quinta-feira, 19 de abril de 2012

Argentinos descobrem 300 fósseis de animais pré-históricos


Leopoldo Soibelzon, Universidade de La Plata (Argentina).
Leopoldo Soibelzon, Universidade de La Plata (Argentina).
Uma equipa de investigadores argentinos descobriu, em duas pedreiras, nas imediações de Buenos Aires, perto de 300 fósseis de animais pré-históricos “bem conservados”, segundo fontes oficiais.

Entre os vestígios que foram encontrados por especialistas daUniversidade Nacional de La Plata, na localidade de Marcos Paz, a 40 quilómetros da capital argentina, estavam fósseis de uma cria de gliptodonte e de uma manada completa de mastodontes, espécie que tem parentesco com os elefantes modernos.
O grupo descobriu ainda restos de cavalos, guanacos (camelídeos nativos da América do Sul), queixadas (espécie de porco selvagem) e fósseis de veados, assim como tartarugas marítimas, doninhas, pequenos roedores e uma variedade de aves, anfíbios e peixes. O achado mais importante foi o crânio completo, com mandíbula, de mamífero gigante da família do camelo.

Os responsáveis salientaram que a descoberta se torna relevante pela abundância de fósseis de animais pequenos e a qualidade da sua conservação. E explicaram que no local deve ter existido uma depressão do relevo que provocou a acumulação de uma grande quantidade de fósseis, como o caudal de rio, que arrastou os restos para o mesmo lugar. A acidez do terreno e a lama do rio que cobriu os vestígios também foram apontadas como a razão pelo estado de conservação do achado.

As investigações paleontológicas foram conduzidas por Leopoldo Soibelzon, do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas (Conicet) e docente da Faculdade de Ciências Naturais e Museu da Universidade Nacional de La Plata, com o auxílio de 36 alunos.
.cienciahoje.

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