sábado, 19 de abril de 2014

Crianças veganas pedem à Michelle Obama que use ovos artificiais em evento de Páscoa


criança
O tradicional evento chamado “Easter egg roll”, que acontece anualmente na Casa Branca na época da Páscoa, começou em 1814. Muitas coisas mudaram desde então, exceto o uso de ovos de galinha de verdade no evento. No entanto, três crianças veganas foram ao YouTube para implorar à Primeira Dama Michelle Obama que atualize o evento e torne-o mais bondoso para com as galinhas, substituindo os ovos de verdade por ovos artificiais. Apesar do vídeo ser gracioso, as crianças sabem muito bem do que estão falando, e falam sério. As informações são do Ecorazzi.
“Só porque todas as outras Primeiras Damas usaram ovos de verdade, isso não significa que você também deva usar!”, dizem as jovens. “Seja a líder que sabemos que você pode ser”.
As garotas trouxeram alguns fatos sobre o evento, incluindo que são usados 7 mil ovos a cada ano. Essas sábias crianças tiveram uma grande ideia como alternativa: que sejam substituídos por ovos de plástico, que podem ser reutilizados e nenhuma galinha terá que sofrer.
Foto: Ecorazzi
Foto: Ecorazzi
E o que as meninas disseram no vídeo é verdadeiro: esses 7 mil ovos são originados de galinhas criadas amontoadas em gaiolas apertadas, vivendo vidas miseráveis. Para que apoiar isso, quando se pode fazer uma simples mudança para ovos artificiais?
A Presidente do PETA, Ingrid Newkirk, prestou apoio às meninas com uma carta para a Sra. Obama, ecoando seu desejo pelo uso dos ovos de plástico, e também apontando um conflito de interesses:
“…Encorajando o consumo de algo vindo da crueldade, o uso dos ovos de verdade é inconsistente com os objetivos da iniciativa ‘Let’s Move!’ (projeto de Michelle Obama e Beyoncé Knowles paraacabar com a obesidade infantil). Os ovos são carregados de gordura animal saturada e colesterol, que são os principais contribuintes para alguns dos principais ofensores da nossa nação, incluindo as doenças cardíacas e os derrames. É a mensagem errada para enviar para as crianças”.

fonte:anda.jor

Cachorro foi amarrado em árvore e morto a pauladas em Araquari (SC)


Foto: Arquivo Pessoal/ND
Foto: Arquivo Pessoal/ND
Talvez inspirado pela tradição da malhação de Judas, um rapaz do bairro Icaraí, em Araquari, resolveu fazer algo semelhante com um cachorro na madrugada deste sábado (19). De acordo o comandante dos bombeiros da cidade, Cláudio Renato de Lima, que recebeu a denúncia de um morador, o animal foi amarrado em uma árvore e morto a pauladas pelo jovem.
O crime foi registrado em vídeo e fotos feitas pelo vizinho. Com o material, Lima deve registrar um BO (Boletim de Ocorrência) ainda neste sábado contra o agressor, que pode responder criminalmente por maus-tratos a animais. “Isso é de uma crueldade sem tamanho”, comentou o comandante, lembrando que o rapaz já se envolveu em ocorrência policial por ter desferido facadas contra o pai.
Com a divulgação do crime, Lima também vai aguardar pela sensibilidade da Justiça no julgamento do caso para que o agressor seja exemplarmente punido. A pena por maus-tratos a animais, prevista no artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais, prevê período de reclusão que pode variar de três meses a um ano.

