sábado, 30 de março de 2013

Cães que vivem amarrados, outro tipo de maltrato animal



Foto: Reprodução
Somos muitos os que desde pequenos temos observado uma quantidade enorme de cães que vivem toda sua vida em sua casa, com sua vasilha de água, sua vasilha de comida e uma correia de uns metros para que o cão possa se mover de um lado a outro.
Esta prática é tão estendida e vista por muitas pessoas como uma situação normal. No entanto, ainda que seja normal e comum, não deixa de ser um maltrato em toda regra. Você consideraria que ter uma pessoa atada durante toda sua vida é um maltrato? Pois para um cão é exatamente o mesmo.
Aos cães atados:
- Restringe-se seu direito de viver em manada, com sua família: por natureza os cães são animais muito sociais, que necessitam a companhia diária de sua manada. Atado diariamente lhe é privado este direito natural a interagir com sua manada. Restringe-se seu direito a socializar com sua espécie: ao estar atados diariamente, os cães não podem realizar contatos sociais com outros cães, privando de comunicação, jogos, interações.
- Restringe-se sua necessidade fisiológica de realizar exercício físico: ao estar atados os cães não podem canalizar a energia que queimariam com seus passeios diários, suas sessões de jogos, etc. Isto se traduz em uma carga de ansiedade que a maioria de as vezes se traduz em agressividade.
- Restringe de viver sua natureza: cheirar, explorar, pesquisar… Se os cães permanecem atados no mesmo lugar, que podem fazer?
- Obriga-lhes a viver entre fezes e urinas no mesmo lugar onde dormem e comem, algo que os cães detestam.
- Não faz falta bater em um cão para maltratá-lo, tê-lo atado é uma forma de maltrato muito corrente e por desgraça muito assumida pelos tutores.
- Se vê a um cão atado acerque-se para falar com seus tutores e sensibilizá-los sobre o tema, muitos acham que atar ao cão é uma solução, ignorando que esta solução gera mais problemas em longo prazo, pois conseguimos cães ansiosos, agressivos, antissociais e frustrados.
Recorda que um cão saudável, é um cão equilibrado fisicamente e mentalmente.
Fonte: Bulhufas

Cachorro é agredido com facão e vizinho é suspeito em Santa Catarina



Foto: Divulgação
Um cachorro foi agredido com golpes de facão após invadir o terreno do vizinho em Herval d’Oeste, no Oeste de Santa Catarina. O caso foi registrado pela Polícia Militar na madrugada desta quinta-feira (28), no Bairro Nossa Senhora de Fátima.
De acordo com a PM, o tutor do cão acionou a polícia por volta das 4h da manhã. O cachorro, um basset, escapou da corrente que estava preso e invadiu a residência do vizinho em busca de uma cadela que, segundo a PM, estava no cio.
A suspeita é que o tutor da fêmea, incomodado com a presença do cão, tenha agredido o animal com um facão.
Ainda conforme a polícia, o cachorro estava com cortes na cabeça e nas costas. Já a casa vizinha estava fechada e o suspeito não apareceu para prestar depoimento. O tutor do animal agredido registrou um Boletim de Ocorrência por maus-tratos a animais. O cão foi levado a uma clínica veterinária.
Fonte: G1

Pesticidas podem causar desaparecimento de abelhas, sugere estudo


Em diversos países o chamado ‘distúrbio de colapso das colônias’, que causa desaparecimento das colmeias, preocupa estudiosos. (Foto: Eduardo Pioli Alberti/VC no G1)
Estudo publicado nesta quarta-feira (27) na revista “Nature Communications” sugere que pesticidas utilizados por fazendeiros para proteger cultivos e colmeias podem embaralhar os circuitos cerebrais das abelhas melíferas (produtoras de mel), afetando sua memória e capacidade de navegação, necessárias para encontrar comida.
O artigo aponta que tal fato pode ameaçar colônias de abelhas inteiras, cujas funções polinizadoras são vitais para a produção de comida para nós, humanos.
As [abelhas] polinizadoras têm comportamentos sofisticados enquanto se alimentam, que exigem que aprendam e se lembrem de tratos florais associados à comida’, acrescentou Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade de Newcastle.
“A interrupção desta importante função tem implicações profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel porque as abelhas que não conseguem aprender não conseguirão encontrar comida”, emendou.
A descoberta foi feita em meio a um intenso debate sobre o uso continuado de neonicotinoides. Há duas semanas, países europeus rejeitaram uma proposta de proibição por dois anos do grupo de inseticidas que atinge o cérebro, depois da oposição da indústria agroquímica.
As abelhas são 80% dos insetos polinizadores de plantas. Sem elas, muitos cultivos seriam incapazes de frutificar ou teriam que ser polinizados a mão. Os cientistas afirmam que suas descobertas podem levar a uma reavaliação do uso de pesticidas.
Com informações do G1

