v
foto/ facebook
TALIDOMIDA O MAIOR DESASTRE da Indústria farmacêutica mundial. BRASIL DISTRIBUIU 6 MILHÕES DE COMPRIMIDOS ENTRE 2005-2010 E CRIA OS BEBES FOCA DO SÉCULO 21 - SAIU NA BBC (vide link no fim do texto) A talidomida foi exaustivamente testada em animais antes de fabricar milhões de "bebes foca" . Em 1957 a empresa farmacêutica alemã Chemie-Grünenthal imaginando ganhar rios de dinheiro lançou a Talidomida ou "Amida Nftálica do Ácido Glutâmico". O Ácido Glutâmico é um aminoácido que temos em todo corpo e a nova substância parecia ser milagrosa para uma infinidade de problemas como ENJOO, irritabilidade e baixa concentração até ansiedade, insônia, hipertireoidismo e doenças infecciosas. O que os testem em animais não mostraram é que enzimas dos seres humanos modificaram a substância gerando isômeros com novas propriedade e muitas delas nocivas ao desenvolvimento dos vasos sanguíneos do feto na gestação. Sem nutrição celular estas células que se tornariam os braços não se desenvolviam. Outros subdesenvolvimentos de orgãos também foram notados. ISTO NÃO SE APRESENTOU NOS TESTES PRÉ CLÍNICOS EM ANIMAIS. Só em 1961 0 laboratório vendeu 15 toneladas deste princípio pensando ter o mesmo sucesso da Bayer com a Aspirina. Incrivelmente o Brasil e sua maravilhosa ANVISA permitiu o uso desta substância. Entre 2005 e 2010 6 milhões de comprimidos foram distribuídos no Brazil, no tratamento da "lepra" , fazendo de nós "O País das crianças foca" do Século 21. Pesquisadores medíocres como Silvia Ortiz do Royal, poderiam estar pesquisando outras formas seguras desta substância como a LENALIDOMIDA que, têm sido utilizadas no combate de alguns tipos de câncer e no tratamento do mieloma multiplo. Impedindo a vascularização de vasos que alimentam um tumor mata ele de fome, podemos dizer. Hoje a LENALIDOMIDA é aprovada em mais de 50 Países e o "Brazil" mentindo pro povo injetando recursos na criação de Biotérios na Amazônia e na mão de Laboratórios de Araque dirigido por incompetentes como a Silvia Ortiz que não dou o privilégio de chamar de Doutora. Sugiro ler a matéria da BBC News Magazine para entender melhor que o Brasil da Silvia Ortiz comete erros do passado dizendo pesquisar o futuro da cura do câncer num Canil. O GOVERNO BRASILEIRO VAI INDENIZAR AS CRIANÇAS????? E AS FAMÍLIAS ????? Eng Alexandre G. Valente Fontes: Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida / Artigos do Biólogo Pesquisador Jerry Carvalho Borges / BBC News Magazine 24/7/2013 Materia na BBC News Magazine 24/7/2013http://www.bbc.co.uk/news/magazine-23418102http://www.talidomida.org.br/oque.asphttp://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/o-maior-desastre-da-historia-da-medicina
Fontes: Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida / Artigos do Biólogo Pesquisador Jerry Carvalho Borges / BBC News Magazine 24/7/2013
Talidomida ou "Amida Nftálica do Ácido Glutâmico".
Trata-se de um medicamento desenvolvido na Alemanha, em 1954, inicialmente como sedativo. Contudo, a partir de sua comercialização, em 1957, gerou milhares de casos de Focomelia, que é uma síndrome caracterizada pela aproximação ou encurtamento dos membros junto ao tronco do feto - tornando-os semelhantes aos de uma foca - devido a ultrapassar a barreira placentária e interferir na sua formação. Utilizado durante a gravidez também pode provocar graves defeitos visuais, auditivos, da coluna vertebral e, em casos mais raros, do tubo digestivo e problemas cardíacos.
