Bastidores sórdidos
Por Timothy Bancroft-Hinchey, do Pravda.Ru
Tradução por Natalia Cesana (da Redação)
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem atingido um recorde nos últimos anos: tortura de animais. Eles são alvejados, incendiados, queimados com água fervente, expostos à radiação, pendurados enquanto larvas infestam seus corpos. Filme de terror? Não, OTAN.
É difícil imaginar o quanto a imagem da OTAN pode afundar nos corações e na mente da comunidade internacional e de todos que financiam suas contas maciças após as evidências recentes de que experimentos são realizados com animais vivos. A OTAN atinge o fundo do poço.
A PETA revelou que o ministro da Defesa britânico envia seus soldados (cirurgiões do Exército) para a Dinamarca para participar do que eles chamam de Operação Danish Bacon, isto é, operações nas quais porcos vivos são marcados, têm seus órgãos baleados por atiradores, mas não são mortos, pois a ideia é submetê-los a cirurgias. Eles gritam de terror, se debatem no chão por até duas horas, implorando pela vida.
Após o bombardeio de edifícios públicos com equipamentos militares, após a destruição do sistema de fornecimento de água e de eletricidade da Líbia e após o abate de centenas de milhares de civis inocentes em guerras em todo o mundo, não é nenhuma surpresa saber que animais estão sendo tratados de forma tão desumana.
Mas não é apenas o exército britânico que está envolvido. A PETA também acusa as Forças Armadas dos EUA de mutilarem e matarem, a cada ano, 342 mil animais – entre primatas, cabras, porcos, coelhos, gatos, entre outros – em experiências militares que provocam extrema dor, angústia, e agonia.
A PETA afirma que os EUA testam seu armamento nos animais. A organização em defesa dos animais lista alguns exemplos em seu site: por exemplo, o experimento atômico ARK, de 1946, forçou 4.000 ovelhas, vacas e cabras a embarcarem em um navio para serem expostas a uma explosão atômica.
Há ainda experimentos em que ratos são fervidos vivos por dez segundos para serem infectados com doenças, ou então mergulhados em etanol e incendiados. Ovelhas são explodidas por bombas; porcos são baleados seis vezes no rosto com uma arma automática e depois incendiados; macacos são amarrados e expostos à radiação corporal; cachorros da raça beagle também são expostos à radiação e estudados por uma semana até serem sacrificados; coelhos são raspados para que mosquitos infectados possam picá-los e infectá-los também.
Aproximadamente mil cabras já tiveram suas pernas quebradas e amputadas enquanto estavam vivas; 700 gatos foram atingidos por tiros na cabeça; animais são torturados com fumaça de cigarro, álcool, descompressão, para não mencionar o dano ambiental provocado no Pacífico Sul e sudoeste dos EUA com experimentos nucleares.
A pesquisa revela que de 1998 a 2006, 11.127 militares conduziram experimentos em animais, 1.390 por ano, cerca de 4 por dia, todos os dias.
Uma vez que a direção da OTAN não é eleita democraticamente, o fato de ditar a política externa de seus Estados membros se torna inconstitucional. Após essas revelações, como pode qualquer ser humano civilizado permitir que esta organização se pronuncie sobre a política de um país? Como todos sabem, a OTAN perpetua a sua existência através da manipulação do medo e por operações de “bandeira falsa” para justificar suas guerras.
Alguém realmente quer esse anacronismo inútil, esses assassinos torturadores em seu quintal?
Por Timothy Bancroft-Hinchey, do Pravda.Ru
Tradução por Natalia Cesana (da Redação)
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem atingido um recorde nos últimos anos: tortura de animais. Eles são alvejados, incendiados, queimados com água fervente, expostos à radiação, pendurados enquanto larvas infestam seus corpos. Filme de terror? Não, OTAN.
É difícil imaginar o quanto a imagem da OTAN pode afundar nos corações e na mente da comunidade internacional e de todos que financiam suas contas maciças após as evidências recentes de que experimentos são realizados com animais vivos. A OTAN atinge o fundo do poço.
A PETA revelou que o ministro da Defesa britânico envia seus soldados (cirurgiões do Exército) para a Dinamarca para participar do que eles chamam de Operação Danish Bacon, isto é, operações nas quais porcos vivos são marcados, têm seus órgãos baleados por atiradores, mas não são mortos, pois a ideia é submetê-los a cirurgias. Eles gritam de terror, se debatem no chão por até duas horas, implorando pela vida.
Após o bombardeio de edifícios públicos com equipamentos militares, após a destruição do sistema de fornecimento de água e de eletricidade da Líbia e após o abate de centenas de milhares de civis inocentes em guerras em todo o mundo, não é nenhuma surpresa saber que animais estão sendo tratados de forma tão desumana.
Mas não é apenas o exército britânico que está envolvido. A PETA também acusa as Forças Armadas dos EUA de mutilarem e matarem, a cada ano, 342 mil animais – entre primatas, cabras, porcos, coelhos, gatos, entre outros – em experiências militares que provocam extrema dor, angústia, e agonia.
A PETA afirma que os EUA testam seu armamento nos animais. A organização em defesa dos animais lista alguns exemplos em seu site: por exemplo, o experimento atômico ARK, de 1946, forçou 4.000 ovelhas, vacas e cabras a embarcarem em um navio para serem expostas a uma explosão atômica.
Há ainda experimentos em que ratos são fervidos vivos por dez segundos para serem infectados com doenças, ou então mergulhados em etanol e incendiados. Ovelhas são explodidas por bombas; porcos são baleados seis vezes no rosto com uma arma automática e depois incendiados; macacos são amarrados e expostos à radiação corporal; cachorros da raça beagle também são expostos à radiação e estudados por uma semana até serem sacrificados; coelhos são raspados para que mosquitos infectados possam picá-los e infectá-los também.
Aproximadamente mil cabras já tiveram suas pernas quebradas e amputadas enquanto estavam vivas; 700 gatos foram atingidos por tiros na cabeça; animais são torturados com fumaça de cigarro, álcool, descompressão, para não mencionar o dano ambiental provocado no Pacífico Sul e sudoeste dos EUA com experimentos nucleares.
A pesquisa revela que de 1998 a 2006, 11.127 militares conduziram experimentos em animais, 1.390 por ano, cerca de 4 por dia, todos os dias.
Uma vez que a direção da OTAN não é eleita democraticamente, o fato de ditar a política externa de seus Estados membros se torna inconstitucional. Após essas revelações, como pode qualquer ser humano civilizado permitir que esta organização se pronuncie sobre a política de um país? Como todos sabem, a OTAN perpetua a sua existência através da manipulação do medo e por operações de “bandeira falsa” para justificar suas guerras.
Alguém realmente quer esse anacronismo inútil, esses assassinos torturadores em seu quintal?
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