sábado, 22 de junho de 2013

Movimento realiza passeata para chamar atenção à proteção dos animais

ESPIRITO SANTO


Por Rafaela Pietra (da Redação)
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Ativistas da proteção aos animais no estado do Espírito Santo aproveitaram as passeatas da última semana para ir
às ruas à favor dos animais, na tarde desta quinta-feira, no estado. Vitória reuniu um dos maiores movimentos de protestos do país com participação de 100 mil pessoas, de acordo com avaliações da Policia Militar.
Os protetores focaram na inércia dos poderes constituídos em fazer cumprir as leis que favorecem os animais. Temas como ausência do Ministério Público e do poder Judiciário em aplicar penas severas para crimes de maus-tratos, modernização dos CCZS da capital Vitória e de Vila Velha, cobrança do governador do estado para não vetar projetos de leis favoráveis aos animais e crítica aos políticos estaduais que não se interessam pela causa animal, entre outras, foram os destaque dos cartazes.
Para Rômulo Vitório, coordenador do Albergue Espaço Esperança, que levou um grupo de voluntários ao protesto, o problema é muito maior. “Sensibilizamos a população capixaba com nossos temas e chamamos a atenção das autoridades cujos acessos são quase impossíveis no dia a dia. Nunca o Espirito Santo testemunhou um movimento de protesto com esse número de pessoas e participar dele levando a Causa Animal, com certeza ficará marcado na nossa história de luta”.
fonte: anda.jor

Peça teatral propõe reflexão profunda sobre animais em jardins zoológicos

Numa savana de contraplacado, sete animais de palco deixam-se observar pelos turistas acidentais da plateia – mas o contrário também pode ser verdade. Zoo, de Victor Hugo Pontes (dias 27 e 28 em Lisboa), reabilita o instinto como sistema operativo da nossa humana animalidade.
Antes de desembarcarem nesta savana de contraplacado com as suas mochilas impermeáveis e os seus cobertores tigrados de loja dos 300, o coreógrafo Victor Hugo Pontes e os sete animais de palco que com ele estão em safari desde ontem no Teatro Nacional São João (Diletta Bindi, Francesca Bertozzi, Marco da Silva Ferreira, Paulo Mota, Pedro Rosa, Valter Fernandes e Vítor Kpez) passaram dias e dias no lugar maldito onde o ensaísta John Berger acredita que o homem enterrou o animal (não necessariamente de palco) que foi ao longo de uns quantos milénios. Muito do que agora temos para ver em Zoo vem dessa experiência de imersão em dois jardins zoológicos – o Zoo da Maia e o Jardim Zoológico de Lisboa. Não por aquilo que Victor Hugo Pontes lá foi encontrar, mas por aquilo que lá foi perceber que se perdeu: “Entrei nesta peça à procura dos instintos primários dos animais – que é justamente o que eles perdem quando chegam ao jardim zoológico.”
Visto por esse lado, o de uma perda irreparável – “Os jardins zoológicos onde as pessoas vão para encontrar animais são, de facto, um monumento à impossibilidade desse encontro – são o epitáfio de uma relação tão velha quanto o homem”, escreve John Berger em Why look at animals? -, Zoo tem um lado terminal. Mas além de olharem para aquilo que já fomos, os sete corpos que Victor Hugo Pontes pôs nesta savana também olham para aquilo que ainda podemos voltar a ser – e, sobretudo, olham para nós, que olhamos para eles, até ao ponto em que o conforto da plateia, o conforto do anonimato, parece confundir-se com o desconforto do palco, o desconforto do protagonismo. É o ponto em que já não estamos no jardim zoológico (ou no safari, como turistas acidentais de mochila impermeável), estamos no teatro: e então a pergunta passa a ser por que raio olhamos para eles, para estes (ou para quaisquer outros) animais de palco?
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
É uma pergunta que obriga Victor Hugo Pontes a voltar ao jardim zoológico: “Como coreógrafo, interessava-me muito explorar a fisicalidade dos animais. Puxei pelo jardim zoológico porque queria ir pelo lado da artificialidade: o zoo é um habitat encenado, exatamente como um teatro. Uma ficção, no fundo.” E exatamente como num teatro é uma ficção à atenção dos espectadores: “Num caso como noutro, está em causa um fenômeno de observação. Mas há uma questão aqui: quem observa quem? Mais do que observar os animais, eu queria que nos observássemos a nós no nosso lado mais primitivo e mais instintivo: acho que aquilo que quero dizer é que pensamos de mais. Às vezes é melhor agir primeiro e pensar depois.” O que tanto vale para a vida como para os ensaios: “O que eu queria que acontecesse nesta peça era que os bailarinos fossem levados quase a um estado de irracionalidade: que não pensassem, fizessem.”
Anulação
Deambular, rondar, trepar, saltar, cair, atacar, fugir, predar, comer, acasalar, talvez matar, talvez morrer. Eis o que se faz na savana de contraplacado de Victor Hugo Pontes, eis o que não se faz na savana de cimento do jardim zoológico. Para os animais, diz o coreógrafo, é um lugar de anulação – um lugar de cegueira. “São muito importantes na peça os momentos de paragem, em que eles se observam uns aos outros e observam o público. Nos zoos às vezes também conseguimos que o olhar dos animais enjaulados se cruze com o nosso. Mas eles estão tão anulados que temos de bater nos vidros ou de fazer muito barulho para que reajam. São animais sem instintos. Não têm de agir, só têm de estar. Isso levantou-me imensas questões enquanto estava a fazer a peça: o teatro vive da ação e nos zoos não há ação. Tive de a provocar.”. Como um domador. Dos bailarinos e dos espectadores: “Acabou por ficar este dispositivo de visita contínua em que os animais vão passando a pessoas e as pessoas vão passando a animais – um dispositivo que nos obriga a gerir essa passagem também em nós”, continua.
Além dessa passagem, Victor Hugo Pontes teve (tem tido) de gerir outra: a do teatro à dança. Para quem como ele começou num território onde ainda havia palavras, Zoo é quase um resumo do caminho percorrido até aqui (da tradição textual até a um estado de pura fisicalidade, passando pela experiência transformadora da insistência até à exaustão das formas canônicas da dança clássica que foi A Ballet Story, melhor espectáculo de dança de 2012 para os críticos do PÚBLICO e do Expresso). Mas o teatro não desapareceu sem deixar vestígios: aqui, sobrevive sobretudo nas cenas mais diretamente inspiradas pela residência nos dois jardins zoológicos. “A cena do leão marinho é uma imitação relativamente fidedigna do espectáculo do Zoo da Maia. Mas no estúdio procurámos afastar-nos da cópia. Interessava-nos aquele estado em que já não se percebe se o bailarino está a fazer de animal ou de ser humano. Sendo que isto é paradoxal, porque o ser humano nunca deixa de ser animal…”, resume o coreógrafo.
Dos dias no jardim zoológico também ficou a desolação de estar perante um espectáculo não de vida mas de morte. “Há uma solidão imensa naqueles animais – normalmente são exemplares únicos, e vêem-se subitamente atirados para aquele espaço de protagonismo. E depois há uma apatia induzida pela rotina. Os passos que eles dão na jaula estão marcados no chão. É o mesmo caminho dia após dia. Não há como não ficar impressionado. São animais a quem tiraram a verdade. Já não são o que são, são o que é esperado que sejam.” E contra isso nada a fazer a não ser talvez dançar primeiro, e pensar depois. Ou ainda mais a sério: nem sequer pensar.
Fonte: Publico

