Desgraçados dos que se dizem cientistas, hipócritas! Dizem que fazem pela humanidade (porque não fecha as fábricas de fumo?). Vocês fazem para ganhar fama, poder e muito dinheiro. Mas a batata de todo mundo está cozinhando, estão bulindo demais com a natureza
sábado, 21 de abril de 2012
Teste : comer fumaça de cigarro
Desgraçados dos que se dizem cientistas, hipócritas! Dizem que fazem pela humanidade (porque não fecha as fábricas de fumo?). Vocês fazem para ganhar fama, poder e muito dinheiro. Mas a batata de todo mundo está cozinhando, estão bulindo demais com a natureza
Procura-se!
Luis Eduardo Magalhães - Ba. O bebê estava com o macacaozinho branco, fininho. Contato: 99616694 (vivo) e 91415870 (tim) - Cristiane. 91630416 (tim) - Ricardo. Ambos o DDD é 77.
De: Polyana Ikuma
Incrível seres racionais!
O absurdo acontece!
Nosso destino vai ser esse quando os extra terrestres invadirem a Terra
Nosso destino vai ser esse quando os extra terrestres invadirem a Terra
Deixe-nos viver
Por favor deixe- nos viver, não nos coma!
Temos sentimentos, emoções, nos apaixonamos e nossas dores são terríveis por causa de vocês raça de racionais para interesses egoístas
O Beagle Daniel Miracle
O Beagle Daniel Miracle
ara muitas pessoas "câmaras de gás" representam uma forma terrível e insensível de matar. Muitos não percebem que o assassinato como organizou ainda ocorre hoje. Cada ano, milhões de animais são sacrificados por este processo brutal. Raramente respiração nada sobreviveu a uma câmara de gás, mas em outubro de 2011, esta história de sobrevivência improvável tornou-se uma realidade para Daniel o beagle em uma câmara de gás Alabama. Através de probabilidades improváveis, Daniel ainda estava abanando o rabo depois de a câmara de gás que estava trancado em dezoito mortos outros cães. O oficial de controle animal, sem o coração para fazer uma segunda tentativa, concordou em colocar Daniel para adoção. Daniel foi rapidamente misteriosamente para um lar adotivo, no Tennessee, onde ele foi nomeado depois que o sobrevivente bíblica da cova dos leões. Em seguida, com a ajuda de pilotos e patas, New Jersey Resgate Hora baseado Eleventh trouxe Daniel de Nova Jersey, onde a família de Dwyer de Nutley adotou em uma casa para sempre. Daniel deu muito bem com a vida divertir-se de um cão em uma casa com quatro outros cães. No entanto, Daniel também se tornou bastante a celebridade com aparições em canais de notícias locais, nacionais e mundial, com destaque para uma aparência excitante sobre Anderson Cooper Live. Tal fama levou Daniel a oportunidade de fazer a diferença. Rosto adorável de Daniel e personalidade afável fizeram dele um cão herói para milhares de seus outros irmãos e irmãs caninos como ele se tornou um defensor de adoções e abrigos anti-gaseificação leis em diversas legislaturas estaduais. "Lei de Daniel" será em breve aprovada na Pensilvânia de proibir o uso da câmara de gás.
Mais de dois mil animais são castrados em RC
Créditos da Foto: Canal Rio Claro O Centro Cirúrgico do Centro de Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro está completando um ano de prestação de serviços à comunidade. Neste período foram castrados 2213 animais, sendo 251 cães, 901 cadelas, 419 gatos e 642 gatas. Segundo o coordenador do CCZ, Josiel Hebling, um dos motivos que leva ao abandono de animais é a cria indesejada. O objetivo da castração é evitar que os animais procriem descontroladamente e fiquem perambulando pelas ruas, sem cuidados básicos, sujeitos a todo tipo de riscos. Josiel explica que, como na maioria das vezes esses animais não são vacinados, podem facilmente adoecer e transmitir doenças para outros animais e seres humanos, colocando em risco a saúde de toda a cidade. O centro cirúrgico realiza, gratuitamente, a castração de cães e gatos, priorizando animais cujos donos não dispõem de recursos para pagar essa cirurgia em clínicas particulares. A previsão inicial apontava a realização de 100 castrações mensais, mas as instalações apropriadas e a dedicação dos profissionais possibilitaram a realização de 2213 cirurgias em um ano, média de 184 castrações por mês. Além da castração, o CCZ, através do setor de Informação, Educação e Comunicação (IEC), procura orientar a população sobre a posse responsável de animais, ou seja, os deveres que o dono tem em relação ao seu bicho de estimação. Alimentação, vacinas, higiene, espaço físico condizente e carinho são cuidados essenciais que o proprietário deve ter com o animal, já que ele depende do ser humano para tudo e, uma vez escolhido como animal de estimação, deve receber atenção do dono. O CCZ alerta que a posse responsável começa antes mesmo da adoção. É preciso pensar bem antes da decisão e caso exista alguma dúvida o recomendável é resistir, para que não haja riscos do animal ser abandonado depois. O Centro de Controle de Zoonoses fica na rua Alfa, sem número, no Distrito Industrial. Os telefones são 3527-0309 e 35-354441.
