segunda-feira, 25 de julho de 2011

Animais na terceira idade recebem tratamento especial em zoo de Curitiba

Chimpanzé, tamanduá e girafa são as principais atrações do zoológico.
Macaca arruma a cama quando acorda e adora tomar chá morno.

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Chimpanzé Imperatriz, de 43 anos, é o animal mais velho do Zoológico Municipal de Curitiba (Foto: Orlando Kissner/SMCS)

Algumas das principais atrações do Zoológico Municipal de Curitiba já entraram na terceira idade e, assim como os humanos, também precisam de cuidados especiais. A chimpanzé Imperatriz, a girafa Pandinha e a tamanduá-bandeira Clotilde recebem tratamento diferenciado da bióloga e do veterinário.

Os sinais de velhice dos animais são bem parecidos com os dos humanos. Os pelos nascem brancos, os movimentos ficam mais lentos e a dentição fraca. O animal mais velho do zoológico é a chimpanzé Imperatriz. A perspectiva de vida da espécie fica entre 50 e 60 anos. A chimpanzé já completou 43 anos e é o xodó da bióloga Teresa Cristina.

Segundo a bióloga, os cuidados com Imperatriz são ainda maiores durante o inverno. “Quando suspeitamos de resfriado, damos para ela vitamina C ou xarope. Nos dias de muito frio, damos um chá morno, que ela adora.”, revela Teresa ao G1.

Ela também conta que o lugar onde a chimpanzé mora tem aquecimento. Além disso, ela tem seu próprio cobertor e uma cama de palha. “A cama não pode ser de madeira porque senão eles destroem. Imperatriz até arruma a cama dela quando acorda”, relata a bióloga.

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Aos 20 anos, girafa Pandinha esbanja saúde (Foto: Orlando Kissner/SMCS)

A girafa Pandinha tem 20 anos. Embora a espécie viva em média 26 anos, ela não apresenta sinais de velhice. Mesmo assim, Pandinha merece o olhar atento dos tratadores. Além da ração, a girafa também recebe alimentação específica para a espécie.

A tamanduá-bandeira Clotilde completou 22 anos. Há pouco tempo passou por uma cirurgia e teve todos os cuidados para se recuperar. Ela está perto de bater o recorde de sobrevivência da espécie em cativeiro. O veterinário do zoológico, Manoel Javorouski, conta que encontrou um registro indicando que outro animal da mesma espécie viveu 25 anos e 10 meses.

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Prestes a ser a tamanduá-bandeira mais célebre da espécie, Clotilde recebe atenção do tratador (Foto: Orlando Kissner/SMCS)

Os especialistas explicam que os animais que vivem em cativeiro costumam ter a vida mais longa que aqueles que vivem na natureza. Isso porque eles recebem tratamento e não se expõem a riscos para se alimentar. "Sempre é melhor que o animal esteja no seu habitat natural, mas no cativeiro eles merecem toda nossa atenção para que tenham uma boa qualidade de vida", diz o veterinário.

No zoológico de 530 mil metros quadrados vivem mais de 80 espécies de animais. A Prefeitura de Curitiba informa que nos fins de semana chegam a circular mais de 10 mil pessoas pelo parque. A entrada é gratuita.

Do G1, em São Paulo

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