo legal e prevê advertência, multas e cassação do alvará para quem descumprir as determinações. “Não é admissível que em pleno século XXI o povo ainda se divirtacom o sofrimento de animais indefesos”, afirma o deputado.

“O “Art. 225, da Constituição Federal diz: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, disse o deputado..

Ele argumenta que o artigo da Cata Magna assegura direito aos animais e impõe deveres ao Poder Público. A utilização de animais em eventos festivos, a exemplo de feiras, vaquejadas, rodeios e congêneres, tem causado, ao longo dos últimos anos, controvérsias junto à sociedade. “De um lado, os defensores da exploração econômica da crueldade; do outro, as entidades protetoras, que condenam cultura espetacular da crueldade. E eu fico com quem condena essas práticas”, disse.

Frei Anastácio relata que basta assistir a uma única competição de rodeio e vaquejada para ver que a violência é algo claro. Segundo ele,os animais morrem na arena ao bater a cabeça nas madeiras; outros têm rabos arrancados durante a prova. A violência e os maus tratos começam muito antes de o animal ser solto na arena. “O animal é confinado em um pequeno cercado, onde é atormentado, encurralado, espancado com pedaços de madeira, e submetido a vigorosas e sucessivas trações de cauda. Isso é cruel”, lamenta.

O petista disse que apesar de essas práticas serem considerada como manifestação cultural constituídas de elementos históricos e sociais, hoje não mais se verifica como aceitável perante a ordem jurídica em virtude dos maus tratos submetidos aos animais, constituindo em crime.

“Com a crescente conscientização acerca da importância da fauna para o equilíbrio ecológico, essa concepção foi modificada. O equilíbrio ecológico é um requisito para a manutenção da qualidade e das características essenciais do ecossistema ou de determinado meio. Não deve ser entendido como situação estática, mas como estado dinâmico no amplo contexto das relações entre os vários seres que compõem o meio”, concluiu.
fonte: pbagora

Polícia prende três suspeitos por tráfico de animais silvestres na Bahia




Policiais da 27ª Companhia Independente da Polícia Militar prenderam neste sábado (9), no município de Cabaceiras do Paraguaçu e São José do Itaporã, localizados no Recôncavo Baiano, três homens suspeitos de tráficos de animais. Junto com eles foram apreendidos 199 pássaros silvestres.
Os presos responderão por liberdade por maus tratos, aprisionamento e captura de animais silvestres, podendo pegar de 3 meses a 1 ano de prisão e multa de 500 reais por cada animal apreendido.
De acordo com informações da ambientalista Telma Lobão, que acompanhou a operação, os animais estavam sendo mantidos em cativeiro em poder dos suspeitos e seriam comercializados dentro do estado. Na ocasião a polícia apreendeu ainda 30 arapucas utilizadas para capturar pássaros.
fonte:g1globo

Conferência do Meio Ambiente e Sociedades Sustentáveis discute crueldade animal

Recife

A última palestra da I Conferência do Meio Ambiente e Sociedades Sustentáveis, nesta quarta-feira (6), tratou de um assunto muito recorrente na pauta atual – crueldade animal. Sobre o tema Olhar Animal – O meio ambiente e as relações com a sociedade, a convidada Aline Gusmão, coordenadora de Defesa Animal da Prefeitura do Recife, fez uma reflexão sobre o significado da expressão “crueldade animal” e apresentou dados e estatísticas frutos de pesquisa de órgãos como o FBI.
“No Manual Diagnóstico Estatístico de Transtornos Mentais, a Associação Psiquiátrica Americana lista a crueldade com animais como um comportamento sinalizando conduta de desordem. Evidências clínicas indicam que a crueldade animal é um dos sintomas geralmente vistos nas fases iniciais de conduta de desordem, muitas vezes pela idade dos oito anos”, disse. De acordo com o FBI, mais de 80% de torturadores de animais avançam para agressão a um humano.
Outro fator pesquisado pela coordenadora de Defesa Animal foi que 75% dos agressores de mulheres no Estado já foram agressores de animais. Aline mostrou como exemplo da conexão direta da agressão animal à humana o caso do serial killer brasileiro Francisco de Assis Pereira, conhecido como O Maníaco do Parque, que quando era criança praticava violência animal.
“Temos que lutar para proteger aqueles que não podem se defender. Se você testemunhar um caso de maus-tratos a algum animal, ligue para o 190. É obrigação deles atender o chamado. Muita gente diz que não adianta ligar para a polícia, mas se eles começarem a receber muitas ligações sobre crueldade animal, eles terão que se capacitar para atendê-las. E se algum policial ou delegado negar auxílio ou preenchimento de um boletim de ocorrência, denuncie à Corregedoria Policial. Ainda tem a Delegacia de Meio Ambiente, mas a Polícia Civil também pode atender. É obrigação deles, estabelecido pela Legislação”, orientou.
Aline ainda incentivou quem compareceu a prestar serviços voluntários a ONGs de proteção animal, como a BRALASOS 4 Patas e SAVAMA.
Fonte: Unicap

