sábado, 20 de agosto de 2011

Operação apreende 91 animais silvestres nas Filipinas

Três pessoas foram presas na capital do país

Dentre os animais apreendidos, 70 eram espécies raras de aves. Crédito: Noel Celis / AFP / CP
A polícia das Filipinas prendeu nesta quinta-feira três pessoas por suposto envolvimento com o tráfico de animais. A operação, que ocorreu na capital Manila, flagrou duas mulheres e um homem com 21 tartarugas e 70 aves, entre elas uma águia, ameaçadas de extinção.

As autoridades suspeitam que as tartarugas e as aves foram apreendidos foram capturados na ilha ocidental de Palawan e destinados à exportação para abastecer o comércio de estimação global. Algumas das tartarugas mais raras e menos conhecidas do mundo estavam entre as espécies resgatados. Os animais foram encaminhados para o zoológico de Manila.


Uma águia estava entre as aves apreendidas | Foto: Noel Celis / AFP / CP 
fonte:www.correiodopovo.com.br/Noticias

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tanzânia Três responsáveis suspensos por tráfico de animais


Arusha - A Tanzânia suspendeu três responsáveis do departamento de reservas naturais que enviaram ilegalmente para o Qatar, em Novembro de 2010, um carregamento de animais, indicou ao Parlamento o ministro dos Recursos Naturais e Turismo.

"Estão suspensos enquanto aguardam os resultados da investigação sobre as suas actividades", anunciou Ezequiel Maige durante uma sessão parlamentar quinta-feira à noite.

O chefe do departamento de reservas naturais, Obeid Mbangwa, e dois colegas seus foram punidos.

O ministro relatou que pelo menos 116 mamíferos e 16 aves, incluindo algumas espécies protegidas, tinham sido exportados

ilegalmente desde o aeroporto de Kilimanjaro no norte do país a bordo de um avião do Qatar.

Segundo a imprensa local, pelo menos, quatro girafas, várias espécies de antílopes, uma ave de rapina, outras aves e abutres, figuravam entre os animais exportados.

O Primeiro-ministro tanzaniano, Mizengo Pinda, de acordo com a oposição e o partido no poder, solicitou a devolução dos animais.
fonte: www.portalangop.co

Quem for apanhado na posse de animais ou plantas protegidas poderá ser responsabilizado criminalmente, sujeitando-se a uma pena de prisão até seis meses ou de multa até 120 dias. Esta é uma das novidades da proposta de lei que transpõe duas directivas comunitárias na área dos crimes contra o ambiente e que entrou a semana passada no Parlamento.
Quercus lamenta que proposta não seja mais ambiciosa 
Quercus lamenta que proposta não seja mais ambiciosa (Paulo Pimenta / Público)
O projecto do Governo sugere igualmente o alargamento do conceito de incêndio florestal, que passaria a abarcar os fogos em zona de mato e em terrenos agrícolas, que não estão especificamente previstos no Código Penal.

"Desta forma, passarão a ser expressamente abrangidos por este crime, por exemplo, os incêndios de matos, que, desde 2007, são responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, por revelarem os mesmos merecimento e necessidade de pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal", lê-se no preâmbulo do diploma, que ainda não tem data agendada para ser discutido e votado no Parlamento.

A comercialização de animais ou plantas protegidas ou a sua posse com esse intuito já é crime (sugere-se que as penas sejam agravadas), mas muitas vezes torna-se muito difícil de provar que quem é apanhado pretende vender essas espécies. Por isso, a criminalização da simples posse é bem vista.
fonte: O projecto do Governo sugere igualmente o alargamento do conceito de incêndio florestal, que passaria a abarcar os fogos em zona de mato e em terrenos agrícolas, que não estão especificamente previstos no Código Penal.

"Desta forma, passarão a ser expressamente abrangidos por este crime, por exemplo, os incêndios de matos, que, desde 2007, são responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, por revelarem os mesmos merecimento e necessidade de pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal", lê-se no preâmbulo do diploma, que ainda não tem data agendada para ser discutido e votado no Parlamento.

A comercialização de animais ou plantas protegidas ou a sua posse com esse intuito já é crime (sugere-se que as penas sejam agravadas), mas muitas vezes torna-se muito difícil de provar que quem é apanhado pretende vender essas espécies. Por isso, a criminalização da simples posse é bem vista. fonte: O projecto do Governo sugere igualmente o alargamento do conceito de incêndio florestal, que passaria a abarcar os fogos em zona de mato e em terrenos agrícolas, que não estão especificamente previstos no Código Penal.

"Desta forma, passarão a ser expressamente abrangidos por este crime, por exemplo, os incêndios de matos, que, desde 2007, são responsáveis por mais de 60 por cento da área total ardida, por revelarem os mesmos merecimento e necessidade de pena que outros comportamentos já incluídos no incêndio florestal", lê-se no preâmbulo do diploma, que ainda não tem data agendada para ser discutido e votado no Parlamento.