Cão tem rosto grampeado por antigo tutor na Inglaterra


CÃO SE FERIU EM LUTA


Por Thaiza Castilho (da Redação)
Um tutor de um cão da raça Luscher, teria grampeado o rosto do cão com grampeador depois de usar o animal para lutas de texugo.
Cometa, que possui cerca de três anos de idade, foi largado do lado de fora de uma clínica veterinária quando seu tutor percebeu que não poderia tratar de seus ferimentos horríveis.
Os funcionários do abrigo de animais de Sunnydene Welfare Trust em South Cave, East Yorkshire, ficaram horrorizados quando viram o rosto de Cometa, que havia sido rasgado pelo texugo.
Amy Bryan, de 32 anos, gerente do abrigo, disse: “Cometa deve ter passado por uma dor excruciante e sofrimento quando os grampos foram agarrados ao seu rosto. “O grampeador que foi usado teria sido o tipo que você encontra em sua mesa no trabalho. Havia pelo menos 10 grampos em sua boca e até seu queixo.”
O texugo conseguiu arrancar toda a parte inferior do rosto de Cometa e ele foi deixado com ferimentos até nos olhos. Bryan disse: ‘Nenhum de nós neste centro tinha visto esse tipo de crueldade acontecer antes com um animal”.
Cometa, que foi ferido em Lancashire, tem vivido no abrigo desde novembro do ano passado. Bryan disse: “Quando a ferida começou a piorar, os tutores descobriram que não poderiam consertar seu rosto depois e então abandonaram-o cruelmente só em uma clinica veterinária.
“Cometa veio até nós sem coleira e sem documentação de seus tutores anteriores, de modo que não podemos trazê-los à justiça por um crime tão horrível. O que os tutores fizeram foi ilegal e é difícil descrever a dor sob a qual Cometa foi colocado’.
Cometa ainda sofre ligeira dormência na mandíbula devido a gravidade de seus ferimentos, mas agora está comendo como de costume. Bryan disse: “Os veterinários em Lancashire têm feito um trabalho maravilhoso em seu tratamento inicial. “Nós então fornecemos mais tratamento para Cometa quando ele chegou em nosso abrigo.”
Agora, procurando por um novo lar, Bryan explica que Cometa precisa de um cuidador amoroso que tenha experiência ao cuidar de traumas.
“Cometa precisa de um tutor experiente, alguém sem animais ou crianças pequenas porque ele foi forçosamente treinado para agarrar qualquer coisa menor do que ele”, disse ela.
“É uma vergonha porque ele é muito carinhoso com as pessoas e caminha bem com uma coleira ao lado de um tutor, como qualquer outro cão. Alguém com experiência em lidar com esta raça seria útil e inestimável”.
fonte: anda

Xenotransplantes: exploração e morte de animais para fornecer órgãos para humanos


