sábado, 10 de maio de 2014

Leishmaniose tem tratamento, mas medicamento é proibido no Brasil

O médico veterinário Leonardo Maciel é um dos precursores do tratamento para a leishmaniose no Brasil
médico veterinário Leonardo Maciel é um dos precursores do tratamento para a leishmaniose no Brasil
Apesar de o tratamento para a leishmaniose visceral canina ser permitido na Europa e em vários outros países do mundo, no Brasil, a discussão é antiga e provoca polêmicas. Segundo a liminar nº 677, expedida em outubro de 2013 pelo Supremo Tribunal Federal, os tutores de cães infectados pela doença têm o direito de tratá-los. No entanto, uma portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), diz que o procedimento não pode ser feito com medicamento humano nem com produto importado. Essas são as únicas formas de cuidar do animal doente. “Esses medicamentos não estão disponíveis no país. E não podem ser importados por não serem registrados no MAPA. Portanto, a portaria é totalmente contraditória”, explica o advogado Arildo Carneiro Junior, da ACJ Advocacia e Consultoria Jurídica.
Diante de tantas controvérsias, em janeiro de 2013, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região negou a vigência da portaria do MAPA, em resposta a uma ação movida pela ONG Abrigo dos Bichos, do Mato Grosso do Sul. “Com esse entendimento do tribunal, o tratamento pode ser feito através de autorização judicial, já que há precedentes”, explica o advogado. Segundo ele, a maior conquista, no entanto, é que os animais contaminados não podem mais ser recolhidos e mortos pelos centros de controle de zoonoses das cidades. “Desde que o tutor tenha interesse em tratar o animal, ele tem o direito de buscar todos os recursos para fazê-lo”.
A empresária Márcia Resende Carvalho enfrentou as autoridades para tratar um animal, que viveu mais tempo que o previsto
A empresária Márcia Resende Carvalho enfrentou as autoridades para tratar um animal, que viveu mais tempo que o previsto.
O que muitos desconhecem é que os verdadeiros vilões da doença, que afeta tanto humanos quanto animais, não são os cães, mas sim o mosquito-palha. De difícil combate, ele se reproduz em locais onde existe abundância de material orgânico, como folhas, frutos, fezes de animais, entulhos e lixo. Além disso, ele é hemofágico, ou seja, se alimenta do sangue de humanos e animais, incluindo galinha, porco e cavalo. A doença também é transmitida de humano para humano. Para isso, basta que o mosquito infecte alguém e, em seguida, pique outra pessoa.
No Brasil, a grande discussão, no entanto, gira em torno da morte induzida  dos cães infectados, e não exatamente do combate efetivo ao vetor. “Os cães são o reservatório para que a infecção se perpetue e, mesmo após o tratamento, continuam sendo fonte de transmissão”, diz o médico epidemiologista Unaí Tupinambás. Em contrapartida, a morte induzida é contestada por especialistas que garantem que a matança de cães não diminui o índice de contágio da leishmaniose. E afirmam que, dos 88 países do mundo onde a doença é endêmica, o Brasil é o único que utiliza a morte dos cães como instrumento de saúde pública.
“A leishmaniose visceral tem controle, tem tratamento eficaz e, portanto, não é necessário optar pela morte induzida do animal, exceto em casos específicos”, explica o veterinário Leonardo Maciel, da clínica Animal Center. Precursor do tratamento da leishmaniose visceral canina em Belo Horizonte, há 20 anos o médico estuda a enfermidade e garante que a campanha feita pelo poder público incentivando a morte dos cães contaminados, como forma de controlar a endemia, surtiu efeito contrário. “O tiro saiu pela culatra. A campanha foi totalmente ineficaz e provocou pânico na população. Hoje, nossa cidade é uma das que mais sofrem com a doença no Brasil. Isso porque inúmeros animais foram abandonados nas ruas, sendo contaminados e se tornando transmissores, e, ao mesmo tempo, se reproduzindo”.
Como o vetor da doença permanece presente nos ambientes não dedetizados, os novos cãesadquiridos para suprir a falta dos que foram perdidos acabam sendo contaminados e, consequentemente, mortos ou abandonados. “Definitivamente, o problema da leishmaniose não é o cão, e sim o mosquito”, afirma Maciel.
Enquanto a importação de medicamentos veterinários como o Glucantime – indicado para o tratamento da leishmaniose canina – não é liberada, os tutores seguem fazendo de tudo para salvar seus animais. “A doença é um tabu que precisa ser quebrado. Se é para combater algo, vamos combater sua origem, que é o mosquito-palha”, diz a empresária Márcia Resende Carvalho. Em 2003, a empresária comprou uma briga com o poder público para poder tratar o poodle Nicolau. “Lutei muito para que ele não fosse morto e consegui. Ele viveu bem por muitos anos até falecer por outros motivos. Temos o direito de tratar nossos animais”.
Fique por dentro
Leishmaniose – também conhecida como calazar, a contaminação em seres humanos e animais ocorre através da picada da fêmea do mosquito Lutzomyialongipalpis, mais conhecido como mosquito-palha ou birigui
Sintomas no ser humano – febre prolongada, perda de peso, falta de apetite e aumento do fígado e baço. Se não tratada a tempo, a leishmaniose visceral tem alto índice de mortalidade em pacientes imunodeficientes portadores de doenças crônicas
Sintomas no cão – lesões de pele, perda de peso, descamações, crescimento exagerado das unhas e dificuldade de locomoção. No estágio avançado, o mal atinge fígado, baço e rins, levando o animal ao óbito
Prevenção
Fazer a retirada de qualquer tipo de material orgânico como folhas, fezes de animais, entulhos e lixo, onde o mosquito possa se reproduzir. A borrifação química é fundamental em áreas endêmicas
Uso de repelentes, coleira própria contra a leishmaniose, vacina específica, higienização do animal e do ambiente
A vacina Leishmune, aliada a outros métodos preventivos, reduz a chance de contaminação do animal e enfraquece o protozoário em cães já contaminados, diminuindo a chance de transmissão
Tratamento
custo médio do tratamento é de R$ 1 mil, variando de acordo com o peso do animal. Inclui sessões de quimioterapia, feita por meio de medicação venal aplicada através de soro, e medicação oral. Exige o comprometimento do tutor em seguir as orientações veterinárias à risca, com realização de checape periódico e manutenção de alimentação específica com baixo teor de proteína.
Fonte: Encontro
De:anda.jor

