Por Lobo Pasolini e Robson Fernando de Souza (da Redação)
Um massacre está prestes a acontecer na cidade de Apiúna, no Vale do Itajaí em Santa Catarina. Cerca de 21 mil marrecos devem ser sacrificados por falta de ração para os animais. Criadores receberam o alimento na tarde de terça-feira (20), mas aparentemente não foi suficiente. A crise no setor atinge nove produtores do município, segundo informações do G1.
Passando fome, os marrecos estão sofrendo muito e cometendo canibalismo, matando e comendo uns aos outros. Na manhã da última quarta, começaram a aparecer animais mortos de fome nas criações. Em um dos aviários, foram encontradas 13 aves mortas, e a maioria das sobreviventes está desnutrida.
As autoridades estão sendo mobilizadas na tentativa de evitar prejuízos, mas obviamente todos permanecem indiferentes ao problema real aqui que é a agricultura animal.
Criar animais para serem consumidos como produtos é um sistema cruel e arriscado de obter nutrição. Ficar sem tinta para uma impressora é uma coisa, mas ficar sem comida para animais realmente é inacreditável. A falta de responsabilidade e ética aqui são flagrantes.
Mas o que esperar de quem ganha a vida com a dor e morte alheia?
Por outro lado, se essas pessoas que objetificam vidas sencientes têm lucro em sua atividade de exploração animal, é porque há demanda. Ou seja, há pessoas que comem carne e pagam por ela, enchendo os bolsos de quem vê os animais como objetos lucrativos. Se você ainda come carne e consome laticínios e ovos mas diz respeitar os animais, este é um momento para você repensar sua alimentação.
O veganismo, aliado à militância abolicionista, é o único jeito de cada pessoa se livrar de ser um participante desse sistema que trata vidas sencientes como nada e animais como coisas.
Se você fica horrorizado com essa história e outras semelhantes, torne-se vegano. É a ação mais eficaz contra o holocausto animal.
fonte:anda
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