(Os verdadeiros transmissores da raiva e não os cáes - preconceito dos humanos)
É importante que as pessoas não tentem capturar o animal’, diz veterinário.
É importante que as pessoas não tentem capturar o animal’, diz veterinário.
Monitoramento do vírus da raiva também é feito na zona urbana e rural.
O Laboratório de Animais Peçonhentos e Quirópteros do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) em Uberlândia oferece para população o serviço de orientação de manejo de morcegos encontrados em residências. De acordo com William Stutz, veterinário sanitarista do Laboratório, os morcegos só atacam quando se sentem ameaçados. “É importante que as pessoas não tentem capturar o animal. Quando um morcego está no chão ele pode estar doente ou ser um filhote que ainda não consegue voar. Até a chegada da equipe, pedimos aos moradores para colocar um recipiente, como um balde ou uma caixa, em cima do animal, sem machucá-lo”, disse.
Os morcegos capturados são soltos em áreas de preservação. A orientação dos órgãos é para não matá-los, já que fazem parte da cadeia alimentar. “Os morcegos podem comer o peso deles em inseto por noite. Na agricultura, isso ajuda a diminuir o uso de defensivos. Já as espécies que consomem frutas são indispensáveis para a reposição das florestas. E algumas plantas dependem exclusivamente dos morcegos para polinização”, afirmou o veterinário.
O Laboratório de Animais Peçonhentos e Quirópteros faz também o monitoramento do vírus da raiva tanto em morcegos da zona urbana quanto na zona rural. Na área rural, em casos de ataques de morcegos a rebanhos, é importante notificar o fato ao Laboratório para que a propriedade seja visitada e as medidas de controle executadas.
O trabalho é feito por uma equipe treinada e, além de evitar desgastes para o morador, também protege o animal, fundamental para o ecossistema. O serviço pode ser solicitado pelo telefone
, de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
G1
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