Animais poderão ser explorados para doar órgãos para pessoas no futuro

RETROCESSO CIENTÍFICO


Por Patricia Tai (da Redação)
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Os cientistas estão buscando uma alternativa para combater a escassez de órgãos para transplantes. Nessa busca, mais uma vez, a solução encontrada pode recair sobre os animais não humanos. As informações são do Daily Mail.
A tecnologia dos transplantes poderá permitir o uso de órgãos de animais em pessoas. Os cientistas já realizam transplantes de corações de porcos em babuínos, cujos sistemas imunológicos foram suprimidos para deter a rejeição dos novos órgãos.
O Dr. Muhammad Mohiuddin, chefe da área de transplantes do Lung and Blood Institute, do National Heart, em Maryland, disse à Live Science que os órgãos de animais podem tanto ser usados como um paliativo até que órgãos humanos estejam disponíveis, como também podem ser substitutos definitivos.
Ele disse à Associação Americana de Cirurgia Torácica, em Toronto, que a rejeição de tecidos pelo sistema imunológico do receptor é o maior obstáculo para um transplante de coração.
Em seu experimento, eles usaram corações de suínos geneticamente modificados – que são semelhantes aos de seres humanos – sem os genes conhecidos por causar rejeição de tecidos em humanos, e os substituíram por genes humanos para estimular o organismo a aceitar o coração.
Para estudar o processo, eles implantaram os corações dos porcos nos abdomens de babuínos sem remover seus corações originais, mas conectando os corações dos porcos ao sistema circulatório dos babuínos. Agora, os cientistas usarão os órgãos geneticamente modificados para substituir os corações de babuínos e, se forem bem-sucedidos, poderá levar alguns anos até que os transplantes de órgãos de animais possam ser utilizados em ensaios clínicos em seres humanos. O Dr. Mohiuddin acredita que outros tecidos e órgãos também possam ser transplantados de animais para humanos.
Nota da Redação: Animais são explorados historicamente por sua carne para alimentação, por sua pele e couro para roupas, seus chifres para marfim, seus ossos como subproduto, seus corpos para carregar peso e gente, suas vidas para experimentação científica, dentre inúmeros outros tipos de abusos; agora os seus órgãos serão usados para substituir órgãos humanos. Depois desse retrocesso, que recebe o nome de avanço, parece que não haverá mais nada a ser explorado (mas sempre surge algo novo). Essa novidade mostra um estranho paradoxo. No momento em que são explorados de todas as formas, os animais não são considerados iguais aos humanos em nada: nem em fisiologia, nem em importância e dignidade, e muito menos em direitos. São tidos como inferiores e nisso os humanos encontram a falsa justificativa para a exploração. Mas, para serem doadores de órgãos, a própria ciência admite haver tantas semelhanças que um coração de um suíno pode bater em um corpo humano. Isso fere o que está na base dos direitos animais, que é o direito a seus corpos. Doadores humanos podem optar por doar ou não os seus órgãos após a morte. Animais não conseguem sequer exercer o direito de optar por viver. Esta é a balança da humanidade, que se encontra extremamente desequilibrada.
fonte: .anda.jor

Recife ficará livre dos veículos de tração animal

Geraldo Julio: “Essa ação será transformadora para o Recife”. (Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR)
Sancionada pelo prefeito Geraldo Julio nesta quinta, lei suspende maus-tratos e garante inserção de carroceiros no mercado de trabalho
O Recife vai acabar com a circulação de veículos de tração animal, condução de animais com cargas e trânsito montado nas ruas da cidade. O prefeito Geraldo Julio sancionou, nesta quinta-feira (24), o Projeto de Lei 30/2013, que proíbe essas práticas. Aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores, com 34 votos favoráveis, a legislação entrará em vigor daqui a 120 dias, em 1º de março de 2014. A lei também veda a realização de vaquejadas, rodeios e eventos afins no Município.