Mais protesto - EURO 2012

A que ponto chega a vaidade de alguns seres humanos! O que fez este homem em sua terra, com seu povo, com o mundo, com o universo, de que modo ficará na História? Matar milhares de animais simplesmente para demonstrar para todos que a cidade é limpa, não tem cães nem lixo... mas tem crueldade.  O  mundo está ciente de tudo. Muitos que iriam ao Euro 2012, com certeza desistiram de pisar um solo impuro pelo sangue de inocentes, Hitler parece que era mais humano

 Mais protest de que nada adiantou, não impediu o latrocínio.

fonte:http://www.facebook.com/media/set/?set=a.416877058357230.106043.100001048184509&type=1

Евромор 2012

Algumas fotos, para ver mais acesse o link acima





Sobre testes em animais e entrada em China



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Q & A com Urban Decay - A Follow-Up sobre testes em animais e entrada em China

Quinta-feira, 7 junho, 2012
Urban Decay estendeu a mão para mim ontem, logo após eu ter publicado o comunicado de imprensa, e disse que eles estavam felizes a tomar todas as perguntas que eu possa ter.Em nome dos leitores, eu aproveitei a oportunidade para pedir vários, e eu também incluiu um casal pediu por seguidores no Twitter. Eu ainda estou esperando a resposta a outra pergunta (e eles estão trabalhando nisso), mas aqui estão as suas respostas às perguntas que eu tinha e uma pergunta leitor:

O que tem Urban Decay feito no passado para mudar a maneira pró-ativa a experimentação animal é feito ou percebido os EUA? Foram tomadas medidas para além de ser uma marca livre de crueldade? O fundo UD pesquisa de testes alternativos?

Urban Decay tem sido uma crueldade sem banda desde o seu início em 1996 e foi uma das marcas primeiros a adotar o logotipo do coelho que pula. Nós criamos o nosso "Como alguém poderia" campanha de sensibilização sobre a experimentação animal em cosméticos. Pulseiras com o nosso "cópia da pata-vegan" e "Como alguém poderia" declaração foram vendidos em todos os varejistas para beneficiar a Humane Society dos Estados Unidos. Nós não trabalhamos com todos os fabricantes que realizam testes em animais. Nós trabalhamos regularmente com organizações como a PETA e os HSUS para conscientizar e levantar fundos para a pesquisa alternativa.
Nós já recusei várias oportunidades de participar de shows de alto nível de moda e colaborações de design que usam peles ou promover. Apesar de o fato de que muitos sem crueldade marcas vendem pincéis feitos com pêlos de animais, que só fabricar nossas escovas com fibras sintéticas. Nós não fazemos doações para organizações que realizam ou tolerar testes em animais. Nós somos a primeira marca a criar uma seção de compras vegan em nosso site para atender a nossos fãs vegan. Nós fizemos, e continuamos a fazer, doações monetárias para novas pesquisas em testes alternativos.

Como o Urban Decay pretende mudar a mente do governo chinês sobre a experimentação animal e os direitos das mulheres?

Vamos continuar a procurar métodos alternativos para testar e criar uma demanda para eles na indústria, bem como influenciar a comunidade para solicitar este de seu governo. Com a criação de novos empregos para as mulheres e colocá-los em posições de importância, esperamos influenciar a comunidade e os nossos consumidores através da educação e de mensagens de marca.

Como é que injetar dinheiro em um país que tem sido historicamente difícil convencer colocar tanto da Urban Decay em uma posição de poder ou a China em posição de ouvir? Quando o negócio principal e marcas, tanto dentro como fora da indústria cosmética, não é possível criar uma mudança impactante no país, como é que Urban Decay a intenção de fazê-lo?

Estamos trabalhando com organizações sem crueldade no chão na China para concentrar os nossos esforços e certifique-se que estamos a fazer o maior impacto. Nós consultamos com a Fundação Maioria Feminista e aprendi com eles que as mulheres chinesas dando oportunidades profissionais é um passo importante na criação de mudança cultural. Como ganhar uma compreensão do mercado, planejamos desenvolver soluções criativas para impulsionar a consciência sobre essas questões.