Vereadores vetam projeto que acabaria com espetáculos com animais em Alhaurín de la Torre


Por Loren Claire Canales (da Redação)
O Partido Electores (Partido pela Democracia Participativa) solicitava a declaração do município de Alhaurín de la Torre, na Espanha, como sendo “livre de espetáculos com animais em circos e feiras”, e foi defendida pelo porta-voz JM Mancebo. As informações são do Diario de la Torre.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Um grupo de cidadãos, participantes como público durante a sessão no Plenário, entre eles especialistas e jovens do município de Alhaurín de la Torre, expressou o seu descontentamento diante da negativa do PP (Partido Popular), PSOE (Partido Socialista Trabalhista Espanhol) e UpyD (União, Progresso e Democracia) de proibir os circos com animais e carrosséis de pôneis na feira de San Juan.
Carrossel de pôneis: animais humilhados. (Foto: Divulgação)
Carrossel de pôneis: animais humilhados. (Foto: Divulgação)
A moção, apresentada pela coligação Electores-Equo, solicitava a declaração do município de Alhaurín de la Torre, como sendo “livre de espetáculos com animais em circos e feiras”, e foi defendida pelo porta-voz do Partido Electores, JM Mancebo, que argumentou a importância das sociedades modernas avançarem no que diz respeito aos direitos dos animais, superando a tradicional relação baseada na exploração dos animais como força, alimentação ou lazer.
Após a apresentação, houve um acalorado debate que, em alguns momentos, chegou a ser irônico e faltou com o respeito ao vereador Mancebo, acusando-o de “tratar só dos problemas dos animais e esquecer das pessoas” e chegando a fazer alusões a sua vida pessoal e privada, o que foi contestado pelo público, que foi chamado à ordem. O vereador terminou a sua apresentação mostrando um “urso de pelúcia”, que foi definido como: “O único animal selvagem fora do seu habitat natural, que deve estar ao alcance de uma criança durante sua educação”, rebatendo um dos argumentos utilizados pelo porta-voz do Partido Popular, que defendia os benefícios de trazer espetáculos como o último circo que esteve na cidade, onde as crianças puderam tocar em um urso selvagem “treinado”.
Neste momento, como nas posteriores intervenções do público durante os apelos e perguntas, houve manifestações de desacordo com estes espetáculos e contínuas alusões aos direitos dos animais, destacando o caso de uma joven alhaurina que chegou a entregar outro animal de pelúcia ao prefeito em exercício (Joaquín Villanova se ausentou neste ponto), assim como a intervenção de Dona Concordia Márquez, que se apresentou como especialista designada pelo Conselho de Estado para a redação de relatórios sobre bem-estar animal frente ao Congresso dos Deputados, que criticou a atitude do prefeito Joaquín Villanova, por continuar permitindo estes espetáculos já proibidos em dezenas de cidades e de países, e se ofereceu publicamente para assessorar o grupo municipal do Partido Electores, nos possíveis processos judiciais que permitam garantir os direitos dos animais no município.
O vereador Mancebo, declarou que “uma vez esgotada, até o momento, a via política, com a apresentação e recusa desta moção, seguiremos trabalhando com os coletivos e cidadãos tanto pela via judicial como em ações na rua, com o objetivo de transformar a cidade de Alhaurín em um exemplo na defesa dos direitos dos animais”.
fonte: anda.jor

Vale a pena assistir. Ótimo!!!!!