Para garantir a inserção dos carroceiros e suas famílias no mercado de trabalho, a PCR realizará uma ação conjunta por meio de várias secretarias. Para tal, esses profissionais já estão sendo cadastrados e passarão por uma capacitação. Apenas os que não conseguirem se encaixar em outra área de atuação receberão um benefício eventual no valor de R$ 1,5 mil, a ser pago em três vezes, bem como cestas básicas durante o mesmo período. O cadastro pode ser feito em qualquer um dos CRAS e nas escolas municipais.
Geraldo Julio argumentou que lei sancionada hoje, a partir de um projeto enviado pela PCR, representa a preocupação do governo em inserir as famílias dos carroceiros no mercado de trabalho. “Essa é uma atividade muito degradante para esses profissionais e queremos ter toda a atenção dedicada ao segmento, para que eles consigam o seu sustento com mais qualidade de vida e dignidade. Também é importante ressaltar o cuidado com a cidade e com os animais, que, muitas vezes, têm o tratamento inadequado. Essa ação será transformadora para o Recife”, afirmou o prefeito, destacando também os ganhos para a mobilidade.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e a Polícia Militar serão responsáveis por fiscalizar o cumprimento da lei. Quem infringir a norma, terá o cavalo e a carroça apreendidos. Esses animais serão transportados para um sítio a ser alugado pela PCR fora do Recife. A restituição do veículo e do animal poderá ser feita a partir do pagamento de taxas referentes ao transporte e aos dias de permanência no local, sendo computado um acréscimo de R$ 10 por dia de atraso.
O animal só poderá ser retirado do sítio mediante comprovação de que será conduzido para a área rural do Município. Os animais que não forem resgatados pelos condutores no prazo de 15 dias poderão ser doados a organizações protetoras. Já os veículos serão destruídos. Em caso de reincidência da prática, será cobrada uma multa no valor de R$ 500. Todas as atividades serão supervisionadas pela Secretaria Executiva de Direitos dos Animais e contarão com uma força tarefa formada pelas pasta de Juventude e Qualificação Profissional e Mulher.
O prefeito do Recife salientou outras iniciativas da PCR na área de defesa dos animais, a exemplo das campanhas de adoção, que garantiu um lar para mais de 300 cães e gatos, e de castração gratuita, além da construção do primeiro hospital público veterinário da cidade. “A Secretaria Executiva de Direitos dos Animais é uma inovação do nosso governo. Nós somos a terceira secretaria desse tipo no Brasil. Essa é uma área que, assim como as outras, requer muita atenção porque veio da demanda da própria população”, assegurou Geraldo Julio.
Secretário Executivo de Direitos dos Animais, Rodrigo Vidal classificou o dia de hoje como marcante por representar um novo paradigma para o Recife. “É um projeto para o bem comum dos recifenses, pois trabalha a inclusão social das famílias dos carroceiros, melhora o trânsito e cuida dos animais. É um salto civilizatório, um exemplo que a gestão do prefeito Geraldo Julio está dando para o Brasil “, finalizou.
Gildo José dos Santos, 56 anos, acompanhou atento toda a solenidade. O carroceiro, que é morador da comunidade de Chão de Estrelas, acredita que a iniciativa representa uma nova oportunidade para a sua vida. “Eu espero conseguir um emprego melhor que garanta o sustento da minha família. Isso é o que importa, o resto a gente vai levando. Estou com esperança”, disse.
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fonte: 2.recife.pe.gov.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

