Mais dois pinguins foram encontrados na costa marítima de Salvador,
desta vez, na praia de São Tomé de Paripe, região do subúrbio
ferroviário, nesta terça-feira (28).
Com eles, são 91 pinguins já recebidos apenas no mês de agosto pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) responsável pela recuperação dos animais.
A médica veterinária do Cetas, Fernanda de Azevedo Libório, afirma que os animais chegam muito debilitados e que 40% dos 91 não sobreviveram. “Os pinguins têm média de 4,5 kg e eles chegam aqui com 1 kg, 1,5 kg, os mais gordinhos chegam com 2,5 kg. Alguns chegam com sintomas de intoxicação, com lixo no estômago, ou doenças como pneumonia. Aqui tem um com anzol preso no intestino”, lamenta a profissional. Além da capital baiana, o Cetas de Porto Seguro tem, hoje, 50 pinguins em recuperação, segundo o órgão.
Parte dos pinguins que aparece em locais como o litoral da Bahia migra de regiões intermediárias, onde faz frio, em busca de locais com temperaturas mais amenas, como a costa brasileira. De acordo com a veterinária Fernanda de Azevedo Libório, o destino final dos pinguins é a Patagônia, na Argentina.
“Os animais que aparecem por aqui são jovens inexperientes, pegam outra corrente marítima, se perdem. A nossa ideia é que os animais que estão com melhor saúde sejam enviados para o Espírito Santo na semana que vem. Lá, vão terminar o processo de recuperação e, com um navio, serão soltos em alto mar. E assim analisar se conseguem voltar à Patagônia”, explica. A viagem até a cidade capixaba ocorre de carro, durante 15 horas. Por isso, os animais precisam de resistência.
Na Bahia, os pinguins já apareceram no Farol da Barra e em Itapuã, em Salvador, além de localidades na Ilha de Itaparica e na região sul da Bahia.
O Cetas conta com apoio do projeto Tamar, que tem doado peixes para as refeições dos pinguins – são quatro por dias -, e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), que também fornece alimentos, além de estagiários.
O resgate dos pinguis é realizado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). Segundo a médica veterinária, o período de migração dos pinguins deve terminar até o mês de novembro.
Fonte: G1
Com eles, são 91 pinguins já recebidos apenas no mês de agosto pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), órgão do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) responsável pela recuperação dos animais.
A médica veterinária do Cetas, Fernanda de Azevedo Libório, afirma que os animais chegam muito debilitados e que 40% dos 91 não sobreviveram. “Os pinguins têm média de 4,5 kg e eles chegam aqui com 1 kg, 1,5 kg, os mais gordinhos chegam com 2,5 kg. Alguns chegam com sintomas de intoxicação, com lixo no estômago, ou doenças como pneumonia. Aqui tem um com anzol preso no intestino”, lamenta a profissional. Além da capital baiana, o Cetas de Porto Seguro tem, hoje, 50 pinguins em recuperação, segundo o órgão.
Parte dos pinguins que aparece em locais como o litoral da Bahia migra de regiões intermediárias, onde faz frio, em busca de locais com temperaturas mais amenas, como a costa brasileira. De acordo com a veterinária Fernanda de Azevedo Libório, o destino final dos pinguins é a Patagônia, na Argentina.
“Os animais que aparecem por aqui são jovens inexperientes, pegam outra corrente marítima, se perdem. A nossa ideia é que os animais que estão com melhor saúde sejam enviados para o Espírito Santo na semana que vem. Lá, vão terminar o processo de recuperação e, com um navio, serão soltos em alto mar. E assim analisar se conseguem voltar à Patagônia”, explica. A viagem até a cidade capixaba ocorre de carro, durante 15 horas. Por isso, os animais precisam de resistência.
Na Bahia, os pinguins já apareceram no Farol da Barra e em Itapuã, em Salvador, além de localidades na Ilha de Itaparica e na região sul da Bahia.
O Cetas conta com apoio do projeto Tamar, que tem doado peixes para as refeições dos pinguins – são quatro por dias -, e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), órgão da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), que também fornece alimentos, além de estagiários.
O resgate dos pinguis é realizado pela Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa). Segundo a médica veterinária, o período de migração dos pinguins deve terminar até o mês de novembro.
Fonte: G1
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