sábado, 20 de julho de 2013

McDonald’s será a rede oficial do Papa Francisco no Brasil

São Paulo – O McDonald’s fechou um acordo com a Igreja Católica para ser o restaurante oficial da Jornada Mundial da Juventude, que espera reunir 2 milhões de pessoas no Rio, no próximo mês, para acompanhar a visita do Papa Francisco ao país.


Papa Francisco acena para a multidão no Vaticano em 24 de abril de 2013
Papa Francisco: ceia dos fieis contará com fritas e hambúrgeres do McDonadl's

A informação é da coluna Radar Online, de Veja.Segundo a coluna, os participantes do evento ganharão um cartão especial com o qual poderão comprar lanches no restaurante. A rede teria desenvolvido, até, um “combo do peregrino”, composto por sanduíche mais acompanhamentos.
A parceria de redes de fast food com grandes eventos é bastante comum. O próprio McDonald’s, no ano passado, chamou a atenção ao construir a maior loja da rede no mundo, para receber os turistas dos Jogos Olímpicos de Londres, capaz de receber 1.500 pessoas sentadas.
Para os críticos, o projeto era inadequado por associar lanches calóricos aos esportes. No caso da Jornada Mundial da Juventude, o jornalista Lauro Jardim, que assina a coluna de Veja, brinca dizendo que “no contrato assinado com a igreja, faltam apenas a absolvição do pecado da gula e a criação de uma McHóstia.” Resta saber se o Papa Francisco vai comungar com os fieis em uma mesa qualquer do restaurante.
fonte:
exame.abril.com.
Comentario


Mais de 300 árvores nativas centenárias derrubadas para a visita do Papa

Autoridades denunciam líderes da Igreja pelo desmatamento de mais de 300 árvores centenárias no Parque Nacional Serra da Tiririca, em Niterói, para que os peregrinos possam celebrar uma missa durante a visita do papa ao Rio de Janeiro.
Divulgação/ Peset
Divulgação/ Peset














Papa Francisco fará sua primeira viagem internacional ao maior país católico do mundo no final do mês e os católicos se preparam para esse momento histórico. Os organizadores de um evento na diocese de São Sebastião de Itaipú, em Niterói, afirmaram que foi preciso desmatar uma zona da Mata Atlântica para caber uma multidão de 800 peregrinos. Como resultado, um total de 334 árvores centenárias foram derrubadas na reserva do Parque Nacional Serra da Tiririca, incluindo também a zona que é propriedade da Igreja.
O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, disse ontem que o episódio é “lamentável” e negou que a prefeitura tenha dado autorização para o corte num terreno às margens do Parque Estadual da Serra da Tiririca, uma unidade de conservação estadual:
“Um evento destinado à juventude deveria ter caráter educativo e, portanto, compromisso com o meio ambiente e com o futuro. É óbvio que a supressão contraria a legislação”, declarou para o jornal O Globo.
Ainda ontem, o secretário de Meio Ambiente de Niterói, Daniel Marques, reforçou que não havia autorizado qualquer desmatamento:
“Multamos (os responsáveis), bem como obrigamos que eles façam medidas compensatórias. Agimos”.
O Globo não conseguiu contato com o padre Casimiro nem com o advogado que representa a paróquia, Rafael Bueno Curi. Eles apresentaram à chefia do Parque da Tiririca, após a inspeção do Inea ao terreno, um termo de compromisso ambiental firmado entre a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Niterói e a paróquia. No documento, a igreja se compromete a replantar a área e recuperar toda a restinga da Praia de Itaipu.
O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, afirmou que o órgão ambiental “jamais daria autorização” para o corte.
Não é a primeira vez que os organizadores desse evento são criticados pela depreciação do Meio Ambiente. No início do mês a cidade do Rio de Janeiro recebeu uma petição para eliminar 11 coqueiros da praia do Leme, onde o pontífice celebraria uma missa.  A permissão foi concedida, mas depois revogada.