20 coisas que você não sabe sobre o sentido dos animais




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O Reino Animal é um campo cheio de mistérios. Estudos de várias espécies ainda buscam respostas que, em um futuro próximo, prometem nos surpreender – e muito. Por enquanto, nós podemos ficar de queixo bem caído com o que os cientistas já sabem, por exemplo, essas 20 coisas sobre o sentido dos animais:

1. Os jacarés são mais sensíveis do que você pensa

A pele dos jacarés é extremamente sensível a mudanças de vibrações, o que os ajuda localizar suas presas.

2. Os ornitorrincos são sensitivos

Enquanto os jacarés são sensíveis ao toque, os ornitorrincos são os únicos mamíferos com eletrorrecepção. Com sensores em seus bicos, eles conseguem detectar impulsos elétricos emitidos por suas presas para localizá-las em águas turvas.

3. As formigas vermelhas preveem terremotos

Os pesquisadores acreditam que o eletromagnetismo pode ajudar as formigas vermelhas a prever terremotos iminentes (aqueles que estão prestes a acontecer), a tempo suficiente de evacuarem seus montes. Assim, a expectativa é que, quem sabe um dia, essas criaturas possam fazer parte de um sistema de detecção de ameaças geológicas.

4. Elefantes também são conscientes das vibrações do solo

E também usam essa sensibilidade para preservarem sua espécie. Funciona assim: eles usam a atividade sísmica gerada por seus pés para se comunicarem uns com os outros a respeito de predadores, demarcação de território e preferências de acasalamento.

5. As Toupeiras-nariz-estrela têm o nariz mais sensível do mundo

O nariz dessa espécie de toupeira tem 22 pequenos troncos que contém um total de 100 mil fibras nervosas. Para você ter uma ideia, isso corresponde a seis vezes mais receptores que a mão humana. Conforme as toupeiras cavam suas tocas, esses tentáculos varrem o território em alta velocidade, de forma mais rápida do que o olho pode detectar.

6. Os lobos têm ouvido musical

Para não perderem a voz com uivos em coro, eles escolhem uma nota específica para se comunicarem uns com os outros.

