quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ursos fazem greve de fome em fazendas de extração de bile

Foto: Zuma Press
Foto: Zuma Press
Da experimentação animal à pecuária industrial, os seres humanos têm feito coisas horríveis com os animais não humanos. Dentre essas práticas cruéis, está a extração de bile de ursos.
A prática é tão bárbara que os ursos mantidos em cativeiro para a coleta de sua bile muitas vezes enlouquecem pelas más condições de vida e pela crueldade do processo. Agora, relatórios vieram à tona informando que alguns desses ursos podem estar fazendo greve de fome e cometendo suicídio, como último recurso contra as condições cruéis sob as quais são mantidos, de acordo com o Wildlife Extra. As informações são do Mother Nature Network.
Prova disso é a visita do ativista Louis Ng a uma fazenda de extração de bile no Laos em 2009. Lá ele encontrou uma fêmea de urso deitada sem se mexer em uma gaiola. O dono da fazenda explicou a Ng que a ursa estava se recusando a comer e optara por morrer de fome. Esse tipo de comportamento não era incomum, conforme ele explicou. A ursa estava no décimo dia de sua “greve de fome” e foi deixada de lado, pois provavelmente sua bile estaria seca, para encontrar o seu fim inevitável.
Após alguns minutos sentado ao lado da ursa e lamentando a sua vida fugaz, Ng viu quando sua pata se moveu frouxamente para fora de um buraco na gaiola em direção ao seu lado, como se quisesse segurar a sua mão. Cheio de emoção, Ng deu a mão a ela. Permaneceu lá, com a mão na pata da ursa durante vários minutos. Ng descreveu que os olhos do animal estavam “cheios de muita angústia e gentileza”. Foi um momento do qual ele nunca irá se esquecer.
A ursa sucumbiu no dia seguinte.
Tragicamente, a história desta ursa é apenas uma entre muitas. Estima-se que cerca de 12.000 ursos sejam massacrados atualmente em fazendas para extração de bile em todo o Sudeste Asiático. Tudo isso é feito em nome da medicina tradicional chinesa, que lucra ao defender um falso valor medicinal para a substância contida na bile desses animais.
A fazenda típica mantém os ursos em gaiolas de extração – às vezes chamadas de “gaiolas de esmagamento” – que medem cerca de 2 metros quadrados. Para animais tão grandes quanto ursos negros asiáticos – as espécies mais frequentemente escolhidas para extração de bile – estas dimensões fazem com que seja impossível para o animal se levantar ou mesmo rolar. A falta de movimento é conveniente para os agricultores, pois permite-lhes um acesso mais fácil para o abdômen do urso, de onde a bile é extraída.
“A bile é removida do urso pela inserção de um tubo de cateter por meio de uma incisão permanente no abdômen e na vesícula biliar”, explicou Ng. “Às vezes, um tubo de metal é implantado permanentemente”.
É desnecessário dizer que o processo é extremamente doloroso para os ursos. O líquido biliar é extraído geralmente duas vezes por dia. Muitas vezes, a solidão, a dor e o medo conduzem os ursos à loucura. De acordo com Ng, o som dominante dentro de uma fazenda de extração de bile é um barulho de batida – dos ursos batendo a própria cabeça contra as gaiolas.
Sabe-se de ursos que mastigam seus próprios membros; outros cometem atos insanos. Em um incidente na China, uma ursa escapou de sua gaiola, atropelou e estrangulou seu filhote até a morte e, em seguida, matou-se ao bater a cabeça com força intencionalmente em uma parede.
Essas tragédias são difíceis de se ouvir, e levantam perguntas por parte de algumas pessoas. Por exemplo, alguns questionam se é realmente possível que esses animais sejam capazes de se matar, consciente e propositadamente, como o relato de Ng pode sugerir.
Cientistas confirmam que tais atribuições encontram eco no resto do reino animal. Por exemplo, as baleias são conhecidas por encalhar, e alguns cientistas postularam que algumas delas, ao fazer isso, demonstram um comportamento suicida. Há histórias abundantes de cães e cavalos que se matam para fugir de maus-tratos. Ric O’Barry, ex-treinador de golfinhos e atual ativista animal, afirmou ter testemunhado uma fêmea cativa de golfinho chamada Kathy que, por estar deprimida, voluntariamente cometeu suicídio.
Segundo a reportagem, embora ninguém possa dizer ao certo o que se passa dentro da cabeça de outro animal, essas tragédias têm ressonância e devem ser observadas com atenção. Independentemente de se conceber ou não os suicídios dos ursos como forma de protesto, eles estão acordando as pessoas para o horror da indústria de extração de bile.
No momento, Ng está criando um centro de resgate de ursos no Laos. Não só os ursos serão resgatados, mas também serão submetidos a um processo de reabilitação que irá ajudá-los a adaptar-se a uma comunidade – algo que eles nunca experimentam nas fazendas em que ficam confinados.
Apesar de ser apenas um primeiro passo, representará muito, para todos os ursos que nunca sequer puseram as patas para fora de uma gaiola graças à estupidez e ganância humanas.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Falta d'água em cidades tem a ver com devastação desenfreada da Amazônia


