sábado, 8 de dezembro de 2012

Mulher procura a polícia e denuncia ameaças feitas a seu cão


RIO CLARO/SP

Comerciante vem recebendo cartas anônimas dando conta de que sua cachorra será envenenada se não parar de ‘latir’. (Foto: Reprodução/Jornal Cidade)
A comerciante Silvana Pavanelli da Costa pediu a ajuda das autoridades depois de receber duas cartas anônimas ameaçadoras. De acordo com o teor da correspondência, sua cachorra, uma labradora de dois anos que atende pelo nome de ‘Lara”, será envenenada, caso não pare de ‘latir’ toda vez que alguém passe em frente à residência da família. “As cartas foram apresentadas à Polícia Civil, que prometeu investigar o caso”, disse.
A comerciante acredita que algum morador das imediações que não gosta de animais seja o responsável pelas ameaças. Sua casa possui um circuito interno de segurança, mas nenhum suspeito ainda foi flagrado. As cartas, segundo a mulher, chegaram pelo correio e o nome bem como o endereço do destinatário são falsos.
Assustada, ela espera que as autoridades consigam identificar o autor das correspondências. “As ameaças começaram há cerca de três meses”, explica. Silvana fala ainda que recentemente um caso de envenenamento foi registrado no bairro. “Por sorte, o tutor do animal agiu em tempo de conseguir salvar o cão”, frisa.
De acordo com a legislação, matar animal é crime e, quando isso acontece, deve ser feito um Boletim de Ocorrência a partir do qual o delegado instaura inquérito contra o autor, que pode ser indiciado pelo delegado de polícia e o logo em seguida o Ministério Público faz a denúncia. Não importa se o animal é doméstico, domesticado, silvestre, nativo ou exótico. O que trata disso é o artigo 32 da Lei dos Crimes Ambientais, de 1998.
Fonte: Jornal Cidade

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