quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cidade da Itália proíbe abertura de criadouro de vison

Por Natalia Cesana (da Redação)
                          Foto: Reprodução/Facebook
                             

Marco Vezzoni, prefeito de Rivarolo del Re ed Uniti, em Cremona, norte da Itália, não autorizou que um criadouro destinado à produção de pele animal fosse criado na região. Em comunicado à Liga Antivivissecção (LAV), Vezzoni afirmou que, após avaliação preliminarmente as circunstâncias objetivas de convivência na região, não seria oportuno autorizar tal criadouro. As informações são do jornal Italia-News.
A história começou há alguns dias quando chegou à administração da cidade de Rivarolo um pedido para que uma fazenda de criação de vison fosse criada. A notícia se espalhou rapidamente, provocando uma imediata comoção popular, com protestos não só de moradores da pequena comunidade, mas de toda a Itália, com milhares de e-mails solicitando ao prefeito que não autorizasse.
“Estamos contentes com a decisão da administração de Rivarolo e agradecemos o prefeito Vezzoni por ter impedido o surgimento deste local de sofrimento”, declarou Simone Pavesi, representante da LAV. “O fechamento dos criadouros de animais não pode ser fruto apenas da contestação e da indignação popular; é necessário que as instituições públicas tenham noção das mudanças de valor no que diz respeito aos direitos animais, tornando ilegal a prática de matar animais para extração de suas peles.”
A LAV defende e promove a proposta de uma lei que “proíba a criação, a captura e a morte de animais em decorrência de sua pele”. O texto está no Senado e na Câmara e 60 mil cidadãos assinaram uma petição popular a favor da lei. A proposta, porém, não foi até hoje colocada na ordem do dia dos trabalhos parlamentares.
Estão ainda ativos na Itália dezenas de criadouros de vison, que provocam a morte de mais de 150 mil animais todos os anos. Uma atividade que tem ainda forte impacto ambiental, como demonstrado pelo estudo da Life Cycle Assessment, “O impacto ambiental de produtos feitos de pele animal”. A pesquisa afirma que substituir as peles por materiais como acrílico e poliéster é uma saída melhor para o meio ambiente.
“Hoje é fácil encontrar alternativas para as roupas de pele. Cada vez mais as empresas de moda têm oferecido aos clientes coleções livres de pele. Outras empresas têm ainda divulgado suas políticas de sustentabilidade e responsabilidade social, respeitando o determinado na Norma Internacional Fur-Free, defendido pela LAV”, diz Pavesi.
Para mais informações, acesse: www.nonlosapevo.com
Nota da Redação: Para quem se interessa em conhecer melhor os bastidores sórdidos do mercado de peles, a ANDA recomenda o documentário Skin Trade
 fonte: anda
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