Chuvas que recarregam reservatórios da região Sudeste são oriundas da Amazônia. Árvores são ‘toque final’ da máquina biológica que produz chuvas.

O chão foi o destino de 20% das árvores da Floresta Amazônica original. Que isso vem acontecendo há anos, todos sabem. O que você provavelmente não sabe é que esse crime ambiental tem a ver com a falta d'água na maior cidade da América Latina. É que a Amazônia bombeia para a atmosfera a umidade que vai se transformar em chuva nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Quanto maior o desmatamento, menos umidade e, portanto, menos chuva. E sem chuva, os reservatórios ficam vazios e as torneiras, secas.
É guerra contra a cobiça. No coração da Amazônia, o exército formado pelo Ibama, pela Funai e pela Polícia Federal atinge mais um alvo. Garimpeiros presos, madeireiros multados, equipamentos destruídos. E a prova do crime apreendida. Esse é o front de um conflito que já dura pelo menos quatro décadas no Brasil. Desde que as primeiras estradas rasgaram a floresta para permitir a colonização. Caminhos que acabaram facilitando também o acesso de exploradores gananciosos e sem escrúpulos. Um crime ambiental que ainda está longe do fim.
Uma árvore que leva mais de 100 anos para crescer. E que em menos de um minuto, já pode estar derrubada. E o pior é que a madeira nem é aproveitada. Nesse tipo de desmatamento, o objetivo é simplesmente derrubar tudo, tocar fogo e transformar a área em pastagem para a criação de gado. Um crime ambiental que geralmente só é notado pelos fiscais tarde demais, quando a floresta já virou carvão.
Clareiras somam área maior que França e Alemanha juntas
“Isso aqui é roubo de terras da União. Grileiros furtam a terra da União, praticam o desmate multiponto, vários pontos embaixo da floresta, dificultando o satélite de enxergá-lo.”, explica Luciano de Menezes Evaristo, diretor de proteção ambiental do Ibama.
O que os olhos poderosos dos satélites não veem, a floresta, lamentavelmente, sente: 20% das árvores da Amazônia original já foram para o chão. Restaram imensas clareiras que somam uma área maior que a França e a Alemanha juntas.
O Fantástico acompanhou, com exclusividade, a maior operação contra grileiros na Amazônia neste ano. Em uma conversa gravada pela Polícia Federal com autorização da Justiça, um dos presos admite que o interesse dos criminosos é apenas nas terras.
“Como a floresta lá é muito bruta, os troncos são muito grossos, então o custo é muito grande. São árvores antigas, árvores velhas”, ele diz.
Consequências da devastação estão próximas de todos
Derrubadas e garimpos deixam uma cicatriz gigantesca na mata que pode parecer um problema exclusivo de árvores e bichos, distante da maioria das pessoas. Mas a ciência e as novas tecnologias comprovam que as consequências da devastação estão muito mais próximas de todos nós.
Nascentes que já não vertem mais água. Represas com menos de 10% de sua capacidade original de armazenagem. Uma delas, por exemplo, perto de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deveria ter em um ponto uma profundidade de pelo menos cinco metros. Está agonizando. Mas o que a falta de água nesta região do país tem a ver com a Amazônia que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância? Tudo, absolutamente tudo, segundo cientistas que estudam as funções da floresta e as variações climáticas na América do Sul.
“Essas chuvas que ocorrem principalmente durante o verão, a umidade é oriunda da Amazônia. E essa chuva que fica vários dias é que recarrega os principais reservatórios da Região Sudeste.” explica Gilvan Sampaio, climatologista do Inpe.
Fantástico tem acesso exclusivo a relatório sobre futuro climático
O Fantástico teve acesso exclusivo ao relatório sobre o futuro climático da Amazônia que só vai ser divulgado oficialmente na Conferência Sobre o Clima em Lima, no Peru, no fim deste ano. O trabalho desenvolvido em parceria por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e do Inpa, que investiga a Amazônia, reúne mais de 200 estudos e traça um minucioso roteiro das chuvas no continente sul-americano.