CIÊNCIA SEM ÉTICA


Por Robson Fernando de Souza (da Redação)
Se os defensores dos animais não se mobilizarem a tempo, veremos animais sendo confinados em laboratório e mortos para seus órgãos serem transplantados. Foto: Sofia Moutinho
Uma “solução” bizarra para a falta de doadores de órgãos vem sendo cogitada por médicos e cientistas: o xenotransplante, que consiste em extrair órgãos, tecidos e células entre diferentes espécies animais. Na prática isso implica explorar e matar animais para fornecer seus órgãos para transplante em seres humanos.
Até o final da década de 1970, houve dezenas de transplantes de órgãos como fim, fígado e coração a partir de macacos, porcos, coelhos e cabras, mas o alto índice de fracasso desses procedimentos, por causa da rejeição hiperaguda que destruía os órgãos transplantados em poucas horas, levou ao abandono desse tipo de procedimento.
Porém, a exploração de animais para roubar seus órgãos pode voltar no mais breve do que se imagina. Hoje já é comum a utilização de tecidos de corpos de porcos em próteses cardíacas e na composição de fígados bioartificiais. E pesquisadores já vêm utilizando técnicas de terapia genética, com a modificação genética dos animais, que têm os genes que provocavam a rejeição hiperaguda substituídos por genes humanos.
Atualmente, pesquisadores vêm testando o xenotransplante de tipos celulares como células mesenquimais e células-tronco do pâncreas, do sangue e do fígado de porcos, com resultados ditos “promissores”. O mais chocante é a dependência que o tratamento do diabetes poderá ter desse tipo de procedimento, já que ilhotas pancreáticas, células produtoras de insulina, serão retiradas de pâncreas de porcos transgênicos e injetadas em órgãos do paciente receptos, como o fígado, o que dispensaria o transplante do órgão inteiro.
Outro experimento bizarro que vem sendo feito nessa linha é o xenotransplante multivisceral, no qual estômago, intestino, fígado e pâncreas são transplantados todos de uma só vez, em experimentos realizados com coelhos e porcos.
O xenotransplante vem sendo divulgado como “promissor”, mas, se depender da mobilização dos defensores dos Direitos Animais, será apenas uma bizarrice a ser arquivada. Os animais não merecem ser explorados e mortos para esses fins, pelos mesmos motivos que não se admite na comunidade científica que se mate pessoas para extrair seus órgãos para transplante. O ser humano não tem esse direito de matar uns, contra a vontade destes, para salvar outros.
Se essa técnica for aprovada pela comunidade científica, veremos muitos animais sendo confinados e mortos para terem seus órgãos arrancados para fins de transplante. E isso precisa ser impedido pelos defensores dos animais.
fonte: anda

Tubarão morre em viagem para gravação de comercial


Ativistas estão mirando a loja Kmart depois que um tubarão de ponta branca de 1,5m morreu após um comercial filmado para a cadeia de varejo.
O tubarão foi colocado numa piscina acima do solo numa casa em Van Nuys, na Califórnia, onde o comercial foi filmado, segundo a PETA e a American Humane Association (AHA).
O tubarão morreu no dia 6 de março após ser enviado de Nova Iorque a Los Angeles.
A AHA, que aprovou o roteiro do comercial e presente no momento das filmagens, supostamente permitiu que as filmagens continuassem por cerca de uma hora depois de o tubarão começar a dar sinais de estresse, foi injetada adrenalina e dado oxigênio, segundo uma declaração dada pela AHA.
Ele foi retirado da piscina e transportado para um espaço aquático, onde morreu naquela tarde.
“O tubarão parecia ser saudável na nossa chegada e durante as filmagens, que envolviam apenas o animal nadando normalmente num tanque de quase 250 mil litros e exibindo comportamento normal”, diz a declaração da AHA.
“O animal em momento nenhum foi aprisionado e ficou sempre sozinho no tanque. Nada mais foi exigido dele”.
A organização disse que pediu uma investigação sobre a morte do tubarão.
A PETA disse que enviou uma carta à Kmart pedindo para que pare de usar animais selvagens em comerciais e uma carta para a AHA detalhando a conta de um denunciante anônimo sobre a morte do animal.
“Tubarões são animais delicados que, em cativeiro, necessitam de um ambiente controlado e especializado”, disse a PETA num comunicado.
“O barulho e o caos de uma filmagem é um ambiente muito estressante para esses animais sensíveis”.
Um porta voz da Kmart disse ao Los Angeles Times que o incidente está sendo investigado.
fonte: anda