Escândalo da carne americana, mas também os italianos fariam bem abrir seus olhos

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O novo escândalo que abalou os Estados Unidos é chamado de Baba-de-rosa e é um mingau. Os americanos são grandes consumidores de carne e talvez até agora não tem pensado muito de sua proveniência. Bem diferente é agora seu comportamento, uma vez que eles aprenderam pela emissora ABC News, chocante notícia de uma mistificação da carne, a fim de aumentar o lucro decorrente as peças usuais de cadáveres limpados sob vários truques para retardar a deterioração normal.

Informações em negrito esta TV lhe permitiu descobrir os altares até agora também bem protegidos, como resultado de leis que permitem que você escrever na carne de 100% da embalagem, mesmo que os 15% consiste de abate finamente picado desperdiçar. Isso é feito com purê de cartilagens, tendões e outros tecidos conectivos que são triturados e pulverizados com amônia e outros produtos para retardar a decomposição normal.

Isto vem do lodo rosa, produzido principalmente a partir de carne produto Company Inc. que, depois que este escândalo veio à tona, ele prosseguiu para fechar três de suas fábricas. Esta polpa é então negociantes de carne por atacado vendido que usá-lo para aumentar o volume e o peso dos produtos de carne, que por sua vez são distribuídos em supermercados, fast food, Burger King, Taco Bell, em restaurantes e então não esqueçam o McDonalds e seu famoso fresco de sanduíche mesmo depois de muitos anos. Isto já me parece ser um excelente teste de carne recheado.
Tal chorume é obtido por um baixo custo, é utilizado em hambúrgueres, salsichas, kebabs, costeletas, salsichas, tortellini recheado e ravióli, nuggets de frango e salsichas. Americanos, indignados com a traição de sua confiança sobre a autenticidade destes produtos, responderam com uma queda drástica no consumo de carne. Se alguém pensa que serve de consolo, porque isso aconteceu na América, bem você está errado com grande, porque ainda estamos a salvo de lodo este questionável. Talvez muitas pessoas preferem esconder o lixo debaixo do tapete para não vê-lo ou nossas cabeças na areia para não pensar em "carne".

Todos sabemos que um cadáver depois de alguns dias ou até menos, fede terrivelmente e ninguém nunca levá-lo na boca, o exemplo é claro e não há nenhuma necessidade para ser graduados para entendê-lo. Certamente as empresas italianas não são imunes a esses processos e decepção, a diferença é que aqui é rotulado como "carne separada mecanicamente", que é o famoso Rosa lodo, do lodo rosa. Recomendo uma viagem para o supermercado e lendo algum rótulo de salsichas, cordon bleu, spinacine, salame, sopas de pelúcia e desidratadas. Agora para as pessoas que gostam de comer porque eles ainda não entendi para fora o quão perigoso é comer carne cadáveres, eu recomendo assistir esse vídeo.


fonte: 

Peta ataca indústria fashion com campanha “brutal”

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Com o slogan “Quando você compra, você se torna culpado”, a Peta, organização que defende o tratamento ético aos animais, acusa o consumidor de ser cúmplice da matança em uma nova campanha contra uso de pele e couro de animais na indústria da moda.
Na nova investida, a Peta deixou de lado as beldades femininas que costumam estampar suas campanhas em poses provocativas, e partiu para uma abordagem, digamos, mais visceral.
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
As imagens falam por si. Lado a lado, caçadores e consumidores aparecem retirando a pele e o couro de um jacaré, uma zebra e um urso, com uma expressão fria diante da cena brutal.
“É uma verdade horrenda que as pessoas que compram casacos, bolsas ou sapatos feitos de peles exóticas tentam ignorar. Mas nossa nova série de anúncios provocativos, porém, vai forçá-las a fazer a ligação entre suas escolhas de consumo e o derramamento de sangue que está por trás delas”, diz a organização em seu blog.
Foto: Divulgação
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Fonte: Exame

Cenas horríveis nas ruas de Pamplona: homens brutalmente chifrados e animais torturados

