Uma advogada, que não teve o nome divulgado, proprietária de uma casa
no Jardim Urupês, zona norte de Rio Preto, abandonou dois cachorros.
De acordo com vizinhos, os animais estavam há pelo menos 15 dias sem água e comida. Se alimentavam das próprias fezes. Eles foram resgatados pela PM e por um grupo de proteção, na manhã de terça-feira, 18.
Visivelmente desidratados e debilitados, os dois chegaram a contrair erliquiose, doença transmitida através do carrapato vermelho, devido ao abandono. Durante o período que permaneceram no local, os animais foram alimentados e hidratados por vizinhos que notaram o absurdo da situação. A casa estava vazia e os cães permaneciam no local para proteger a residência.
Segundo Lorrayne Seixas de Almeida, 23, voluntária da associação Vira-lata, que cuida de animais vítimas de maus-tratos, depois que a denúncia foi feita, sua associação até tentou, mas não conseguiu entrar em contato com a proprietária do imóvel.
“Recebemos essa denúncia há oito dias e tentamos entrar em contato com a proprietária. Descobrimos que se tratava de uma advogada, e que ela morava há duas quadras do local onde estavam os cachorros, mas mesmo assim, não conseguíamos conversar. Foram oito dias tentando entrar em contato e nada! E o caso precisava de urgência, já que os animais, pelo que presenciamos, estavam de 15 dias à um mês naquela situação”, relatou ao Diarioweb.
Nesse intervalo em que estiveram abandonados, a situação dos cachorros só não se agravou por causa da soliedariedade da vizinhança. “Os cachorros eram alimentados pelos vizinhos. Eles colocavam comida e água por baixo do portão. Só que, como eles eram muito pobres, não daria para continuar alimentando os animais. Por isso, entraram em contato com a gente!”, contou.
Depois de dias sem nenhum contato da tutora, a associação decidiu intervir. “Nós conversamos com a Polícia Militar e conseguimos o respaldo deles. Ontem, por volta das 10h, os policiais arrombaram o cadeado do portão e, junto com eles, resgatamos os animais. Eles estavam visivelmente debilitados, desidratados, e até agressivos, devido a essa situação. Chegaram, inclusive, a contrair erliquiose, uma doença transmitida por carrapatos!”, disse.
Os cães, apesar do estado em que se apresentavam, já iniciaram tratamento e, em poucos dias, já poderão ter um novo lar. “A associação conseguiu remédios por meio de doação. Além de dinheiro para a ração, vacina e tratamentos. Hoje, eles estão internados em uma clínica, onde recebem os devidos cuidados. O macho, inclusive vai ser castrado nesta tarde. A fêmea só não será castrada também porque está um pouco mais debilitada, por causa da doença. Mas mesmo assim, eles já estão bem melhores. Nós também vamos levá-los, este fim de semana, na Feira do Pet, que será realizada na Swift. Se Deus quiser, eles serão adotados e conseguirão um lar melhor do que o anterior!”, finalizou.
Segundo a Polícia Ambiental de Rio Preto, a atitude da associação está totalmente dentro da lei. “Se a associação receber o respaldo da polícia e se a própria polícia flagrar a situação dos animais, não tem problema. Nesses casos, a tutora perde a guarda do animal e responde por maus-tratos (art.32). Para este crime, a pena vai de três meses à um ano de detenção, além de multa, dependendo das circunstâncias.”, finalizou o Cabo Casagrande.
Os cães estão em tratamento em uma clínica veterinária, no Parque Celeste, aqui em Rio Preto. Quem quiser doar ração ou medicamentos, ou adotá-los, pode entrar em contato pelo telefone: (17) 3218-9879.
Fonte: RN
De acordo com vizinhos, os animais estavam há pelo menos 15 dias sem água e comida. Se alimentavam das próprias fezes. Eles foram resgatados pela PM e por um grupo de proteção, na manhã de terça-feira, 18.
Visivelmente desidratados e debilitados, os dois chegaram a contrair erliquiose, doença transmitida através do carrapato vermelho, devido ao abandono. Durante o período que permaneceram no local, os animais foram alimentados e hidratados por vizinhos que notaram o absurdo da situação. A casa estava vazia e os cães permaneciam no local para proteger a residência.
Segundo Lorrayne Seixas de Almeida, 23, voluntária da associação Vira-lata, que cuida de animais vítimas de maus-tratos, depois que a denúncia foi feita, sua associação até tentou, mas não conseguiu entrar em contato com a proprietária do imóvel.
“Recebemos essa denúncia há oito dias e tentamos entrar em contato com a proprietária. Descobrimos que se tratava de uma advogada, e que ela morava há duas quadras do local onde estavam os cachorros, mas mesmo assim, não conseguíamos conversar. Foram oito dias tentando entrar em contato e nada! E o caso precisava de urgência, já que os animais, pelo que presenciamos, estavam de 15 dias à um mês naquela situação”, relatou ao Diarioweb.
Nesse intervalo em que estiveram abandonados, a situação dos cachorros só não se agravou por causa da soliedariedade da vizinhança. “Os cachorros eram alimentados pelos vizinhos. Eles colocavam comida e água por baixo do portão. Só que, como eles eram muito pobres, não daria para continuar alimentando os animais. Por isso, entraram em contato com a gente!”, contou.
Depois de dias sem nenhum contato da tutora, a associação decidiu intervir. “Nós conversamos com a Polícia Militar e conseguimos o respaldo deles. Ontem, por volta das 10h, os policiais arrombaram o cadeado do portão e, junto com eles, resgatamos os animais. Eles estavam visivelmente debilitados, desidratados, e até agressivos, devido a essa situação. Chegaram, inclusive, a contrair erliquiose, uma doença transmitida por carrapatos!”, disse.
Os cães, apesar do estado em que se apresentavam, já iniciaram tratamento e, em poucos dias, já poderão ter um novo lar. “A associação conseguiu remédios por meio de doação. Além de dinheiro para a ração, vacina e tratamentos. Hoje, eles estão internados em uma clínica, onde recebem os devidos cuidados. O macho, inclusive vai ser castrado nesta tarde. A fêmea só não será castrada também porque está um pouco mais debilitada, por causa da doença. Mas mesmo assim, eles já estão bem melhores. Nós também vamos levá-los, este fim de semana, na Feira do Pet, que será realizada na Swift. Se Deus quiser, eles serão adotados e conseguirão um lar melhor do que o anterior!”, finalizou.
Segundo a Polícia Ambiental de Rio Preto, a atitude da associação está totalmente dentro da lei. “Se a associação receber o respaldo da polícia e se a própria polícia flagrar a situação dos animais, não tem problema. Nesses casos, a tutora perde a guarda do animal e responde por maus-tratos (art.32). Para este crime, a pena vai de três meses à um ano de detenção, além de multa, dependendo das circunstâncias.”, finalizou o Cabo Casagrande.
Os cães estão em tratamento em uma clínica veterinária, no Parque Celeste, aqui em Rio Preto. Quem quiser doar ração ou medicamentos, ou adotá-los, pode entrar em contato pelo telefone: (17) 3218-9879.
Fonte: RN
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