Veganismo no Congresso Nacional


O início de um grande trabalho em favor dos animais junto ao Poder Legislativo
Na tarde da última terça-feira, 19, aconteceu um evento inédito no Congresso Nacional, em Brasília. Durante mais de 4 horas, diversos palestrantes expuseram seu ponto de vista sobre como ajudar os animais e sobre como repeitar seus direitos.
Na plateia, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, lideranças indígenas, representantes do IBAMA, da OAB e de várias ONGs e muitas outras autoridades.
O evento marcou o início dos trabalhos em 2013 da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais (FPDDA), presidida pelo Deputado Federal Ricardo Izar Jr e composta por 214 parlamentares e apoiada por diversas ONGs.
O ViSta-se foi representado pelo seu fundador e infoativista, Fabio Chaves. Além de proferir uma breve palestra sobre o que é o veganismo e sobre os motivos pelos quais esta filosofia de vida deveria ser incluída na pauta, Fabio anunciou um novo Projeto de Lei (PL) que foi desenvolvido em parceria com o Deputado Federal Ricardo Izar Jr. e sua assessoria. O novo PL será protocolado nos próximos dias e tem como objetivo obrigar empresas que utilizam ingredientes de origem animal em produtos alimentícios a deixar isso claro nos rótulos e embalagens.
O seminário organizado pela FPDDA marcou também um momento histórico do movimento em defesa dos animais no país. As expressões “veganismo”, “carne”, “laticínios”, “ovos”, ”peixes”, “sistema nervoso” e “compaixão” foram incluídas nas discussões sobre políticas públicas em favor dos animais.
Palestra de Fabio Chaves (áudio/Youtube) | Mais áudios no site do Congresso Nacional
Ficha técnica
Palestrante: Fabio Chaves, fundador e infoativista do site www.vista-se.com.br
Evento: Abertura dos Trabalhos da Frente Parlamentar Defesa Dos Animais em 2013
Data: 19 de março de 2013, terça-feira, 14 horas
Local: Congresso Nacional, Brasília
Áudio: http://imagem.camara.gov.br/internet/audio/Resultado.asp?txtCodigo=43529
Fotos: Livia De Souza Minatel

sexta-feira, 29 de março de 2013

Protetores de animais pedem serviço de atendimento móvel de urgência


SALVADOR (BA)


(da Redação)
Caso famoso do cão que não abandonou amigo atropelado, na China. (Foto: Reprodução)
Um cão, gato ou cavalo atropelado em via pública é uma situação desesperadora para qualquer pessoa que presta socorro aos animais. A quem recorrer para levá-lo com emergência para atendimento? Uma situação corriqueira, que se repete diariamente nas ruas das grandes cidades. Para atender a essa necessidade, a vereadora Ana Rita Tavares (PV) apresentou projeto de indicação na Câmara Municipal de Salvador para que a prefeitura crie um serviço de atendimento móvel de urgência veterinária, apelidado de Samuvet.
Imagem ilustrativa do Samuvet. (Foto: Reprodução)
O objetivo é oferecer um serviço semelhante ao SAMU, com um veículo adaptado para o resgate de animais, com equipamentos para atendimento de urgência e a presença de um médico veterinário. Segundo a vereadora, a necessidade do serviço está na quantidade alarmante de casos de atropelos e maus tratos registrados diariamente por entidades de proteção animal. “Essas organizações voluntárias recebem, em média, mais de cem reclamações de atropelos por mês, sem falar na quantidade de animais que são resgatados em condições deploráveis, após o abandono de seus guardiões ou graças a denúncias de espancamentos”, revela Ana Rita.
De acordo com o projeto, o Samuvet terá como foco principal o atendimento à população de baixa renda, que não tem condições de conseguir transporte para animais atropelados, acidentados, maltratados ou abandonados e em risco iminente de morte. Segundo a vereadora do PV, não existe um equipamento móvel público que realize resgate e socorro a animais em vias públicas “e esse serviço vai atender a toda a população, além de ser uma aspiração de muitos anos daqueles que militam na causa animal em Salvador”, afirma.
Conscientização
O veterinário Leonardo Rodrigues concorda com a necessidade do serviço, mas defende também a ideia de uma campanha de conscientização. “É preciso conscientizar as pessoas sobre a necessidade de se cuidar realmente dos animais, senão quanto mais proteção o estado oferecer, mais desleixo terá. Outras cidades como São Paulo e Belo Horizonte já têm iniciativas de empresas que oferecem um serviço móvel de urgência e aqui a prefeitura já poderia ter feito algo semelhante”, opina.
Na medicina veterinária há trinta anos, Dr. Leonardo também lembra a necessidade de se criar um hospital público veterinário, “porque após o socorro feito pelo serviço móvel de urgência, é preciso um local adequado para levar o animal, sejam cães, gatos ou animais de grande porte. Na maioria das vezes, os cavalos atropelados permanecem na via por falta de atendimento e, além do sofrimento do animal, acontece um grande transtorno para o trânsito da cidade”, observa.
A vereadora Ana Rita se diz otimista com relação ao projeto de um hospital público veterinário para Salvador. A proposta já tramita na Câmara Municipal e esse foi um dos compromissos que o prefeito ACM Neto firmou com ela ainda em campanha. “Ele já se mostrou sensível à causa e temos a confiança de que vai viabilizar o hospital o quanto antes”, projeta a vereadora.
Primeiros socorros
Exemplo de unidade móvel de resgate. (Foto: resgatevet.com.br)
Uma das diretoras da Associação Brasileira Protetora dos Animais – Seção Bahia (ABPA-Ba), Urânia Almeida, cita o caso recente de um cão, que foi queimado com água quente, para também exemplificar a necessidade de um serviço móvel de urgência para animais. “Encontramos uma pessoa disposta a custear o atendimento do cão, mas não conseguimos o transporte para levá-lo a uma clínica. Ele ficou 24 horas aguardando atendimento, sem receber os devidos primeiros socorros, sofrendo bastante”, relata Urânia.
Exemplo de unidade móvel de resgate. (Foto: resgatevet.com.br)
Há mais de seis anos atuando como voluntária da causa, ela também lembra a obrigação de treinamento para quem vai socorrer os bichos que são atropelados, “como, por exemplo, saber carregar o animal para colocá-lo sobre uma maca para não ocasionar lesão na coluna. É de extrema importância para qualquer cidade grande ter uma estrutura móvel com médico veterinário socorrista, principalmente para atender aos animais de rua, que não recebem o menor auxílio ou atenção das pessoas e do poder público”, diz.
Exemplo de unidade móvel de resgate. (Foto: resgatevet.com.br)
Com relação aos dispositivos legais, o Decreto nº 24.645/34, em seu artigo 3º, item V, considera maus tratos “abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo que humanitariamente se lhe possa prover, inclusive assistência veterinária”. Já o Artigo 32 da Lei nº 9.605/98 prevê pena de detenção, de três meses a um ano, e multa, para quem comete maus tratos a animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
fonte: anda

