Na tarde de sexta-feira, dia 14 de setembro, a Vanguarda
Abolicionista fez parte da mesa de debate ‘Movimento social: Os Direitos
Animais’, promovido pelo CASTA Autonomia NaColetividade no auditório do
prédio 5 da PUC/RS, em Porto Alegre. O grupo foi representado por seu
diretor-geral Marcio de Almeida Bueno, em evento que também contou com o
sociólogo Matheus Mazzili Pereira, da Ufrgs, e o filósofo Fernando
Schell Pereira, do Princípio Animal.
Na plateia, integrantes de ambos os coletivos, vegetarianos, veganos, ativistas, estudantes interessados e público em geral. Bueno falou sobre sua experiência no ativismo, e as dificuldades na interface com o público nas ruas. “O fenômeno não era que a pessoa tinha uma posição a respeito daquilo, mas que ignorava completamente, e nós tínhamos que explicar. Em um ato contra testes em animais, perguntavam ‘mas onde tem isso?’, ‘a polícia não faz nada’? Acredito que precisamos informar as pessoas, pedagogicamente, sobre o que é a exploração animal, de maneira clara, para os diferentes tipos de possoas, para que só então ela tenha uma opinião. Estou descobrindo que o ativismo é, cada vez mais, informar”, avaliou Bueno, que é jornalista.
O cientista social Matheus Pereira analisou a dinâmica dos movimentos sociais voltados para a questão animal. “As questões não são reais, as questões que movimentam o engajamento político são reais a priori, mas resultado de uma construção do próprio ativismo, de determinadas situações como problemas. A gente necessita de um longo processo para que determinadas questões sejam vistas como problemas”, teorizou.
O filósofo Pereira centrou sua fala em uma crítica interna ao movimento, e tratou do abolicionismo pragmático, além das ações de seu grupo. “Tenho certeza de que todos nesta sala têm uma certa simpatia pelos animais não humanos, mas ainda se alimentando de carne e seus derivados. Nossa intenção não é criticar os carnistas e outros que, de alguma forma, insistem nessa exploração. O objetivo é denunciar o antropocentrismo latente que permeia os grupos abolicionistas, os quais acabam esquecendo que o alvo da luta são os indivíduos animais, e não a ideia de animais”, apontou.
Ainda houve bateria de perguntas do público, manifestações – inclusive contrárias, e esclarecimento de dúvidas sobre terminologia, siglas, produção industrial, soja e outros.
Fonte: Vanguarda Abolicionista
De :anda
Na plateia, integrantes de ambos os coletivos, vegetarianos, veganos, ativistas, estudantes interessados e público em geral. Bueno falou sobre sua experiência no ativismo, e as dificuldades na interface com o público nas ruas. “O fenômeno não era que a pessoa tinha uma posição a respeito daquilo, mas que ignorava completamente, e nós tínhamos que explicar. Em um ato contra testes em animais, perguntavam ‘mas onde tem isso?’, ‘a polícia não faz nada’? Acredito que precisamos informar as pessoas, pedagogicamente, sobre o que é a exploração animal, de maneira clara, para os diferentes tipos de possoas, para que só então ela tenha uma opinião. Estou descobrindo que o ativismo é, cada vez mais, informar”, avaliou Bueno, que é jornalista.
O cientista social Matheus Pereira analisou a dinâmica dos movimentos sociais voltados para a questão animal. “As questões não são reais, as questões que movimentam o engajamento político são reais a priori, mas resultado de uma construção do próprio ativismo, de determinadas situações como problemas. A gente necessita de um longo processo para que determinadas questões sejam vistas como problemas”, teorizou.
O filósofo Pereira centrou sua fala em uma crítica interna ao movimento, e tratou do abolicionismo pragmático, além das ações de seu grupo. “Tenho certeza de que todos nesta sala têm uma certa simpatia pelos animais não humanos, mas ainda se alimentando de carne e seus derivados. Nossa intenção não é criticar os carnistas e outros que, de alguma forma, insistem nessa exploração. O objetivo é denunciar o antropocentrismo latente que permeia os grupos abolicionistas, os quais acabam esquecendo que o alvo da luta são os indivíduos animais, e não a ideia de animais”, apontou.
Ainda houve bateria de perguntas do público, manifestações – inclusive contrárias, e esclarecimento de dúvidas sobre terminologia, siglas, produção industrial, soja e outros.
Fonte: Vanguarda Abolicionista
De :anda
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