Um dos pássaros com malária encontrados no Alasca, nos EUA (Foto: Divulgação/Universidade do estado de São Francisco)
Cientistas da Universidade do estado de São Francisco, nos Estados Unidos, encontraram pássaros infectados com malária no Alasca, também nos EUA.
A doença, comum em regiões tropicais, deve vir a ser encontrada em lugares ainda mais ao norte e mais remotos do planeta devido ao aquecimento global, segundo um estudo publicado no periódico científico “PLoS One”, nesta nesta quarta-feira (19).
A contaminação pode ser mortal para as espécies de aves no Ártico, já que elas nunca entraram em contato com a malária e não têm resistência ao protozoário causador da doença. Para Ravinder Sehgal, professor da Universidade do estado de São Francisco e um dos autores da pesquisa, a situação é “muito alarmante”.
Ele e sua equipe examinaram amostras de sangues de pássaros coletados em quatro pontos diferentes no Alasca. Em dois dos quatro locais, situados mais ao sul, foram encontrados animais com malária.
Usando imagens de satélite, os cientistas foram capazes de prever que a doença vai se espalhar para o norte do Alasca até o ano de 2080, se o ritmo do aquecimento global for mantido no nível atual.
Na pesquisa, o professor enfatiza que a situação preocupa porque as aves da região não possuem proteção contra a doença e “são muito suscetíveis”. “Por exemplo, pinguins em zoológicos vão morrer se tiverem malária. Há animais como as corujas-da-neve e alguns tipos de falcão que devem passar pelo mesmo problema.”
O pesquisador pondera que os resultados podem ajudar a entender o efeito da mudança climática também na contaminação da malária em seres humanos, causada por um micro-organismo similar ao encontrado nas aves.
Fonte: G1
Cientistas da Universidade do estado de São Francisco, nos Estados Unidos, encontraram pássaros infectados com malária no Alasca, também nos EUA.
A doença, comum em regiões tropicais, deve vir a ser encontrada em lugares ainda mais ao norte e mais remotos do planeta devido ao aquecimento global, segundo um estudo publicado no periódico científico “PLoS One”, nesta nesta quarta-feira (19).
A contaminação pode ser mortal para as espécies de aves no Ártico, já que elas nunca entraram em contato com a malária e não têm resistência ao protozoário causador da doença. Para Ravinder Sehgal, professor da Universidade do estado de São Francisco e um dos autores da pesquisa, a situação é “muito alarmante”.
Ele e sua equipe examinaram amostras de sangues de pássaros coletados em quatro pontos diferentes no Alasca. Em dois dos quatro locais, situados mais ao sul, foram encontrados animais com malária.
Usando imagens de satélite, os cientistas foram capazes de prever que a doença vai se espalhar para o norte do Alasca até o ano de 2080, se o ritmo do aquecimento global for mantido no nível atual.
Na pesquisa, o professor enfatiza que a situação preocupa porque as aves da região não possuem proteção contra a doença e “são muito suscetíveis”. “Por exemplo, pinguins em zoológicos vão morrer se tiverem malária. Há animais como as corujas-da-neve e alguns tipos de falcão que devem passar pelo mesmo problema.”
O pesquisador pondera que os resultados podem ajudar a entender o efeito da mudança climática também na contaminação da malária em seres humanos, causada por um micro-organismo similar ao encontrado nas aves.
Fonte: G1
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