Porcos são torturados vivos antes de virarem carne

Porco sendo transportado para o matadouro (Foto: Toronto Pig Save)
Porco sendo transportado para o matadouro (Foto: Toronto Pig Save)
Apesar de investigações em fazendas de porcos por numerosos grupos de proteção animal revelarem as mesmas crueldades indizíveis, ano após ano, o impassível fetiche por bacon continua, em grande parte porque as pessoas são capazes de convencer a si mesmas de que estes foram apenas casos isolados de maus-tratos; uma exceção, não uma regra.
Apesar de existirem fazendas onde os porcos não são maliciosamente espancados, atirados e queimados, a verdade é que praticamente todo bacon (e bisteca, e presunto…) vem de um porco submetido a mutilações excruciantes sem qualquer anestesia ou analgésico. Esses procedimentos de tortura são todos legais e rotineiros, parte das práticas padrões conhecidas como “processamento” de leitões, que se iniciam poucos dias após o seu nascimento. Estes abusos são frequentemente infligidos nas pequenas, e assim chamadas “fazendas humanitárias”.
A maioria dos porcos têm seus rabos cortados sem anestesia
Embora porcos sejam alguns dos animais mais inteligentes e inquisitivos do planeta, mais de 97% desses animais nos Estados Unidos são criados em fazendas industriais do tipo armazém. Amontoados em galpões cheios de estrume e aos milhares, e incapazes de realizar os mais básicos comportamentos essenciais para o seu bem-estar, porcos sofrem de depressão e ansiedade e exibem comportamentos de estresse estereotipados, incluindo morder as caudas dos companheiros de confinamento. A fim de prevenir esse comportamento (o qual resultaria em infecção, e subsequente prejuízo), fazendeiros cortam metade ou mais dos rabos dos filhotes sem qualquer anestesia ou analgésico.
A maioria dos animais têm seus dentes quebrados com alicates
Porcos recém-nascidos têm oito dentes afiados, que arranham as mamas das suas mães, bem como outros filhotes. Enquanto que esses dentes têm um importante propósito na natureza, feridas causadas por eles podem às vezes levar a infecções ou outros danos que resultam em prejuízos aos fazendeiros. Porcos criados em fazendas industriais, assim como em muitas fazendas pequenas, têm seus dentes quebrados ao meio, ou mesmo na altura das gengivas, com alicates, procedimento que pode ser visto no vídeo abaixo.
porcos-imagem-2
Entalhe de orelha é o método mais comum de identificação de porcos. Com uma ferramenta denominada “V-notcher” (semelhante a um furador), triângulos de carne são cortados das orelhas dos filhotes como se fossem pedaços de papel, ao invés de apêndices sensíveis cheios de nervos e vasos sanguíneos. Os entalhes na orelha direita representam o número da ninhada, e os da orelha esquerda o número de cada indivíduo. Sob esse sistema, cada porquinho de uma mesma ninhada tem o mesmo número de entalhes na orelha direita, e diferentes números de entalhes na orelha esquerda. Eles chegam a ter até cinco entalhes cortados numa só orelha.
Praticamente todos os machos têm seus testículos arrancados (a maioria sem anestesia)

Castrating piglets


Quase todos os porcos machos dos Estados Unidos são castrados afim de evitar o “odor sexual”, um cheiro forte e indesejado presente na carne dos machos não castrados (O odor sexual é proibido pela regulamentação alimentícia de muitos países). Quase todos são castrados sem anestesia, ou sequer um analgésico, uma vez que essas medidas aumentariam os custos. Normalmente um bisturi é utilizado para fazer uma incisão acima de cada testículo, que então são espremidos e arrancados, ou cortados no cordão espermático.
Mutilações sem anestesia são comuns em fazendas pequenas e industriais