fonte:.canalrioclaro
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Ursos fogem de jaulas e matam 2 mulheres em parque no Japão
Ursos são mortos após fugirem das jaulas e matarem duas mulheres no parque Hachimantai, no norte do Japão
Foto: AP
Foto: AP
Vários ursos fugiram de suas jaulas e mataram duas mulheres nesta sexta-feira, no parque Hachimantai, na província de Akita, no norte do Japão. Seis dos animais foram mortos. Autoridades acreditam que as duas mulheres, de 69 e 76 anos, eram funcionárias do parque. Policiais fazem patrulhas no local à procura de outros ursos que podem ter fugido.
Um homem que estava com as duas vítimas conseguiu escapar. Os corpos das mulheres foram encontrados com marcas de mordidas. O parque, que criava 38 ursos, estava fechado durante a temporada de inverno.
A polícia fechou estradas, recomendou que moradores permanecessem em casa e que alunos não deixassem as escolas até que as buscas fossem concluídas. O porta-voz da polícia disse que o caso ainda não havia sido concluído. "É difícil dizer exatamente quantos ursos deixaram suas jaulas", afirmou.
Com informações da AFP e da EFE.
Cachorro sofre de ansiedade da separação
Um problema que, para ser solucionado, precisa ser tratado o quanto antes. Veja dicas e comportamentos
CAMILA TURTELLI
Existe um problema muito comum no mundo dos animais domésticos denominado pelos especialistas como ansiedade de separação.
Sabe quando o cachorro come todos os chinelos, rasga o papel higiênico ou até fica sem comer quando o dono não está em casa? Pois então, é disso que estamos falando. “A ansiedade de separação é muito comum hoje em dia e ocorre quando a pessoa à qual o animal é mais apegado não está presente, seja porque saiu de casa ou até está na residência, mas o acesso até o local não é permitido ao bichinho", conta a veterinária especialista em comportamento animal Ana Paula Guerra.
A gerente de marketing Mavye Padovini conhece bem esse probleminha. Um dia, ao chegar em casa após o trabalho, teve uma surpresinha. Sua coleção de revistas que ficava em uma prateleira na sala não estava mais lá.
Seu schnauzer, Paulo Cézar, 3 anos, havia carregado todas as publicações para a cama de sua dona e picotado uma por uma. “Era uma nuvem de picote. A situação era tão absurda e já havia passado um tempo que ele tinha feito a arte. Não adiantava fazer nada, eu e meu marido só conseguimos rir”, lembra e lamenta.
E essa não foi a primeira e nem a última vez que o schnauzer aprontou uma dessas. Ele já mastigou sete pares de sapato de uma vez, entre outras coisas.
Ana Paula explica que esse tipo de comportamento pode se manifestar de diversas maneiras (veja o quadro abaixo). Como as manifestações só ocorrem quando o animal está sozinho, ela sugere que os proprietários, ao notarem que algo está errado com o pet, façam uma gravação de vídeo ou áudio para saber o que se passa na ausência deles. Mas ela diz que fica mais difícil perceber que o bichinho está com problemas quando a ansiedade se manifesta de uma maneira depressiva. O animal fica amoado, deixa de comer e não provoca nenhuma alteração no ambiente. “De toda forma, independentemente do tipo de reação, um problema de saúde deve ser excluído por um veterinário”, aconselha Ana Paula.
Em todos os casos, o proprietário precisa tentar solucionar a questão o quanto antes, já que a ansiedade da separação é um problema que tende a piorar com o passar do tempo. “Na verdade, não existem truques, o que deve ser feito é ensinar o cachorro a ser mais independente e não ficar tão grudado ao dono o tempo todo. Ensinar brincadeiras nas quais ele possa se divertir e passar o tempo sozinho, dessensibilizar a saída do dono, evitando que isso se torne um fato traumático com grandes despedidas, e evitar também que o reencontro seja um evento megaespetacular”, conta. Portanto, ao entrar em casa, o dono deve ignorar o cão até que ele se acalme – o que nem sempre é fácil.
