A conservação do mico-leão-dourado (Leontopithecus Rosalia) ganhou força com a possibilidade do animal se tornar mascote das Olimpíadas de 2016.
Endêmico do litoral do Rio de Janeiro (vive somente nessa região), esta espécie de mico é considerada ameaçada de extinção – tem uma população estimada em 1.600 animais (em 1960, existiam apenas 300), segundo levantamento feito por biólogos.
Natural da Mata Atlântica, o mico-leão-dourado sofreu uma grave redução de exemplares devido ao desmatamento do bioma, que abrange 15 estados brasileiros. No entanto, esforços realizados por ambientalistas conseguiram aumentar a população de primatas.
Organizações não governamentais querem elevar para mais de 2 mil a quantidade de exemplares, patamar considerado sustentável, e para isso contam com um projeto de reflorestamento anunciado pelo governo do Rio de Janeiro, que pretende plantar 34 milhões de árvores até 2016.
A medida tem o objetivo de absorver os gases causadores do efeito estufa que serão gerados por obras de infraestrutura para as Olimpíadas realizadas no Rio, além das atividades durante os jogos.
Degradação
Rica em biodiversidade, até 60% das espécies de plantas da Mata Atlântica são endêmicas, ou seja, só existem ali. O bioma se estende pela porção mais populosa do país, mas da área que originalmente ocupava, restam apenas 22,23% de sua vegetação — segundo o Ministério do Meio Ambiente.
De acordo com Marcia Hirota, da Fundação S.O.S. Mata Atlântica, o reflorestamento proposto pelo governo fluminense é uma meta ambiciosa. “Com este tipo de política pública, o Rio pode se tornar um exemplo para outros estados que estão em situação mais crítica”, disse.
Fonte: G1
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