7. Focas têm sensores hidrodinâmicos

Você já deve ter reparado que as focas têm grandes e longos bigodes, que são sua marca registrada. Eles têm uma função que vai muito além da estética. Através de seus bigodes, as focas conseguem detectar o rastro hidrodinâmico de peixes que estão nadando a até 600 metros de distância.

8. Passarinhos sabem quando precisam de algum nutriente

Sentir fome é uma coisa. Mas saber exatamente que tipo de nutriente está faltando no seu organismo é outra completamente diferente e, devemos concordar, impressionante. Os passarinhos de coroa branca conseguem fazer isso. Eles percebem a necessidade de buscar alimentos ricos em aminoácidos que não podem produzir ou armazenar em seus organismos.

9. Peixes-gato têm papilas gustativas

A língua dessa espécie de peixe os ajuda a detectar as presas pelo sabor, em qualquer direção.

10. Minhocas sentem mudanças no solo

Os corpos das minhocas são cobertos por quimiorreceptores que detectam mudanças químicas e fazem esses animais sentirem gostos.

11. A língua das cobras as ajuda a localizar prezas

A língua das cobras faz muito mais que apenas sentir o sabor dos alimentos. Com sua anatomia bifurcada, elas pegam moléculas odoríferas dos outros animais por meio de dutos especializados e enviam ao órgão de Jacobson, que pode detectar onde a fonte do cheiro está localizada.

12. Ratos e minhocas comuns podem sentir cheiros diferentes em cada narina

Sim, suas narinas atuam de forma independente. Inclusive, os pesquisadores estão colocando seus talentos para trabalhar a favor da detecção de minas terrestres e outros explosivos na África.

13. Tubarões têm um olfato apurado

Até 40% do cérebro dos tubarões é dedicado ao olfato. Não é de se admirar que alguns especialistas acreditam que eles podem farejar uma presa a até 500 metros de distância em mar aberto.

14. Vermes parasitas também usam o olfato para encontrar hospedeiros

Essa capacidade de identificar odores atraentes faz os pesquisadores imaginarem que um dia serão capazes de desenvolver esse vermes para tratar doenças. Como isso vai acontecer, é uma resposta que só o futuro sabe.

15. A visão é um sentido essencial para uma ave de rapina

Mais que o cheiro. Mesmo durante o mergulho a uma velocidade de 160 km/h ou mais, os falcões conseguem detectar suas presas em parte graças a uma diminuição do número de vasos sanguíneos na sua retina. Uma vez que os vasos dispersam a luz, ter menos deles cria imagens extremamente nítidas, tornando o bote muito mais preciso.

16. Vieiras são capazes de distinguir claro e escuro

Esses moluscos não são falcões, mas alguns cientistas acreditam que são capazes de distinguir entre claro e escuro, por terem mais de 100 olhos na borda de seu manto. Uma superfície refletora na parte de trás de cada olho foca a luz na retina para formar imagens bastante nítidas.

17. O peixe quatro-olhos enxerga em dobro

O peixe da espécie Anableps anableps, conhecido como quatro-olhos, tem na verdade apenas dois olhos, mas consegue enxergar em dobro, pois cada um é dividido: a parte superior fica de vigia para predadores acima da superfície, enquanto a parte de baixo fica de olho em ameaças subaquáticas.

18. Algumas espécies de aranha conseguem detectar radiação ultravioleta

Além das aranhas saltadoras terem nada menos que oito olhos posicionados para criar uma visão de quase 360 ​​graus, algumas outras espécies podem detectar a radiação ultravioleta, o que facilita o acasalamento.

19. Abelhas operárias são sensíveis às mudanças no campo magnético da Terra

Abelhas operárias navegam usando anéis de óxido de ferro paramagnético que existem em seus abdomens e que podem inchar ou encolher, dependendo das mudanças magnéticas que sentem. Isso acaba permitindo que os insetos encontrem o caminho de casa, seguindo mudanças no campo magnético da Terra.

