Anualmente o local chega a receber até 1,5 animais, a maioria orfãos.
Veterinário diz que alimentação é a mais próxima possível com a natureza.
O Bosque Municipal Fábio Barreto deRibeirão Preto, interior de São Paulo, recebe uma média de quatro a cinco animais feridos, a maioria filhotes órfãos diariamente. Por ano, o número de animais recebidos pode chegar a 1,5 mil.
Segundo o veterinário César Branco, no local, a alimentação dos animais é a mais próxima possível da que eles têm na natureza e que os funcionários trabalham para diminuir o estresse das espécies.
O primeiro tratamento é feito no ambulatório, onde os animais passam por cirurgias, curativos e ficam internados. Entre as aves atendidas estão um gavião que não poderá mais voar após ser atropelado e quebrar a asa, além de um falcão ferido por um pedaço de arame e um filhote de tucano que chegou ao bosque desnutrido e com o bico machucado.
Entre os outros animais estão uma fêmea de veado catingueiro que foi atropelada e se recupera após um atropelamento e duas filhotes de bugio órfãs.
A estagiária da maternidade do bosque Débora conta que durente a alimentação da espécie de macaco, a aproximação dos animais ajuda no tratamento. " Eles te adotam fica mais fácil cuidar porque eles se aproximam, brincam, é muito gostoso", afirma.
De todos os animais recebidos anualmente, 10% morrem e 30% se recuperam totalmente e são reintroduzidos na nautreza. Os outros 60% são tratados e liberados para visitas no local, que também é um zoológico.
Um dos exemplos de superação é a onça suçuarana Titi, que chegou ao bosque com um mês, sofrendo de hipotermia. Atualmente ela tem sete meses e está recuperada e deve ser transferida para o recindo, onde poderá ser observada pelos visitantes.
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