Por Claudia Doppler (da Redação)
Um americano e dois espanhóis foram foi chifrados na manhã do dia 12 de julho, no dia mais sangrento da famosa Corrida de Touros deste ano. As informações são do Daily Mail.
Um turista americano, de 20 anos, foi chifrado no estômago e um espanhol, de 42, no braço, enquanto tomavam parte em uma corrida de touros em Pamplona, onde pessoas correm perseguidas por touros nas ruas da cidade espanhola.
Mas, os momentos mais apavorantes ocorreram quando um touro isolado, que se separou da manada, atacou um segundo corredor espanhol quando ele estava deitado no chão, indefeso, depois ter sido derrubado pelo animal.
Horripilante: Três pessoas foram chifradas no dia mais sangrento da famosa Corrida de Touros espanhola. (Foto: Daily Mail)
Horripilante: Três pessoas foram chifradas no dia mais sangrento da famosa Corrida de Touros espanhola. (Foto: Daily Mail)
Ameaçador: O corredor foi jogado ao ar pelo touro, chamado de “El Pilar”, após ser chifrado, na Rua Estafeta, durante a sexta corrida de touros. (Foto: Daily Mail)
Ameaçador: O corredor foi jogado ao ar pelo touro, chamado de “El Pilar”, após ser chifrado, na Rua Estafeta, durante a sexta corrida de touros. (Foto: Daily Mail)
Preso: O homem é pego entre os chifres de um touro “El Pilar”, após ser chifrado. (Foto: Daily Mail)
Preso: O homem é pego entre os chifres de um touro “El Pilar”, após ser chifrado. (Foto: Daily Mail)
Desesperado: O homem tenta escapar do touro enquanto um administrador pega uma vareta para distrair o animal furioso. (Foto: Daily Mail)
Desesperado: O homem tenta escapar do touro enquanto um administrador pega uma vareta para distrair o animal furioso. (Foto: Daily Mail)
Ataque: O animal de meia tonelada chifrou o homem de 31 anos duas vezes, uma vez na virilha e outra na perna. (Foto: Daily Mail)
Ataque: O animal de meia tonelada chifrou o homem de 31 anos duas vezes, uma vez na virilha e outra na perna. (Foto: Daily Mail)
Frenético: um corredor puxa a cauda do touro na tentativa de distraí-lo e fazê-lo deixar o homem atacado. (Foto: Daily Mail)
Frenético: um corredor puxa a cauda do touro na tentativa de distraí-lo e fazê-lo deixar o homem atacado. (Foto: Daily Mail)
Terror: Outros corredores tentaram distrair o animal, agarrando sua cauda e acenando jornais. Mas um amigo foi capaz de arrastar o homem apenas depois de mais de meio minuto de terror. (Foto: Daily Mail)
Terror: Outros corredores tentaram distrair o animal, agarrando sua cauda e acenando jornais. Mas um amigo foi capaz de arrastar o homem apenas depois de mais de meio minuto de terror. (Foto: Daily Mail)
Emergência: O homem ferido, da província de Castela, a leste da Espanha, entre Barcelona e Alicante, submeteu-se a uma cirurgia de emergência. Seu estado foi descrito como “grave”. (Foto: Daily Mail)
Emergência: O homem ferido, da província de Castela, a leste da Espanha, entre Barcelona e Alicante, submeteu-se a uma cirurgia de emergência. Seu estado foi descrito como “grave”. (Foto: Daily Mail)
O animal de meia tonelada chifrou o homem de 31 anos duas vezes, uma vez na virilha e outra na perna.
Imagens dramáticas de TV mostram o homem sendo arremessado ao ar pelo touro, com sua calça nos tornozelos.
Outros corredores tentaram distrair o animal, agarrando sua cauda e acenando jornais. Mas um amigo foi capaz de arrastar o homem apenas depois de mais de meio minuto de terror.
O homem ferido, da província de Castela, a leste da Espanha, entre Barcelona e Alicante, submeteu-se a uma cirurgia de emergência. Se estado foi descrito como “grave”.
Agonia: Um americano de 20 anos foi chifrado no estômago e um espanhol, de 42, no braço. (Foto: Daily Mail)
Agonia: Um americano de 20 anos foi chifrado no estômago e um espanhol, de 42, no braço. (Foto: Daily Mail)
Feroz: Um homem contrai-se de dor enquanto é chifrado por um touro – seis pessoas no total foram levadas ao hospital depois da corrida, a sexta de oito. (Foto: Daily Mail)
Feroz: Um homem contrai-se de dor enquanto é chifrado por um touro – seis pessoas no total foram levadas ao hospital depois da corrida, a sexta de oito. (Foto: Daily Mail)
Tratamento: A Cruz Vermelha cuidou pessoalmente de um corredor, ou “mozo”, depois de ele ter sido chifrado por um touro do rancho Pilar, durante a sexta corrida de São Firmino. (Foto: Daily Mail)
