Foto: Reprodução/Wikipedia
A polêmica dos ataques repentinos de lobos a rebanhos de ovelhas está de volta à França, onde o animal povoa as montanhas dos Alpes, de Pyrenées e do Var, no sudeste do país. A Federação Nacional de Produtores de Ovinos reclama que quase 400 ataques foram registrados desde o início do ano, causando a morte de cerca de 1,1 mil animais. Inconformados, os ovinocultores pressionam o Estado para conseguir a matança de lobos para proteger a produção. Onze já foram autorizados.
Do outro lado, os defensores de animais argumentam que existem apenas 200 lobos em toda a França e que se trata de uma espécie constantemente ameaçada de extinção. Desde 2008, o governo francês subvenciona 80% dos custos para a implantação de medidas de proteção, como o uso de cães, a contratação de pastores e a instalação de cercas elétricas nos terrenos. Pierre Athanaze, da Associação para a Proteção de Animais Selvagens, afirma que nem todos os produtores utilizam essas ferramenta.
O presidente da associação sustenta que os lobos acabam sendo responsabilizados por uma crise que atinge há anos o setor da ovinocultura francesa, que sofre a concorrência das importações de carne australiana e neozelandesa. Ele diz que a opção de matar os lobos para conter os ataques é demagógica.
A ampliação cada vez maior das regiões agrícolas na França fez com que os lobos, um animal extremamente selvagem, desaparecessem do país, e há 20 anos voltaram a surgir através da Itália. Como não têm predadores, as populações vêm aumentando cerca de 15% a cada ano. Embora as mortes provocadas por eles correspondam a menos do que 0,5% dos 7 milhões e meio de ovelhas produzidas por ano na França, o presidente da Federação Nacional Ovina, Franck Dieny, acha que os lobos poderiam ser exterminados do país, por razões econômicas.
Fonte: rfi
A polêmica dos ataques repentinos de lobos a rebanhos de ovelhas está de volta à França, onde o animal povoa as montanhas dos Alpes, de Pyrenées e do Var, no sudeste do país. A Federação Nacional de Produtores de Ovinos reclama que quase 400 ataques foram registrados desde o início do ano, causando a morte de cerca de 1,1 mil animais. Inconformados, os ovinocultores pressionam o Estado para conseguir a matança de lobos para proteger a produção. Onze já foram autorizados.
Do outro lado, os defensores de animais argumentam que existem apenas 200 lobos em toda a França e que se trata de uma espécie constantemente ameaçada de extinção. Desde 2008, o governo francês subvenciona 80% dos custos para a implantação de medidas de proteção, como o uso de cães, a contratação de pastores e a instalação de cercas elétricas nos terrenos. Pierre Athanaze, da Associação para a Proteção de Animais Selvagens, afirma que nem todos os produtores utilizam essas ferramenta.
O presidente da associação sustenta que os lobos acabam sendo responsabilizados por uma crise que atinge há anos o setor da ovinocultura francesa, que sofre a concorrência das importações de carne australiana e neozelandesa. Ele diz que a opção de matar os lobos para conter os ataques é demagógica.
A ampliação cada vez maior das regiões agrícolas na França fez com que os lobos, um animal extremamente selvagem, desaparecessem do país, e há 20 anos voltaram a surgir através da Itália. Como não têm predadores, as populações vêm aumentando cerca de 15% a cada ano. Embora as mortes provocadas por eles correspondam a menos do que 0,5% dos 7 milhões e meio de ovelhas produzidas por ano na França, o presidente da Federação Nacional Ovina, Franck Dieny, acha que os lobos poderiam ser exterminados do país, por razões econômicas.
Fonte: rfi
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