Após 38 anos sob proteção do Estado, o urso negro da Flórida, nos EUA, entrou para uma lista de mais de 60 animais que foram removidos da lista de espécies ameaçadas de extinção. As informações são da Huffington Post.
A Comissão de Pesca e Vida Selvagem da Florida (FWC) votou com unanimidade pela exclusão da espécie da lista, alegando que esta espécie recuperou uma população saúdavel e que não está mais em perigo. Sete unidades de gerenciamento dos ursos negros continuarão a monitorar os animais.
“A população de ursos negros da Flórida está prosperando. Essa é uma história de sucesso, mas ainda temos muito a fazer em termos de educar as pessoas”, disse a presidente da Comissão, Kathy Barco, em um comunicado.
De acordo com a revisão do Censo Biológico de 2011 da FWC, a população do urso negro passou de um número de 300 em 1970 para mais de 3.000, atualmente. A maioria vive na Floresta Nacional de Ocala.
No entanto, a informação da Comissão foi recebida com oposição pelos defensores da vida selvagem. Matthew Schwartz, diretor-executivo da Associação de Terras Selvagens do Sul da Florida, foi um dos muitos que manifestaram receio de que o urso negro esteja em perigo devido à perda de habitat.
“Eu não estou feliz”, ele disse à equipe do Huffington Post de Miami. “Eu pensei que pelo menos um membro da Comissão fosse perceber a lógica de manter a espécie na lista”. Nas projeções da própria FWC, o urso negro da Flórida perderá 9300 quilômetros quadrados de habitat até 2060. Também, os animais terão apenas 18% do espaço que já tiveram, o que levará a uma contínua aparição de ursos nas vizinhanças urbanas da Flórida.
O novo plano da Comissão para o urso tem um grande foco em manter o seu habitat. Contudo, Schwartz considera que eles não fizeram isso pelos ursos negros mesmo quando os mesmos estavam na lista de espécies ameaçadas.
“Eles têm ficado nos bastidores na medida em que a demanda pelo progresso invadiu o habitat dos ursos”, disse ele. “Habitat, uma vez que foi tomado, não volta. Uma vez que se perdeu, não se pode voltar atrás no tempo”.
“Nós vamos ver se eles tomarão esta responsabilidade de proteger esses locais e se irão realmente se envolver com a proposta”, acrescentou Schwartz.
fonte: anda
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