“Está mudando o clima. A gente vê isso acontecendo na Amazônia. Tem muitos trabalhos mostrando que a extensão da estação seca está se prolongando”, diz Antônio Nobre, pesquisador do Inpa.
De acordo com esse relatório, nos últimos 400 milhões de anos, a umidade que evapora dos oceanos é empurrada naturalmente pelos ventos para dentro dos continentes. Uma parte desse vapor vira chuva e cai, principalmente, sobre as grandes florestas na altura do Equador. O excesso de umidade segue empurrado pelos ventos, atravessa os continentes e acaba indo para o mar. Um ciclo que ao redor da Terra só tem uma exceção: a Amazônia.
Diferencial da Amazônia
O que torna a Amazônia diferente de todas as grandes florestas equatoriais do planeta é a Cordilheira dos Andes. Um imenso paredão, de 7 mil metros, que impede que as nuvens se percam no Pacífico. Elas esbarram na Cordilheira e desviam para o Sul.
“Esses ventos viram aqui e se contrapõem à tendência natural dessa região aqui de ser deserto. É uma região que produz 70% do PIB da América do Sul - região industrial, agrícola, onde está a maior parte da população da América do Sul”, explica Antônio Nobre, pesquisador do Inpa.
Mas de onde vem tanta água? Como funciona a fantástica máquina biológica que faz chover? Segundo os cientistas, o toque final cabe às árvores.
Fincadas a até 20 ou 30 metros de profundidade, as raízes sugam a água da terra. Os troncos funcionam como tubos. E, pela transpiração, as folhas se encarregam de espalhar a umidade na atmosfera.
Diariamente, cada árvore amazônica bombeia em média 500 litros de água.
A Amazônia inteira é responsável por levar 20 bilhões de toneladas de água por dia do solo até a atmosfera, 3 bilhões de toneladas a mais do que a vazão diária do Amazonas, o maior rio do mundo.
“Se você tivesse uma chaleira gigante ligada na tomada, você precisaria de eletricidade da Usina de Itaipu, que é a maior do mundo em potência, funcionando por 145 anos para evaporar um dia de água na Amazônia. Quantas Itaipus precisaria para fazer o mesmo trabalho que as árvores estão fazendo silenciosamente lá? 50 mil usinas Itaipu”, explica Antônio Nobre.
“Rio voadores” cruzam o Brasil
Esse imenso fluxo de água pelos ares é chamado de "rios voadores". O Fantástico chamou a atenção para a importância desses rios já em 2007. Imagens feitas de um avião do projeto "rios voadores" revelam nuvens densas, carregadas de água, cruzando todo o Brasil.
Testes feitos em laboratório comprovaram: mais da metade da água das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil e também na Bolívia, no Paraguai, na Argentina, no Uruguai e até no extremo sul do Chile vem da Amazônia.
Para os cientistas, uma prova irrefutável do papel dos Andes e da Floresta Amazônica no ecossistema do cone-sul é a inexistência de um deserto nessa região. Basta olhar o globo para constatar que na mesma latitude em volta do planeta tudo é deserto. Menos na América do Sul.
Os pesquisadores não têm dúvida: sem a Amazônia, os estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul fatalmente seriam desertos também.
“Para quem está no Brasil, seja Porto Alegre ou Manaus ou São Paulo tem que saber que a água que consome em sua residência, uma parte dela vem da Amazônia e que por isso temos que preservar”, alerta Gilvan Sampaio.
Devastação bloqueia “rios voadores” em São Paulo
As imagens dos satélites que acompanham a movimentação das nuvens de chuva comprovam que a grande seca que assola as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, em parte, está relacionada aos desmatamentos. No estado de São Paulo, por exemplo, a devastação da Mata Atlântica permite a formação de uma massa de ar quente na atmosfera. Tão densa que chega a bloquear os “rios voadores”, já enfraquecidos por conta do desmatamento na Amazônia. Represados no céu, eles acabam desaguando no Acre e em Rondônia, onde, este ano, foram registradas as maiores enchentes da história.

