CONSANGUINIDADE E NÚMERO ELEVADO
Bengt Holst, diretor científico do jardim zoológico Dinamarquês, garante que “esta é uma prática comum em muitos zoos”. Organizações Não-governamentais Dinamarquesas (ONG’s) classicificam-na como uma enorme “falta de ética”.
Nos últimos anos terão sido mortos vários animais como leopardos, tigres, leões, ursos, antílopes e hipopótamos, devido ao seu elevado número e para evitar problemas de consanguinidade.
De acordo com os dados do diretor executivo da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (EAZA), Lesley Dickie cinco girafas foram mortas, na Dinamarca, desde outubro de 2012; quatro hipopótamos em Portugal, Espanha, Alemanha e Dinamarca no mesmo ano; vinte e duas zebras saudáveis entre 2000 e 2012 e onze antílopes africanos em Edimburgo, Londres, Roterdão e Zurique, entre 2000 e 2009, além de animais de dezenas de outros em zoológicos no Qatar e os Emirados Árabes Unidos.
Mas há quem peça cautela relativamente ao número de mortes divulgado. “Um título de uma publicação a dizer: Zoológico induz à morte milhares de animais por ano, seria enganador. Pois alguns deles são pequenos roedores” afirma Simon Tonge, director executivo dos parques Ambientais do Sudoeste do Reino Unido.
A EAZA não divulga o registo com o número total de animais mortos, mas de acordo com as declarações do diretor executivo é estimado que entre 3 a 5 mil animais sejam mortos, nos jardins zoológicos europeus, por ano. A BBC realça, no entanto, que o número pode mesmo ser maior, uma vez que existem zoológicos que não registam o número de mortes ocorridas e outros que não são membros da Associação.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Visão
De: .anda.jor
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