Tipos de comportamento:
Destrutivo > o bicho arranha a porta por onde o proprietário saiu e rasga objetos pessoais da pessoa
Vocalizado > o cachorro se manifesta por meio de latidos e uivos
De excreção > o cachorro passa a fazer xixi e fezes pela casa
Depressivo > o pet fica bastante amoado, não se levanta, não brinca, e nem come
Dicas para amenizar o problema:
> Aumentar bastante a atividade física do animal, com exercícios diários
> Deixar a televisão ou o rádio ligado
> Em alguns casos, contratar uma babá para cães ou deixar o animal em um day care para que ele brinque e se distraia
> Incentivar o comportamento independente desde filhote
> Ter uma cama própria do animal, mesmo que ele durma no seu quarto
> Usar brinquedos interativos, aqueles que ele brinca sozinho, como o que o incentiva a tirar petiscos de uma garrafa pet, por exemplo
> Em casos graves, procurar por ajuda profissional, de veterinários, adestradores ou especialistas em comportamento animal
Animais caçados sem controle
por Sónia Balasteiro
Mais de dois milhões de tordos e 888 mil coelhos-bravos foram abatidos nas zonas de caça portuguesas entre 2009 e 2011 e terão sido as duas espécies mais caçadas. Logo a seguir vem a perdiz-vermelha, com mais de 516 mil exemplares.Os dados, cedidos em exclusivo ao SOL pela Autoridade Florestal Nacional (AFN), correspondem, porém, apenas a uma parte dos animais caçados em todo o país. É que este organismo (tutelado pelo Ministério do Ambiente e Agricultura) só tem disponíveis na base de dados, os valores referentes às espécies mortas em 62% das zonas de caça (na época de caça 2009/10), e a 49% destas áreas na de 2010/2011.
Aliás, os vários organismos do sector acusam a tutela de falta de controlo sobre as espécies caçadas e há muito que alertam para a importância de se saber quais e quantos animais são mortos no país com esta actividade.
«Os dados sobre a caça deviam estar publicados e ser disponibilizados às organizações todos os anos. Mas, se existem, nunca foram actualizados», explica o presidente da Confederação Nacional de Caçadores Portugueses (CNCP), Vítor Palmilha, acrescentando que são importantes para apurar o impacto sócio-económico da actividade em Portugal. «Só assim podemos descobrir, de uma vez por todas, o peso económico que os caçadores têm para a economia do país, sobretudo, numa época de crise como a que vivemos», avisa.
Também João Carvalho, da Associação Nacional dos Proprietários da Caça (ANPC), alerta para a importância destas estatísticas. Por um lado, nota o responsável, só a divulgação anual dos valores permite «prever as oscilações das populações migratórias».
Por outro, adverte, «com estes números, cada zona de caça pode fazer a gestão das populações das suas espécies, e perceber se podem ser mais abatidas».
Rola-comum cada vez mais ameaçada
As estatísticas são também fundamentais para a conservação das espécies.
Segundo os dados da AFN, foram várias aquelas em que se verificou um aumento de abates. É o caso de algumas espécies de patos selvagens, cujo abate a tutela decidiu reduzir em Março, cumprindo directivas da Comissão Europeia (CE). Os dados a que o SOL teve agora acesso revelam um aumento na caça dos patos nos últimos anos: de 2009 para 2011, houve mais 5847 animais abatidos – apesar de existirem menos exemplares desta espécie migratória. Também a galinhola –, cuja população está a regredir no país – continua a ser mais caçada: em 2011 foram mortas mais 15 aves do que na época anterior.
Já no caso da rola-comum – outra das espécies em perigo –, houve uma diminuição de quase 30 mil aves caçadas entre os dois anos.
Mas, para a Quercus, isto é um mau sinal: «Pode significar que há menos exemplares e estamos a falar de uma das espécies mais ameaçadas no país».
Referindo-se aos veados e javalis, fonte daquela associação ambiental acrescenta que, «se o levantamento estivesse feito há mais tempo, podiam prevenir-se os problemas que agora existem de tuberculose em toda a faixa raiana, de Trás-os-Montes a Barrancos».
Apesar de a AFN garantir que estão a ser caçados menos javalis e veados, a Quercus avisa que essa garantia não é suficiente: «Continua a não se saber quantos animais existem. Por isso, a doença pode espalhar-se para o resto do país».
sol.sapo.pt
Aliás, os vários organismos do sector acusam a tutela de falta de controlo sobre as espécies caçadas e há muito que alertam para a importância de se saber quais e quantos animais são mortos no país com esta actividade.