MP e Receita Federal entram na luta contra o desmatamento
Na luta contra o desmatamento, o Ibama, a Funai e a Polícia Federal acabam de ganhar mais um aliado: o Ministério Público, que passou a juntar dados da Receita Federal para poder enquadrar as quadrilhas também por lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, falcatruas que podem levar a mais de 10 anos de cadeia.
Pelas contas da Procuradoria da República no Pará, só a quadrilha presa na última operação desviou dos cofres públicos R$ 67 milhões em impostos. Um crime que mistura ganância e ignorância.
Fantástico: Quando você mete a motoserra em uma árvore que levou 100 anos para chegar daquele tamanho, não dá dó?
Homem: Não tem como a gente ter dó das coisas. Ninguém tem dó da gente também, né? Tem que desmatar para viver, né?
“Eu não sei se tá errado, não. Pra mim, está certo porque eu estou trabalhando. Enquanto os vagabundos ficam soltos na cidade, a gente tem que trabalhar escondido. Aí é difícil”, diz uma mulher.
Reflorestar áreas desmatadas antes que seja tarde
Um comportamento que bate de frente com os interesses de quem depende da Amazônia para produzir alimentos de forma legal.
“É do interesse do próprio agricultor ou produtor de gado ou de quem está querendo produzir energia que a floresta seja mantida. Porque ela é o que garante que tenha água necessária para essas atividades econômicas poderem existir”, diz o engenheiro florestal Tasso Azevedo.
Os gráficos do Inpe revelam que os desmatamentos na Amazônia já caíram aos níveis mais baixos das últimas duas décadas, mas ainda que tivessem sido completamente zerados, os cientistas não estariam tranquilos. Eles alertam que é preciso também reflorestar as áreas desmatadas antes que seja tarde.
“Existe um fato simples: se você tira floresta, você tira fonte de umidade, muda o clima. E nós tiramos floresta. Isso foi o que a gente fez nos últimos 40 anos. O clima é um juiz que sabe contar árvores, que não esquece e não perdoa”, afirma Antônio Nomes.