A comercialização de animais ou plantas protegidas ou a sua posse com esse intuito já é crime (sugere-se que as penas sejam agravadas), mas muitas vezes torna-se muito difícil de provar que quem é apanhado pretende vender essas espécies. Por isso, a criminalização da simples posse é bem vista. fonte: /www.publico.pt/

A Universidade de Twente teve participação importante no desenvolvimento de um sistema para combater o comércio ilegal de animais: um banco de dados de acesso internacional. Em Genebra, acontece esta semana uma conferência sobre o comércio de espécies ameaçadas, um negócio que permanece sendo muito lucrativo.

Por Klaas den Tek e Peter Hooghiemstra
Contrabandistas de animais ameaçados trabalham em conjunto internacionalmente. Já o mesmo não pode ser dito dos países que tentam combater a captura ilegal de animais. Desta forma, contrabandistas e comerciantes podem com frequência agir sem muitos impedimentos, o que este banco de dados internacional pretende mudar.
No mês passado foi lançado no Quênia o Wildlife Enforcement Monitoring System (WEMS – sistema de reforço no monitoramento da vida selvagem). Este banco de dados foi desenvolvido pelo indiano Remi Chandran, pesquisador vinculado à Universidade de Twente, na Holanda. Ele explica por que um sistema assim era necessário:


“O problema era que, em termos de comércio ilegal de animais, não havia nenhum sistema no qual os países pudessem reunir, analisar e trocar informações. Com o Wildlife Enforcement Monitoring System isso agora é possível.” Comércio ilegal
Trata-se, por exemplo, de que animais, e quantos, foram apreendidos e onde isso aconteceu. Os dados são postos no sistema e podem ser consultados imediatamente. Desta maneira será mais fácil mapear as rotas de contrabando entre vários países e prevenir o tráfico.
Em primeira instância, três países estão conectados ao sistema. Três vizinhos do leste da África: Uganda, Tanzânia e Quênia. Nos próximos anos Chandran e seus colegas de Twente vão acompanhar o funcionamento do WEMS. “Se for um sucesso, esperamos que o sistema possa ser aplicado em mais países. Iremos passo a passo”, diz Chandran. “Depois talvez seja a vez da Ásia. Isso não será fácil porque muito comércio ilegal vai justamente pra lá. Por isso países asiáticos talvez não estejam tão abertos a trabalhar com o WEMS”, acredita Chandran.
CITES
O temor não é infundado. Esta semana acontece em Genebra a conferência CITES, a convenção internacional sobre comércio de animais e plantas ameaçados. Lá os países asiáticos também oferecem resistência, e não querem, por exemplo, que organizações como o Fundo Mundial da Natureza (WWF) estejam presentes. Os motivos não são claros. Talvez pelo fato de um país como a China não querer ser tão abertamente criticado.
O comércio ilegal da África para os países asiáticos cresceu muito nos últimos anos. E os rinocerontes são os que mais têm sofrido. Seus chifres são levados principalmente para a China, diz Christian van der Hoeven, do Fundo Mundial da Natureza:
“Tem a ver com a demanda. O comércio aumenta se a demanda aumenta. E estamos vendo isso acontecer principalmente em países como a China. Tem a ver com a crescente prosperidade no país. Isso no entanto não quer dizer que as autoridades chinesas não façam nada contra isso. Mas é um processo demorado até que as coisas mudem.”
Prática resistente
Van der Hoeven festeja a criação o banco de dados da Universidade de Twente, mas diz que a prática é resistente. O comércio de marfim e dos chifres de rinoceronte é muito lucrativo. Paga-se valores muito altos na China. E muitas vezes há organizações poderosas por trás – pelo menos é o que se acredita -, que têm contato em altos níveis, o que torna difícil detê-los.
“Você pode penalizar o transportador e o contrabandista, mas com isso não chega à raiz do problema”, diz Van der Hoeven. “Frequentemente há grandes grupos com muito dinheiro e poder por trás. Os preços do marfim são tão altos para que se possa voar rapidamente com um helicóptero a um parque na África do Sul, pegar o marfim e depois ainda voltar com um jatinho particular para a China. E mesmo assim ainda há um grande lucro.”

Casa onde animais eram sacrificados é lacrada

Nos últimos dois anos, uma mistura de sons cortava o silêncio nas madrugadas na rua Miranda Guerra, no Jardim Petrópolis, área nobre na zona sul de São Paulo.

As cantorias e os batuques ritmados dos atabaque eram misturados ao balir de cabras, ao bodejar de bodes, ao roncar de porcos e ao cacarejar de galinhas. A barulheira só acabava entre as 3h e as 4h, quando se encerravam os cultos de quimbanda (uma religião afro-brasileira) realizados em um casarão, de 522 m2 e avaliado em R$ 2,5 milhões.