«Os dados sobre a caça deviam estar publicados e ser disponibilizados às organizações todos os anos. Mas, se existem, nunca foram actualizados», explica o presidente da Confederação Nacional de Caçadores Portugueses (CNCP), Vítor Palmilha, acrescentando que são importantes para apurar o impacto sócio-económico da actividade em Portugal. «Só assim podemos descobrir, de uma vez por todas, o peso económico que os caçadores têm para a economia do país, sobretudo, numa época de crise como a que vivemos», avisa.
Também João Carvalho, da Associação Nacional dos Proprietários da Caça (ANPC), alerta para a importância destas estatísticas. Por um lado, nota o responsável, só a divulgação anual dos valores permite «prever as oscilações das populações migratórias».
Por outro, adverte, «com estes números, cada zona de caça pode fazer a gestão das populações das suas espécies, e perceber se podem ser mais abatidas».
Rola-comum cada vez mais ameaçada
As estatísticas são também fundamentais para a conservação das espécies.
Segundo os dados da AFN, foram várias aquelas em que se verificou um aumento de abates. É o caso de algumas espécies de patos selvagens, cujo abate a tutela decidiu reduzir em Março, cumprindo directivas da Comissão Europeia (CE). Os dados a que o SOL teve agora acesso revelam um aumento na caça dos patos nos últimos anos: de 2009 para 2011, houve mais 5847 animais abatidos – apesar de existirem menos exemplares desta espécie migratória. Também a galinhola –, cuja população está a regredir no país – continua a ser mais caçada: em 2011 foram mortas mais 15 aves do que na época anterior.
Já no caso da rola-comum – outra das espécies em perigo –, houve uma diminuição de quase 30 mil aves caçadas entre os dois anos.
Mas, para a Quercus, isto é um mau sinal: «Pode significar que há menos exemplares e estamos a falar de uma das espécies mais ameaçadas no país».
Referindo-se aos veados e javalis, fonte daquela associação ambiental acrescenta que, «se o levantamento estivesse feito há mais tempo, podiam prevenir-se os problemas que agora existem de tuberculose em toda a faixa raiana, de Trás-os-Montes a Barrancos».
Apesar de a AFN garantir que estão a ser caçados menos javalis e veados, a Quercus avisa que essa garantia não é suficiente: «Continua a não se saber quantos animais existem. Por isso, a doença pode espalhar-se para o resto do país».
sol.sapo.pt
Europa se solidariza contra exportação de jumentos para a China; serão mais de 300 mil animais por ano
O encontro está marcado para o próximo dia 28. Em Fortaleza, o ato acontecerá na Praça dos Estressados, localizado na Avenida Beira-Mar, a partir das 15 horas, tendo à frente lideranças e militantes de defesa e proteção dos animais.
O evento na Capital está sendo organizado pela presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa/CE), Geuza Leitão. Na sua opinião, a cidade tem o compromisso de fazer uma mobilização exemplar, haja vista toda a relação emocional com o jumento, que é tema de poesias, crônicas e romances, permeando obras do padre Antônio Vieira, o poeta Patativa do Assaré, José Clementino e o cantor Luis Gonzaga.
"Nosso objetivo é reunir o maior número de pessoas contra essa prática terrível que é a vivissecção e, sobretudo, contra a exportação de jumentos brasileiros para a China que esbarra, inclusive, em questões legais", afirma Geuza.
Ela informou que o movimento já conta um abaixoassinado com mais de 20 mil assinaturas e o protesto acontecerá simultaneamente em cidades de países da França, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Irlanda e Portugal.
Na ocasião, os manifestantes levarão faixas, cartazes, banners, caixa de som para protestarem com palavras de ordem, distribuição de material educativo, guardas municipais e duas tendas darão apoio, distribuição de jornalzinho mensal da Uipa, alusão aos defensores dos jumentos já falecidos, bem como exposição de material da Uipa.
"É um movimento que mexe com os nossos laços regionais e, sobretudo, com a sensibilidade com relação aos maus tratos. Nosso foco principal é anular esse acordo que visa a venda de 300 mil jumentos por ano para China, destinados ao consumo da carne e para vivisseção (experiências de animais vivos em laboratórios) para indústria de cosméticos", afirmou Geuza.