Escritora causa polêmica ao dizer que ama mais cadela do que o próprio filho


Foto: Reprodução / YouTube
Foto: Reprodução / YouTube
Uma jornalista e escritora britânica casou polêmica na internet ao afirmar que ama mais sua cadela, chamada Matilda, do que o próprio filho, William, 11.
Kelly Rose escreveu um artigo para o jornal “Daily Mail” em que disse não se sentir culpada por ter mais carinho pelo animal, pois a criança faz bagunça e um dia se tornará independente, ao contrário de Matilda.
“Ele precisa ser lembrado de fazer a lição de casa, guardar as roupas e ser repreendido quando responde [à uma bronca]. Minha querida e doce Matilde é sempre obediente, bem-humorada e carinhosa”, escreveu. “Em algumas ocasiões, eu a amo mais do que ele e não me sinto nem um pouco culpada por admitir isto”.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Rose comparou, ao longo do artigo, o comportamento dos dois no dia a dia, sempre pontuando as vantagens da cadela. A jornalista disse receber carinho do animal a cada refeição que dá, enquanto o filho não reconhece seu esforço em colocar comida na mesa, nem lhe agradece.
Para basear sua opinião, a escritora citou uma pesquisa que indica que animais provocam instintos maternais iguais aos de filhos biológicos ou de crianção. “Não é surpresa para mim que um terço das mulheres que participaram do estudo tiveram reações mais favoráveis aos animais do que a crianças”.
Um filhote, segundo Rose, traz o mesmo sentimento que um recém-nascido à uma mãe e é imutável, pois sempre será dependente. “Sua vida começa e termina comigo.”
Já o carinho pelo filho muda à medida que a felicidade de William não depende mais de suas ações. “Os 11 anos estão aí. Não há mais mãos dadas em locais públicos. A Matilda não me deixa para ir àescolasair com amigos ou ficar com o pai nos fins de semana. Ela está comigo o tempo todo.”
A atenção que Rose dá à Matilda provoca ciúmes no filho, mas a escritora não se abala.
Internautas que leram o desabafo, ficaram indignados com que a postura de Rose e criticaram sua atitude. “Pobre garoto, a mãe precisa de ajuda”, escreveu Polly, da África do Sul. Com a mesma opinião, o usuário Spencavel, disse: “Cães são maravilhosos, companhias fantásticas, mas nunca deveriam substituir o amor de um filho”.

Cão ferido é adotado por bombeiros e vira xodó em quartel de Piracicaba (SP)



Cão foi atropelado e se recupera no quartel (Foto: Adilson Querino)
Cão foi atropelado e se recupera
no quartel (Foto: Adilson Querino)
Posto do Corpo de Bombeiros da Vilão Areião, em Piracicaba(SP), agora tem um mascote, o Pirulito. A corporação adotou o cão de sete meses do Centro de Controle de Zoonoses de Piracicaba (CCZ) na sexta-feira (10). O cachorro, que não tem raça definida, chegou ao CCZ em setembro. Ele foi levado para a instituição para receber tratamento, já que teve a pata traseira direita fraturada após ser atropelado por um carro no Bairro Vila Rezende.
Adilson Jeferson Querino, soldado que esteve no Canil Municipal com outros dois bombeiros, conta que, desde a inauguração da unidade operacional, em abril de 2014, eles tinham vontade de ter um animal por perto.
“O quartel é muito grande, tem bastante espaço, nós já pensávamos em adotar um cão para nos fazer companhia. Quando chegamos ao CCZ, nos identificamos imediatamente com o Pirulito”, conta.
A veterinária do CCZ, Luciana Capeleto, fez o recolhimento do cão e o batizou de Pirulito. “Ele chegou aqui com a pata machucada e cheio de carrapatos. Mesmo doente, era muito brincalhão. Por isso, pensei que ele merecia um nome engraçadinho. Pirulito, deacordo com a previsão da veterinária que o recolheu e tratou do cão, deverá se recuperar plenamente dentro dos próximos 30 dias.
Bombeiros de Piracicaba escolheram Pirulito como mascote (Foto: Adilson Jeferson Querino/Acervo Pessoal)
Bombeiros de Piracicaba escolheram Pirulito como mascote (Foto: Adilson Jeferson Querino/Acervo Pessoal)
Fonte: G1