A ingestão de um único comprimido nos três primeiros meses de gestação ocasiona a Focomelia, efeito descoberto em 1961, que provocou a sua retirada imediata do mercado mundial. No entanto, em 1965 foi descoberto o seu efeito benéfico no tratamento de estados reacionais em Hanseníase (antigamente conhecida como lepra), e não para tratar a doença propriamente dita, o que gerou a sua reintrodução no mercado brasileiro com essa finalidade específica.
A partir daí foram descobertas inúmeras utilizações para a droga no tratamento de AIDS, LUPUS, DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAs - Câncer e Transplante de Medula.
Ainda não existem pesquisas sobre o período seguro para eliminação da droga pelo organismo. Recomendamos o prazo de no mínimo 1 ano após o tratamento para a gravidez.
Tratamento nas Mulheres:
A Talidomida, por força da Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, é proibida para mulheres em idade fértil em todo o território nacional.
Apesar da proibição, em casos especiais, médicos receitam a droga. Entretanto são previstas sanções legais, cabendo observar que mesmo com a assinatura de Termo de Esclarecimento aos Pacientes e Termo de Responsabilidade Médica, ambos podem ser responsabilizados pelo mau uso da droga.
Tem sido demonstrado que apenas o uso de anticoncepcionais por mulheres em idade fértil não é suficiente para prevenir a ocorrência de nascimentos de crianças com síndrome da Talidomida, pois a droga inibe o efeito dos anticoncepcionais. Portanto, deve-se usar o máximo de métodos contraceptivos para maior segurança. Além disso, é de extrema importância que todos os exames disponíveis de gravidez sejam utilizados (ex: urina, BHCG,etc).
Tratamento nos Homens:
Conforme a Resolução n° RDC 140/2003 da ANVISA, a bula do medicamento informa que “os homens que utilizam a Talidomida e mantém vida sexual ativa com mulheres em idade fértil, mesmo tendo sido submetidos à vasectomia, devem ser orientados a adotar o uso de preservativo durante o tratamento” e ainda “sobre a importância dos usuários não doarem sangue ou esperma”.
Pseudo-abdomem e neuropatia periférica são efeitos colaterais que os pacientes apresentam após o uso contínuo da Talidomida. Tais efeitos geram dores insuportáveis, só aliviadas com aplicações moleculares, que têm custo elevado e, até agora, não são fornecidas aos pacientes por parte do Estado.
Histórico
1954: Alemanha desenvolve droga destinada a controlar a ansiedade, tensão e náuseas.
1957: a droga passa a ser comercializada em 146 países.
1960: descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a Focomelia (aproximação/encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas).
1961: a droga é retirada de circulação em todos os países, à exceção do Brasil. Têm início processos indenizatórios em diversos países.
1965: Dr. Jacobo Sheskin, médico israelense, descobre efeitos benéficos da droga no tratamento da hanseníase. Com isso, volta a ser comercializada.
No Brasil:
1957: tem início a comercialização da droga.
1965: a droga é retirada de circulação, com pelo menos 4 anos de atraso. Na prática, porém, não deixou de ser consumida indiscriminadamente no tratamento de estados reacionais em Hanseníase, em função da desinformação, descontrole na distribuição, omissão governamental, automedicação e poder econômico dos laboratórios. Com a utilização da droga por gestantes portadoras de hanseníase, surge a segunda geração de vítimas da Talidomida.
1976: tem início os processos judiciais contra os laboratórios e a União.
1982: após várias manifestações que sensibilizaram a mídia, o governo brasileiro é obrigado a sancionar a Lei 7.070, de 20 de dezembro de 1982. Tal lei concede pensão alimentícia vitalícia, que varia de meio a 4 salários mínimos, de acordo com o grau de deformação, levando-se em consideração quatro itens de dificuldade: alimentação, higiene, deambulação e incapacidade para o trabalho. De 1986 a 1991: com a inflação galopante e as mudanças dos indexadores econômicos, defasam-se drasticamente os valores das pensões vitalícias.
1992: surge a ABPST - Associação Brasileira dos Portadores da Síndrome da Talidomida para defender os direitos das vítimas da Talidomida, muitas das quais simplesmente nem recebiam as pensões a que tinham direito.