20. Espécie de besouro consegue detectar radiação infravermelha

Os besouros da família Buprestidae têm sensores que detectam a radiação infravermelha emitida por incêndios florestais que estejam acontecendo a até aproximadamente 80 quilômetros de distância. E aí a gente se pergunta: qual a necessidade disso? A resposta é simples: os besouros usam áreas recentemente queimadas para fazer acasalamento. Ou seja, é um recurso para a sobrevivência da espécie.[Discovery Magazine]
fonte:hypescience

Manifestantes entregam assinaturas para aprovar projeto contra uso de animais


Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Fotos de maus-tratos contra animais fizeram parte do ato público na Câmara dos Deputados que pede a votação do projeto de lei (PL) que põe fim ao uso de animais na indústria de cosméticos. Mais de 1,2 milhão de assinaturas que pedem o fim da prática no Brasil foram entregues em ato nesta quarta-feira (7).
De autoria do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), o PL 6602/13 proíbe o uso de animais em testes de produtos cosméticos e tramita em regime de urgência.
Votação
O projeto está pautado para ser votado na próxima quarta-feira (14) no Plenário da Câmara e pode ter o alcance ampliado, segundo o vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado Roberto Teixeira (PP-PE). “Estou botando uma emenda de destaque, introduzindo no projeto de lei a proibição também de fazer testes em animais para fins de materiais de limpeza, para que realmente acabe de maneira definitiva esses maus-tratos de animais com esses testes.”
O presidente da Frente Parlamentar, deputado Ricardo Izar, acredita que impedir o uso de animais na indústria de cosméticos trará grandes benefícios para o Brasil. “É um grande ganho, é um ganho para o Brasil, é um ganho moral para o Brasil no que diz respeito aos maus-tratos com animais. É também um ganho mercadológico, já que as empresas de cosméticos vão poder começar a exportar para a União Europeia, coisa que hoje é proibida porque lá se consome produtos de países que não se utilizam da prática de testes em animais. Então vai ser um ganho mercadológico, financeiro, vai gerar emprego, gerar renda, e ainda respeitar os animais.”
Métodos substitutivos
A Frente Parlamentar em Defesa dos Animais quer discutir métodos substitutivos, mais baratos e eficazes para pesquisa com cosméticos, como os realizados pela União Europeia, que proibiu os testes com animais em 2009.
Segundo o representante da ONG Cruelty Free Brasil, Frank Alarcon, a sociedade brasileira quer mudanças. “A causa animal está se fortalecendo, está crescendo, está se organizando, e hoje um parlamentar que ignore estas questões corre um sério risco de ser muito mal visto pelos eleitores que hoje estão muito mais informados.”
Íntegra da proposta:
fonte:anda.jor

