O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto,
não come carne, frango ou peixe há mais de 20 anos. Apesar de ser
vegetariano, não são todos os vegetais que entram em seu prato. Jiló,
mandioca roxa e berinjela crua, por exemplo, não têm vez. Na sessão de
quinta-feira, ao votar pela condenação de cinco réus do mensalão, ele
deixou clara sua restrição:
- É confrangidamente que nós magistrados aplicamos o direito penal e condenamos alguém, sobretudo à pena privativa de liberdade. Gosto de jiló, gosto de mandioca roxa, gosto de berinjela crua. Algo fica no céu da boca do magistrado que se vê na obrigação de condenar alguém – disse.
Nesta sexta-feira, numa demonstração de tolerância, passou rapidamente pela churrascaria Porcão de Brasília para dar um abraço em Cezar Peluso, colega do STF recém-aposentado que se despedia de seus assessores com um almoço no local. Mesmo com as opções de saladas e verduras no cardápio do restaurante, Ayres Britto preferiu almoçar antes em casa e chegou ao evento por volta das 15h.
Normalmente, quando vai a um almoço ou jantar, o ministro se certifica dos pratos que serão servidos. Quando não há nada que o satisfaça, forra o estômago antes de sair de casa. No tribunal, seu lanche é ligeiramente diferente: se os colegas consomem presunto, ele se satisfaz com frutas, sucos e sanduíche de pão com queijo.
A mudança nos hábitos alimentares ocorreu repentinamente. Enquanto se balançava numa rede, o ministro teve uma revelação. Veio à sua mente a seguinte frase: “Jamais inflija sofrimento a qualquer ser vivo”. Desde então, não consome mais qualquer tipo de carne. A revelação não tem valor para réus do mensalão e seus eventuais sofrimentos com as condenações.
Ayres Britto acorda todos os dias antes do sol nascer para meditar. Ainda pela manhã, faz caminhadas. O ministro é adepto do Osho, um filósofo indiano que certa vez anotou: “A alimentação não vegetariana é uma das causas básicas de toda a sociedade estar em uma luta praticamente contínua. Ela o torna insensível, duro, como uma rocha, e cria raiva e violência em você, o que pode ser facilmente evitado”. Coincidência ou não, no tribunal o ministro é conhecido por seu dom de pacificar as brigas dos colegas na Corte.
Além de terminar o julgamento do mensalão antes de se aposentar, em novembro, o ministro tem outro desafio pela frente: tornar-se vegano, algo que ainda não conseguiu. Os adeptos da prática não comem qualquer tipo de alimento de origem animal, como leite e seus derivados e ovos. Ele revelou recentemente estar empenhado para alcançar esse fim.
Fonte: Yahoo
- É confrangidamente que nós magistrados aplicamos o direito penal e condenamos alguém, sobretudo à pena privativa de liberdade. Gosto de jiló, gosto de mandioca roxa, gosto de berinjela crua. Algo fica no céu da boca do magistrado que se vê na obrigação de condenar alguém – disse.
Nesta sexta-feira, numa demonstração de tolerância, passou rapidamente pela churrascaria Porcão de Brasília para dar um abraço em Cezar Peluso, colega do STF recém-aposentado que se despedia de seus assessores com um almoço no local. Mesmo com as opções de saladas e verduras no cardápio do restaurante, Ayres Britto preferiu almoçar antes em casa e chegou ao evento por volta das 15h.
Normalmente, quando vai a um almoço ou jantar, o ministro se certifica dos pratos que serão servidos. Quando não há nada que o satisfaça, forra o estômago antes de sair de casa. No tribunal, seu lanche é ligeiramente diferente: se os colegas consomem presunto, ele se satisfaz com frutas, sucos e sanduíche de pão com queijo.
A mudança nos hábitos alimentares ocorreu repentinamente. Enquanto se balançava numa rede, o ministro teve uma revelação. Veio à sua mente a seguinte frase: “Jamais inflija sofrimento a qualquer ser vivo”. Desde então, não consome mais qualquer tipo de carne. A revelação não tem valor para réus do mensalão e seus eventuais sofrimentos com as condenações.
Ayres Britto acorda todos os dias antes do sol nascer para meditar. Ainda pela manhã, faz caminhadas. O ministro é adepto do Osho, um filósofo indiano que certa vez anotou: “A alimentação não vegetariana é uma das causas básicas de toda a sociedade estar em uma luta praticamente contínua. Ela o torna insensível, duro, como uma rocha, e cria raiva e violência em você, o que pode ser facilmente evitado”. Coincidência ou não, no tribunal o ministro é conhecido por seu dom de pacificar as brigas dos colegas na Corte.
Além de terminar o julgamento do mensalão antes de se aposentar, em novembro, o ministro tem outro desafio pela frente: tornar-se vegano, algo que ainda não conseguiu. Os adeptos da prática não comem qualquer tipo de alimento de origem animal, como leite e seus derivados e ovos. Ele revelou recentemente estar empenhado para alcançar esse fim.
Fonte: Yahoo
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