1994: é publicada a primeira Portaria 63, de 04 de julho de 1994, que proíbe o uso da Talidomida para mulheres em idade fértil.
1996: é formado o Grupo de trabalho para elaboração da 1º Portaria de Controle da Talidomida.
1997: é publicada a Portaria nº 354, de 15 de agosto de 1997, que regulamenta o registro, produção, fabricação, comercialização, prescrição e a dispensação dos produtos à base de Talidomida.
2003: é sancionada a Lei nº 10.651, de 16 de abril de 2003, dispõe sobre o controle do uso da talidomida.
2005: é publicada a Consulta Pública nº 63 para proposta de novo regulamento técnico da Talidomida.
2005: a publicação da Resolução nº 356, de 10 de outubro de 2005, suspende a realização da Consulta Pública n° 63.
2006: é realizado Painel de Utilização Terapêutica da Talidomida, promovido pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
2007: é realizada nova reunião na ANVISA – Agência Nacional de vigilância Sanitária visando a flexibilização do uso da Talidomida.
2009: participação em reunião promovida pelo Programa de Hanseníase para discussão de documento visando Orientação no uso Controlado da Talidomida, para profissionais em saúde.
2010: promulgação da Lei 12.190 que concede indenização por dano moral às pessoas portadoras da síndrome da talidomida.
2010: reuniões com ANVISA, MORHAN, UFRGS para aprimoramento da regulamentação legal da talidomida visando a edição de uma nova Resolução para aprovação do Conselho Nacional de Saúde.
Décadas 1990 e 2000: a diversificação e a continuidade do uso da droga no tratamento de Lupus, Câncer, Leucemia, Vitiligo, Aftas, Tuberculose, etc. geraram o nascimento de dezenas de novos casos de crianças vitimadas pela droga (2º e 3º Geração); principalmente em função da desinformação, inclusive de profissionais da área da saúde e pela AUTOMEDICAÇÃO, uma prática constante no Brasil.
FONTE.talidomida.org.br
.......................................
Alan's family asked that he not be identified
Novo estudo científico VA visto exclusivamente pela BBC indica que a droga Talidomida é ainda causar defeitos de nascimento no Brasil hoje. Ele foi dado para pessoas que sofrem de hanseníase para aliviar alguns dos sintomas, e algumas mulheres têm-lo levado desconhecem os riscos que correm quando grávida.
Talidomida foi comercializada pela primeira vez na década de 1950 como um sedativo. Foi dado a mulheres grávidas para ajudá-los a superar a doença de manhã - mas danificado bebês no ventre, restringindo o crescimento de braços e pernas.
Cerca de 10.000 bebês talidomida nasceu em todo o mundo, até que a droga foi retirada na década de 1960. Na maioria dos países, as crianças da talidomida tornou-se adultos talidomida, agora nos seus 50 anos, e havia não mais bebês de talidomida.
Mas no Brasil a droga foi re-licenciada em 1965 como um tratamento para lesões de pele, uma das complicações da lepra.
Continue lendo a história principal
“
Iniciar cotação
O médico não lhe disse que as mulheres não aguentou - ele disse que eles não lhe disseram nada sobre isso"
Gilvane
Mãe que tomou comprimidos de talidomida do marido
A hanseníase é mais prevalente no Brasil do que em qualquer outro país exceto a Índia. Mais de 30.000 novos casos são diagnosticados a cada ano - e milhões de pílulas de talidomida são distribuídos.
Pesquisadores agora dizem que 100 crianças brasileiras têm lesões exatamente como os causados pela talidomida.
"Uma tragédia está ocorrendo no Brasil... é uma síndrome que é totalmente evitável," diz Dr Lavinia Schuler-Faccini, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Mas os militantes, médicos e doentes de lepra dizem que a droga é vital. Eles acreditam que os benefícios superam os riscos.
Inside a Brazilian Thalidomide factory
Schuler-Faccini e outros pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande que Sul, em Porto Alegre olhou para os registros de nascimento de 17,5 milhões bebês nascidos entre 2005 e 2010.
