Por Robson Fernando de Souza (da Redação)
O grupo defensor animal Animal Concerns Research and Education Society, sediado em Singapura, está pressionando a empresa Resorts World Sentosa (RWS), dona de um parque aquático, para que liberte os 27 golfinhos que a RWS havia capturado na costa das Ilhas Salomão entre 2008 e 2009. A ONG acusa também que o sequestro de golfinhos vem ajudando a esvaziar a população desses animais naquela região da Oceania.
Os golfinhos, que agora são 25 depois que dois morreram, no momento estão nas Filipinas sendo forçados a treinamento e serão enviados ao parque aquático da RWS em Singapura no ano que vem. O parque abrirá as portas, sem os animais, no final deste ano.
Eles estavam no centro de uma disputa legal nessa última semana depois que uma corte filipina embargou temporariamente o seu transporte a Singapura a pedido de um processo impetrado por defensores dos Direitos Animais. A alegação era que o sequestro dos golfinhos havia violado um tratado internacional sobre comercialização de espécies animais e vegetais ameaçadas. Mas o embargo foi encerrado e o governo filipino autorizou a exportação dos animais.
Em tom de hipocrisia, o porta-voz da RWS afirmou que o resort “vai cumprir com todos os requisitos” do tratado internacional e “não está poupando esforço e tempo para se assegurar que os milhares (sic) de animais (mantidos sob o poder deles) obtenham o melhor tratamento que eles poderiam obter”, como se manter animais aprisionados e sob propriedade fosse um tratamento digno e merecido pelos golfinhos.
O porta-voz ressaltou, continuando a verborragia hipócrita da empresa, que os especialistas a serviço do parque aquático “são eles mesmos amantes (sic) dos animais” que já trabalharam em zoológicos pelo mundo no passado.
Mas fica claro, no típico “argumento Humpty Dumpty” dos especistas da RWS, que estão tentando enganar a opinião pública ao insinuarem que prender e explorar animais é amá-los. É assim que os exploradores de animais fazem para iludir as pessoas: afirmar que estão “tratando bem” os animais cuja liberdade eles roubam e que submetem a explorações geralmente marcadas por maus tratos explícitos.
fonte: anda
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