Cerca de dez quelônios mortos, de espécie ainda não identificada, sem as carapaças e sem as cabeças, foram apreendidos no último domingo, 18, no aeroporto internacional Val de Cans, em Belém. Os animais estavam escondidos sob peças de carne bovina em uma caixa de isopor, na bagagem de um passageiro, e seriam vendidos como alimento, já que a carne de tartaruga tem alto valor comercial.
“O passageiro levava a carne de boi apenas para tentar enganar a fiscalização”, acredita o chefe do posto de fiscalização, o analista ambiental Luiz Paulo Albarelli. Segundo ele, o Ibama está avaliando qual foi a responsabilidade da companhia aérea no caso. “Não houve a verificação da carga e a empresa transportou os animais ilegalmente”, disse.
O dono da bagagem chegou a fugir quando percebeu que os fiscais vistoriavam as bagagens do seu voo. Identificado por meio da companhia aérea, ele acabou multado em R$ 50 mil e responderá civil e criminalmente pelo dano à fauna brasileira.
Os animais apreendidos serão doados ao Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Pará (UFPA), para utilização no ensino e pesquisas em Belém.
Incluídos no anexo II da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites), os quelônios (tartarugas, tracajás, muçuãs, jabutis, entre outras espécies) são espécies ameaçadas que têm a captura, posse, transporte e comércio proibidos por lei.
Fonte: G1
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