terça-feira, 18 de junho de 2013

Mexicanos protestam durante enterro de leão confinado em zoológico em Acapulco


Por Maria Angelica São Pedro (da Redação)
Foto: NTR
Foto: NTR
Entre protestos de ambientalistas e associações pró defesa dos animais pelo estado deplorável em que se encontram os animais do zoológico do Parque Papagaio de Acapulco, no México, empregados desse organismo público descentralizado do governo realizaram o enterro do leão “Guacho” que segundo autoridades, morreu por uma bactéria que gerou uma pneumonia. As informações são do El Diario de Coahuila.
Desde às 9h da manhã da última sexta-feira, 14, integrantes da Associação “Guerreros Verdes” e de “Patitas Felices” estavam no Parque Papagaio, na área onde os empregados do lugar escavaram um buraco para o enterro de “Guacho”. Eles esperaram durante uma hora até a chegada do felino, que já estava em  avançado estado de decomposição, para enterra-lo.
Durante o enterro do animal, os manifestantes mostraram faixas fluorescentes com consignas contra o diretor do Parque Papagaio, Arquímedes Guzmán Cisneros, onde exigiam a renúncia dele por ser um cargo de responsabilidade para conhecedores da vida animal e silvestre e não para políticos que buscam funções.
Roberto Flórez Sánchez, coordenador do enlace dos “Guerreros Verdes”, disse que seu grupo vêm lutando há vários anos e infelizmente teve que ocorrer a morte de um animal para que as pessoas se conscientizem do que esta sucedendo na única reserva verde de Acapulco.
“Estamos protestando porque queremos que o zoológico seja retirado para outra área, porque esta é somente uma reserva natural e as condições em que vivem os animais são deprimentes. A falta de comida também é uma preocupação, em consequência disso sucedeu a morte do leão, por estar desnutrido durante vários meses e não ser atendido a tempo”, afirmou ele.
Elsa Cristina Salgado Nava, do grupo de defesa animal “Patitas Felices”, lamentou que as autoridades não estejam vendo as negligências da administração do Parque como a morte do leão. Além disso, a ativista disse que já tinha advertido a Profepa (Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente), da existência do maltrato animal e o descuido total da flora e fauna.
“A Profepa fez inspeções e disse que faltam espécies. Como uma organização social, nós temos constatado a situação em que se encontram os animais e as jaulas, que o animal desesperado sofre ataques de ansiedade e muitas vezes com o risco de morte”,  afirmou.
Por sua vez o diretor do Parque Papagaio, Arquímedes Guzmán disse que a morte do felino foi normal, causada por uma bactéria que o contagiou com pneumonia. E adicionou que a inversão que faz o governo estatal para o cuidado dos animais e do zoológico é muito importante, a mesma que os mantém saudáveis e bem alimentados.
fonte: anda

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