O Projeto GAP da Espanha continua firme na luta pela libertação de Morgan no Oceano Atlântico, junto com uma coalizão de organizações que lutam com o mesmo objetivo.
Um novo reforço foi adicionado a esta luta. Jean-Michel Costeau, filho do lendário Comandante Costeau, soma esforços para conseguir libertar a baleia, que continua num tanque de água no Loro Parque, na Ilha Canárias, Espanha, para onde foi enviada pelo Governo da Holanda.
Até a Rainha da Espanha também entrou na polêmica, quando, em resposta a um pedido do Projeto GAP da Espanha, enviou correspondência ao Ministério de Meio Ambiente de seu país, indagando as razões para manter Morgan prisioneira.
Um dos obstáculos para sua libertação no Oceano Atlântico é a necessidade de achar membros de seu grupo original, para que ela possa se integrar com facilidade e não seja rechaçada. A bióloga Heike Vester anunciou no dia 18 de julho passado que tinha localizado um macho – identificado como P118 – que presumivelmente parece ser parte do grupo de onde Morgan estava.
Para a professora de Neurociências e Bióloga do Comportamento de Atlanta, nos Estados Unidos, Lori Marino, e para a Coalizão Orca, em declarações ao jornal El Pais, todas essas coisas que dizem são justificativas para não reintegrar Morgan à natureza. Eles declaram que “O cérebro das baleias têm um tamanho e uma complexidade que só está abaixo dos seres humanos. Elas são capazes de entender símbolos e têm consciência delas próprias e não deveríam estar em cativeiro. Em liberdade nadam 60 km diários e num tanque se estressam, se deprimem e passam a ter problemas de saúde”.
Em poucas semanas mais, a justiça holandesa revisará de novo o caso e no dia 19 de setembro o Comitê do Parlamento Europeu analisará o destino de Morgan.
Fonte: Projeto GAP
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