Apesar da afirmação de que exportação está baseada em um acordo bilateral assinado pelo governo brasileiro e chinês, ainda não há nenhuma comprovação nesse sentido, conforme afirma o presidente da Comissão de Agricultura e Pecuária na Câmara Federal, deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE).
Audiência
"Não podemos acreditar que tudo não passe de uma invenção. No entanto, vamos buscar provas, inclusive documentações que possam viabilizar uma audiência pública e questionar o Executivo sobre a iniciativa", afirmou Gomes de Matos.
Ele disse que a movimentação no Legislativo em Brasília é de expectativa, porque até o momento não houve nenhuma manifestação do Governo Federal. No entanto, ressaltou que deverá questionar os Ministérios da Indústria e Comércio, Relações Exteriores e da Agricultura sobre em que nível se encontra esse suposto acordo.
"Nossa posição é totalmente contrária e estarei presente à manifestação do próximo sábado. No entanto, queremos que haja um documento que nos leve a articular a audiência e assim impedir, baseado em normas constitucionais, o envio de jumentos para o exterior, quer para fins de alimentos, ou para uso na indústria e com objetivos científicos", salientou o parlamentar.
Raimundo Gomes disse que é conhecedor sobre o desuso dos jumentos no Nordeste, com o advento do progresso. O animal é hoje considerado um "inimigo", conforme frisou, para alguns proprietários de terra, uma vez que chegam a destruir cercas e até disseminar alguns tipos de doenças entre os rebanhos.
No entanto, lembrou que há na Câmara Federal parlamentares que já se posicionaram contrários a esse acordo, levando em conta o bom senso e a coerência de se evitar os maus tratos. Dentre esses, destaca o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB/SP), o primeiro a se pronunciar contrário ao acordo bilateral com a China, e Chico Lopes (PCdoB/CE).
"Estamos lutando para que o Ministério da Agricultura, do Meio Ambiente, o Congresso Nacional, ou quem quer que tenha competência no Brasil, para vetar essa carnificina. Os jumentos sempre foram verdadeiros companheiros do povo nordestino", afirma Geuza.
A presidente da Uipa/CE, lamenta que, hoje, o jumento é considerado imprestável e sem valor econômico. Desse modo, a saída seria se livrar a qualquer custo, inclusive quando se encontra um País disposto a pagar pelo produto que é tido como um problema, principalmente, nas estradas nordestinas.
"Considero que a melhor alternativa para os outros Estados nordestinos é fazer como o Ceará, que destina os animais apreendidos para a Fazenda Paula Rodrigues, em Santa Quitéria, no Sertão Central", avalia ela.
"Trata-se de uma imensa propriedade, mas o Estado vem sendo responsável em suprir com água e alimentos os bichos apreendidos. Isso também poderia acontecer em outras localidades nordestinas e não promover uma matança, que poderá levar a extinção da espécie", denuncia a presidente da Uipa/CE.
Segundo Geuza, o Brasil não pode vender o que não lhe pertence, pois o jumento faz parte da fauna e de acordo com a lei, todos os animais existentes no País são tutelados do Estado. Portanto o poder público é tutor dos animais e, como tal, tem o dever de protegê-los e não se locupletar com a venda do nosso jumento para outro País, especialmente com a abominável destinação, ou seja, morte e cobaias em mesas de laboratórios.
A própria Constituição da República Brasileira determina ser dever do poder público proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei práticas que provoquem a extinção da espécie ou submetam animais à crueldade.
FIQUE POR DENTRO
Bichos sem dono são destinados para fazenda
Por mês, a média mensal de animais apreendidos em rodovias estaduais é de 1.152. Segundo o gerente das Unidades Regionais do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/CE), João Carlos Macedo Costa, estavam recolhidos na Fazenda Dr. Paula Rodrigues até o dia 31 do mês passado, 8.824 que foram apreendidos e não procurados pelos seus proprietários.
O Custo mensal da fazenda é de R$ 366.160,00, somando as despesas com apreensão, alimentação, serviços veterinários e manutenção.
Boa parte dos bichos recolhidos na fazenda são jumentos, e que também estão no topo entre os que causam acidentes nas estradas. Muitos chegam doentes e mesmo assistidos por veterinários contratados pelo governo morrem em pouco tempo.
De acordo com a Lei nº 13.045, os animais podem ser doados a hospitais públicos, escolas públicas, entidades filantrópicas, escolas agrícolas públicas, associações comunitárias, órgãos públicos que manifestarem interesse. Mesmo assim, a experiência cearense é vista como um modelo para outros Estados, que não contam sequer com um destino mais sensível com a sobrevida dos jumentos e outros bichos .
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