Pela primeira vez, 20 macacos-de-cheiro foram capturados na Amazônia. O fato aconteceu na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, localizada no Médio Solimões, interior do Amazonas e foi realizada por pesquisadores do Instituto Mamirauá e da Universidade Federal do Pará. As informações coletadas e analisadas a partir do estudo dos macacos servirão como base para pesquisas sobre a reprodução da espécie. Segundo os cientistas, a partir destes dados, será possível a criação de técnicas que permitam a conservação da espécie.
Entre as espécies de macaco-de-cheiro está a Saimiri vanzolinii, a qual apresenta menor distribuição entre os primatas neotropicais, com apenas 870 km². Segundo o diretor geral do Instituto Mamirauá, Helder Queiroz, durante as pesquisas, serão coletadas células reprodutivas do animal. O projeto também prevê o estudo de alternativas para realização da fertilização in-vitro (fecundação de óvulos por espermatozóides em laboratório) e a transferência de embrião para mães de aluguel”.
Durante três meses antes da captura, iscas foram usadas para atrair os animais para as estações. “O uso de armadilhas fotográficas permitiu o acompanhamento de quais animais estavam sendo atraídos pelas iscas, bem como a identificação das estações de captura mais utilizadas pelos primatas”, afirmou o biólogo Rafael Rabelo, bolsista do Grupo de Pesquisa em Ecologia de Vertebrados Terrestres do Instituto Mamirauá.
O Instituto Mamirauá informou que os animais capturados foram anestesiados para a coleta de material genético e biometria.
Os 20 macacos-de-cheiro foram soltos assim que se recuperaram de forma plena dos procedimentos.
Fonte: G1
O Instituto Mamirauá informou que os animais capturados foram anestesiados para a coleta de material genético e biometria.
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