Youtube de Carlos Ande

PETA quer fazer campanha contra consumo de leite bovino na Feira Estadual de Nebraska


Por Renan Hamann (da Redação)
Foto: Journal Star
Foto: Journal Star
“A emoção disso tudo” é o tema da Feira Estadual do Nebraska deste ano, mas a organização do evento parece ter ficado pouco emocionada com o pedido do PETA, para participar do evento. O grupo pretende aproveitar o grande fluxo de pessoas para fazer campanhas contra o consumo de leite bovino. As informações são do Journal Star.
“Nós vimos que isso é garantido pela Primeira Emenda dos Estados Unidos”. Quem disse isso foi Joseph McDermott (um dos responsáveis pela feira) que ainda completou: “Eles têm o direito de vir aqui e espalhar a mensagem deles”.
O Nebraska está no topo do ranking estadunidense de produção de carne vermelha e é o segundo colocado na utilização do bovinos como alimento. Na produção de leite, é o trigésimo maior dos Estados Unidos.
“Nós da Feira Estadual do Nebraska temos a responsabilidade de assegurar que o evento permaneça em um ambiente agradável”. Tudo isso pode gerar problemas para o PETA, pois o grupo terá que mostrar previamente tudo o que será apresentado na Feira do Nebraska. Com isso, alguns materiais de conscientização com imagens reais podem não ser aceitos pela organização.
Uma gerente de marketing do PETA afirma que no ano passado o grupo viajou para várias feiras estaduais, tentando levar a mensagem sobre os abusos que animais sofrem em fazendas industriais em todo o mundo.
O PETA diz que no ano passado, quando mostrou seus materiais em eventos similares, muitas pessoas ficaram chocadas ao saberem dos abusos a que os animais de produção (sic) são submetidos em fazendas industriais. Para o evento do Nebraska, o PETA pediu um espaço com cerca de 10 metros quadrados, o que deve custar entre US$ 500 e US$ 600.
McDermott (um dos organizadores da feira) afirma que não tem medo que o PETA possa causar problemas, pois não houve qualquer ocorrência envolvendo o grupo nos últimos eventos dos Estados Unidos. Ele também afirma que o PETA “chegou tarde” e não terá o estande montado em locais privilegiados, mas se todas as informações pedidas forem cedidas, o grupo será bem-vindo ao Nebraska.
fonte anda.jor

Ministros israelenses preferem foie gras aos direitos dos animais


Por Amanda Dall’Agnol (da Redação)
Foto: Ativistas no ano de 2005, contra a alimentação forçada de gansos e patos.
Foto: Ativistas no ano de 2005, contra a alimentação forçada de gansos e patos.
Ativistas dos direitos dos animais estão indignados com os esforços de dois ministros para alterar uma lei que proibiria categoricamente a importação de foie gras, alegando que as mudanças que os ministros estão sugerindo faria o projeto de lei sem sentido. Foie gras é uma iguaria que utiliza o fígado de gansos e patos que foram alimentados à força. As informações são do Haaretz.
O ministro da Agricultura Yair Shamir e ministro da Segurança Pública, Yitzhak Aharonovitch disseram que as mudanças foram necessárias para evitar danos econômicos que poderiam resultar de acordos comerciais não cumpridos e evitar proibições retaliatórias sobre o abate kosher na Europa, uma vez que o abate é cruel com os animais.
Eles disseram no domingo que o projeto de lei seria alterado de forma que não haveria nenhuma proibição sobre a importação de foie gras, apenas em sua negociação. Isso permitiria que restaurantes e hotéis importassem o produto de fígado para servir aos seus clientes, mas iria impedir a importação de grandes quantidades para a venda em supermercados.
Porém, membros dos movimentos Anonymous e Let the Animals Live fizeram críticas aos ministros do partido Israel Beiteinu, dizendo que “a proposta de permitir que seja servido foie gras em restaurantes retira do projeto de lei todo o seu significado.”
Na semana passada, o Comitê Ministerial de Legislação aprovou um projeto de lei apresentado por MK Dov Lipman, membro do partido Yesh Atid, que proíbe a importação de foie gras. A lei proibiu a alimentação forçada de aves em Israel durante uma década, mas o produto de fígado pode ainda ser importado.
Antes que o projeto de lei fosse submetido a sua primeira leitura na semana passada, Shamir e Aharonovitch interpuseram recursos contra ela, dizendo que queriam reformulá-la. Os dois ministros disseram que sua mudança evitaria danos às importações israelenses que poderiam resultar da violação de acordos comerciais internacionais, e poderia acabar em sanções por parte da União Europeia. O Ministério da Agricultura disse que cerca de 15 toneladas de foie gras, no valor de cerca de US $ 7 milhões, são importado para Israel anualmente, principalmente da Hungria.
Yaakov Poleg, o oficial responsável pelo comércio internacional do Ministério da Agricultura, escreveu sua opinião profissional: “Não é possível estimar exatamente qual será a resposta da UE. Mas podemos supor que Israel ao impor uma proibição unilateral vai levar a UE a pedir esclarecimentos, na primeira fase, e se o problema não for resolvido, é possível que haja uma resposta semelhante por parte da UE de tal forma que alguns produtos agrícolas ou outros sejam banidos. ”
O rabino Menachem Yirmiyahu Kohen, chefe do Tribunal Rabínico de Paris, também pesou, escrevendo para Shamir sobre as possíveis ramificações da aprovação da lei.
“Como sabemos, os ouvidos de muitos países europeus são bastante receptivos aos “verdes”, cuja principal preocupação é parar o abate judaico”, escreveu o rabino. “Imagine como seria para Israel ser o primeiro a proibir a importação de fígado que foi produzido em violação ao bem-estar dos animais. Os proponentes desta lei estão, definitivamente, proporcionando aos nossos inimigos uma situação delicada. ”
Kohen acrescentou que ele havia visitado uma das grandes instalações húngaras que alimenta forçadamente os gansos e teve a impressão de que tinha sido desenvolvido um método que não causa grande sofrimento às aves.
O advogado Yossi Wolfson da Let the Animals Live rejeitou os argumentos dos ministros.
“A UE está liderando a tendência global contra a importação de produtos que não se preocupam com o bem-estar animal, no contexto da indústria de pele e testes de cosméticos, por exemplo”, disse ele. “Além disso, a maioria dos estados da UE proíbe a alimentação forçada de aves aquáticas, por isso é improvável que a UE tome medidas contra Israel caso ele venha a proibir a importação de foie gras”.
Enquanto isso, Lipman, o iniciador da lei, disse que nunca tinha concordado com as alterações à sua lei. “Se restaurantes ainda pode importá-lo, isso não é aceitável para mim, isso é apenas um jogo. O objetivo é ético.”
fonte: anda.jor