Os porcos são submetidos a mutilações brutais. Particularmente cruel é a prática de anéis nasais. Porcos são animais altamente curiosos, e em ambiente natural irão passar quase metade do seu tempo ativo explorando as redondezas. Seu comportamento exploratório instintivo preferido é fuçar o solo, uma habilidade considerada básica para o bem estar de todos os porcos. Entretanto, muitos dos pequenos fazendeiros se queixam que este hábito destrói o pasto (no caso de animais criados soltos). Para impedir este comportamento, fazendeiros frequentemente inserem argolas de arame ou metal nos focinhos dos porcos, tornando o hábito de fuçar extremamente doloroso. Cientistas já confirmaram que o focinho de um porco em formato de disco têm tantos sensores receptivos como a palma de uma mão humana. Além de causar tremenda dor física, anéis nasais são fonte de grande frustração emocional para os porcos, na medida em que impedem um de seus instintos mais naturais. O angustiante vídeo acima mostra o que seria considerado um “método humanitário” de aplicação desses anéis, enquanto que este vídeo mostra um método ainda mais cruel, praticado em algumas fazendas familiares.
Porcos de fazendas pequenas, criações ao ar livre, e muitos outros rótulos humanitários também são submetidos a entalhe de orelha e castração sem anestesia. Mesmo o mais rigoroso selo de certificação de bem-estar animal dos Estados Unidos (Animal Welfare Approved) permite a castração e o entalhe de orelhas sem nenhuma anestesia. No vídeo abaixo, a fazenda Karma Glos, de Kingbird, certificada com este selo, demonstra seu método “puxar e rasgar” de castração de filhotes, sem nenhuma anestesia (Você também pode assistir à “mutilação humanitária de orelha” desta fazenda certificada, aqui).
A razão principal pela qual o abuso e tortura de animais na pecuária acontecem, não é porque fazendas industriais sejam corruptas, nem porque grandes indústrias sejam gananciosas, ou tampouco porque empregados de fazendas sejam dessensibilizados e sádicos, embora todos esses fatores existam. Mas a razão mais importante por trás do abuso e tortura desses animais é que os consumidores, incluindo aqueles que só compram produtos animais “certificados”, estão enviando a mensagem de que explorar, maltratar e matar animais por prazer – por carne e secreções as quais nós não temos necessidade biológica de consumir – é moralmente aceitável. Você não pode pagar para que pessoas inflijam violência desnecessária aos animais, e depois dizer que os mesmos animais não deveriam sofrer violência desnecessária. Trata-se de uma posição moralmente inconsistente, e, portanto, desprezível.

O que a indústria do ovo não quer que você veja

1. demora aproximadamente 34 horas para uma galinha para produzir um ovo.
1. Chicken-Mom-1024x731

2. então, para acompanhar a demanda, 346 milhões de galinhas são utilizados pela indústria de ovo dos EUA todos os anos.

2. Hens in battery cages
3. suas vidas são dois anos de miséria, começando desde quando eles nascem.

3. .allens_hatchery_newborn_chicks

4. filhotes nascem em incubadoras grandes como esses.
4. chicks in incubator

5. eles nunca vão ver as suas mães.
5. chicks hatchery

6. logo após o nascimento, os machos e as fêmeas são separadas.
7. a cabeça de mulheres a uma vida na indústria do ovo.
7. hens


7. hens
7. hens
7. hens

8. egg farm chicks


e os machos também são lançados em sacos de lixo para sufocar.



7. hens
0. os filhotes a fêmeas tem as extremidades de seus bicos de corte com uma lâmina quente.

9. chick grinder hatchery

10. os filhotes a fêmeas tem as extremidades de seus bicos de corte com uma lâmina quente.
10. debeaking chicks
. cinco para 11 galinhas são amontoadas em gaiolas de arame pequeno "bateria".
11. battery cage chickens

Em média, cada galinha tem espaço de vida menor do que as dimensões de um pedaço de papel.
12. as gaiolas são muitas vezes empilhadas uns sobre os outros...
12. We Animals Battery Cages

13.... que permite que a urina e fezes pode cair para aves em gaiolas de baixo

13. chicken feces

Estes grandes montes de fezes abaixo as gaiolas são comuns em algumas fazendas de ovo.
14. por causa de condições de vida terríveis, muitas vezes morrem em suas gaiolas.
14. chicken farm

15. às vezes são deixados para apodrecer no mesmo espaço com aves vivas
15. dead chicken

16. após cerca de dois anos, aqueles que sobreviveram são enviados para abate.
17. broiler chickens in transport

17. no matadouro, galinhas poedeiras conhecer o mesmo fim sangrento como o de galinhas levantadas pela sua carne.
17. chickens in transport
18. eles são algemados e pendurados de cabeça para baixo...
18. chicken gif 1

18 chicken gif 2

19.... eles são eletrocutados...
19. chicken electrocuted

20.... suas gargantas são cortadas..