Animais domésticos são peça fora do baralho no surto de ebola

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
“Os animais domésticos não são um risco significativo para o ebola nos Estados Unidos”, de acordo com a Associação de Medicina Veterinária Americana, o Centro para o Controle de Doenças e o Departamento de Estado da Agricultura.
De acordo com um comunicado das três organizações, citado pelo The Dodo, a hipótese de um norte-americano contrair o vírus do ebola através de cães, gatos ou outros animais é muitíssimo baixo.
“O risco de uma pandemia de ebola afetar várias pessoas nos Estados Unidos é muito baixo. Assim, o risco de um animal doméstico ser afetado é também muito baixo, uma vez que ele teria de estar em contacto com sangue ou fluídos corporais de uma pessoa com ebola. Até em áreas de África onde o ebola está PRESENTE não têm havido notícias de cães ou gatos ficaram doentes com ebola”, explicou o Centro para o Controlo de Doenças norte-americano, CDC.
Por outro lado, num ato improvável de um cão ou gato encontrar alguém com ebola, não é claro se o animal será um risco para os humanos. Um estudo de 2005, citado pelo Washington Post, descobriu anticorpos nos cães gaboneses, depois um surto de ébola – ou seja, os animais estiveram expostos à doença, mas não existe nenhuma prova de que os caninos estivessem infectados ou contagiosos.
Para os animais dos trabalhadores expostos ao ebola – como por exemplo nos casos de Dallas, Estados Unidos – a Associação Veterinária de Pequenos Animais aconselha que estes sejam colocados em quarentena e não sejam automaticamente mortos.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Green Savers

Martin Sheen batiza barco em luta contra contaminação marinha

Foto; Divulgação

Foto; Divulgação
O ator americano Martin Sheen se juntou à ONG Sea Shepherd e batizou neste sábado um barco com o seu nome, que terá a tarefa de lutar contra a contaminação gerada pelos resíduos de plástico nos oceanos.
“O plástico se transformou em um dos piores poluidores dos mares”, explicou Sheen, de 74 anos, após o batismo do barco em uma marina perto de Los Angeles.
“Se não conseguirmos nos livrar do plástico deixado pelos humanos e conter esta contaminação, assistiremos a extinção de várias espécies marinhas”, declarou o ator, famoso pela atuação em “Apocalypse Now”.
A capitã do barco, a francesa Oona Layolle, descreveu as massas de plástico que observou durante sua travessia pelo Pacífico, para levar o barco do Havaí a Los Angeles. “Acho que é muito triste encontrar contaminação em um lugar tão distante”, disse.
A ONG Sea Shepherd foi criada em 1977 para pôr fim à caça de baleias. O grupo organizou várias campanhas no mar para bloquear a rota dos barcos japoneses usados na caça de baleias.

Maus-tratos podem causar sérios traumas nos animais

19 de outubro de 2014 às 21:30

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
O número de casos de maus-tratos contra animais aumenta a cada dia. As formas de agressão são as mais diversas e muitas vezes acabam resultando na morte deles.
Os que sobrevivem passam a enfrentar os medos e os traumas causados por esses atos e podem levar um longo para se recuperar.