Tratamento: A Cruz Vermelha cuidou pessoalmente de um corredor, ou “mozo”, depois de ele ter sido chifrado por um touro do rancho Pilar, durante a sexta corrida de São Firmino. (Foto: Daily Mail)
Emergência: A Cruz Vermelha transporta um corredor na maca para receber tratamento após ter sido chifrado. (Foto: Daily Mail)
Emergência: A Cruz Vermelha transporta um corredor na maca para receber tratamento após ter sido chifrado. (Foto: Daily Mail)
Cirurgiões também operaram o americano que fora chifrado no estômago por outro touro, na corrida de 800 metros na cidade de Pamplona, ao norte da Espanha.
A imprensa oficial do governo identificou o americano chifrado apenas por suas iniciais – P.E., e informou sua idade – 20 anos.
O estado dele e de um segundo americano, de 48 anos, que sofreu ferimentos na cabeça, foram descritos como “graves”.
Ao todo, seis pessoas foram levadas ao hospital, após a sexta corrida do dia, num total de oito que são realizadas.
Os incidentes com chifradas foram os primeiros do festival deste ano, onde quinze corredores foram levados ao hospital nos primeiros cinco dias.
Evento anual: Quinze pessoas foram mortas no festival anual desde 1911. O evento se tornou famoso devido à obra de Ernest Hemingway, de 1926. (Foto: Daily Mail)
Evento anual: Quinze pessoas foram mortas no festival anual desde 1911. O evento se tornou famoso devido à obra de Ernest Hemingway, de 1926. (Foto: Daily Mail)
Corrida: O evento se tornou popular entre estrangeiros que se juntam aos habitantes locais, celebrando e bebendo a noite inteira antes de milhares completarem a corrida, que tem início às 8h. (Foto: Daily Mail)
Corrida: O evento se tornou popular entre estrangeiros que se juntam aos habitantes locais, celebrando e bebendo a noite inteira antes de milhares completarem a corrida, que tem início às 8h. (Foto: Daily Mail)
Agressão: Um touro “El Pilar” ataca um folião. (Foto: Daily Mail)
Agressão: Um touro “El Pilar” ataca um folião. (Foto: Daily Mail)
Fracasso: A mulher não obtém sucesso ao correr à frente do touro, enquanto o animal faz contato. (Foto: Daily Mail)
Fracasso: A mulher não obtém sucesso ao correr à frente do touro, enquanto o animal faz contato. (Foto: Daily Mail)
Uma mulher jovem tenta escapar do touro no fechamento da corrida com touros na velha cidade de Pamplona. (Foto: Daily Mail)
Uma mulher jovem tenta escapar do touro no fechamento da corrida com touros na velha cidade de Pamplona. (Foto: Daily Mail)
O touro preto que mais causou pânico realizou várias tentativas de ataque, antes de ser conduzido ao longo de ruas estreitas para se juntar ao resto da manada no curral da arena abarrotada. (Foto: Daily Mail)
O touro preto que mais causou pânico realizou várias tentativas de ataque, antes de ser conduzido ao longo de ruas estreitas para se juntar ao resto da manada no curral da arena abarrotada. (Foto: Daily Mail)
Mortes: Os touros usados na festa, de séculos de idade, podem pesar até 625 quilos e já mataram 15 pessoas desde 1911. (Foto: Daily Mail)
Mortes: Os touros usados na festa, de séculos de idade, podem pesar até 625 quilos e já mataram 15 pessoas desde 1911. (Foto: Daily Mail)
Eles incluem o trabalhador de uma empresa de gás, John Bennet, 44 anos, de Wolverhamptom, que sofreu ferimentos nos joelhos no primeiro dia de corrida, no domingo, quando foi pisoteado por outros corredores depois de cair, perto do final do percurso.
Quinze pessoas já morreram no festival anual, que se tornou famoso devido a um romance de Ernest Hemingway, de 1926.
Entre 200 a 300 pessoas são feridas a cada ano.
A morte mais recente foi em 2009, quando Daniel Jimeno, de 27 anos, de Madri, foi chifrado no pescoço por um touro chamado “Capuchino”.
O evento se tornou popular entre estrangeiros que se juntam aos habitantes locais, celebrando e bebendo a noite inteira antes de milhares completarem a corrida, que tem início às 8h.
A população de Pamplona aumenta de 200 mil a 2 milhões de pessoas durante o festival, o maior da Espanha.
Depois de cada corrida matinal, os animais são mortos em touradas, à tarde.
Por volta de 3.500 “caçadores de emoção” competem no final de semana de corridas, e 2.000 tomam parte das corridas durante a semana.
fonte:anda.jor