No local, dizem vizinhos e membros de associações de moradores, havia o sacrifício constante de animais. Até os lixeiros com quem a reportagem conversou reclamaram dos restos mortais que tinham de recolher quase todos os dias.

“Era uma bagunça. Não temos nada contra a religião das pessoas que vivem lá, mas isso tem que ser feito em um lugar adequado, e não em uma área residencial”, disse Olívia Costa, membro da associação de moradores.

Conforme os vizinhos, entre 20 e 50 pessoas se reuniam em cada culto. Na última terça-feira, fiscais da subprefeitura lacraram o imóvel com blocos de concreto na entrada. “Identificamos que havia atividade religiosa em área estritamente residencial, o que é proibido”, disse o supervisor interino da Subprefeitura de Santo Amaro, Rogério Alves.

Desde o ano passado, ao menos seis multas - totalizando quase R$ 30 mil - foram emitidas para o dono do imóvel, Radyr Pontes. (Diário do Pará) fonte:diariodopara.diarioonline.com.br

Aquecimento leva animais e plantas a fugir para áreas frias



Não é uma fuga alucinada, ao menos do ponto de vista humano, mas o fato é que animais e plantas estão tentando se proteger do aumento das temperaturas globais subindo montanhas e se distanciando do Equador.

Em média, a coisa ainda está acontecendo a passo de tartaruga: a cada década, as espécies se mudam para altitudes 11 m maiores e rumam em direção aos polos mais 16,9 km, afirma pesquisa da Universidade de York (Reino Unido) na revista "Science".

Pode parecer pouco, mas é um ritmo entre duas e três vezes maior de "retirada rumo ao frio" do que o verificado por pesquisas anteriores.

Além disso, o estudo coordenado por Chris Thomas e I-Ching Chen também é o primeiro a verificar que a fuga tem correlação com o nível de aumento da temperatura na região habitada pelos animais e plantas em retirada.

Ou seja: quanto mais uma região do globo esquentava, mais longe (ou mais alto) as espécies afetadas fugiam, já que tanto a proximidade dos polos quanto as altitudes mais elevadas ajudariam os animais e plantas a encontrar climas mais frescos.

A conclusão veio depois que a equipe estudou dados disponíveis na literatura científica sobre 764 espécies.

Entre as mais fujonas estão as libélulas britânicas, que recuaram 104 km rumo ao norte por década, e as borboletas da Espanha, que estão subindo encostas de montanhas a uma taxa de 108,6 metros a cada dez anos.

No geral, escrevem os pesquisadores, cerca de três quartos das espécies estudadas mostraram algum movimento rumo a áreas mais altas e mais frias, embora também haja casos de plantas e animais indo na direção oposta, ou "estacionados".

Uma limitação do estudo é que ele levou em conta principalmente criaturas que vivem em regiões temperadas.

Apenas áreas da Malásia e de Madagáscar representam as regiões tropicais do globo.

Por isso mesmo, os pesquisadores admitem que mais estudos serão necessários para entender o que a mudança forçada significará para o destino das espécies.

ESPÉCIES PODEM NÃO TER PARA ONDE CORRER

Não é nem um pouco simples entender a dinâmica da mudança de espécies para regiões mais frias. O ritmo não é uniforme, em parte por causa das características de cada animal ou planta, em parte por peculiaridades do terreno de cada região.

O estudo da Universidade de York mostra que 22% das espécies estudadas foram para mais perto do Equador em vez de se afastar dele, e 25% foi para áreas mais baixas, e não mais elevadas.

Pode ser que, nesses casos, uma encosta mais baixa, porém voltada para o polo Norte ou Sul, fosse mais fresca do que outra mais alta.

E há, claro, o pior dos mundos: alguns animais e plantas não conseguem viajar muito longe por causa de barreiras geográficas (um rio largo, digamos).

Ou então, quando o fazem, não encontram habitat adequado na nova "casa", por algum outro motivo, como desmatamento. Nesse caso, a tendência é que essas espécies sumam.
fonte:www.jornalfloripa.com.br/cienciaevida

domingo, 14 de agosto de 2011

Só existe o amor

Cadela adota filhote de jaguatirica no interior de SP

A cadela "Holly" adotou na última quinta-feira (28) um filhote de jaguatirica, apelidado “Nino”, em Lucélia, a 586 km da capital paulista. O filhote foi encontrado na Fazenda Aroeira do Salto, às margens do Rio Aguapeí, e está sendo amamentado pela cadela e através de mamadeiras. Segundo Arnaldo de Souza, dono da cadela, ela tinha perdido sua cria de três filhotes havia 15 dias, quando encontrou o “filho adotivo”. O papel de mãe adotiva da cadela será interrompido na manhã desta terça-feira (4) pela Polícia Florestal, que buscará o filhote na fazenda para tentar readaptá-lo ao seu ambiente natural de selva. (Foto: Chico Siqueira/AE)

do G1