terça-feira, 3 de julho de 2012

Cientistas propõem “Carta de direitos” para golfinhos a fim de proteger animais não humanos


Segundo o site “LiveGreenMagazine”, Ativistas dos direitos animais sempre sonharam com a liberdade de golfinhos, face à sua vida cativa em parques aquáticos circenses. Agora, cientistas estão propondo uma “Declaração dos direitos dos cetáceos.” A ordem biológica dos cetáceos inclui baleias, golfinhos e botos.
Golfinhos são reconhecidos como o segundo animal mamífero mais inteligente do planeta – mais espertos até do que chimpanzés. Humanos comandam a terra, mas os golfinhos são os mais inteligentes do oceano. Pesquisas mostram que golfinhos são também capazes de pensar sobre o futuro.
Infelizmente, muitos golfinhos são sequestrados de seu habitat natural para se tornarem escravos do entretenimento humano em shows aquáticos, em parques ao redor do mundo.
Na “American Association for the Advancement of Science” (AAAS) (Associação Americana para o desenvolvimento da ciência), cujo encontro anual ocorreu em Vancouver, Canadá, no começo de 2012, cientistas e especialistas em ética argumentaram que golfinhos devem ser considerados como pessoas não-humanas, com proteção internacional garantida, perante a lei. A AAAS é uma das maiores conferências científicas no mundo.
Durante a conferência, o pesquisador doutor Thomas White, um especialista em ética da Universidade de Loyola Marymont, disse que “as similaridades entre cetáceos e humanos são tantas que eles apresentam até mesmo uma percepção de si mesmos.” Ele continuou: “a matança deliberada de indivíduos deste tipo é eticamente equivalente à matança deliberada de seres humanos. A ciência mostrou que individualmente, consciência e percepção de si não são mais propriedades apenas humanas; isso coloca uma série de desafios.”
A declaração dos direitos dos cetáceos foi primeiramente proposta em 2010, durante a conferência da “Whale and Dolphin Conservation Society” (WDCS) (Sociedade conservacionista de baleias e golfinhos), em Helsinki, Finlândia.
Especialistas, durante a conferência, discutiram o comportamento de baleias e golfinhos, demonstrando interações culturais e sociais.
O pesquisador, professor da Universidade de Emory em Atlanta, explicou que o cérebro do golfinho tem sua própria inteligência e complexidade, aproximando-se do cérebro humano. Enquanto muito do conhecimento sobre golfinhos originou-se de estudos sob cativeiro, Marino apontou que há alguns anos a pesquisa direcionou-se para o habitat natural.
“As novas fronteiras do conhecimento científico estão todas direcionadas para aquilo que começamos a aprender sobre os golfinhos em seu habitat natural – preferencialmente interagindo com companheiros da mesma espécie, do que com a nossa.”
Declaração dos direitos dos cetáceos
1) Todo indivíduo cetáceo tem direito à vida.
2) Nenhum cetáceo pode ser mantido aprisionado em cativeiro, nem a serviço de humanos; ser sujeito a tratamento cruel; ou ser removido de seu habitat natural.
3) Todo cetáceo tem direito à liberdade de movimento e residência em seu habitat natural;
4) Nenhum cetáceo pode ser propriedade de qualquer estado, corporação, grupo humano ou indivíduo.
5) Cetáceos têm o direito à proteção de seu habitat natural.
6) Cetáceos têm o direito a não-perturbação e influência em sua cultura.
7) Os direitos, liberdades e normas, mantidos nesta declaração, devem ser protegidos sob lei internacional e doméstica.
8) Cetáceos são colocados dentro de uma ordem internacional em que suas liberdades, direitos e normas devem ser plenamente realizados.
9) Nada nesta declaração deve impedir um estado (nação) de tomar providências estritas ara proteger os direitos dos cetáceos.
Mais informações podem ser obtidas através deste site.
Para assinar uma declaração, pedindo pela formalização internacional da “Declaração dos direitos dos cetáceos”, acesse aqui.
fonte:anda

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