Cães protegem corpo de morador de rua morto em Ribeirão Preto (SP)


EALDADE


Enfermeiros do Samu precisaram de ajuda dos bombeiros para resgatar corpo de andarilho em Ribeirão (Foto: César Tadeu/EPTV)
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada para recolher o corpo de um morador de rua encontrado morto na noite desta quarta-feira (28), em Ribeirão Preto (SP). Três cachorros tutelados pelo homem ficaram deitados sobre a vítima por quase cinco horas, impedindo a aproximação das pessoas. A causa da morte está sendo investigada.
Os moradores do bairro que assistiram ao resgate se emocionaram ao ver a cena: sempre que alguém se aproximava, os cães latiam, rosnavam e voltavam a deitar sobre o corpo do homem, coberto por um lençol. Segundo a balconista Edilene Cunes, que mora na casa em frente ao local, o andarilho era conhecido na vizinhança pelo cuidado com os animais.
“Ele sempre andava na rua acompanhado dos cães, eram os parceiros dele. Ele era uma pessoa legal com todo mundo, não fazia mal a ninguém. Infelizmente, não conseguimos ajudá-lo a tempo”, lamentou.
Cães dormiam sobre corpo de morador de rua encontrado morto em Ribeirão (Foto: César Tadeu/EPTV)
A enfermeira Nean de Moura explicou que o homem aparentava ter 60 anos e pode ter sofrido um mal súbito enquanto dormia. Em uma das mãos, a vítima segurava uma sacola com roupas e ração. “Eu fico espantada ao ver essa situação porque a gente tentava afastar os cachorros para ajudar, mas eles voltavam e deitavam de novo”, afirmou.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada ao local e conseguiu recolher os animais. “Os cachorros chegaram a avançar, não deixavam chegar perto nem da calçada. Foi então que o Samu pediu nosso apoio porque somos treinados para esse tipo de atendimento”, explicou o sargento Aloísio Terra.
Após ser periciado pela Polícia Civil, o corpo do andarilho foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), apesar de não apresentar ferimentos. Os cães foram deixados na rua, aos cuidados dos vizinhos e serão recolhidos pelo Centro de Controle de Zoonoses nesta quinta-feira (28).
Fonte: G1

