Dezessete por cento dos leões e lobos-marinhos e focas do norte da
Califórnia estão doentes, com câncer, conforme estudos científicos
realizados por universidades, agências governamentais e pelo Centro de
Mamíferos Marinhos da Califórnia. E isso ocorre devido a contaminantes
que se encontram nos peixes que eles comem. Golfinhos e baleias também
são afetados. A informação foi dada pela cientista Frances Gulland, que
atua no Centro de Mamíferos Marinhos da Califórnia, a qual está
participando do 2º Congresso Latino-Americano de Reabilitação da Fauna
Marinha, em Rio Grande.
Conforme ela, a poluição produzida em terra vai, através dos riachos e córregos, para os estuários, e destes para o oceano. Já no oceano, os poluentes ficam nos sedimentos e a partir destes entram na cadeia alimentar por meio de bactérias, invertebrados, que serão alimentos dos peixes que, depois serão consumidos por animais marinhos. Os contaminantes absorvidos por peixes acabam também chegando às pessoas. Em San Francisco, cidade da Califórnia, o maior problema é o mercúrio, devido às minas de ouro. Na baia de San Francisco, segundo Frances, chegam a haver placas avisando que mulheres grávidas não devem comer peixes do local porque podem causar problemas ao feto.
De acordo com o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), até agora, não foi diagnosticado nenhum caso de animal com câncer. O diretor do Cram/Furg, oceanólogo Lauro Barcellos, diz que a declaração de Frances Gulland serve de alerta para que se procure conhecer a relação dos contaminantes jogados no mar com a vida humana. O 2º Congresso Latino-Americano de Reabilitação da Fauna Marinha, que ocorre no Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar), teve início segunda-feira e se encerra na noite desta quinta-feira.
Fonte: Jornal Agora
Conforme ela, a poluição produzida em terra vai, através dos riachos e córregos, para os estuários, e destes para o oceano. Já no oceano, os poluentes ficam nos sedimentos e a partir destes entram na cadeia alimentar por meio de bactérias, invertebrados, que serão alimentos dos peixes que, depois serão consumidos por animais marinhos. Os contaminantes absorvidos por peixes acabam também chegando às pessoas. Em San Francisco, cidade da Califórnia, o maior problema é o mercúrio, devido às minas de ouro. Na baia de San Francisco, segundo Frances, chegam a haver placas avisando que mulheres grávidas não devem comer peixes do local porque podem causar problemas ao feto.
De acordo com o veterinário Rodolfo Pinho da Silva, no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram), até agora, não foi diagnosticado nenhum caso de animal com câncer. O diretor do Cram/Furg, oceanólogo Lauro Barcellos, diz que a declaração de Frances Gulland serve de alerta para que se procure conhecer a relação dos contaminantes jogados no mar com a vida humana. O 2º Congresso Latino-Americano de Reabilitação da Fauna Marinha, que ocorre no Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar), teve início segunda-feira e se encerra na noite desta quinta-feira.
Fonte: Jornal Agora
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