Fotógrafo da National Geographic é preso ao tirar fotos aéreas de matadouro

Por Patricia Tai (da Redação)
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Um fotógrafo da National Geographic foi preso no dia 28 de junho ao ser pego voando de paraglider sobre um local que funciona como fazenda de criação de bovinos e matadouro em Kansas, para tirar fotos. As informações são da Care2.
A especialidade do renomado fotógrafo George Steinmetz é a fotografia aérea.
Fixado em um paraglider, ele captura imagens impressionantes desde paisagens de desertos até savanas africanas. Não era por acaso que ele estava sobrevoando no dia 28 de junho, uma fazenda de confinamento de animais em Kansas: ele tentava obter imagens para um atual projeto sobre questões alimentares.
Steinmetz e seu assistente Wei Zhang não tinham permissão do proprietário da fazenda para lançar seu paraglider sobre o local.
Um funcionário da fazenda notou o paraglider sobrevoando a propriedade, assim como o veículo desconhecido estacionado nas proximidades, e alertou a polícia. Steinmetz e Zhang moveram-se para outro local, mas foram presos mesmo assim.
As autoridades levaram os dois sob custódia. Eles ficaram presos por algum tempo e foram liberados após pagarem uma fiança de 270 dólares.
“Nós temos uma obrigação para com o proprietário da fazenda, uma vez que eles adentraram na propriedade sem permissão e isso foi claro”, disse o delegado Kevin Bascue ao NorthJersey.com.
A Associação de Criação de Gado de Kansas (Kansas Livestock Association – KLA) acredita que esta seja uma questão “de segurança alimentar”.
Todd Domer, porta-voz da KLA, disse ao Hutch News que uma situação como esta envolve questões de biosegurança. “Qualquer atividade não autorizada e suspeita nesse sentido deve ser informada às autoridades locais”, disse ele.
Até agora, este caso não foi caracterizado como “ag-gag”, embora os rumores sobre as circunstâncias causam esta impressão.
O termo “ag-gag” foi cunhado pelo jornalista culinário pró-vegetarianismo Mark Bittman e não tem tradução para o Português, mas pode ser entendido como “mordaça”. As leis “ag-gag” são, portanto, as que criminalizam quaisquer registros em foto ou vídeo que tenham como objetivo a investigação da produção de comida, especialmente a carne, em locais não autorizados. O assunto foi pauta de umamatéria publicada na ANDA em abril deste ano.
Em 1990, Kansas aprovou a primeira lei “ag-gag”, conhecida como “Kansas Farm Animal and Field Crop and Research Facilites Protection”. Entre outras coisas, a lei proíbe indivíduos de tirarem fotos ou filmarem dentro de instalações que criam animais para consumo humano e que não sejam abertas ao público.
A primeira alegada tentativa de violação desta lei ocorreu no início deste ano em Utah. A ativista Amy Meyer foi presa e acusada de violação por ter usado seu celular para filmar uma vaca sendo movida por um trator dentro de um matadouro.