Rodeio na Expoagro não poderá utilizar instrumentos que maltratem animais


ITAPETININGA (SP)


Por Renata Takahashi (da Redação)
Uma boa notícia para a cidade de Itapetininga (SP): o juiz da 3ª Vara Cível concedeu parcialmente a tutela antecipada em favor da UIPA – União Internacional Protetora dos Animais – para que o Sindicato Rural, que promove o rodeio e a prova de laço todo os anos na cidade, no evento denominado Expoagro, não utilize instrumentos que maltratem os animais.
Sendo assim, estão proibidos o uso do sedém (de qualquer espécie, natureza e material), esporas (de qualquer tipo), peiteiras, cordas americanas, choques, barrigueiras, sinos, laços e outros instrumentos de maus-tratos. A decisão é provisória, mas representa um grande avanço.
Caso o Sindicato Rural desobedeça a decisão, pagará multa diária no valor de R$ 5.000,00 por crime de desobediência.
A comissão organizadora da Expoagro deverá franquear a entrada de um representante da UIPA para acompanhar o evento.
Ofícios devem ser enviados às Polícias Militar e Civil, bem como à Vigilância Sanitária Municipal, para a fiscalização do cumprimento das condições acima delineadas para a realização do rodeio.
fonte: anda

A cada vez mais difícil vida dos ursos polares na solidão do gelo


AQUECIMENTO GLOBAL

Foto: Jenny Ross
A fotógrafa e ambientalista americana Jenny E. Ross, junto com Andrew Derocher, professor de ciências biológicas na Universidade de Alberta, estão analisando como a mudança climática afeta a vida de ursos polares e coloca o futuro da espécie em perigo.
A cada verão, o mar de gelo onde eles caçam fica menor devido ao aquecimento global.
Ursos polares e focas são habitantes das águas geladas do Oceano Ártico, no Hemisfério Norte. Usando o olfato para localizar a presa, os ursos adultos passam a maior parte da vida sozinhos, cruzando grandes distâncias na busca por presas como focas, morsas e até baleias através de buracos no gelo.
“Se você retirar o mar de gelo, você simplesmente não vai ter o mesmo ecossistema”, afirmou Derocher. “Estamos vendo mais provas de (ursos) comendo colônias de aves, algas marinhas e vasculhando qualquer coisa que encontram.”
A fotógrafa Jenny Ross mostrou esta dificuldade. Um urso foi flagrado escalando um penhasco, em busca de ovos para comer.
“O urso estava sem comida e, infelizmente, não conseguiu (pegar os ovos), sem dúvida gastou muito mais calorias tentando pegar os ovos do que (as calorias) que poderia ter ganho comendo-os.”
Em outras ocasiões, os ursos machos adultos chegam a comer filhotes devido à falta de alimentos.
Os avistamentos de ursos polares perto de comunidades humanas também aumentaram.
“Acreditamos que a distribuição de ursos polares esteja mudando devido à redução e distribuição do mar de gelo, que os leva para a terra por períodos mais longos”, disse o professor Derocher.
Os ursos que chegam perto demais das áreas ocupadas são capturados e levados, de helicóptero, de volta mais para o norte.
Fonte: BBC

Vereador reapresenta projeto de esterilização de animais abandonados


SÃO TOMÉ (RN)


Dr. Emerson (Foto: Andressa Barreto)
Na tarde desta quarta-feira, 27/3, o médico e vereador Dr. Emerson Ferreira (PT) ocupou a Tribuna do parlamento municipal de São Tomé (RN), para falar da reapresentação do projeto em defesa e proteção dos animais, que trata da esterilização de animais abandonados.
O projeto foi vetado na sessão da última terça-feira, 26, e discutido em audiência com o prefeito João Alves Filho, no início da tarde desta quarta-feira, após reunião, onde trataram de temas relevantes para o município.
“Tratamos do projeto que estabelece a esterilização dos animais abandonados, oportunidade em que relatei que é um projeto proposto pelas entidades protetoras dos animais, objetivando proteger os animais e contribuir na prevenção de inúmeras zoonoses que podem acometer a população, entre outros benefícios”, explicou o vereador.
Dr. Emerson informou que irá reapresentar o projeto e que vai tramitar em regime de urgência. “Desta vez, com a perspectiva de que a Lei fique implementada, concluiu  Dr. Emerson.
Fonte: Info Net

