Imagem da campanha contra as touradas na França (Foto:CRAC Europe/COLBAC)
O Conselho Constitucional, a mais alta instância jurídica da França, determinou nesta sexta-feira que as touradas continuam uma prática legal no país. O órgão rejeitou um recurso de associações que militam contra a tauromaquia e a crueldade contra animais. A Fundação Brigitte Bardot acusou o governo de ter se intrometido no debate a fim de influenciar os integrantes do Conselho.
Brigitte Bardot, atriz mítica do cinema francês e ardorosa defensora dos direitos animais, se declarou “desesperada”. Ela chamou os “sábios” do Conselho Constitucional de “covardes”. Segundo esses “sábios”, as touradas na França obedecem às leis. A prática é permitida em algumas regiões, principalmente no sul do país, que possam provar uma “tradição local ininterrupta”. Essas regiões também estão sujeitas a sanções em caso de crueldade contra os animais.
O Comitê Radicalmente contra Touradas denunciou uma decisão “política”, acusando o governo francês de defender a tourada. O Crac, na sigla em francês, criticou o ministro do Interior, Manuel Valls, de origem espanhola, por ter declarado recentemente sua “paixão” pela tauromaquia, uma tradição, segundo ele, que “deve ser preservada”. Do outro lado, várias personalidades francesas, como Jean-Paul Belmondo e Alain Delon, além de Brigitte Bardot, fizeram campanha pelo fim das touradas na França.
Na Espanha, o movimento contra touradas ganhou amplitude nos últimos anos. A Catalunha proibiu esse tipo de eventos desde o começo do ano. Em Portugal, outro país de forte tradição de touradas, a morte de touros nas arenas é proibida desde o século 18.
Fonte: rfi
O Conselho Constitucional, a mais alta instância jurídica da França, determinou nesta sexta-feira que as touradas continuam uma prática legal no país. O órgão rejeitou um recurso de associações que militam contra a tauromaquia e a crueldade contra animais. A Fundação Brigitte Bardot acusou o governo de ter se intrometido no debate a fim de influenciar os integrantes do Conselho.
Brigitte Bardot, atriz mítica do cinema francês e ardorosa defensora dos direitos animais, se declarou “desesperada”. Ela chamou os “sábios” do Conselho Constitucional de “covardes”. Segundo esses “sábios”, as touradas na França obedecem às leis. A prática é permitida em algumas regiões, principalmente no sul do país, que possam provar uma “tradição local ininterrupta”. Essas regiões também estão sujeitas a sanções em caso de crueldade contra os animais.
O Comitê Radicalmente contra Touradas denunciou uma decisão “política”, acusando o governo francês de defender a tourada. O Crac, na sigla em francês, criticou o ministro do Interior, Manuel Valls, de origem espanhola, por ter declarado recentemente sua “paixão” pela tauromaquia, uma tradição, segundo ele, que “deve ser preservada”. Do outro lado, várias personalidades francesas, como Jean-Paul Belmondo e Alain Delon, além de Brigitte Bardot, fizeram campanha pelo fim das touradas na França.
Na Espanha, o movimento contra touradas ganhou amplitude nos últimos anos. A Catalunha proibiu esse tipo de eventos desde o começo do ano. Em Portugal, outro país de forte tradição de touradas, a morte de touros nas arenas é proibida desde o século 18.
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