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Manifestação inclui protesto contra maus-tratos a animais, em Lages (SC)


Foto: Zé Rabelo
Foto: Zé Rabelo
Moradores e estudantes levantaram cartazes a partir das 17h30min desta quarta-feira em Lages, na Serra Catarinense, em apoio aos protestos que ocorrem em todo o país.
Em uma caminhada de cerca de três quilômetros, manifestantes saíram da frente da catedral e percorreram as ruas principais por cerca de uma hora.
O protesto tratou de política, homofobia e principalmente maus-tratos aos animais.
A estimativa da Polícia Militar é de que oito mil pessoas tenham participado da passeata.
Conforme o coronel Adilson Moreira, comandante da PM em Lages, o movimento transcorreu sem violência e sob a escolta da PM.

Abatedouro interditado tinha animais assassinados a marretadas e ratoeiras


Fiscais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) interditaram nesta quinta-feira (20) o abatedouro da Prefeitura de Toledo (MG). Segundo o órgão, os animais eram mortos a marretadas, o que é proibido por lei federal.
Abatedouro foi interditado em Toledo (Foto: IMA)
Abatedouro foi interditado em Toledo (Foto: IMA)
Além disso, o local é considerado clandestino porque não possuía nenhuma documentação exigida para funcionar, como licença de inspeção municipal, estadual ou federal. Entre as irregularidades, a localização do curral, que ficava a menos de 15 metros do prédio onde as vacas eram mortas e a ausência de câmera fria para resfriamento da carne.
O local também estava em péssimas condições sanitárias, com ratoeiras armadas pelo prédio. O abatedouro clandestino funcionava desde 2006 e eram mortos cerca de 90 animais por mês.
Animais eram mortos a marretadas (Foto: IMA)
Animais eram mortos a marretadas (Foto: IMA)
De acordo com o IMA, o abatedouro só poderá ser reaberto depois que for regularizada a documentação. A prefeitura não foi multada.
Fonte: G1

Juiz afasta prefeito acusado de maus-tratos contra animais, diz MP



O juiz da comarca de Soure, na ilha do Marajó, decidiu afastar por 90 dias o prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona (PT). Ele é acusado de maus-tratos contra animais por ter mandado capturar cães e cadelas do município. Os animais foram exilados em um local sem assistência. Segundo denúncias da população, alguns dos cachorros teriam sido mortos. A informação é do Ministério Público do Estado.
Segundo o MP, a medida cautelar foi baseada no inquérito civil instaurado pela promotoria. A alegação do Ministério Público é que o prefeito poderia utilizar seu poder político para influenciar a apuração do caso, dificultando a apuração dos fatos. Cabe recurso.
Entenda o caso
A população de Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó, denunciou no começo do mês de junho que a prefeitura estaria pagando pela caça de cães e cadelas, e os animais apreendidos seriam mortos. O prefeito reconhece que fez a captura dos cachorros, mas nega que tenha matado os animais: segundo ele, os bichos foram levados para a zona rual do município, já que estariam causando a proliferação de doenças na cidade.
A ação foi condenada por veterinários, que consideraram a medida exagerada e desnecessária para o controle de pragas. A sociedade civil se mostrou indignada diante da postura do prefeito, e iniciou uma série de manifestações nas redes sociais, além de um protesto em Belém que contou com a presença de atores da Rede Globo. Os cães que haviam sido enviados para a zona rural foram resgatados por uma ONG de defesa dos animais e trazidos dos para Belém.
Fonte: G1

Mussarela



foto/divulgação/Facebook
Estes são os bezerros resíduos da mussarela de búfala famoso. Buffalo para produção de leite - inútil é arrancada ele da mãe, porque seu leite é usado para a produção de MUSSARELA "bom".

O búfalo macho para a produção de carne é inúteis. Atados juntos, até mesmo para a boca, para que os bezerros não podem gritar, e a mãe de búfalo, portanto, não ouve o barulho da lata bezerros! Apenas vivo jogado afastado para não comprometer a produção de leite. FORÇADO a morrer de sede, fome e lento morrer... em silêncio
Plano de fundo:

Campânia no sul da Itália é a mussarela de búfala de qualidade. Búfalos dar muito leite, necessidade que ser recuperados, seus bezerros tirar e trazer para o mundo. Fêmea parir como futuros fornecedores de leite são estimados. Stierkälbchen valem nada. A lei prescreve-los, atordoado no matadouro e é abatida. Seu cadáver, a carne que ninguém quer comer, devem ser eliminados como resíduos perigosos. E que vai custar as taxas. Muito poucos mesmo. Então, para contornar a lei na Itália não alguns agricultores de Buffalo: búfalo masculino ser suspenso, engasgou, atirado para o Jauchengrube ou morto de forma brutal. As autoridades toleram este cruel, brutal assassinato em massa.