Conforme publicado pelo jornalista e ativista Will Potter no blog independente Green Is The New Red:
Foto: Blog Green Is the New Red
Foto: Blog Green Is the New Red
“Amy Meyer queria ver o matadouro por si mesma. Ela tinha ouvido falar que quem passava nas proximidades podia ver os animais, então ela se dirigiu ao matadouro Dale Smith Meatpacking, em Draper City, Utah, e a partir da estrada, ela podia ver através da cerca de arame farpado. Pilhas de chifres estavam espalhados pelo imóvel. Vacas lutavam com os trabalhadores que tentavam levá-las para um edifício. E uma cena em particular a fez parar.
“Uma vaca viva que parecia estar doente ou ferida sendo levada do local em um trator”, disse Amy, “como se ela fosse nada mais do que escombros”.
Enquanto testemunhou isso, Amy fez o que a maioria de nós faria na era dos smartphones e YouTube: ela gravou.
Amy foi surpreendida por um funcionário do matadouro e foi presa. Após muito clamor público, as autoridades retiraram as acusações”.
Assista à entrevista com Will Potter falando sobre o caso de Amy Meyer no YouTube:
Segundo a reportagem, a possibilidade de Steinmetz ser acusado de contravenção desta lei é questionável, pois ao voar sobre a instalação, ele não “entrou” na propriedade. A questão de saber quão longe acima do chão da propriedade a distância estará dentro da legalidade permanece indefinida.
De acordo com um artigo publicado sobre este incidente no Slate.com, o governo federal considera a área acima de 500 pés (152 metros) como espaço aéreo trafegável em áreas descongestionadas. Indiscutivelmente, isso significa que a propriedade privada do espaço aéreo “provavelmente estende-se entre 24 e 150 metros acima do chão”. Este fator pode ser o que explica a acusação contra Steinmetz e Zhang não ter sido incluída na alegação de invasão ou “ag-gag”.
Um procurador do gabinete da prefeitura do condado emitiu uma declaração em um comunicado, esclarecendo a natureza das acusações neste caso, em que dizia:
“Muita discussão se seguiu a respeito da prisão do Sr. Steinmetz e seu assistente com relação ao direito de uso do espaço aéreo e de tirar fotografias. As acusações de maneira alguma são relacionadas a estas duas questões, e sim ao direito dos proprietários à privacidade e ao controle de suas instalações”.
Não está claro o que o futuro reserva para George Steinmetz. Ele comentou em uma entrevista há algum tempo que ele havia sido preso uma vez, enquanto tentava tirar fotos aéreas, portanto isso deve ser um território familiar a ele.
A National Geographic divulgou em um comunicado que a empresa acredita que Steinmetz não tenha burlado a lei, e que está aguardando maiores informações. Se o assunto requerer ação legal, a instituição informou que irá prover defesa jurídica para ele e seu assistente.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Estudante posta vídeo em redes sociais ridicularizando coelho com câncer


