Por Juan José Faría (La Verdad)
Tradução e adaptação por Helena Barradas (da Redação)
O cãozinho Fire luta pela vida e comove muitas organizações protetoras dos animais.
O cachorro Fire teve 90% de seu corpo queimado durante uma explosão, na Venezuela. Mesmo tendo ficado sem pelos e cheio de feridas, o cachorro demonstrou um grande instinto de sobrevivência. Tanto que um grupo de protetores assumiu a tarefa de abrigar a todos que, assim como o pequeno animal, foram afetados pelo acidente.
Fire, que significa fogo em inglês, está entre a vida e a morte.
Crismara Medina é a presidente da fundação Corações Peludos de Paraguaná, e há oito meses, junto com mais de 15 voluntários, tem-se encarregado de ajudar os animais.
Na segunda pela manhã, Medina recorreu toda a região do acidente, para recolher os animais que sobreviveram à explosão e abrigá-los. Na rua, perto da rodovia, ela encontrou o cachorro, que estava muito ferido: sem pelos, com os olhos fechados e sem a pele do focinho.
“Aproximamo-nos porque pensamos que ele tinha sarna. Quando encostamos nele, achamos que iria morrer. Ao ver seu focinho, soubemos que tinha sobrevivido.”
Ninguém sabe onde o cachorro vivia; acredita-se que ele se instalou a três quadras do local do acidente. Quando Medina o pegou em seus braços, pensou que estava morto, mas, segundo ela, ele havia fechado os olhos apenas para descansar.
Hoje Fire está vivendo em um abrigo. Com lágrimas nos olhos, um dos veterinários que cuida dele sugeriu que o sacrificassem.
Outro acredita que devem tentar mais: “Ele está sem pálpebras, os carrapatos estão espalhados por seu corpo, mas ele comeu. Por isso, ainda há esperança”.
Na cidade em que está localizado o abrigo, não conseguem encontrar remédios para animais há um mês. Por isso, os voluntários divulgaram a foto do cachorro pelas redes sociais, e outros abrigos e clínicas veterinárias se mobilizaram para ajudar. Artistas e outras pessoas famosas também compartilharam as imagens.
“Temos recebido remédios pelo correio. As pessoas entram em contato e se dispõem a ajudar. Isso demonstra a sensibilidade dos cidadãos”, conta Crismara.
Embora tenha havido pedidos de adoção, ainda não se sabe o destino do cãozinho, que está com muita dor, e continua sendo tratado. “Acreditamos que seja um poodle mestiço, mas não temos certeza, porque o fogo queimou todos os seus pelos”, disse um dos voluntários que cuida de Fire.
Outros animais
A Corações Peludos contabilizou a morte de 27 cachorros, 35 gatos, duas tartarugas e dezenas de pombos e iguanas. Os cinco cachorros que sobreviveram estavam comendo outros animais que haviam morrido.
“Isso demonstra a luta dos cachorros por sua sobrevivência . Um rottweiler saiu do meio dos escombros, e outro cachorro, mesmo queimado, ficou sobre uma casa, que supomos ser a casa de seus cuidadores. Esses animais são fieis, e nem a morte os faz desistir tão fácil.”
Medina explica que os gatos não tiveram a mesma sorte. “Vimos vários gatinhos que não conseguiram sobreviver ao fogo.”
Desde o ocorrido, voluntários visitam locais onde há necessidade de atendimento veterinário. Já foram atendidos mais de 15 animais com o apoio da Clínica Mascotilandia.
“O apoio tem vindo de todos os cantos do país. Todos se solidarizaram com Fire e desejam que ele se recupere logo.” – Crismara Medina, protetora de animais.
fonte: anda
Tradução e adaptação por Helena Barradas (da Redação)
O cãozinho Fire luta pela vida e comove muitas organizações protetoras dos animais.
O cachorro Fire teve 90% de seu corpo queimado durante uma explosão, na Venezuela. Mesmo tendo ficado sem pelos e cheio de feridas, o cachorro demonstrou um grande instinto de sobrevivência. Tanto que um grupo de protetores assumiu a tarefa de abrigar a todos que, assim como o pequeno animal, foram afetados pelo acidente.
Fire, que significa fogo em inglês, está entre a vida e a morte.
Crismara Medina é a presidente da fundação Corações Peludos de Paraguaná, e há oito meses, junto com mais de 15 voluntários, tem-se encarregado de ajudar os animais.
Na segunda pela manhã, Medina recorreu toda a região do acidente, para recolher os animais que sobreviveram à explosão e abrigá-los. Na rua, perto da rodovia, ela encontrou o cachorro, que estava muito ferido: sem pelos, com os olhos fechados e sem a pele do focinho.
“Aproximamo-nos porque pensamos que ele tinha sarna. Quando encostamos nele, achamos que iria morrer. Ao ver seu focinho, soubemos que tinha sobrevivido.”
Ninguém sabe onde o cachorro vivia; acredita-se que ele se instalou a três quadras do local do acidente. Quando Medina o pegou em seus braços, pensou que estava morto, mas, segundo ela, ele havia fechado os olhos apenas para descansar.
Hoje Fire está vivendo em um abrigo. Com lágrimas nos olhos, um dos veterinários que cuida dele sugeriu que o sacrificassem.
Outro acredita que devem tentar mais: “Ele está sem pálpebras, os carrapatos estão espalhados por seu corpo, mas ele comeu. Por isso, ainda há esperança”.
Na cidade em que está localizado o abrigo, não conseguem encontrar remédios para animais há um mês. Por isso, os voluntários divulgaram a foto do cachorro pelas redes sociais, e outros abrigos e clínicas veterinárias se mobilizaram para ajudar. Artistas e outras pessoas famosas também compartilharam as imagens.
“Temos recebido remédios pelo correio. As pessoas entram em contato e se dispõem a ajudar. Isso demonstra a sensibilidade dos cidadãos”, conta Crismara.
Embora tenha havido pedidos de adoção, ainda não se sabe o destino do cãozinho, que está com muita dor, e continua sendo tratado. “Acreditamos que seja um poodle mestiço, mas não temos certeza, porque o fogo queimou todos os seus pelos”, disse um dos voluntários que cuida de Fire.
Outros animais
A Corações Peludos contabilizou a morte de 27 cachorros, 35 gatos, duas tartarugas e dezenas de pombos e iguanas. Os cinco cachorros que sobreviveram estavam comendo outros animais que haviam morrido.
“Isso demonstra a luta dos cachorros por sua sobrevivência . Um rottweiler saiu do meio dos escombros, e outro cachorro, mesmo queimado, ficou sobre uma casa, que supomos ser a casa de seus cuidadores. Esses animais são fieis, e nem a morte os faz desistir tão fácil.”
Medina explica que os gatos não tiveram a mesma sorte. “Vimos vários gatinhos que não conseguiram sobreviver ao fogo.”
Desde o ocorrido, voluntários visitam locais onde há necessidade de atendimento veterinário. Já foram atendidos mais de 15 animais com o apoio da Clínica Mascotilandia.
“O apoio tem vindo de todos os cantos do país. Todos se solidarizaram com Fire e desejam que ele se recupere logo.” – Crismara Medina, protetora de animais.
fonte: anda
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