Veterinário Dorothea Friz tropeçou sobre esta incrível prática:

À procura de cães de rua, ela encontrou um apenas poucos dias de idade touro bezerro que foi encoberto nos ouvidos (!) com fezes. Dorothea Friz inicialmente pensado um acidente e começou a procurar enquanto o bezerro em sua clínica em Nápoles está recuperando lentamente após seu proprietário. Então ela veio para rastrear a eliminação de bezerros. "Eu imediatamente fiz investigações das autoridades e descobriu que em Campania estatisticamente quase só feminino Buffalo nascem, que naturalmente é impossível de acordo com as leis da natureza. A conseqüência inevitável é que a maioria do sexo masculino Buffalo imediatamente "desaparece após o nascimento".

De acordo com a estimativa de um Professor da Universidade de Nápoles há aproximadamente 50.000 búfalo macho nesse mundo vêm todos os anos na região da Campânia e brutalmente perecer." Dorothea Friz, pediu ao Governo italiano, da UE e todas as associações de grande bem-estar para intervir. De acordo com suas próprias pesquisas, 15.000 (!) ser apenas um ano na região de quatro pequenas comunidades da província de Caserta Bezerros "ensorgt".

Incrivelmente cruéis.

Fonte: Jutta Aurahs - com Christiane Freiin von Kentzingen, Hektor ro e Mari Ka.(Facebook)

Partido político quer fim de matança de animais com suspeita de raiva em Toledo

ESPANHA


Por Pérola Novais (da Redação)
O partido defensor das causas animais, Partido Animalista (PACMA), solicita a suspensão da matança de animais na cidade de Toledo, na Espanha. O simples fato de ser o animal considerado suspeito de ter “raiva” poderia estar custando a vida de centenas de animais abandonados, e, devido a isso, é que se solicita a suspensão da matança de qualquer animal. As informações são do portal Ecotícias.
Foto: Ecoticias
Foto: Ecoticias
Perante o único caso de raiva detectado em 30 anos na Espanha, PACMA apresentou, junto com mais vinte protetoras de animais, um recurso para que sejam evitadas as mortes de animais considerados “suspeitos” de portar o vírus da raiva.
O recurso apresentado pela PACMA responde a Resolução que o Ministério da Agricultura da Junta de Castilla (território que faz parte da Espanha), publicada em 9 de junho do ano passado, à qual chamaram de Alerta 1, a pelo menos 56 municípios da província. Na resolução do Ministério é contemplada a matança de animais sem um diagnóstico prévio da doença, a raiva.
Para os defensores dos animais que fazem parte deste partido, o simples fato de ser o animal considerado suspeito de ter “raiva” poderia custar a vida de centenas de animais abandonados, e, devido a isso é que se pede a suspensão da matança de qualquer animal, assim como a vacinação e a colocação para adoção dos animais que são recolhidos após serem abandonados.
Nas palavras de Laura Duarte, porta voz da formação política do PACMA, “O governo de Castilla – La Mancha deveria demonstrar a mesma preocupação no momento de erradicar o abandono animal.”
Só em 2010 foram recolhidos 6210 cachorros e 1537 gatos em La Mancha Castilla, o que a coloca como a 7° Comunidade da Espanha em número de abandonos animais. Ao menos 21% dos animais abandonados em Castilla – La Mancha foram devido ao fim da temporada de caça (não mais servindo para a finalidade para o qual se destinavam que é a de auxiliar nas caças).
Relatório aprovado por sete profissionais veterinários
Para apoiar os argumentos do recurso, PACMA tem sido apoiado por um relatório assinado por sete veterinários , o que evidencia a incapacidade de realizar um diagnóstico preciso, na ausência de testes de laboratório, que poderia levar à matança irreparável de animais não infectados.
A equipe de veterinários que assinou o relatório propõe impedir a utilização de sistemas de retenção e captura não-letal (dardos anestésicos, gaiola-armadilha, laços, redes), para que, dessa forma, possa permitir apenas o monitoramento posterior desses animais e de análise na confirmação de diagnóstico laboratorial.
Além disso, o Ministério da Saúde afirma no relatório que foi emitido em 12 de junho deste ano sobre o foco da “raiva” na cidade de Toledo, sendo “o risco de transmissão baixíssimo. A probabilidade de que novos casos da doença apareçam é mínima.”
fonte: anda