Schuler-Faccini "Que olhamos para todas as crianças com defeitos do membro e aqueles com os defeitos característicos da talidomida", diz.
Continue lendo a história principal
“
Iniciar cotação
Artur Custodio
Nós não falamos sobre proibição de carros, podemos dizer que devemos ensinar as pessoas a dirigir com responsabilidade. É a mesma coisa para talidomida"
Artur Custodio
MORHAN, grupo de campanha nacional de hanseníase
"Nós comparamos a distribuição de comprimidos de talidomida... com o número de defeitos dos membros, e houve uma correlação direta.
"Quanto maior a quantidade de comprimidos em cada Estado, quanto maior o número de defeitos dos membros".
No mesmo período 2005-2010, 5,8 milhões de pílulas de talidomida foram distribuídos em todo o Brasil.
"Tivemos cerca de 100 casos nestes seis anos semelhante à síndrome de talidomida," diz outra da equipa de investigação, Dr Fernanda Vianna.
"Nós não podia avaliar cada caso, não podemos dizer que todos são casos de síndrome de talidomida, mas este tipo de defeito é muito raro."
Educação para a saúde pobre e partilha generalizada de medicamentos podem ser o culpado, ela diz.
Isto é o que parece ter acontecido com Alan, que nos encontramos em uma pequena cidade no Brasil central.
Tal é o tabu sobre os ferimentos, a família pede para não ser identificado.
Ele nasceu em 2005. Ele não tem braços ou pernas. As mãos dele começam só está abaixo omoplatas, seus pés perto de seus quadris.
Ele ri muito e gosta de jogar jogos de computador com seus irmãos.
Pacotes de drogas Thalimode fabricados no Brasil
There are clear warnings on Thalidomide packets and it is strictly regulated
Schuler-Faccini e outros pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do que Sul em Porto Alegre olhou para os registros de nascimento de 17,5 milhões bebês nascidos entre 2005 e 2010.
Schuler-Faccini "Que olhamos para todas as crianças com defeitos do membro e aqueles com os defeitos característicos da talidomida", diz.
Continue lendo a história principal
“
Iniciar cotação
Artur Custodio
Nós não falamos sobre proibição de carros, podemos dizer que devemos ensinar as pessoas a dirigir com responsabilidade. É a mesma coisa para talidomida"
Artur Custodio
MORHAN, grupo de campanha nacional de hanseníase
"Nós comparamos a distribuição de comprimidos de talidomida... com o número de defeitos dos membros, e houve uma correlação direta.
"Quanto maior a quantidade de comprimidos em cada Estado, quanto maior o número de defeitos dos membros".
No mesmo período 2005-2010, 5,8 milhões de pílulas de talidomida foram distribuídos em todo o Brasil.
"Tivemos cerca de 100 casos nestes seis anos semelhante à síndrome de talidomida," diz outra da equipa de investigação, Dr Fernanda Vianna.
"Nós não podia avaliar cada caso, não podemos dizer que todos são casos de síndrome de talidomida, mas este tipo de defeito é muito raro."
Educação para a saúde pobre e partilha generalizada de medicamentos podem ser o culpado, ela diz.
Isto é o que parece ter acontecido com Alan, que nos encontramos em uma pequena cidade no Brasil central.
Tal é o tabu sobre os ferimentos, a família pede para não ser identificado.
Ele nasceu em 2005. Ele não tem braços ou pernas. As mãos dele começam só está abaixo omoplatas, seus pés perto de seus quadris.
Ele ri muito e gosta de jogar jogos de computador com seus irmãos.
Pacotes de drogas Thalimode fabricados no Brasil
Ele rola o seu corpo para chegar em casa, e quando vai ainda mais longe é amarrado em uma cadeira de rodas.
Ele é bem cuidado e tem aulas na escola, mas ele deve viajar duas horas de ônibus para a cidade mais próxima cada semana para fisioterapia.
A mãe dele, Gilvane tomou talidomida por acidente. O marido foi dado para a sua lepra e manteve os comprimidos misturados com os outros.
"Eu tirei isso quando eu estava passando mal, não se sentindo bem, então eu tenho o medicamento e levei. Já teve outros como Paracetamol, para me sentir melhor, sem saber que estava grávida.
"O pai dele disse que o médico não lhe disse que as mulheres não aguentou. Ele disse que ele não disseram nada sobre isso."
Existem normas rigorosas a droga. Só pode ser prescrito para uma mulher que está levando duas formas de controle da natalidade e compromete-se a regular os testes de gravidez.
Há avisos claros sobre os pacotes e há uma foto de uma criança danificada pela talidomida.
Mas a hanseníase é uma doença dos pobres, em áreas onde a saúde é desigual e educação é insuficiente.
E muitas pessoas no Brasil argumentam que a talidomida deve continuar a ser usado.
"Hoje em dia há um mito sobre a talidomida,", diz Mariana Jankunas, coordenador de produção em farmacêutica, um fabricante estatal da droga.
"Eu acho que com informação e publicidade sobre os benefícios que a talidomida traz aos pacientes este mito pode ser superada, porque os benefícios superam os riscos."
Médicos que prescrevem a droga concordam.
"É a melhor droga," diz Dr Francisco Reis, da clínica da hanseníase no Hospital fluvial em Curupaiti, perto de Rio de Janeiro.
Quando digo-lhe que muitas pessoas podem estar chocadas ao ouvir a talidomida ainda está sendo usada, ele responde: "você tem os fantasmas da talidomida na década de 50, mas você deve esquecer os fantasmas."
Ele nos apresenta um dos seus pacientes, Tainah, que nos mostra como o medicamento reduziu as lesões debilitantes nos braços dela.
"Eu sei que preciso do remédio", ela nos diz.
Ela diz que ela entende que, se ela não tomar pílulas anticoncepcionais ela poderia engravidar e dar à luz uma criança com deficiência.
O Brasil é um país de enormes desigualdades, onde 20% da população vive abaixo da linha da pobreza.E muitas pessoas no Brasil argumentam que a talidomida deve continuar a ser usado.
"Hoje em dia há um mito sobre a talidomida,", diz Mariana Jankunas, coordenador de produção em farmacêutica, um fabricante estatal da droga.
"Eu acho que com informação e publicidade sobre os benefícios que a talidomida traz aos pacientes este mito pode ser superada, porque os benefícios superam os riscos."
Médicos que prescrevem a droga concordam.
"É a melhor droga," diz Dr Francisco Reis, da clínica da hanseníase no Hospital fluvial em Curupaiti, perto de Rio de Janeiro.
Quando digo-lhe que muitas pessoas podem estar chocadas ao ouvir a talidomida ainda está sendo usada, ele responde: "você tem os fantasmas da talidomida na década de 50, mas você deve esquecer os fantasmas."
Ele nos apresenta um dos seus pacientes, Tainah, que nos mostra como o medicamento reduziu as lesões debilitantes nos braços dela.
"Eu sei que preciso do remédio", ela nos diz.
Ela diz que ela entende que, se ela não tomar pílulas anticoncepcionais ela poderia engravidar e dar à luz uma criança com deficiência.
O Brasil é um país de enormes desigualdades, onde 20% da população vive abaixo da linha da pobreza.
Habitações superlotadas e sistemas de saúde são comuns para áreas rurais e favelas das cidades - lugares onde a lepra prospera.
Onde a doença é mais comum a talidomida continuarão a ser prescritos e o risco de bebês nascendo terrivelmente ferido permanecerá.
Artur Custodio do Morhan, o grupo de campanha nacional de lepra, reconhece que o medicamento é perigoso, mas diz que é carros que causam a maioria das lesões e deficiências no Brasil.
"Nós não falamos sobre proibição de carros, podemos dizer devemos ensinar as pessoas a conduzir de forma responsável," ele diz.
"É a mesma coisa para talidomida."
More from BBC News
Brazil has the second highest number of cases of leprosy worldwide after India. The Amazon region, where access to the health system can be difficult, is particularly hard hit.