21.... e eles estão se queimando até a morte.
21. chickens scalded

Como você pode ajudar as galinhas?

As galinhas são animais inteligentes, sociais e sensíveis. Eles não merecem sofrer por aquele sanduíche de ovo. A coisa mais importante que você pode fazer para ajudar as galinhas é evitar comê-los e seus ovos.

Fonte: http://www.peta2.com/blog/egg-industry-facts/?utm_campaign=0414%20Egg%20Industry%20Blog%20EA&utm_source=peta2%20E-Mail&utm_medium=Alert

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Nessuna pietà - La sofferenza degli agnelli e capretti allo scoperto

Gata é vítima de agressão e tem cauda amputada em Sorocaba (SP)


Foto: Carolina Gutierres/Arquivo Pessoal
Foto: Carolina Gutierres/Arquivo Pessoal
Um vídeo divulgado nesta terça-feira (15) mostra uma pessoa abandonando uma gata em uma clínica veterinária localizada no Jardim São Paulo, em Sorocaba (SP). O filhote foi vítima de agressões e precisou ter a cauda amputada.
As imagens registradas pelo circuito interno de segurança da clínica mostram um homem deixando a gata no espaço onde é colocado o lixo da clínica veterinária. Em seguida, o filhote sai do local e correpara baixo de um carro. No entanto, o felino só é encontrado no dia seguinte, por uma funcionária.
De acordo com Carolina Gutierres, veterinária responsável pela clínica, a gata de aproximadamente 45 dias de vida e sem raça definida, sofreu uma grave lesão por estiramento e a suspeita é que ela tenha sido puxada pelo rabo com violência. “Como a gata é filhote e muito pequena, acreditamos que alguém tenha puxado o rabo dela com força ou pior, que ela tenha sido girada no ar pela cauda”, explica.
A gata chegou a passar por cirurgia, mas os veterinários tiveram que amputar a cauda devido à gravidade das lesões. Depois do procedimento, o filhote passou a ser chamado carinhosamente pela veterinária de Babu. “Ela é muito mansa e atende por vários nomes, mas resolvi chama-lá de Babu pela semelhança com o babuíno, que fica com o ‘bumbum de fora’, porque não tem mais cauda”, comenta Carolina.
Devido a violência sofrida, a veterinária explica que a gatinha poderá ficar com sérios traumas. Carolina afirma que Babu poderá sofrer de incontinência urinária e precisará usar fralda pelo resto da vida.
Em cinco anos de profissão, a veterinária conta que nunca tinha visto uma lesão parecida. “Vimos pelo raio-x que ela estava com a cauda totalmente separada do corpo. É uma lesão muito grave, que irá requerer cuidados, nunca tinha visto algo parecido. Não dá para imaginar a dor que ela passou.”
Babu ainda está com os pontos da cirurgia e aguarda por um novo tutor na clínica. As imagens serão investigadas pela polícia.
Fonte: G1