Por que nunca visitar um zoológico

IGUALDADANIMAL.ORG


Por Danielle Bohnen (da Redação)
Os zoológicos são prisões onde vivem encarcerados milhares de animais ao desfrute daqueles que vão visitá-los. Nessas prisões, com a ilusão de serem livres, há todos os tipos de animais expostos como se fossem obras de arte em um museu. Uma visita a qualquer zoológico é suficiente para darmos conta de que a liberdade não existe. As jaulas, gaiolas e outros espaços mais ou menos reduzidos são as “casas” onde são obrigados a viver presos muitos animais, longe de seu habitat natural e muito longe de conhecerem uma vida satisfatória. As informações são da ONG Igualdad Animal.
Foto: Igualdad Animal
Foto: Igualdad Animal
Animais como leões, tigres, cervos, elefantes, etc, que normalmente percorrem longas distâncias em um curto período de tempo procurando por comida e que necessitam do contato direto com outros animais como eles, passam os dias entediados e sozinhos ou com não mais do que um companheiro de sua espécie. Suas ações “habituais” são reguladas nos zoos e eliminadas com regimes de alimentação e acasalamento. O dia a dia nos zoos é monótono e repetitivo. Na maioria dos casos não existe nenhum tipo de privacidade nem estímulo e, por isso – como ocorreria conosco – os animais têm um grande sofrimento físico e emocional. Esse padecimento devido à falta de liberdade é algo tão evidente que em todos os zoos, se você observar com um pouco mais de atenção, vai perceber animais com transtornos psicológicos devido ao estresse e a ansiedade que viver enjaulados causa neles. Muitos animais manifestam comportamentos estereotipados, ou seja, repetem monotonamente o mesmo padrão de comportamento e/ou movimentos.
Nascidos livres ou nascidos escravos
Muita gente considera que é mais aceitável sequestrar um animal que vive em seu habitat natural para enjaulá-lo em um zoo do que enjaular a vida toda um animal que nasceu em cativeiro, ou vice-versa. Porém, o certo é que o sofrimento ao que são submetidos pela falta de liberdade não pode ser justificado em função do lugar onde nasceu. Os que nasceram em liberdade terão que sofrer a perda de sua família, o transporte angustioso até o zoo, a confusão de não entender o que aconteceu, etc. Já aqueles que nasceram em cativeiro, igualmente àqueles que nasceram livres, sofrerão por toda sua vida não poder vivê-la de acordo com sua natureza, necessidade e como eles próprios o decidam.
Foto: Igualdad Animal
Foto: Igualdad Animal
Fins educativos?
Há quem diga que os zoos são locais para fins educativos, ou seja, que ensinam a seus visitantes os diferentes comportamentos dos animais, influenciando os humanos a respeitá-los, mas a verdade é que, o que se aprende em um zoo, é que é aceitável privar um animal de sua liberdade para nosso benefício. Independentemente que os zoos sejam locais onde se possa aprender mais ou menos sobre o comportamento dos animais, sua existência é inaceitável. Privar alguém de liberdade e ocasionar seu sofrimento não pode ser justificável em nenhum caso com a desculpa de que nós aprendemos alguma coisa com isso. A muitos de nós, provavelmente, interessa como vivem e se relacionam seres humanos de outras culturas e sociedades, mas jamais aprovaríamos que pessoas fossem privadas de liberdade para facilitar nossa aprendizagem. Os animais, como seres com interesses próprios, merecem ser respeitados da mesma forma.
Preservar espécies condenando indivíduos
Outro argumento encontrado por quem defende a existência dos zoos, é que estes cumprem uma função conservacionista, em outras palavras, nesses locais são criados, acasalados e enjaulados animais que se encontram em perigo de extinção para que possamos conhecê-los. Assim, há quem defende os zoos como locais de preservação de determinadas espécies, para manter a sua existência devido ao interesse que temos nós, os humanos, em desfrutar de sua existência. Mas a verdade é que o importante não é o desaparecimento de uma determinada espécie e sim a morte e o sofrimento desses seres que a conformam. Uma espécie não sofre um desaparecimento, quem sofrem são cada um dos que formam parte dela, e por isso, a existência de um determinado grupo jamais justifica a escravidão de seus indivíduos.
Outras vítimas
Os animais que são expostos nos zoos não são os únicos que padecem devido à existência deles… coelhos, ratos, pintinhos e outros animais são criados e assassinados para servir de alimento aos animais expostos. Além disso, alguns dos animais que são expostos acabam não atraindo tantos os visitante e por isso muitos são assassinados ou vendidos. Cervos, leões, tigres e outros animais que ficam velhos (deixando de ser tão atrativos como quando são jovens), adoecem ou são vendidos a caçadores que pagam pelo privilégio de mata-los em suas reservas de caça privadas. Outros animais que “sobram” também são vendidos a circos e zoos menores ou com menor reputação.
Além dos zoológicos
Se você é uma pessoa interessada em aprender a respeito dos animais (não podemos esquecer que os humanos também são animais) há muitas coisas que você pode fazer para conhecê-los e inclusive para ajudá-los. Em primeiro lugar, não vá ao zoológico nem a lugares onde os animais são expostos e privados de liberdade. Circos, aquários, golfinários, etc, são todas diferentes caras da mesma moeda: a exploração animal. Você pode aprender muito sobre os animais visitando páginas na internet, com documentários de vídeo, em livros e enciclopédias, etc. Mas, talvez, o melhor para isso é que aprendamos a respeitá-los e a reconhecer que, mesmo que sejamos muito diferentes em algumas coisas, no fundo (a capacidade para sofrer e desfrutar de nossas vidas) somos iguais. Você também pode ajudar os animais fazendo com que outras pessoas também deixem de visitar esses tipos de locais, falando com seus amigos e familiares sobre o porquê não devem visitar os zoos, distribuindo folhetos ou outras informações sobre especismo, ajudando ONGs a conquistar seus objetivos em prol dos animais, etc. Há muitas formas de ajudar os animais e de fazer que nenhum deles acabe sua vida em um zoo.
Para mais informações sobre zoos, visite o website da ONG Igualdad Animal sobre suas pesquisas de zoológicos espanhóis: VidasEnjauladas.org
fonte: anda.jor

Promotoria define medidas para cuidados com animais em Maceió (AL)


O Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente da Capital, reuniu na manhã desta terça-feira (20) o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e a Comissão de Meio Ambiente e Bem Estar da OAB/AL e Secretaria Nacional de Saúde para definir medidas de proteção aos animais e combate à proliferação de zoonoses. O Termo de Ajustamento de Conduta que garante as medidas das entidades de proteção ao animal será assinado no dia 5 de agosto, às 12h, na sede do CCZ de Maceió, na Cidade Universitária.
O promotor Alberto Fonseca comandou a reunião que determinou o fim das mortes de animais sadios no CCZ da cidade. As entidades se comprometeram a construir um canil, gatil e baias em local acessível à população para abrigar animais sadios destinados à adoção. Os animais devem ser mantidos em boas condições de saúde e higiene. Antes de formalizar a adoção, será necessário garantir ao animal a esterilização, a vacinação, a identificação e o registro do animal, mediante inserção subcutânea de microchips.
Caberá às autoridades responsáveis promover o controle de natalidade da população felina e canina do Município de Maceió, conforme informe técnico da Organização Mundial de Saúde (OMS), com Centro Cirúrgico implantado e adequado a atender a demanda de cirurgias de esterilização no CCZ ou no canil gatil a ser criado, considerado serviço essencial de prevenção à saúde pública.
As entidades terão ainda de manter de forma permanente e adequada, instrumentos, equipamentos e instalações necessários às cirurgias e aos demais serviços de atendimento aos animais e controle de zoonoses, bem como os estoques de vacinas, medicamentos, inclusive anestésicos, e materiais necessários às suas atividades.
Conscientização
A Secretaria Municipal de Saúde deverá inserir no Programa de Educação Continuada a conscientização da população sobre o tema da guarda responsável de animais domésticos, podendo para tanto celebrar parcerias com entidades de proteção animal e outras organizações governamentais e não-governamentais. O objetivo é facilitar a divulgação do tema da guarda nas escolas públicas e privadas, unidades de saúde e veterinários.
O material educativo conterá orientações sobre a responsabilidade do tutor em relação aos animais, a importância da vacinação e vermifugação, zoonoses, cuidados e formas de lidar com o animal, problemas decorrentes do número de animais domésticos e importância do controle da natalidade via esterilização.
Sempre que for possível identificação do(s) autor(es) de maus-tratos que cheguem ao CCZ, deverá realizar a devida comunicação à autoridade policial competente, fornecendo a qualificação do autor do fato e endereço, para que possam ser adotadas as medidas criminais cabíveis.
Fonte: Alagoas 24h

Polícia monta operação para coibir caça de jacarés e capivaras no Rio de Janeiro


A caça de capivaras e jacarés que vivem nas lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de janeiro, foi alvo de fiscalização, nesta quarta-feira. A operação, que contou com cerca de dez agentes, marcou o início dos trabalhos da recém-criada Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) Marítima, subordinada ao Comando de Polícia Ambiental (CPAm). Dois botes foram usados na ação, que terminou sem prisões.
“Na operação de hoje não pegamos ninguém, mas os policiais vão continuar fazendo o patrulhamento em barcos na região. Ao todo, são 30 policiais e 12 embarcações, entre botes, barcos e lanchas, disponíveis para operação. Vamos deixar oito agentes no local, que irão continuar com o patrulhamento”, disse o coordenador geral da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), coronel José Maurício Padrone, acrescentando que os policiais estão mais capacitados para realizar ações de questão ambiental.
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e o biólogo Mário Moscatelli, que já fez denúncias sobre a caça na região, participaram da operação, que teve o apoio da Polícia Ambiental.
Segundo Padrone, os caçadores que forem pegos poderão pegar até quatro anos de reclusão por crime ambiental e porte ilegal de armas. Minc ressaltou que a secretaria irá realizar diversas modificações no sistema lagunar Barra-Jacarepaguá, e que a UPAm Marítima irá agregar projetos.
“Vamos melhorar o saneamento das lagoas e estamos com diversas ações para essa área. Há cinco anos estamos fazendo investimentos na área. Já temos 60%, em média, de tratamento de esgoto. Não tem sentido melhorar o sistema e perder esses animais, que atualmente sobrevivem em meio à poluição. A pessoa mata esses animais para vender, para comer e até mesmo como exercício. Isso é crime. Acabou a impunidade, a polícia veio para ficar”, disse.
A Secretaria estadual do Ambiente fez uma parceria com o Disque Denúncia e, a partir de agora, moradores da região poderão denunciar o crime ambiental por telefone.
“Estamos com uma linha verde no Disque Denúncia. Além disso, os agentes da UPAm Marítima estarão em contato direto com os moradores. Colocamos cartazes na área e nossa equipe vai circular sempre pela região. Aviso aos caçadores: acabou a moleza!”, disse Minc.
Fonte: Yahoo

