Aquário, prisão de peixes. Foto: Reprodução
Em matéria do último sábado, intitulada “No mundo dos aquários”, o portal do jornal O Povo fez apologia ao ato de manter peixes presos em aquários domésticos para fins de “ornamentação”. Logo no primeiro parágrafo, a matéria diz que o aquarismo, nome dado a esse ato, “é prazeroso, fácil e educativo [...] também é decorativa e terapêutica”.
A reportagem, mostrando os peixes como pouco mais do que coisas que se mexem, diz que os peixes são “mais simples de manter” porque “não fazem barulho, ou mesmo, necessitam de passeios e carinho” e revela que peixes e corais são tratados como mercadoria por um extenso mercado internacional que trafica esses animais. Além de mercadorias, o aquarismo divulgado pela matéria trata os animais como se fossem objetos autômatos de decoração e não precisassem de liberdade para viver bem e na extensão de seus potenciais naturais.
Reportagens que incitam o tratamento de animais como propriedade, mercadoria, objetos etc. sempre são antiéticas, e merecem o protesto dos defensores dos animais. Por ser esse o caso da reportagem d’O Povo, conclama-se que protestos sejam enviados pela caixa de comentários da matéria, sendo possível comentar sem cadastrar uma conta, clicando em “Anônimo” e preenchendo nome, e-mail e cidade.
fonte:anda
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