Fotógrafo brasileiro documenta exploração animal pelo mundo


JON AMAD


Por Barbara Pettres (em colaboração para a ANDA)
O brasileiro Jon Amad, ou Jonas Amadeo Lucas, 35 anos, dedica-se à fotografia investigativa de exploração animal nas mais diversas situações, em granjas de suínos e aves, laticínios, zoológicos, na indústria da moda e do entretenimento ou para fins religiosos. Gaúcho de Santa Cruz do Sul, vive em Madri, no santuário-escola El Hogar de Luci, onde trabalha para a ONG Igualdad Animal e seu site The Animal Day.
Foto: Jon Amad
Amad já realizou investigações em mais de 20 países, como a documentação em 172 granjas de suínos na Espanha, à noite, durante três anos, em granjas de foie gras na França, confinamentos de vison para extração da pele, laboratórios farmacêuticos ou em alto-mar, na pesca de atum na Itália, em que os peixes ficam nadando em círculos por semanas, cercados pelas redes de centenas de metros.
No Brasil, fez poucos trabalhos, porém veio agora visitar a família e também para mais uma investigação, ainda sigilosa. Chamado de ecoterrorista, ameaçado de morte, responde a dois processos, um deles na Espanha, onde é acusado de ter libertado milhares de visons junto com outros ativistas, o que ele nega. Casado com uma espanhola, pode ser preso ou extraditado por conta do processo. Ele contou suas experiências numa palestra em Florianópolis, nesta quarta, dia 27, organizada pelo Instituto É o Bicho e núcleo Ecomoda da Udesc, a universidade estadual.
Amad fotografava moda e colaborava com jornais. Estudou direção de fotografia para cinema e em 2007, na Espanha, quando pesquisava comunicação, teve contato com informações sobre relacionamento dos humanos com outras espécies. Tornou-se vegano e ativista, movido por uma necessidade de produzir informações sobre o que tinha acabado de descobrir. “Este é o maior problema que já existiu, a maior injustiça, a maior discriminação. Outras espécies não são coisas, são outros grupos sociais, falam outros idiomas, e o que de verdade muda algo são nossas ações”, disse.
Galinha poedeira depois de libertada. (Foto: Jon Amad)
Para bancar as viagens e o equipamento fotográfico, conta com doações por meio do seu site. Sua equipe inclui etólogo (especialista em comportamento animal) e cinegrafista. Para acessar os locais onde irá fotografar, precisa passar-se por repórter, profissional da área de alimentos, comprador ou vendedor de algum serviço ou o que for necessário, mesmo entrar à noite, escondido. Numa granja de foie gras, foi preso com outras sete pessoas e ameaçado de morte, mas o grupo conseguiu sair por ter levantado a dúvida de que eram jornalistas.
Pelas fotos, o modelo da cadeia industrial da pecuária se repete em vários lugares, assim como é no Brasil, com as celas de gestação para as porcas, que num espaço exíguo não conseguem se virar ou cuidar dos filhotes, apenas deitar e levantar, gerando feridas pelo atrito com as barras de ferro, num tédio permanente, ou ainda as galinhas poedeiras criadas em baterias de gaiolas, que nunca tocam o chão, não podem ciscar ou abrir as asas, privadas da possibilidade de desenvolver qualquer comportamento natural. “Já fotografei mais de 100 mil animais explorados, em sofrimento ou privados de liberdade. Vi milhares sendo mortos, e em todos, havia sempre algo comum, o desejo de seguir vivendo”.
Granja de suínos em Toledo, na Espanha. (Foto: Jon Amad)
Ao final da palestra, Amad soube que estes são os dias em que mais ocorre farra do boi no litoral catarinense, às vésperas da Páscoa, sendo que uma poderia ocorrer em Florianópolis naquela noite mesmo, perto da universidade onde estava. Incansável, estava buscando informações com o público para sair fotografar.
Amad fará outra palestra em São Paulo, dia 02/04, às 19h30, na Matilha Cultural, com realização do Veddas e Vista-se.
Mais informações:
www.igualdadanimal.org
www.theanimalday.org
www.elhogardeluci.org
fonte: anda