Sea World insemina orca muito antes de seu período natural de reprodução

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Um vídeo mostrando Kalia, a orca prenhe, passando por uma ultrassonografia no SeaWorld de San Diego, confirmou que a baleia de apenas 9 anos está grávida. As informações são do The Dodo.
Em dezembro desse ano, o filhote de Kalia será o 11º a viver no parque. Estudos científicos mostram que a idade média de fêmeas selvagens para a reprodução começa aos 14 anos. Jared Goodman, diretor da PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), divulgou uma nota sobre a gravidez do animal:
“Kalia, a filha de Kasatka, que quase matou seu treinador arrastando-o várias vezes para o fundo do tanque, é muito mais jovem que uma orca que daria à luz em seu habitat. Contudo, o SeaWorld, em sua infinita ganância, gerou outro mamífero marinho que será condenado a uma “não-vida” em umtanque de concreto, sem ter condições de ver o que é natural e prazeroso a ele e sem ter a oportunidade de nadar grandes distâncias a mar aberto, passar o tempo com sua família, ou expressar qualquer outro tipo de comportamento inerente a seu ser. Em vez disso, para trazer visitantes ao seu maravilhoso parque, o SeaWorld colocará esse bebê sob estresse constante e o privará em cativeiro – o mesmo destino horrível que as oito orcas e os 42 golfinhos tiveram, os quais morreram sozinhos no parque de San Diego entre os anos de 1985 e 2010.”
Kalia agora faz parte do ranking de várias outras orcas do SeaWorld que deram à luz muito novas – uma delas chamada Katina engravidou no mesmo parque mais ou menos aos seis anos, enquanto outra, com o nome de Takara, deu à luz ao seu primeiro filhote aos 11. Outra ainda, Kalina, concebeu seu primeiro bebê, Keet, quando ela tinha apenas sete anos. E mais um caso, com a orca chamada Kohana, que tinha somente oito anos quando sua cria, Adan, nasceu e, em menos de dois anos depois (661 dias), veio seu segundo filhote. Esse curto período de tempo entre um parto e outro não é natural, relata Ingrid Visser, fundadora e cientista do Orca Research Trust, uma renomada ONG protetora de baleias.
“Uma baleia assassina fêmea exige uma gestação com um período de 17 meses, seguido de outro período de três anos, no qual ela deve amamentar e cuidar de seu filhote,” disse Visser ao The Dodo. “Sendo assim, ela necessita, no mínimo, cerca de quatro anos e meio para que possa ter um parto adequado e um período de amamentação completo. É repugnante, mas infelizmente é típico de parques como SeaWorld e da indústria que faz com que essas fêmeas deem à luz tão cedo.”
Kalia também tem um histórico de dominância e agressividade, especialmente em relação a um macho nomeado Ulises, cujo esperma foi utilizado de forma artificial para fazer sua inseminação.
O SeaWorld se recusou a comentar sobre a gravidez de Kalia, mas o porta-voz Fred Jacobs apontou um estudo realizado em 2013 sobre mamíferos marinhos que documentou orcas selvagens dando à luz aos 11 anos de idade, com uma média de 13 anos (apesar de Kalia ter apenas nove)
fonte: anda.jor

Cavalo idoso e doente é forçado a puxar carruagem em Nova York

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Um condutor de carruagens de Nova York supostamente alterou a marca no casco de um cavalo doente de 22 anos de idade – o fazendo se passar por saudável e com metade da sua idade real para poder explorá-lo ainda mais. As informações são do The Dodo.
Frank Luo marcou um número errado de identificação no casco do cavalo chamado Ceasar – que deveria estar descansando em uma fazenda na Pensilvânia – para que ele pudesse trabalhar sob uma licença emitida para um cavalo de 12 anos de idade chamado Carsen, segundo relato das autoridades de saúde da cidade.
De acordo com os oficiais, um veterinário notou que, embora o animal tivesse o número de Carsen em seu casco, “suas características físicas e condições médicas eram de um cavalo mais velho”. E o que seria ainda pior – Caesar, o tal cavalo, sofria de uma condição chamada “heaves”, doença similar à asma.
Luo nega as acusações. Mas, quando lhe foram solicitados documentos veterinários, ele rapidamente enviou o cavalo à Pensilvânia e o vendeu, dizendo que não poderia “se dar ao luxo de ter um cavalo ocioso”. ”Eu não troquei os cavalos. Apenas fiquei muito confuso pois eles se pareciam”, disse.
Essa não é a primeira acusação contra Luo. Conforme reportagem da Associated Press, seus problemas regulatórios começaram em setembro do ano passado, quando ele fora citado por trabalhar com no mínimo dois animais sem licença. Ele também foi acusado de trabalhar com Ceasar por nove dias em julho, quando o cavalo estava supostamente na Pensilvânia. A atual regulamentação das carruagens dá aos cavalos cinco semanas de “férias” por ano.
Também em setembro, o Departamento de Assuntos do Consumidor citou Luo por propaganda enganosa, cobrando preços abusivos dos clientes e operando a carruagem por mais horas que o permitido. A Manhattan Carriage Co., empresa para a qual ele trabalha, concordou em pagar uma multa em janeiro como retratação. Em um outro incidente não relacionado a esses eventos, um cavalo guiado pelo mesmo homem fugiu na 8ª Avenida e bateu em um carro. O animal ficou ferido.
As acusações acontecem em uma fase de pressão crescente contra a indústria de transporte de cavalos em Nova York, que é considerada cruel e está passando por mudanças graças ao trabalho de ativistas e defensores dos direitos animais. As carruagens deverão ser substituídas por carros elétricos até o final desse ano, conforme reportagem publicada recentemente na ANDA.
fonte:anda.jor

