Texto escrito por Aline Parkin, jornalista formada na UFRN e irmã da
voluntária Regina Luizão. A ONG ComPaixão Animal não possui vínculo com
nenhuma religião específica e respeita todas as crenças religiosas, bem
como todos os que acreditam ou não em Deus. O texto manifesta uma
manifestação pessoal da autora e atinge o objetivo por nós pretendido:
propagar noções de respeito e cuidado para com os animais.
“Que pecado!” Eu já ouvi muita gente
dizer isso quando vê um animal sendo maltratado. O que talvez possa
parecer apenas uma maneira de falar é, na verdade, uma afirmação
corretíssima. Pecado, por definição, é uma ação que não está de acordo
com a vontade ou lei moral de Deus e, na sua Palavra, a Bíblia, Ele diz
claramente como deseja que os animais sejam tratados: “O justo
importa-se com a vida do seu animal doméstico”, diz Provebios 12:10.
Na verdade, o assunto é tão sério do
ponto de vista de Deus que, quando determinando as leis que governariam
seu povo, Ele incluiu leis que garantiam que os animais seriam bem
tratados. Nos tempo bíblicos, jumentos, touros e ovelhas eram os
animais mais comuns e por isso algumas dessas leis se aplicavam
diretamente a eles: “Não deves ver o jumento de teu irmão ou seu touro
cair na estrada e deliberadamente esquivar-se deles. Deves
terminantemente ajudar a levantá-los” declara Deuteronômio 22:4.
Similarmente, outra lei em Êxodo 23:4 e 5 ordenava que animais perdidos
fossem devolvidos aos seus donos e que animais em perigo fossem
ajudados. Até mesmo o descanso sabático incluía os animais: “Seis dias
deves fazer teu trabalho; mas no sétimo dia deves parar, para que teu
touro e teu jumento descansem”, é o mandamento em Êxodo 23:12.
Além de várias leis de proteção aos
animais, a Bíblia contém varias passagens que mostram o cuidado de Deus
com os animais. Um relato muito tocante da Bíblia fala de um certo homem
que era tão apegado a sua ovelha que “ela crescia com ele e com seus
filhos, todos juntos. Comia do seu bocado e bebia do seu copo e
deitava-se no seu colo e veio a ser para ele como uma filha” (2 Samuel
12:3). Essa história foi usada na Bíblia como exemplo de uma relação
preciosa e que deveria ser preservada. Tenho certeza que muita gente se
identifica com esse relato e se sente da mesma forma em relação ao seus
animais de estimação, como parte da família.
Jesus,
como filho de Deus, também demonstrava compaixão para com os animais.
“Quem é o homem entre vós que tendo uma só ovelha e caindo esta numa
cova, num sábado, náo a agarra e levanta para fora?” disse ele em Mateus
12:11 como exemplo de algo excelente a ser feito. Em outro relato,
Jesus expressou a importância que seu Pai dava mesmo aos animais mais
pequenos, ainda que eles tivessem pouco ou nenhum valor financeiro,
dizendo “Não se vendem dois pardais por duas moedas de pequeno valor?
Contudo, nenhum deles está esquecido diante de Deus” (Lucas 12:6).
Através dessas passagens da Bíblia,
pode-se ver clamaramente que Deus não considera os animais como sendo
descartáveis ou sem valor. Como cristã e amante dos animais, saber que
Deus se importa com eles e espera que nós humanos também nos
importemos é uma ideia bastante confortadora, pois me mostra que o amor
de Deus se estende a todos, inclusive aos animais (1 Joao 4:8, Genesis
1:25) e me motiva ainda mais a zelar pelo bem estar deles, não apenas
por compaixão, mas pelo o que de fato é: um mandamento de Deus e um ato
de amor cristão.
fonte: blogs.d24am.com/compaixaoanimal
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