Por Natalia Cesana (da Redação)
O Georgia Aquarium, em Atlanta, nos EUA, está sob fogo cruzado devido ao plano de importar 18 baleias beluga, capturadas na Rússia, de submetê-las a uma vida em cativeiro e explorá-las como se fossem máquinas de reprodução para que tenham mais e mais filhotes, que serão depois aproveitados em parques marinhos de todo o país.
Em um artigo da National Geographic, intitulado “Devemos importar belugas para exibição?”, Virginia Morell discorda da ideia de que os aquários precisem de mais baleias belugas em cativeiro. “As que estão em cativeiro agora vão envelhecer, talvez sozinhas, e vão morrer. Substituí-las causará dano e agonia a outras baleias, que serão arrancadas de suas famílias, que vivem muito bem no ambiente natural”, comentou Virginia.
Ela descreve para os leitores a vida que as belugas levam em seus lares naturais:
“As baleias são altamente sociáveis e gregárias. Elas fazem longas viagens de migração, pois têm um alcance de comunicação impressionante e, como os golfinhos (parentes distantes), são capazes de usar essa característica das mais variadas formas, incluindo a imitação de umas às outras (um estudo recém- publicado mostra que as belugas conseguem até imitar humanos). Elas gostam de sair no verão, nas águas rasas costeiras, em grandes grupos (por vezes se agrupam em milhares) formados por parentes próximos – mães, pais, filhotes, tias, tios e primos. Às vezes, elas viajam sozinhas para visitar outros membros distantes do clã.
Se compararmos esta vida a uma em que seus dejetos ficam diluídos em uma água de um tanque de cimento, onde as belugas e outros mamíferos marinhos passam os dias nadando em círculos, privadas de tudo que gostam, até da capacidade de vocalizar.
Visitantes de aquários vêm, passam algumas horas no parque, compram algumas lembranças e depois voltar para casa para continuar com suas vidas. Os animais de aquário continuarão nos mesmos tanques até o dia que morrerem.
Mobilização
Sua voz é necessária! Ajude a interromper os planos cruéis do Georgia Aquarium. Entre em contato com o Serviço Nacional de Pesca Marinha dos Estados Unidos e informe os funcionários por que eles devem negar a permissão para que o aquário importe novas baleias.
Neste link, há uma sugestão de mensagem para ser enviada ao órgão.
As informações são da PETA.
fonte: anda
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