Por Patricia Tai (da Redação)
O coelho, chamado por Boettcher de "Frankenstein", aparenta tem um câncer fatal. Foto: AP Photo/Gunnar Boettcher
O coelho, chamado por Boettcher de “Frankenstein”, aparenta tem um câncer fatal. Foto: AP Photo/Gunnar Boettcher
Um estudante do sul de Minnesota, nos EUA, divulgou na Internet um vídeo com imagens de um coelho que aparentemente está sofrendo de um grave tumor, e apelidou o coelho de “Frankenstein”. Segundo reportagem do Huffington Post, o vídeo tem atraído centenas de milhares de espectadores desde que foi postado.
Gunnar Boettcher, de 20 anos de idade, estudante da Faculdade Gustavus Adolphus em St. Peter, com a ajuda de seu irmão, tirou fotos e filmou o coelho, que parece ter tumores crescendo em sua cabeça, no dia 26 de junho.
“Nós tínhamos visto esse coelho ao redor de casa mas nunca tínhamos conseguido olhar de perto”, disse Boettcher. “Mas nós fomos na direção dele naquele dia e ele não correu como normalmente fazia”. No vídeo, intitulado “O coelho mais assustador do mundo”, Boettcher fala com acento australiano, na intenção de imitar o ex-apresentador do programa de tv “Crocodile Hunter”, Steve Irwin.
Boettcher postou o vídeo no Facebook, e um amigo postou no Reddit. Dentro de quatro dias, mais de 200 mil pessoas tinham visualizado, de acordo com o The Free Press of Mankato. Após a postagem, Boettcher comentou que viu o coelho novamente em uma noite, e que acreditava que o animal tinha um papiloma, que é um tipo de câncer.
Joe Stangel, supervisor de vida selvagem para o Departamento de Recursos Naturais (DNR) do estado, disse que ele também suspeita disso mas está esperando confirmação de um veterinário. Não é uma doença incomum em coelhos, disse Stangel, mas ele disse nunca ter visto nessa parte do corpo. “Geralmente é uma doença fatal”, declarou o supervisor, e deixou claro que o DNR deverá “deixar a natureza seguir o seu curso”.
Algumas pessoas comentaram o vídeo dizendo que não foi algo bondoso da parte de Boettcher. Outros disseram que era errado rir de uma doença que certamente matará o animal, e alguns afirmaram que ele tinha a responsabilidade de buscar ajuda de um veterinário.
Mas o criador do vídeo discorda. “É uma grande ideia tentar ajudar o coelho e buscar curá-lo, mas um pouco ridículo me culparem por não tê-lo ajudado ou levado ao veterinário, uma vez que é um coelho selvagem”, disse ele. “Isso está se tornando uma questão de direitos animais… era para ser apenas uma brincadeira entre meu irmão e eu”, concluiu Boettcher.
Nota da Redação: A Internet e as suas redes sociais são como páginas em branco nas quais as pessoas têm a liberdade de postar o que quiserem. Nunca a informação trafegou de forma tão rápida; em nenhum tempo o poder de se publicar o que se quer de forma gratuita foi tão amplo. Os fatos são únicos, mas muitas são as possibilidades de serem abordados. Esse rapaz nitidamente abusou de uma situação deplorável de um animal desprovido de recursos e de ajuda, e fez algo para simplesmente ‘aparecer’. Irônico é o prazer por parte de alguns, de aparecer de um modo negativo, como foi o dele, uma vaidade às avessas. Tudo foi pautado pelo desrespeito, pela zombaria e pelo mau gosto. Nós, humanos, temos um aparato intelectual e físico que nos permite grandes feitos, coisas elevadas e dignas, como salvar vidas, impedir o atropelamento de um animal, resgatar um animal ferido ou abandonado, dar água e alimento, pedir ajuda, educar, enfim, mobilizar nosso aparelho motor em auxílio daqueles que não podem fazê-lo ou se encontram em uma situação de perigo ou doença. A lista é infinita e está toda ao nosso alcance. No entanto, muitos utilizam esse grande aparelhamento exatamente para o contrário: matar, agravar, subjugar, ridicularizar. Que possamos refletir e passar a utilizar cada vez mais tudo o que temos em mãos para aliviar a dor e o sofrimento dos menos favorecidos, sendo que esses totalmente indefesos e sem reconhecimento de direitos na atualidade são, sem sombra de dúvida, os animais não-humanos.
Facilitaria muito se Boettcher se perguntasse, antes de fazer o que fez, o que ele sentiria se ele fosse esse animal. Se estivesse doente, ele gostaria de virar motivo de brincadeira na Internet? Colocar-se no lugar do outro – e o ‘outro’ é sim, também, o animal não-humano – sempre pode ser um recurso útil antes de se fazer qualquer coisa.
Por fim, podemos dizer ao rapaz: que bom que isso se tornou uma questão de direitos animais!
fonte: anda.jor