A missão dos escoteiros da Boy Scouts of America é “preparar os jovens para fazer escolhas éticas e morais sobre suas vidas”, mas um líder escoteiro na Flórida parece ter esquecido isso. Como parte de uma excursão recente de “sobrevivência na selva”, com um grupo de meninos de 11 a 15, o líder da tropa, James Gary, espancou dois coelhos com um pau na frente das crianças e depois as alimentou com os animais. Gary supostamente matou os coelhos porque ele pensou que seria “agradável”.
Diante deste incidente, a PETA fez um requerimento aos Boy Scouts of America para que analisem e esclareçam qualquer política que permite que os líderes de escoteiros ou outros adultos matem animais na frente das crianças, e que esclareçam que tal comportamento é proibido. Em uma carta do PETA feita pelo ex-escoteiro, Kenneth Montville, a organização ressalta que a morte de animais é desumano e que forçar crianças a testemunhar atos de crueldade as insensibiliza e as ensina que é aceitável ferir outros seres que são diferentes ou menor do que elas. Os sociólogos e criminologistas concordam que participar de crueldade contra os animais é muitas vezes um precursor para outras formas de violência quando as crianças crescem.
“Sobreviver” não tem de envolver matança. A PETA incentiva os Boy Scouts of America a ensinar os meninos como se sustentar na floresta através de plantas comestíveis. A ONG também está oferecendo ajuda de TeachKind, sua divisão de educação humanitária, na elaboração de uma nova política contra matar animais. Não há nenhum mérito em ensinar a violência às crianças.
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