De coleira cor-de-rosa com aplicações de flores em crochê, saia
xadrez, brincos adesivos espalhados pelas orelhas e tipoia com estampa
de oncinha, a cadela vira-lata Maia, que se movia com a ajuda de uma
cadeira de rodas, atraiu olhares e arrancou sorrisos de quem passou na
tarde deste sábado pela Fonte Luminosa da Torre de TV, na região central
de Brasília.
Na segunda edição do Dia Mundial pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal, organizado na capital federal pela rede de ativistas Libertação Animal Brasília, Maia foi um dos exemplos de casos de crueldades contra os animais.
Segundo a fisioterapeuta Catiucia Ferro, que adotou a cadela há cerca de um ano, Maia foi atropelada intencionalmente em um condomínio residencial na cidade satélite de Sobradinho. Ela teve fratura total da coluna, foi submetida a uma cirurgia, mas perdeu a sensibilidade em parte do corpo e não consegue mover as patas traseiras. Apesar de sua condição física, a cadela é ativa e feliz e é exemplo de superação.
“A maior lição que ela nos traz é a superação, que a gente tem que viver feliz independente da nossa condição física. Toda vez que me vejo triste, olho pra ela e o ânimo volta”, disse Catiucia.
Para evitar esse e outros tipos de violência e maus-tratos contra animais, foram distribuídos, durante o evento, folhetos orientando a população a contribuir para o bem-estar dos bichos.
A representante no Brasil da organização Worldwide Events to End Animal Cruelty (Weeac), responsável pela organização mundial do evento, Patrícia El-moor, destacou que, entre as práticas que o grupo deseja abolir, estão o uso de animais em experiências científicas; em entretenimento, como circos, touradas e rodeios; para fabricação de roupas e para consumo humano. Ela enfatizou que a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) estabelece a detenção e multa para quem “cometer ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Para estimular novos hábitos, o grupo também montou no local do evento uma banca com alimentos preparados sem qualquer produto de origem animal. Entre os itens oferecidos gratuitamente ao público para degustação, estavam canjica de leite de soja; pão sem queijo, feito com polvilho e mandioquinha; coxinha com proteína de soja; e bolos sem ovos e sem leite.
Quem passava pela Fonte Luminosa da Torre de TV também recebia um guia com uma lista de estabelecimentos que oferecem comida vegana, sem produtos de origem animal. “Nós gostaríamos que todas essas práticas fossem abolidas por completo, mas acreditamos que é por meio de pequenas atitudes e de mudanças gradativas de hábitos que vamos caminhando. Se houver pressão popular pelo fim dos maus-tratos e demanda por alimentos que não sejam provenientes de sofrimento dos animais, haverá mudanças”, ressaltou Patrícia.
A representante da Weeac no Brasil destacou que uma sociedade em que as pessoas aprendem a respeitar os animais é mais sensível também ao sofrimento humano. “Quando as pessoas se sensibilizam em relação ao outro ser, que não só o humano, elas estendem a compaixão a todos a sua volta e se respeitam muito mais. Além disso, há estudos que comprovam que diversos casos de assassinos em série começaram com maus-tratos a animais”, disse.
A veterinária Paula Meschesi soube da mobilização por meio de divulgação em redes sociais e decidiu levar os três filhos, o mais novo de 2 meses de idade, para participar das atividades da campanha. “Eu faço questão de criá-los com a consciência da importância do respeito aos animais. Eles se tornam seres humanos melhores e desenvolvem personalidades mais dóceis e carinhosas”, comentou.
O Dia Mundial pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal também está sendo marcado por atividades em 30 cidades brasileiras, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Curitiba, e em diversos países, como Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Argentina.
Em todos os locais, o evento será encerrado com uma vigília silenciosa na noite de hoje. Cada cidade participante acenderá uma vela simbolizando o luto pelos bilhões de animais que são explorados e mortos para os mais variados interesses humanos.
Fonte: Terra
Na segunda edição do Dia Mundial pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal, organizado na capital federal pela rede de ativistas Libertação Animal Brasília, Maia foi um dos exemplos de casos de crueldades contra os animais.
Segundo a fisioterapeuta Catiucia Ferro, que adotou a cadela há cerca de um ano, Maia foi atropelada intencionalmente em um condomínio residencial na cidade satélite de Sobradinho. Ela teve fratura total da coluna, foi submetida a uma cirurgia, mas perdeu a sensibilidade em parte do corpo e não consegue mover as patas traseiras. Apesar de sua condição física, a cadela é ativa e feliz e é exemplo de superação.
“A maior lição que ela nos traz é a superação, que a gente tem que viver feliz independente da nossa condição física. Toda vez que me vejo triste, olho pra ela e o ânimo volta”, disse Catiucia.
Para evitar esse e outros tipos de violência e maus-tratos contra animais, foram distribuídos, durante o evento, folhetos orientando a população a contribuir para o bem-estar dos bichos.
A representante no Brasil da organização Worldwide Events to End Animal Cruelty (Weeac), responsável pela organização mundial do evento, Patrícia El-moor, destacou que, entre as práticas que o grupo deseja abolir, estão o uso de animais em experiências científicas; em entretenimento, como circos, touradas e rodeios; para fabricação de roupas e para consumo humano. Ela enfatizou que a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) estabelece a detenção e multa para quem “cometer ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”.
Para estimular novos hábitos, o grupo também montou no local do evento uma banca com alimentos preparados sem qualquer produto de origem animal. Entre os itens oferecidos gratuitamente ao público para degustação, estavam canjica de leite de soja; pão sem queijo, feito com polvilho e mandioquinha; coxinha com proteína de soja; e bolos sem ovos e sem leite.
Quem passava pela Fonte Luminosa da Torre de TV também recebia um guia com uma lista de estabelecimentos que oferecem comida vegana, sem produtos de origem animal. “Nós gostaríamos que todas essas práticas fossem abolidas por completo, mas acreditamos que é por meio de pequenas atitudes e de mudanças gradativas de hábitos que vamos caminhando. Se houver pressão popular pelo fim dos maus-tratos e demanda por alimentos que não sejam provenientes de sofrimento dos animais, haverá mudanças”, ressaltou Patrícia.
A representante da Weeac no Brasil destacou que uma sociedade em que as pessoas aprendem a respeitar os animais é mais sensível também ao sofrimento humano. “Quando as pessoas se sensibilizam em relação ao outro ser, que não só o humano, elas estendem a compaixão a todos a sua volta e se respeitam muito mais. Além disso, há estudos que comprovam que diversos casos de assassinos em série começaram com maus-tratos a animais”, disse.
A veterinária Paula Meschesi soube da mobilização por meio de divulgação em redes sociais e decidiu levar os três filhos, o mais novo de 2 meses de idade, para participar das atividades da campanha. “Eu faço questão de criá-los com a consciência da importância do respeito aos animais. Eles se tornam seres humanos melhores e desenvolvem personalidades mais dóceis e carinhosas”, comentou.
O Dia Mundial pelo Fim da Crueldade e Exploração Animal também está sendo marcado por atividades em 30 cidades brasileiras, entre elas Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Curitiba, e em diversos países, como Portugal, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Argentina.
Em todos os locais, o evento será encerrado com uma vigília silenciosa na noite de hoje. Cada cidade participante acenderá uma vela simbolizando o luto pelos bilhões de animais que são explorados e mortos para os mais variados interesses humanos.
Fonte: Terra
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