quinta-feira, 20 de junho de 2013

Chips podem substituir animais em experimentos científicos



Chip pulmão"Chip de pulmão" desenvolvido pelo Wyss Institute for Biologically Inspired Engineering, da Universidade de Harvard, é feito com tecido de pulmão e vasos sanguíneos
São Paulo – O sofrimento de ratinhos de laboratório, e outros animais expostos a inúmeros experimentos científicos em prol do desenvolvimento de novos remédios, pode estar próximo do fim. Institutos de pesquisa e grandes empresas da indústria farmacêutica já realizam testes de medicamentos em pequenos chips que são capazes de replicar as funções de órgãos humanos.
De acordo com o jornal Wall Street Journal (WSJ), a farmacêutica Merck, por exemplo, é uma das que conduz estudos em chips. A empresa conta com uma pesquisa especialmente focada na asma e, para isso, aplica uma série de medicamentos experimentais em um chip que simula o pulmão de uma pessoa que sofre com a doença.
O “chip de pulmão”, explica o WSJ, não replica absolutamente todas as funções do órgão que deseja imitar. É uma peça de silicone, com tamanho similar ao de um cartão de memória e conta com pequenos canais através dos quais passam o ar e fluídos.
Estes canais são revestidos por paredes formadas por tecido proveniente de um pulmão humano e vasos sanguíneos. Quando é aplicada uma espécie de sucção no local, esta parede simula o movimento que o órgão realiza durante a respiração. A partir das reações da pequena peça eletrônica, os cientistas tentam compreender melhor os mecanismos da asma.
fonte:info.abril.

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