Pouco mais de 12 horas após ter sido encontrado, vagando, na praia de
Piedade, no município de Jaboatão dos Guararapes, na região
Metropolitana do Recife, um pequeno pinguim
morreu, por volta das 6h da manhã desta segunda-feira. O animal, que
era do sexo feminino, foi resgatado pelo ambientalista voluntário em
resgate e salvamento de espécies marinhas, Adriano Artoni, e levado ao
Centro de Mamíferos Aquáticos – projeto Peixe Boi, na Ilha de Itamaracá.
Apesar das tentativas dos especialistas, o pinguim, que tinha menos de
um quilo, não resistiu. A presença do animal chamou a atenção dos
banhistas que circulavam pela praia. Alguns chegaram a confundir a ave
marinha com um pato.
De acordo com a bióloga Inês Serrano, do centro Peixe Boi, o corpo do pinguim passará por necropsia. “O animal estava exausto e muito debilitado. Há ainda a chance de que antes de ter sido resgatado ele tenha recebido água doce ou comida. Se isso aconteceu certamente pode ter agravado o estado de saúde dele, que já não era bom” destacou. Ainda segundo a especialista, a espécie encontrada é típica das regiões e águas geladas do Chile e Argentina e deve ter sido levada para longe do grupo e de seu destino original pelas correntes marinhas, comuns nesta época do ano.
Segundo o ornitólogo Severino Mendes Júnior, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, apesar de serem animais de águas frias, entre os meses de julho e agosto, durante um movimento de migração, é relativamente comum que alguns animais da espécie se percam do grupo e acabe sendo levado até a costa brasileira. “Neste período do ano, os pinguins costumam subir para outras regiões do Atlântico. E quando isso acontece, infelizmente, dificilmente eles conseguem sobreviver porque quando são resgatados já nadaram muito, estão desidratados e fracos”, destacou. No último dia 23 de agosto, outro pinguim foi encontrado na costa pernambucana, desta vez, na Praia de Serrambi, no Litoral Sul do estado. Mas o animal morreu antes mesmo de ser resgatado.
Fonte: Diário do Grande ABC
De acordo com a bióloga Inês Serrano, do centro Peixe Boi, o corpo do pinguim passará por necropsia. “O animal estava exausto e muito debilitado. Há ainda a chance de que antes de ter sido resgatado ele tenha recebido água doce ou comida. Se isso aconteceu certamente pode ter agravado o estado de saúde dele, que já não era bom” destacou. Ainda segundo a especialista, a espécie encontrada é típica das regiões e águas geladas do Chile e Argentina e deve ter sido levada para longe do grupo e de seu destino original pelas correntes marinhas, comuns nesta época do ano.
Segundo o ornitólogo Severino Mendes Júnior, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, apesar de serem animais de águas frias, entre os meses de julho e agosto, durante um movimento de migração, é relativamente comum que alguns animais da espécie se percam do grupo e acabe sendo levado até a costa brasileira. “Neste período do ano, os pinguins costumam subir para outras regiões do Atlântico. E quando isso acontece, infelizmente, dificilmente eles conseguem sobreviver porque quando são resgatados já nadaram muito, estão desidratados e fracos”, destacou. No último dia 23 de agosto, outro pinguim foi encontrado na costa pernambucana, desta vez, na Praia de Serrambi, no Litoral Sul do estado. Mas o animal morreu antes mesmo de ser resgatado.
Fonte: Diário do Grande ABC
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