Para se lembrar dos seus animais domésticos falecidos, americanos estão utilizando as cinzas deles para produzir joias. A tendência de transformar carbono das cinzas em diamantes artificiais surgiu nos Estados Unidos há uma década. Agora, é a vez dos tutores e seus bichinhos alimentarem essa indústria.
As joias podem variar de US$ 250 a US$ 1.400, dependendo da cor e do tamanho. A empresa LifeGem, na cidade de Elk Grove Village, em Illinois, por exemplo, já produziu mil joias feitas com cinzas de animais domésticos nos últimos dez anos. A sua maioria foi de cachorros e gatos, mas já confeccionou outras com pássaros, coelhos, cavalos e até um tatu. Segundo Dean VandenBiesen, um dos fundadores da LiefeGem, os tutores ainda conseguem ver facetas dos seus animais nas joias. “Os restos mortais têm características únicas em termos de quantidade de elementos, então nenhum diamante é igual ao outro”, diz em entrevista para o Wall Street Journal.
O processo de produção das joias varia de acordo com o estabelecimento. Para produzir um diamante de forma artificial, por exemplo, é preciso separar o carbono de outras substâncias nas cinzas do animal. Esse carbono é colocado em uma câmera a uma pressão de mais de 300 toneladas e calor de 1.000 ºC. Depois de alguns dias, um diamante bruto é produzido.
E como saber se as empresas realmente usaram as cinzas? Confiança. “Não há uma forma conhecida em qualquer lugar do mundo de verificar a fonte do carbono usado para produzir um diamante”, afirma Tom Bischoff, presidente da DNA@Diamonds, a distribuidora americana do laboratório russo de criação de diamantes New Age Diamonds Holding. Em entrevista para o Wall Street Journal, Bischoff diz que sua empresa envia junto com a joia um certificado com detalhes sobre a composição da pedra.
De: anda
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