Bastidores dos animais em circo, o caso da Leoa Morelia 29 de março de 2013

Por Aline Talavera (da Redação)


México – Os domadores afirmam que existe um tratamento digno e respeitoso com os animais, com, por exemplo, o uso de instrumentos como o espigão que é unicamente usado para guiar elefantes como se fosse uma roda que não os machuca.
Teresa Moreno é veterinária e responsável técnica por cerca de 80 circos mexicanos. “Eu realizo visita e me comunico constantemente com todos os meus representantes e sempre buscamos evitar que eles sejam maltratados e que estejam na melhor condição possível. Não posso garantir, porque não realizo o cuidado pessoalmente, pois isto depende mais da pessoa que o realiza, mas claro que o tratamento adequado é justamente a meta,” afirma Teresa para o jornal Zocalo.
“Além disso, o manejo deste tipo de animais requer muito cuidado, muita atenção. Assim, você conquista o animal desta maneira, enquanto ainda estamos nos conhecendo eu quase não tenho contato com eles, somente trabalho verbalmente com os animais.”
O porta-voz do circo Atayde Hermanos afirma que os vídeos disponíveis na internet nos quais se vêm os treinamentos realizados com golpes e punições são muito antigos e não refletem a realidade. Atualmente, as rotinas de treinamento são realizadas por meio de estímulos, com compensações toda vez que o animal realiza bem o seu trabalho.
“Um animal é um bem muito caro, considerando tanto do ponto de vista material, pois ter elefantes representa investimento para as empresas. Portanto, não faz sentido maltratá-los, fazendo-os sangrar ou os colocando em perigo.”
Porém esta não é a mesma opinião dos ativistas em prol da causa animal. Disfarçados de elefantes, tigres e zebras, eles exigem circos sem animais, por meio de uma campanha para conscientizar a população que por trás do espetáculo existem exemplares da fauna silvestre sofrendo com goles, chicotadas, agressões nos focinhos e choques elétricos.
Antonio Franyuti, diretor da Animalnaturalis no México, comenta que “é ridículo querer forçar os elefantes a se equilibrar em duas patas, fazer com que o tigre pule em um aro de fogo… que um urso ande em uma bicicleta pequena… não é divertida a maneira de ensinar estes truques, pelo contrário, eles são torturados.”
Víctor Hirales é o representante do grupo internacional Direitos sem Fronteiras que se dedica à promoção e participação pela causa da liberdade animal.
“Todos os circos prendem seus animais, fazendo com que suas vítimas fiquem isoladas: esta é a base fundamental do circo.”
E este aprisionamento causa a maioria dos casos anormais de comportamento… os animais ficam loucos… os elefantes ficam se mexendo de um lado para o outro sem parar… automutilações e movimentos anormais.
Maricarmen García representante de um Santuário Animal esclarece que “encontramos muitos animais debilitados, anêmicos, desidratados, sem garras, presas, inclusive machucados. A maneira de domar um animal e de treiná-lo para fazer os shows e apresentações é sempre violento. Qualquer circo que lhe diga o contrário, que não maltratam animais, está mentindo.”
fonte: anda

Fotos de cães usados por cozinheiro gera revolta nas redes sociais

Um dono de restaurante de Pequim gerou revolta em internautas de todos os cantos do mundo. Tudo começou quando o homem, usando o apelido de “Aiteguan”, postou imagens do que seria o preparo de carne de cachorro na cozinha de seu restaurante. As imagens são fortes e revoltantes.

Depois de postar uma série de fotos de cachorros mortos em seu restaurante, o usuário provocou a ira dos ativistas dos direitos animais.
Foto: Reprodução
O cozinheiro criou uma guerra entre internautas em diversas redes sociais.
Foto: Reprodução
A revolta de ativistas (incluindo alguns dentro da própria China) fez com que o usuário fosse banido da rede social Sina Weibo – que é uma espécie de Twitter asiático.
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução