Especialista alerta para perigo do consumo de carne de animais doentes

Huíla

Lubango - O chefe do Departamento Provincial de Veterinária da Huíla, Miguel Barbosa, alertou hoje, quarta-feira, no Lubango, os cidadãos a exigirem um certificado que comprove a qualidade da carne que pretendem comprar, para evitar que consumam produto de animais doentes, o que constitui perigo para saúde humana.

 

Falando à Angop, a margem do lançamento da campanha de vacinação bovina, Miguel Barbosa alertou que o consumo de carne bovina contaminada com carbúnculo hemático pode ser fatal, tal como aconteceu no princípio do ano nos municípios de Quilengues e Gambos, em que morreram pessoas por comer carne de animais doentes.

 

"O consumo de carne de animais mortos por doença ou doentes deve ser evitado. Um animal doente quando morre apresenta algumas características que indiciam o seu estado, como inflamação no ventre, sangramento em orifícios naturais, de entre outros", alertou o especialista.

 

Acrescentou que todo animal antes e depois de ser morto deve ser inspeccionado por um veterinário, para certificar se é ou não consumível a sua carne.

 

Na Huíla, as doenças animais, nomeadamente os carbúnculos hemático e sintomático, dermatite nodular e tuberculose dizimam anualmente mais de 500 cabeças de bovino, não obstante aos esforços financeiros do Estado com duas campanhas de vacinação anual.

 

O efectivo ganadeiro da província é estimado em cerca de três milhões de cabeças, mais de 40 porcento das quais divididas entre os municípios de Quipungo e Gambos, leste e sul da Huíla, respectivamente.

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