Estudos revelam aumento da agressividade em baleias confinadas


Por Patricia Tai (da Redação)
Baleias orca são obrigadas a realizar performance em parques como o SeaWorld, na Flórida. (Foto: Daily Mail)
Baleias orca são obrigadas a realizar performance em parques como o SeaWorld, na Flórida. (Foto: Daily Mail)
O tratamento de baleias orca que fazem performances para turistas em parques temáticos tem sido questionado por uma nova pesquisa que aponta os traumas causados aos animais que passam anos em cativeiro. As informações são do Daily Mail.
De acordo com a reportagem, o estudo ressalta que a agressividade dessas baleias vem do fato de  serem obrigadas a realizar algo contra a sua natureza, e das condições sob as quais elas são mantidas.
Pesquisadores dizem que o stress do confinamento em uma piscina pequena, ao invés da liberdade dos oceanos, causa frustração nesses animais que, acuados, lançam-na sobre os seus treinadores.
Em 2010, isso ficou evidente no caso da baleia orca Tilikum que matou sua treinadora Dawn Brancheau na frente de turistas no SeaWorld em Orlando, na Flórida, fato que foi publicado pela Anda.
Posteriormente veio à tona a informação de que Tilikum já havia matado outra treinadora em 1991 e, oito anos mais tarde, em 1999, tinha afogado um homem que entrara em seu recinto.
A horrível morte de Dan Brancheau levou a um questionamento do negócio lucrativo baseado no uso de baleias para entretenimento humano nos Estados Unidos, mas os parques continuam prosperando com a prática. Dezenas de milhares de turistas visitam o SeaWorld todo ano.
Os perigos de se manter baleias orca em cativeiro são mostrados em um documentário chamado Blackfish, que foi exibido no Festival de Cinema de Sheffield.
A diretora Gabriela Cowperthwaite disse que as baleias orca não deveriam ser utilizadas para entretenimento de turistas. “Elas são animais imensamente inteligentes. Não devem ficar em cativeiro”, afirma a diretora.
Durante as gravações do filme, ela disse que se deparou com dezenas de “quase-acidentes” onde os treinadores foram ameaçados ou feridos pelas baleias.
“Passei dois anos rastreando todos estes incidentes. Houve quatro mortes e muitos quase-acidentes e lesões. Suspeito que tenham sido possivelmente centenas, mas ninguém gosta de denunciá-los “, disse ela.
Acidente semelhante aos relatados aconteceu na Europa quando um treinador foi morto pela baleia Keto, no Loro Park em Tenerife, um dos dois parques aquáticos europeus.
O outro parque é o de Marineland, em Antibes, na França, onde já houve incidentes perigosos, mas nenhuma morte foi registrada até então.
Baleias têm sido exploradas para entretenimento humano em parques temáticos desde os anos 60, incluindo o Flamingo Land em North Yorkshire, onde uma baleia chamada Cuddles era a “atração”.
Um estudo da Cowperthwaite and Whale and Dolphin Conservation revelou que Cuddles tornou-se tão agressivo que seus treinadores tinham que limpar a piscina de dentro de uma gaiola de tubarão.
Segundo a reportagem, a Grã-Bretanha proibiu a manutenção de baleias e golfinhos em zoológicos, mas ainda há 44 desses animais em cativeiro no mundo.
O especialista David Kirby disse que o comportamento de Tilikum não é diferente do de outras baleias orca cativas.
“Tilikum é um animal muito perturbado e perigoso, mas eu conheci no mínimo vinte outros animais cativos que mostraram o mesmo comportamento”, declarou Kirby que escreveu o livro “Death at SeaWorld” (“Morte no SeaWorld”), onde comenta a morte da treinadora Dan Brancheau.
“Eles perseguem e mordem pessoas, saltam para fora da água sobre elas e as encurralam. São animais muito agressivos. Eles não deveriam ficar em cativeiro e os humanos não podem trabalhar com eles”, acrescentou Kirby.
fonte: anda.jor

Gata adota filhote de pit bull órfão nos Estados Unidos


Foto: Divulgação/AP
Foto: Divulgação/AP
Uma gata recém-parida adotou, além de seus quatro gatinhos, um filhote inusitado: um pit bull de uma semana de vida, em Cleveland, nos Estados Unidos.
O cãozinho, batizado de Noland, foi deixado em um abrigo de animais da cidade na semana passada, e a gata Lurleen rapidamente tomou para si a responsabilidade de amamentá-lo, segundo Sharon Harvey, da Liga de Proteção dos Animais da cidade.
A equipe do abrigo decidiu deixar o pit bull Noland com a gata e sua ninhada porque alimentar filhotes com mamadeira nem sempre funciona.
Mas como pit bulls crescem rápido, o abrigo já está pensando em uma nova estratégia para alimentá-lo até que o pequeno pit bull esteja pronto para adoção.
Com informações da AP/IG
fonte: anda.jor

Morte de elefanta intensifica campanha pelo fim de circos com animais

Estônia


Por Monika Schorr (da Redação)
Foto: agência de notícias uudised.err.ee
Foto: agência de notícias uudised.err.ee
A Sociedade Estoniana de Proteção Animal (Estonian Society for the Protection of Animals – ESPA) e o Movimento ‘In the Name of the Animals’ (Em Nome dos Animais), principal organização de direitos animais da Estônia, deram início a uma petição pelo banimento de animais em circos em todo o país.
“Uma vez que os circos não têm as mínimas condições de assegurar uma vida digna e, menos ainda, a sobrevivência dos animais, acreditamos que já está na hora de se proibir o uso de animais em circos na Estônia, a exemplo de outros países”, disse Kristina Mering, da organização In the Name of the Animals, em um comunicado à imprensa.
Recentemente, a Colômbia proibiu a exploração de animais em circos e em quaisquer tipos de espetáculos em todo território nacional.
“Pretendemos apresentar ao Parlamento novo projeto de lei sobre proteção animal que proibirá a exploração de animais em circos”, disse Annika Lepp, diretora de comunicação da Estonian Society for the Protection of Animals. “Um projeto de lei com conteúdo similar, que já havia sido apresentado em conjunto com o Partido Verde, não foi aprovado. Esperamos que a sociedade e o Parlamento da Estônia estejam, finalmente, prontos para banir a exploração de animais em circos”.
Uma elefanta de um circo itinerante estoniano morreu no rio Narva no dia 7 de junho, levantando fortes suspeitas sobre o fato de sua morte precoce ter sido consequência de maus-tratos.
Foto: ERR
Foto: ERR
Os “treinadores” do circo haviam levado a elefanta indiana, de 47 anos de idade, para banhar-se no rio Narva, o que levou os moradores da região a exigir que ela fosse retirada das margens públicas do rio. Diante da recusa dos funcionários do circo, a polícia foi acionada. Em seguida, a elefanta mostrou-se letárgica e caiu de lado, vindo a morrer no rio. Um veterinário diagnosticou insuficiência cardíaca, como sendo a causa do óbito, divulgou a ETV, emissora de TV pública da Estônia.
Antes desta ocorrência, ativistas pelos direitos dos animais já haviam realizado manifestação, quando o circo estava em turnê pela capital da Estônia, Tallinn, denunciando que a elefanta havia sido vítima de espancamento.
fonte: anda.jor