Saiba que plantas devem ser evitadas em jardins com crianças e animais


A melhor alternativa para evitar incidentes com plantas é optar por espécies atóxicas
melhor alternativa para evitar incidentes com plantas é optar por espécies atóxicas
Embora a beleza das plantas seja uma unanimidade, algumas espécies ornamentais podem oferecer riscos a crianças pequenas e animais doésticos, se ingeridas ou tocadas.
Os problemas à saúde podem variar de irritações na pele, vômitos até falta de ar, aceleração cardíaca e distúrbios com mais gravidade.
A paisagista, especialista em jardinagem orgânica e Feng Shui, Marizeth Estrela, explica que as substâncias tóxicas PRESENTES em algumas espécies são defesas naturais das plantas contra predadores. “Embora o animal faça uso de seu instinto na hora de selecionar o que comer, pode ingerir pedaços de plantas que não lhe façam bem. Se sobreviver, dificilmente voltará a comê-la.”
A melhor alternativa para evitar incidentes com plantas é optar por espécies atóxicas dentro de casa ou no jardim, quando houver crianças e animais domésticos entre os moradores. “Adubos como a torta da mamona não devem ser usados. A preferência deve ser por substratos orgânicos livres de toxidade”, alerta Marizeth.
É natural que os animais revolvam a terra e as crianças, pela curiosidade aguçada ou pela fase de levar tudo à boca, acabem ingerindo terra, daí a importância da prevenção.
“Em um projeto de paisagismo é preciso considerar o perfil dos moradores e avaliar se plantas que atraem insetos como pulgões, abelhas e marimbondos, por exemplo, ou as que possuem espinhos grandes ou folhas pontiagudas devem ser opções ornamentais”, afirma Marizeth.
“Se a opção for o faça você mesmo, os adultos devem adotar esses cuidados para que o ambiente, além de agradável, seja SEGURO aos pequeninos e aos pets”, adverte a paisagista.
Marizeth diz que, geralmente, a intoxicação por plantas (folhas, frutos e sementes) acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. “Não sabemos o quanto algumas espécies podem ser perigosas, caso partes da planta sejam ingeridas ou entrem em contato com os olhos ou com as mucosas.”
A paisagista sugere como uma solução preventiva para o uso de espécies tóxicas a identificação com placas informando sobre os riscos. “Além de nomear as plantas com o nome científico e popular, o ideal seria identificar as partes tóxicas e a sintomatologia em caso de contato ou ingestão, facilitando assim seu reconhecimento”, afirma.
Da esquerda para direita: Mamona, Azaléia, Copo-de-leite, Alamanda, Bico-de-Papagaio e Comigo-ninguém-pode
Da esquerda para direita: Mamona, Azaléia, Copo-de-leite, Alamanda, Bico-de-Papagaio e Comigo-ninguém-pode
Segundo Marizeth, algumas espécies que podem oferecer riscos, como a mamona (Ricinus communis), azaleias (Rhododendron simsii), copos-de-leite (Zantedeschia aethiopica), alamandas (Allamanda cathartica), o bico-de-papagaio (Poinsettia ou Euphorbia pulcherrima), a comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), são facilmente encontradas em vasos, jardins, parques, praças e outras áreas verdes, por isso, o cuidado de pais e tutores de animais deve ser redobrado, não restrito ao convívio dentro de casa.
acesso a espécies tóxicas deve ser limitado e, desde cedo, as crianças devem ser orientadas a não colocar plantas na boca. “Os espinhos, os insetos e a própria toxidade da planta são fatores para dar equilíbrio à natureza e manter o ciclo de vida e morte, o que deve ser visto com naturalidade”, enfatiza Marizeth. Como os limites que os pais dão aos filhos, por amá-los, a natureza impõe os dela, para que sejam respeitados.
No caso de incidentes com plantas, pela ingestão de pedaços ou sementes, é preciso atendimento médico imediato. Levar parte da planta ingerida para que os médicos possam identificá-la pode ajudar no tratamento adequado.
Quais evitar
Pela toxidade: comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia amoena), alamanda (Alamanda catártica), mamona (Ricinus communis), espirradeira (Nerium oleander), mandioca-brava (Manihot esculenta), chapéu-de-napoleão (Thevertia peruviana), avelós (Euphorbia tirucalli), guine (Petiveria alliacea), carambola (Averrhoa carambola), jasmim manga (Plumeria rubra), leiteiro vermelho (Euphorbia cotinifolia)
Pelos espinhos: coroa-de-cristo (Euphorbia milii), fênix (Phoenix roebelenii), cactos, babosa (Aloes arborescens, Aloe vera), Azevinho (Ilex aquifolium), Asparagus (Asparagus myriocladus, setaceus, densiflorus ‘Sprengeri’ ou falcatus)
Folhas pontiagudas: agaves, yuccas (Yucca filamentosa ou guatemalensis), raphis (Raphis excelsa).
Atração de insetos: lantana (Lantana camara), Camarão amarelo (Pachystachys lutea), Camarao vermelho (Pachystachys spicata), dama-da-noite (Cestrum nocturnum), Manaca-de-cheiro (Brunfelsia uniflora).
Dar preferência para as atóxicas: em geral, as plantas frutíferas tipo laranjinha kinkan, limão siciliano, jabuticaba (Myrciaria cauliflora); plantas que formam hortas e ervas como lavanda (Lavandula dentata), alecrim (Rosmarinus officianalis), hortelã (Mentha), calêndula (Calendula officinalis), alisso (Lobularia marítima). Outras variedades comuns são as comumente usadas em jardins sensoriais (feito para deficientes visuais) e jardins terapêuticos (infantis ou para adultos).