Com país Urban Decay da casa ainda exigindo e permitindo a experimentação animal, porque é o impulso para a China tão vital - sobretudo quando UD afirmou que eles nem sequer plano para ganhar dinheiro por um bom tempo eo mercado não está completamente pronto para o marca? Será que UD considerar a participação no diálogo como um operador de mercado potencial, assim, ainda segurando a todos os potenciais de dólares e as empresas a trazer para o país?

Enquanto me não pode estar fora das madeiras ainda tão longe como a erradicação da experimentação animal em os EUA, não são aprovados métodos alternativos aprovado e disponível para uso aqui. Estamos implementando esforços adicionais na China, onde a mudança imediata é necessária para oferecer alternativas para continuar nossa luta para acabar com testes em animais.

Como é UD planejamento em aprovar as mudanças? Será que a marca contratar especialistas na cultura chinesa para fazer um plano de educação? (Perguntado por Phyrra )

UD está trabalhando no desenvolvimento de uma equipe baseada na China, que irá conduzir nosso programa de educação e mídia de divulgação. Eles vão treinar e educar nossos funcionários, que passará então a nossa mensagem para o consumidor, aumentando assim a consciência do problema. Nós também planejamos suportar através do marketing e mídias sociais como fizemos com sucesso aqui em os EUA.

fonte:.temptalia

UCRAINA: LE HANNO SPARATO MENTRE ALLATTAVA I SUOI CUCCIOLI, MA CILIEGIA ORA HA UNA FAMIGLIA ITALIANA











UCRAINA: LE HANNO SPARATO MENTRE ALLATTAVA
I SUOI CUCCIOLI, MA CILIEGIA ORA HA UNA FAMIGLIA ITALIANA
La randagia disabile, simbolo del massacro dei cani in Ucraina ha trovato adozione in Italia


 
 
Dopo un lungo iter burocratico, Ciliegia, la lupacchiotta disabile che per la sua triste storia è diventata il simbolo di tutti i cani uccisi barbaramente in Ucraina, è atterrata questa mattina all’aeroporto di Milano Malpensa ed è stata accolta dalla commozione della sua nuova famiglia, dai rappresentanti dell’OIPA e da un medico veterinario dell’Asl di Varese che si è occupato di accertarne lo stato di salute dopo il volo.
 
 
La drammatica vicenda che l’ha vista protagonista aveva commosso l’Italia: stava allattando i suoi cuccioli in una strada alla periferia di Kiev, quando lei e gli altri componenti del suo branco sono stati raggiunti da una raffica di proiettili che hanno ucciso tutti i suoi piccoli e l’hanno lasciata a terra in una pozza di sangue.
 
 
Ma i tristemente noti “dog hunter” ucraini non hanno avuto la meglio su di lei: Ciliegia, nonostante sia rimasta paralizzata agli arti posteriori, è infatti sopravvissuta ed è stata ricoverata in una clinica veterinaria di Kiev dove, con il supporto del delegato OIPA in Ucraina Andrea Cisternino, ha iniziato il faticoso percorso di recupero fisico e psicologico.
 
 
Grazie alla grande eco mediatica che il massacro dei randagi ucraini in vista di Euro 2012 ha avuto in Italia, una ragazza di Bologna è venuta a conoscenza della storia di Ciliegia e ha deciso di darle una nuova vita in Italia.
 
 
Come abbiamo tristemente appreso dalle immagini diffuse dal delegato OIPA, in Ucraina i randagi non hanno vita facile, e una randagia disabile era a rischio soppressione. Inoltre, due pallini di piombo sono rimasti all’interno del suo corpo, perché i veterinari vista la posizione problematica – vicino alla spina dorsale – non hanno ritenuto opportuno operarla.
Ora, oltre a dotarla di un carrellino che le permetterà di deambulare autonomamente, verrà valutata l’ipotesi di un intervento chirurgico per rimuoverli in sicurezza.
 
 
Ciliegia, un po’ disorientata dal lungo viaggio, ma con una grande voglia di muoversi e farsi coccolare, è poi partita alla volta di Bologna e della sua nuova casa.
 
 
La campagna che stiamo conducendo in Ucraina ha come obiettivo quello di trovare una soluzione al problema a livello locale, individuando un canale di dialogo con le istituzioni e supportando le associazioni locali e i volontari – ha sottolineato Massimo Comparotto, Presidente OIPA – Promuovere adozioni internazionali non è una strategia risolutiva, tuttavia in un caso particolare come quello di Ciliegia ci siamo attivati per migliorare la vita di un cane che in Ucraina avrebbe poche possibilità di sopravvivere”.
 
 

Informação: http://www.oipa.org/italia/2012/randagismo/ucraina-ciliegia.html#.T7UW_w7_xBk.facebook