sábado, 7 de julho de 2012

Investigação secreta revela abusos e crueldade em fazenda de criação de filhotes


Recentemente, a ONG de proteção animal Mercy for Animals divulgou um vídeo feito por um funcionário disfarçado usando uma câmera escondida, em uma fazenda de criação de porcos em Kamrar, no Iowa (EUA). O trabalhador foi contratado entre abril e junho deste ano.
Ele registrou abusos horríveis, como trabalhadores arrancando testículos de filhotes de porco sem uma única gota de anestésico, levando muitos a sofrerem de hérnia de intestino devido à castração mal feita e morrerem devido a seus ferimentos. Os trabalhadores foram filmados cortando as caudas dos filhotes com tesouras, novamente, sem qualquer uso de anestésicos. Um processo chamado “thumping” foi usado nesta unidade, onde os trabalhadores pegavam filhotes por suas pernas traseiras e batiam-nos no chão esmagando suas cabeças, que é a forma deles “eutanasiarem” os que não estavam crescendo rápido o suficiente.
Muitas das  mães foram filmadas sofrendo severos prolapsos uterinos – uma condição na qual o útero literalmente sai de seus corpos como resultado de repetitivas e forçadas gestações. Estas porcos não recebiam tratamento veterinário. Algumas das imagens mais perturbadoras foram as de animais sofrendo como resultado de rotineiras práticas reprodutivas em série. No vídeo, você pode ver fileiras e fileiras de porcos confinadas no que a indústria chama de “jaulas de gestação”, que são jaulas de metal tão estreitas que as cadelas não conseguem nem se virar ou mudar de lado mais do que alguns centímetros. Os porcos ficam confinadas nestas jaulas por quatro meses, quando são retiradas para dar à luz e amamentar seus filhotes por várias semanas em uma “jaula de parto”, que permite que elas se deitem de lado mas não conseguem se virar para o outro lado. Depois de duas semanas e meia, os filhotes são desmamados e as mães são colocadas de volta nas jaulas de gestação para recomeçar o ciclo, que dura cerca de quatro anos até que o seu ciclo reprodutivo começa a diminuir a um ponto que elas não são mais consideradas “economicamente viáveis”. Nesse momento, muitas dos porcos estão mancas e com deformidades nas pernas devido à atrofia muscular. Seus cansados e agredidos corpos são carregados para o abate.
Após assistir a este vídeo, o autor de best-sellers e especialista em comportamento animal, Dr. Jonathan Balcombe, afirmou: “este vídeo mostra cenas de sofrimento insuportável e de negligência indesculpável”. O veterinário Armaiti May comentou: “Estou enormemente perturbado e chocado após ver essas cenas de tamanha crueldade”.
Talvez a parte mais chocante deste investigação é que todas as crueldades nela descritas fazem parte de uma rotina padrão da indústria agropecuária, e este método de produção segue as diretrizes de seu setor para o tratamento “humanitário” dos animais. Na verdade, é como se não houvesse leis a serem desobedecidas porque os animais criados para alimentação não têm realmente nenhuma proteção legal enquanto estão em uma fazenda. O vídeo chocou a indústria de alimentos e de varejo, e fez com que grandes empresas buscassem se assegurar de que sua carne não estava vindo desta fazenda.

Concealed Cruelty - Pork Industry Animal Abuse Exposed



fonte:anda


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