Ativistas pedem o fim da exploração de animais em circos no Brasil

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Pelo fim da utilização de animais em espetáculos circenses, ativistas defensores dos animais cobraram na praça Antônio João a urgência na votação do projeto de lei 7291/06 que contempla a causa. O assunto pode entrar em pauta no Congresso Nacional e como forma de sensibilizar os parlamentares a aprovar a proposta, a cidade de Dourados (MS) entrou na luta e passou a cobrar agilidade no projeto, que está parado há 8 anos.
Através de leis estaduais, dez estados brasileiros já proibiram a participação de animais em apresentações (Alagoas, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo) e esta lei federal, se aprovada, viria proibir a utilização de animais em todo o país. A advogada Rosalina de Souza Santos coordena uma equipe de defesa dos animais na cidade. De acordo com ela, já está mais do que entendido que o público não quer animais em circos. “Por isso decidimos vir à praça, para cobrar celeridade das nossas autoridades sobre a aprovação do projeto de lei”, justifica.
O grupo coordenado por Rosalina é atuante na cidade pela defesa dos animais e agora une esforços com vários grupos de ativistas do país. O que chama a atenção em Dourados é a participação de empresários na luta pela causa, bem como de jovens. A estudante de Direito Ana Clara estava em companhia de vários colegas de sala de aula. Segundo ela, da mesma forma que os seres humanos têm direito, os animais também têm. “Por isso estamos aqui na praça para ser a voz dos animais e cobrar o direito deles”, disse a protetora.
Foto: Flávio Verão
Foto: Flávio Verão
A colega dela, Ana Paula Brito, também estudante de direito, chama a atenção aos maus-tratos contra os animais. “Esta na hora do governo assumir a responsabilidade pela defesa dos animais. Sabemos que há casos de abandonos, maus-tratos e a própria população também deve colaborar nessa causa”, pontua.
No caso de circos, defensores chamam a atenção ao fato dos animais serem retirados de seus habitats, tratados muitas vezes de forma cruel e serem disponibilizados em picadeiros para fazer ‘graça’ às pessoas, muito embora isso não aconteça, e que a presença desses animais não traz nenhuma proposta pedagógica para as crianças. “Os animais têm direito constitucional assegurado pela Constituição Federal de 1988, Art. 225, parágrafo 1º, inciso VII, visando proteger na forma de lei práticas que submetam os animais a crueldade”, explica a advogada Rosalina.
Além disso, o Brasil aderiu em 2008 à declaração internacional que promove o bem-estar animal, do Panamá, onde determina que todos os países membros reconheçam que os animais tem habilidade de sentir, e, portanto, podem sofrer e devem ser protegidos de qualquer sofrimento.
Ações
Em Dourados o grupo de defensores quer mobilizar a sociedade a cobrar o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, de forma que ele coloque na pauta de votação o projeto de lei 7291/06. Ativistas também se mobilizam para fazer essa cobrança pelo facebook dele – “Deputado Henrique Eduardo Alves”. Além dessa ação, os ativistas de Dourados lutam por duas propostas locais: a implantação do cavalo de lata (espécie de triciclo em substituição a carroças) e a construção de um hospital público para animais no município.
Nota da Redação: O Pl 7291/06, de autoria do Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que tem como objetivo proibir animais em circos em todo o país, se encontra pronto para pauta no plenário e consta como prioridade. Escreva para o Presidente da Câmara, o Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e exija a aprovação do projeto com urgência:
fonte: .anda.jor.