Sagui conforta parceira à beira da morte na mata atlântica

Foto: BBCBrasil.com
Foto: BBCBrasil.com
Uma equipe de biólogos, entre eles dois brasileiros, filmou o momento em que um sagui macho abraça e cuida de sua parceira à beira da morte. O episódio, considerado inédito pelos especialistas, ocorreu depois que a fêmea caiu acidentalmente de uma árvore em uma zona coberta por mata atlântica no Nordeste do Brasil.
Enquanto ela agonizava, o macho a confortava, enxotando jovens saguis curiosos para saber o que estava acontecendo no local. Pesquisadores se surpreenderam com a demonstração de afeto. Até hoje, cenas semelhantes envolvendo primatas só haviam sido gravadas com chimpanzés e humanos.
Os saguis eram um casal dominante no grupo e estava junto há três anos e meio. Meses após a morte da parceira, o macho abandonou o grupo e nunca mais retornou.
‘Cuidado e atenção’
Os detalhes dessa interação extraordinária foram publicados na revista científica , junto com o vídeo registrando o comportamento inédito.
“O cuidado e a atenção com que ele trata sua parceira me deixou espantada”, disse à BBC a primatologista brasileira Bruna Bezerra, da Universidade de Bristol, que testemunhou a cena.
Ela e mais três colegas vinham estudando o mesmo grupo de saguis havia vários anos.
A equipe de pesquisadores acompanhou 12 primatas e suas interações. O grupo era formado por quatro machos adultos, três fêmeas adultas, três jovens e dois bebês.
Enquanto observavam os saguis, os biólogos viram a fêmea dominante do grupo, que apelidaram de F1B, cair de uma árvore e batendo sua cabeça em um objeto no solo.
Ferida gravemente, a fêmea permaneceu deitada no chão agonizando por duas horas e meia antes de morrer.
“O comportamento mais marcante durante esse tempo partiu do macho dominante M1B”, afirmou o estudo.
Depois de 45 minutos, o macho percebeu a fêmea estirada no solo.
“Ele foi imediatamente ao encontro dela”, disse Bezerra à BBC Nature.
Nesse momento, conta a pesquisadora, o macho deixou para trás os dois bebês do casal em cima da árvore para descer até o chão e abraçar sua parceira. Ele permaneceu ao lado dela por 1h48, acrescentou Bezerra.
Durante o tempo em que a fêmea agonizava em seu leito de morte, ele a abraçou e a farejou. O macho também se manteve alerta, enxotando membros mais jovens do grupo que se aproximavam do corpo de sua parceira.
Conforto à beira da morte
Apesar do ineditismo da cena em saguis, não é a primeira vez que tal comportamento é observado em primatas. Pesquisadores já haviam testemunhado chimpanzés cuidando de outros membros do grupo à beira da morte.
Em um caso, quando uma fêmea foi atacada por um leopardo, um chimpanzé mais velho também manteve os mais jovens afastados do corpo da primata.
Ainda não se sabe o motivo exato pelo qual alguns primatas evitam que membros mais jovens se aproximem de outros agonizando ou mortos. Saguis jovens são conhecidos por cuidar de familiares feridos.
Os pesquisadores destacam que a raridade e a complexidade de tais observações tornam difícil avaliar como primatas percebem a morte. Por exemplo, durante a interação, o macho M1B tentou copular com a fêmea F1B.
Os saguis tendem a usar o sexo para reforçar os laços sociais, tais como outros primatas, como os bonobos.
Enquanto confortava sua parceira, o macho também reproduziu um barulho que serve como uma espécie de alerta para o grupo da aproximação de possíveis predadores, como aves de rapina. Mas nenhum predador estava na área, segundo os biólogos presentes.
Os especialistas não souberam explicar qual aspecto sexual da interação do macho com a fêmea, ou mesmo os sons de alerta produzidos por ele, foram decorrentes da dor ou da natureza estressante da situação.
“A situação estressante pode ser a causa dos comportamentos ‘fora de contexto’ desempenhados pelo macho”, afirmou Bezerra à BBC Nature.
“No entanto, podemos especular que o macho usou esse recurso para tentar obter uma resposta de sua parceira no leito de morte”.
Os saguis normalmente vivem durante uma década. O macho e a fêmea observados pelos pesquisadores estavam juntos há aproximadamente três anos e meio. Nesse período, eles tiveram oito filhotes.
Os pesquisadores suspeitam que a fêmea estava grávida de mais filhotes machos quando caiu da árvore e morreu. Momentos antes de morrer, ela teve espasmos musculares.
Três meses depois da morte da parceira, o sagui macho deixou o grupo. Seu destino não é conhecido. “O macho dominante desapareceu após a perda de sua fêmea dominante”, disse Bezerra.
“É interessante notar que, em humanos, a mortalidade e a susceptibilidade a doenças tendem a crescer consideravelmente pouco depois da perda de um parceiro de muitos anos. O estresse emocional e o luto contribuem para a deterioração do estado de saúde e da mortalidade de quem ficou só”, acrescentou a bióloga.
Fonte: Terra