Por Noelia Gigli (da Redação – EUA)
A Costa Rica aprovou a proibição de remoção das barbatanas dos tubarões. Este é o processo pelo qual as barbatanas são cortadas dos tubarões, que estão vivos na maioria das vezes, antes de serem jogados de volta ao mar para morrer. As informações são do Greener Ideal.
Segundo a Reuters, a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, assinou uma ordem executiva proibindo a remoção das barbatanas nas águas costeiras do país. Isso anula, efetivamente, uma lei aprovada em 2001.
Segundo Chinchilla, que falou aos jornalistas na cerimônia de assinatura em Manuel Antonio National Park, “A Costa Rica pode servir de exemplo para o mundo quando se falar em proteção ambiental, mas o nosso atraso com relação aos oceanos não pode deixar de ser notado”.
A nova lei altera a anterior, que proibia a remoção das barbatanas, mas permitia o transporte e a importação das mesmas. As sanções previstas incluem multas e a cassação de licenças para a pesca daqueles que forem flagrados removendo as barbatanas dos tubarões. No entanto, a pesca de tubarões como meio de subsistência continuará a ser permitida.
Reuters relata que Chinchilla anunciou um investimento de até US $ 15 milhões em um novo sistema de radar, que permitirá que as autoridades identifiquem os barcos que desobedecerem tal lei.
Há anos, as barbatanas de tubarão têm sido um ponto controverso. Os ambientalistas sustentam que é uma prática cruel e uma ameaça global para a vida marinha.
As barbatanas de tubarão são consideradas uma iguaria em várias partes da Ásia. Algumas cidades norte-americanas tomaram medidas para banir a sopa de barbatana de tubarão em restaurantes.
Nota da Redação: A medida inibe a ação cruel da dolorosa e inaceitável prática do finning, no entanto, para que possamos garantir a preservação e o bem-estar dos animais, a medida deveria também proibir a pesca de tubarões – e de qualquer outra espécie animal. Trata-se de uma pequena vitória, mas que esconde ainda concessões brutais e muitos passos ainda a serem dados na verdadeira defesa da vida marinha.
Fonte: anda
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